Tal como sucedeu com Dyego Sousa, também Gabriel, nascido no Brasil, alimenta o sonho de vestir a camisola das quinas. O médio do Benfica explicou ainda as raízes que o ligam a Portugal.
Em declarações aos jornalistas, antes de uma visita ao Hospital da Luz, o médio benfiquista confessou: «Vou fazer o meu melhor, como sempre fiz. Essa convocatória seria uma coisa enorme. Sou profissional e vou estar aqui a fazer o meu melhor: se puder ser com Portugal, que seja. Vou estar de braços abertos e com o coração inteiro».
Sobre as raízes em território português, Gabriel explicou que tem família portuguesa e relembrou não ser o único a ter condições para representar duas seleções.
«Vim muito cedo para a Europa. Os meus avós eram portugueses e sempre tive uma relação com Portugal. Mas não quero forçar nada. Se isso acontecer, vou estar muito feliz e acredito que a minha família também. Desde cedo que tive estas duas opções e para mim representar uma seleção é o auge. Não sou o primeiro caso de estar disponível para duas seleções», vincou.
Dyego Sousa, recorde-se, também nasceu no Brasil e naturalizou-se mais tarde, tendo já sido chamado por Fernando Santos para dois compromissos da seleção nacional. O jogador do Braga é apenas o caso mais recente de naturalização e chamada à seleção portuguesa.
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