Mantorras simples "azelhice"

Fonte
SIC
Mantorras pode não ser acusado Alteração no passaporte poderá ser considerada "falsificação grosseira de documentos" O caso do passaporte falso de Mantorras poderá ser arquivado pelo Ministério Público. A SIC apurou que o jogador pode não ser acusado de falsificação de documentos. Em cima da mesa, está a ideia que se trata de uma falsificação grosseira, o que não é crime. Os termos são parecidos mas a diferença é grande. Entre falsificação de documentos e falsificação grosseira de documentos há, na verdade, um abismo. Falsificação de documentos é um crime punível com pena de prisão. Falsificação grosseira não é crime, é mesmo "azelhice". No entender do Ministério Público, é esse o caso de Mantorras. Quando foi interrogado, na madrugada da detenção, o jogador confessou ter alterado a data de validade num passaporte antigo, ainda por cima desconhendo na altura que o novo sempre esteve na mala de viagem preparada pela mulher. No dia seguinte à detenção pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, o jogador treinou logo de manhã, graças à intervenção do Ministério Público, já que o procurador de turno se deslocou ao aeroporto, muito depois da hora do fecho do tribunal de turno. Ficou assim determinado que Mantorras deveria aguardar o desenrolar do processo em liberdade, com a medida de coacção mínima: termo de identidade e residência. Não sendo urgente, o caso só é retomado em Setembro, depois das férias judiciais e muito provavelmente ficará por um arquivamento, já que tudo aponta para a tal falsificação grosseira, a tal da simples "azelhice". http://sic.sapo.pt/index.php?article=4259& visual=3&area_id=4