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Um dia depois do Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) ter ordenado a instauração de um inquérito disciplinar a Jorge Jesus, pelo episódio ocorrido em Guimarães, o processo seguiu, em conformidade, para a Comissão de Instrução e Inquéritos (CII) da Liga, e esta entidade, segundo a Agência Lusa, abriu de imediato processos disciplinares a todos os envolvidos nos incidentes, nomeadamente ao treinador do Benfica, à equipa de arbitragem (liderada por Bruno Esteves e composta ainda por Mário Dionísio, Rui Teixeira e Manuel Oliveira) e aos delegados da Liga (Paulino Carvalho e Carlos Santos).
Se em relação a Jorge Jesus o procedimento surge com naturalidade, dado que já era esperado, não deixa de causar estranheza que também árbitros e delegados estejam sob a alçada disciplinar. Ainda segundo a Lusa, tal deve-se ao facto de a CII da Liga entender que existem indícios de omissão do dever de informação nos respetivos relatórios.
A decisão do CII foi tomada com base nos relatórios da PSP e dos delegados, e, fundamental, através das imagens televisivas dos incidentes.
O próximo passo para o apuramento de responsabilidades, ao nível da justiça desportiva, é chamar todos os intervenientes e testemunhas para prestarem declarações. Caso seja provada a agressão, pior dos cenários em termos disciplinares, Jorge Jesus será suspenso entre três meses e três anos.