NYRB-Benfica, 2-1: entre a intensidade e o erro, muito caminho

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O Benfica perdeu na visita aos New York Red Bulls (1-2) e ao fim de três jogos na International Champions Cup ainda não conseguiu vencer. Rui Vitória observou alternativas, fez jogar um onze com muitas novidades e viu alguns bons sinais. O que o Benfica fez até podia ter chegado para ganhar, houve um erro crucial de Luisão, o jogo e o resultado mostram potencial em algumas das novas opções e crescimento noutras, mostram processos mais assimilados, mas mostram também que ainda há muito caminho a percorrer na construção do novo Benfica.

Depois de ter optado por um onze «conservador» nos dois primeiros jogos nos Estados Unidos, Rui Vitória mudou mesmo quase tudo para esta partida. Estreias absolutas para Ederson na baliza, para Nelson Semedo a lateral-direito e para Taarabt, cuja ausência nas partidas anteriores já começara a levantar muitas questões.

Frente àquele que era o adversário teoricamente mais acessível, mas que já tinha surpreendido o Chelsea de José Mourinho nesta International Champions Cup, o Benfica apareceu com mais iniciativa em campo, por oposição à exibição contida frente à Fiorentina. Também com processos de jogo melhor assimilados.

Veja a ficha de jogo e o relato ao minuto

Foi de uma combinação de Carcela com Pizzi que surgiu o primeiro golo do jogo, apontado pelo português, levava o jogo sete minutos.

Do lado dos New York Red Bulls, a aposta na mobilidade e velocidade de Bradley Wright-Phillips, o irmão de Shawn e filho de Ian Wright, acabou por dar frutos, ainda que por portas travessas.

O avançado britânico teve direito a brinde para marcar o primeiro. Um incrível erro de Luisão, que perdeu a bola quando pretendia atrasá-la para Ederson. Wright-Phillips não perdeu tempo a aproveitar o presente e fez o golo do empate.

O golo, a menos de 15 minutos do final da primeira parte, levou a equipa norte-americana a acreditar e o Benfica a cair de rendimento. Ainda que, em cima do intervalo, Pizzi tenha tido excelente oportunidade para empatar, num livre indireto a um metro da baliza.

Para a segunda parte, enquanto o treinador dos Red Bulls mudava quase toda a equipa, nada menos que nove substituições, Rui Vitória procedeu apenas a duas alterações. Sairam Taarabt e Ola John, entraram Djuricic, outra estreia nesta pré-época, e Gonçalo Guedes.

O Benfica criava oportunidades, mas o ritmo e a intensidade ainda deixam a desejar. E acabou por sofrer um segundo golo, num belo movimento de Grella, um dos homens que saiu do banco dos New York Red Bulls ao intervalo.

A 25  minutos do final Rui Vitória quis acrescentar experiência e peso à equipa do Benfica, fazendo entrar Gaitán e Jonas, além de Talisca. Sairam Pizzi, Jonathan e Carcela, este o melhor em campo até então.
Houve mais Benfica até ao final, houve uma série de oportunidades desperdiçadas pelos encarnados. Teriam chegado para vencer o jogo e deixar outra impressão, sim. Mas não escondem também o que falhou.
 
Falta ao Benfica uma partida neste torneio internacional de verão, agora no México e frente ao América, e os encarnados por agora têm apenas um ponto, do empate com a Fiorentina.