AUTOR: Luís Rocha Rodrigues, 2015-03-12
Em entrevista exclusiva ao zerozero.pt, o treinador espanhol abordou as mudanças que ocorreram no Benfica, um clube que garante nunca ter deixado de acompanhar e do qual guarda boas memórias.
«Claro que vou seguindo o Benfica. Tenho muito boas recordações dos tempos do Benfica. Fiquei com a grande sensação de trabalhar num clube muito grande, gigante, com uns adeptos muito carinhosos», recordou o espanhol, contactado pelo nosso jornal.
Esteve apenas uma temporada em Portugal. O terceiro lugar e a Taça da Liga conquistada não foram suficientes para permanecer, ele que tinha sido escolhido por Rui Costa para fazer esquecer a temporada anterior, na qual as águias tinham tido três treinadores. Luís Filipe Vieira achou que nova mudança seria o melhor para o clube.
''Vejo Luís Filipe Vieira feliz com a ideia de ter um treinador que o ajude a consolidar o projeto.''
E a verdade é que, desde então, Jorge Jesus tem sido o homem do leme, com o tempo que tinha faltado ao espanhol, segundo explicação do próprio.
«Desde a minha saída e a entrada de Jorge Jesus, já passaram quase seis anos. Tempo suficiente para consolidar um projeto e conseguir os objetivos. O que me faltou foi tempo para consolidar um projeto, para depois ganhar troféus», referiu Quique Flores.
E concluiu, com discurso fluido e sincero, o mesmo que foi apresentando por terras lusitanas: «Ao Benfica estava a faltar isto: consolidação. Estive no clube num ano de transição e não conseguimos o tempo necessário para consolidar um grande plantel. Mas pronto, já passaram vários anos, Jorge Jesus trabalhou muito para que os títulos voltassem e, a Luís Filipe Vieira, vejo-o feliz com a ideia de ter um treinador que o ajude a consolidar o projeto».
Sem qualquer tipo de ressentimentos, o espanhol falou sobre o período das águias e mostrou felicidade por o clube ter encontrado o rumo certo, isto numa conversa onde também analisou a prestação de Julen Lopetegui - para ler no zerozero.pt esta sexta-feira de manhã.