Bernardo Silva, de apanha-bolas a jóia da formação

Submetida por Andris em
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Quinta-feira, 2 de outubro de outubro de 2008. O Benfica recebe o Nápoles para a segunda mão do play-off da Taça UEFA e vence por 2-0. Na celebração do segundo golo, marcado por Nuno Gomes, dois apanha bolas pulam de alegria. São eles Ricardo Horta, hoje no V. Setúbal, e Bernardo Silva. Cinco anos depois, o jogador da equipa B faz pular outros apanha bolas. E já começa a ter o devido reconhecimento da cúpula encarnada - ontem renovou contrato até 2019, com a devida melhoria salarial, tendo Luís Filipe Vieira ao lado dele. Não foi um trajeto fácil. No caso de Bernardo Silva, foi mesmo muito difícil. Porque ao contrário da maioria dos casos do género, o médio ofensivo só explodiu há um ano. Até lá, via os outros passarem-lhe à frente, porque mais altos e mais fortes fisicamente. Como André Gomes, Diego Lopes (Rio Ave), Luciano Teixeira (Metz), Cafu (V. Guimarães B), Paulo Teles (Corunha) e Marcos Lopes (Man. City). Diz a A BOLA fonte do clube que conhece a fundo o processo de desenvolvimento do jogador: «Ele é o caso típico de quem sempre foi bom mas obrigado a esperar, estando na sombra. Mas nunca perdendo a esperança porque é persistente e psicologicamente muito forte.»
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