Roger fala de Van Hooijdonk, Toni e do Inverno português

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Roger diz que «as pessoas» não quiseram esperar para que ele conseguisse adaptar-se no Benfica. Em entrevista ao jornal «A Bola» , o ainda jogador «encarnado» acredita que as coisas teriam corrido melhor este ano, se tivesse ficado, mas garante que não regressa antes de Junho, data-limite do empréstimo ao Fluminense. «Acho que se tenho ficado este ano tudo seria diferente. Sabia que ia conseguir adaptar-me, pois todas as condições estavam a ser-me proporcionadas. Era questão de tempo, mas as pessoas não quiseram esperar...», afirma o jogador, que não responde claramente quando lhe é perguntado se gostaria de voltar ao Benfica. Roger assume ainda o seu mau relacionamento com Van Hooijdonk, embora não nomeando o jogador holandês. «É sabido que tive problemas com outro (jogador), que usava a sua influência para favorecer quem lhe interessava ver na equipa.» Quanto a Toni, Roger diz agora que nas suas declarações sobre os problemas que enfrentou na Luz nunca quis ofender o treinador: «Meu relacionamento com Toni foi sempre o melhor possível e gosto dele.» Roger afirma ainda que pagou a factura por ter sido rotulado de salvador da pátria, e que as suas dificuldades de adaptação se devem à instabilidade do clube, ao facto de ter sido a sua primeira mudança de clube e também ao mau tempo. «Sair de 40 para 10 graus é sempre muito difícil. No Brasil, em face do clima, o futebol é mais cadenciado, mais calmo», defende. O presidente do Fluminense, David Ficher, reafirma também, na edição do jornal «A Bola», que o clube não libertará o jogador em dezembro, como chegou a ser falado.