Fonte
Ojogo
Luis Felipe Scolari pode ser a opção guardada a sete chaves por Luís Filipe Vieira para a sucessão de José António Camacho que, conforme noticiamos na página 10 desta edição, deverá ser apresentado formalmente como treinador do Real Madrid, terça-feira próxima, na capital espanhola.
Os contactos têm ocorrido na maior das discreções. João Rodrigues, assessor pessoal de Gilberto Madail e um dos responsáveis pela aposta do presidente da FPF em Felipão para seleccionador nacional, foi um dos impulsionadores dos contactos, que, nos últimos tempos, levaram mesmo o presidente do Benfica a ser visita de casa do treinador brasileiro.
Com a “short list” de candidatos à sucessão de Camacho ontem avançada por O JOGO -- Luis Fernandez à cabeça, acompanhado de Guus Hiddink e Ronald Koeman -- a revelar-se demasiado curta face ao rápido aparecimento de pretendentes (ler noticiário na página 10), caberá ao novo “patrão” do futebol benfiquista, José Veiga, avaliar até que ponto vale, ou não, a pena prosseguir os contactos iniciados por Luis Filipe Vieira.
Ao que O JOGO sabe, o presidente do Benfica, ausente no Brasil, teria obtido no último contacto pessoal que teve com Felipão um princípio de acordo financeiro que não oneraria a tesouraria da Luz, uma vez que o seleccionador nacional ter-se-ía disposto a auferir uma remuneração anual semelhante à que era paga a Camacho, ou seja, cerca milhão e meio de euros.
Neste quadro financeiro, apenas possível pelo interesse que Felipão tem manifestado em permanecer em Portugal após o Euro’2004, repousa sobre os ombros de Veiga o derradeiro conselho para Vieira optar, ou não, pela cosumação da contratação da mais antiga das suas opções, baseada no estatuto de campeão mundial e no conhecimento já adquirido no futebol português. E apenas colocada em “stand by” por questões de custos que, ao que indicam as nossas fontes, ter-se-ão esbatido por vontade manifesta do próprio Scolari.