Anderlecht: ataque para temer, defesa a tremer (análise)

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Ponto forte: tridente ofensivo

A verticalidade de Matías Suárez e Massimo Bruno já seria algo a ter em conta, mas a isto juntou-se agora a presença de Mitrovic, um reforço que junta capacidade física e argumentos técnicos. Um tridente de deixar qualquer defesa em sentido, ainda que seja possível que o sérvio seja suplente na Luz, se a aposta passar por uma unidade mais móvel na frente (Cyriac ou Suárez, neste caso com Acheampong à esquerda).

Ponto fraco: problemas com os cruzamentos

Oito dos dez golos sofridos resultaram de bolas enviadas pelos flancos para a área, seja pelo ar ou junto à relva. A defesa belga, e em especial os centrais, têm revelado dificuldade em responder a este tipo de lances, ora por lentidão a reagir, ora por deficiente posicionamento (exemplo na imagem E da galeria).

Principal ameaça: Matías Suárez

Ex-jogador do Belgrano, o avançado argentino está na Bélgica desde 2008, e aos poucos tornou-se a principal figura do Anderlecht. A última época foi atribulada, com a transferência para o CSKA a fracassar por causa de um problema no joelho que o levou depois para a sala de operações e o fez perder mais de metade da época. Mas agora Suárez parece estar de volta ao melhor nível e até parece empenhado em fazer a melhor época de sempre, já com seis golos apontados. Joga preferencialmente pelo lado esquerdo, mas também pode jogar como unidade mais adiantada, quando o objetivo é ter alguém mais móvel. Ocasionalmente aparece também no flanco direito.