Fonte
www.slbenfica.pt
20/05/2004 17:30 Taça, Liga dos Campeões e grande presença no Euro’2004
Época do orgulho benfiquista
A temporada de 2003/04 não poderia ter terminado melhor. Luís Filipe Vieira e seus pares fizeram um enorme esforço para manter os melhores jogadores no plantel e o objectivo foi conseguido. E o empenho dos nossos dirigentes foi premiado com a vitória na Taça de Portugal. Oito anos depois a nação benfiquista voltou a vibrar com a conquista de um título que há tanto tempo ansiava. É o corolário lógico da aposta na continuidade.
Mas o Benfica também esteve em bom plano no campeonato (conseguiu, pela segunda época consecutiva, a qualificação para pré-eliminatória da Liga dos Campeões) e na Taça UEFA (chegou aos oitavos-de-final, o que não acontecia há muito tempo, tendo sido injustamente eliminado pelo “milionário” Inter de Milão).
Quem ficou rendido ao brilhante futebol apresentado pelo Benfica foi o seleccionador Luiz Felipe Scolari, conforme atesta o facto de ter convocado seis jogadores do Benfica – Moreira, Miguel, Petit, Tiago, Simão Sabrosa e Nuno Gomes – para o Euro’2004. Um facto deveras notável, até porque o Benfica não se fazia representar por seis jogadores na fase final de um Mundial ou Europeu desde 1986. Também Sokota (Croácia) e Fyssas (Grécia) marcarão presença no Europeu, aumentando para oito o contingente benfiquista naquela competição. Está, pois, na presença de uma equipa com dimensão internacional.
Num plantel recheado de jogadores com presente e futuro, o Benfica volta a ser a “espinha dorsal” da Selecção Nacional, o que naturalmente é um motivo de regozijo e orgulho para os benfiquistas.
Depois da brilhante conquista da Taça de Portugal, os próximos objectivos da “águia” são a qualificação para a fase de grupos da Liga dos Campeões e a vitória na Supertaça, competições que se disputam antes do início do campeonato.
O melhor Benfica nos últimos 10 anos
A temporada que recentemente findou foi a melhor do Benfica na última década. Há muito tempo que a nossa equipa não estava inserida em três frentes durante um longo período, facto que obrigou o Benfica a uma considerável sobrecarga de jogos. Mas o desgaste não impediu a nossa equipa de seguir o caminho do sucesso nem a onda de lesões que afectou o plantel ao longo de toda a época. E isto só é possível quando se tem um conjunto forte, coeso, homogéneo, ambicioso e personalizado.
Mérito, sobretudo, de José Antonio Camacho que soube gerir correctamente o esforço do plantel e explorar o máximo das capacidades competitivas dos jogadores, e o resultado mais positivo disso mesmo é a consistência e as magníficas exibições, sobretudo fora de casa, que o Benfica demonstrou ao longo da temporada.
Em suma, o meritoso trabalho da equipa directiva, técnica e de futebol recolocou, com firmeza, o Benfica no caminho do sucesso desportivo. A vitória na Taça, como esperamos, vai marcar o início de um novo ciclo no Benfica, um ciclo repleto de êxitos desportivos que colocará o Benfica na liderança do futebol português. Agora a Supertaça é o próximo troféu no horizonte da “águia”.
Melhor equipa na segunda volta
O Benfica esteve esta época a uma vitória de alcançar a sua melhor prestação no campeonato na última década muito por culpa da excelente ponta final da “águia” na Superliga. A nossa equipa finalizou o campeonato sem sofrer nenhuma derrota desde 29 de Fevereiro, tendo iniciado a longa série de invencibilidade na 24ª ronda diante do Moreirense (empate a um golo), uma jornada depois da inesperada derrota na Madeira frente ao Nacional por 3-2.
Desde o desafio frente à equipa de Moreira de Cónegos e até ao jogo com o Leiria, na 34ª jornada, o Benfica obteve pelo meio oito vitórias e um empate. Ou seja, a longa série de invencibilidade valeu ao Benfica 27 pontos e o título de melhor equipa na 2ª volta.