As minhotas, líderes da I Liga, venceram em Lisboa, na primeira mão, por 2-1, mas não resistiram ao ‘vendaval' benfiquista do início do jogo: nos nove primeiros minutos, a equipa lisboeta marcou três golos e praticamente sentenciou a eliminatória.
O Benfica, que milita na segunda divisão, por ter esta época iniciado o projeto de futebol feminino, inaugurou o marcador logo aos três minutos, com Geyse a dar a melhor sequência a um excelente passe de Darlene.
Dois minutos depois, foi Darlene, com um bom ‘chapéu’ sobre Rute Costa, após passe de Ana Vitória, a fazer o segundo e, aos nove, Yasmim fez o terceiro, de livre direto.
O técnico das bracarenses, Miguel Santos, mexeu na equipa bem cedo, trocando Regina por Laura Luís, mas sem resultados.
A demonstrar grande frescura física, o Benfica não permitiu que a equipa da casa se aproximasse sequer da sua área e esteve mais perto do quarto golo, como aconteceu com Geyse, aos 21 minutos, do que as ‘arsenalistas' de reduzirem.
Daniuska surgiu no lugar de Staub após o intervalo nas bracarenses e, aos 57 minutos, ficou uma grande penalidade por assinalar contra o Benfica, por mão de Rilany Silva na área.
O Braga pressionou muito mais, mas foi o Benfica que dilatou o marcador, por Evy Pereira, isolada na ‘cara’ de Rute Costa, após grande passe de Darlene, os 62 minutos.
Quando se pensava que o jogo e a eliminatória estariam resolvidos, três minutos depois, um erro crasso da guarda-redes ‘encarnada' permitiu a Laura Luís reduzir, aos 65 minutos, e, logo a seguir, aos 66, Vanessa, de cabeça, deu esperança ao Sporting de Braga.
As minhotas lançaram-se em busca de mais golos, perante um Benfica em evidente quebra física, mas mais com o coração do que com a cabeça, e o resultado manteve-se.
O Benfica, pela primeira vez no jogo decisivo da Taça de Portugal, vai defrontar o vencedor do Valadares Gaia-Clube de Albergaria, que disputam a outra meia-final.
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