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http://www.slbenfica.pt
O guarda-redes do Benfica falou, esta quinta-feira, em conferência de Imprensa sobre o actual momento da equipa e sobre as suas actuações tanto pela selecção como pelo Benfica. Confiante e depositando grandes expectativas para esta temporada, Moreira afirmou que o grupo de trabalho está mais forte que no ano passado e que os jogadores só pensam em dar sequência à vitória conquistada em Aveiro.
Foi titular dias depois de ter regressado da Selecção, isso revela bem a confiança que o treinador deposita em si.
Penso que sim. Foi com enorme satisfação que joguei frente ao Beira-Mar e é para isso que eu trabalho para que possa jogar todos os fins-de-semana e volte a merecer a confiança do mister Trapattoni.
Chegou a temer a titularidade?
Eu desde que estou no Benfica tenho sempre confiança em mim. É obvio que o Benfica tem três grandes guarda-redes. Isso é bom para o clube e também para mim, porque sabendo que existem mais dois excelentes guarda-redes no plantel implica que eu tenha de trabalhar mais, crescer mais e evoluir mais para conseguir ser ainda melhor.
Sente-se o titular da baliza do Benfica?
No futebol não existem titulares. No futebol existem jogadores dispostos a ajudar uma equipa e neste momento sou mais um disponível para ajudar a equipa. Eu só quero provar dentro do campo que mereço jogar.
Este ano vai haver mais competitividade por um lugar na baliza?
Será maior porque somos três e no ano passado éramos apenas dois – eu e o Bossio – mas é lógico que no ano passado o Bossio também queria jogar e trabalhou para isso. Eu consegui fazer uma boa época e ganhei a titularidade. Este ano, existem três e é natural que a competitividade seja maior.
Ser titular no Benfica pode beneficiá-lo na ida à Selecção?
Isso são questões a colocar ao mister Scolari. Eu apenas procuro dar o meu melhor para ajudar o Benfica, o resto vem por acréscimo. Primeiro quero dignificar a camisola do Benfica para depois chegar à Selecção.
Tem sentido diferenças depois da substituição do treinador de guarda-redes?
Claro que noto. Eu felizmente já tive treinadores de guarda-redes de diferentes nacionalidades (português, belga, iraquiano, alemão, luso-americano e agora italiano) e isso é positivo, porque aprendo sempre novos métodos de trabalho e permite-me evoluir cada vez.
Que análise faz a actuação dos três grandes?
Ainda é cedo para dizer. Só quero é preocupar-me com a minha equipa, pensar jogo a jogo para chegar ao fim das 34 jornadas e termos mais pontos que os restantes adversários na conquista do título.
A vitória em Aveiro já fez esquecer o Anderlecht?
É óbvio que quando os resultados não aparecem e quando queríamos muito uma coisa, que era estar na Liga dos Campeões, e isso não sucede ficamos um pouco tristes. Mas como temos um grande grupo de trabalho soubemos dar a volta por cima e provámos em Aveiro que estamos unidos e queremos dar sequência a esse bom resultado obtido.
Acha que o Benfica está mais forte, este ano?
Eu penso que sim. Mantivemos quase todos os jogadores da época passada, entraram mais reforços e por isso mesmo estamos mais fortes.