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Benfica no trilho dos sete meses sem perder na Superliga
lÉ sem dúvida um registo impressionante tendo em conta os vários episódios porque passou a equipa do Benfica. Dia 23 deste mês a equipa encarnada consegue chegar aos sete meses sem conhecer a derrota na Superliga. A última foi precisamente na 23ª jornada da época passada, numa desastrosa viagem à ilha da Madeira, a 22 de Fevereiro deste ano.
O Nacional foi a grande figura do campeonato no que diz respeito ao confronto com os grandes no seu terreno. Conseguiu roubar pontos aos três grandes, mas de Benfica, F.C. Porto e Sporting, foram os da Luz os que mais sofreram com a visita ao «estádio do nevoeiro». Foi lá, de resto, que os adeptos encarnados sentiram pela última vez o sabor da derrota. 3-2 foi o resultado de um jogo em que nada correu bem na defesa benfiquista.
Adriano foi o «carrasco» de serviço, tendo apontado dois golos a Moreira. Simão e Nuno Gomes ainda disfarçaram, mas Gouveia daria o golpe final aos 56 minutos. No entanto, seria esse o último capítulo da novela de derrotas encarnadas na Superliga. Depois desse jogo, o Benfica empatou com o Moreirense em casa sem golos, e não mais perdeu, numa caminhada de 14 jogos. Já esta temporada conseguiu «matar o borrego» ao vencer os «cónegos» por 2-0, coisa que ainda não tinha acontecido no Estádio da Luz no campeonato.
O Benfica leva neste momento três vitórias consecutivas, mas terá de vencer Sporting de Braga, V. Guimarães e, depois, o F.C. Porto na Luz para bater o melhor recorde de vitórias consecutivas obtidas na época passada, cinco. Camacho levou a equipa numa série vitoriosa que passou pelos confrontos com Alverca, Rio Ave, P. Ferreira, Sp. Braga e Estrela da Amadora. Depois chegaria a derrota em casa com o Sporting (1-3), que colocaria um ponto final neste percurso.
Mas a 23ª jornada marcou o início de uma excelente caminhada que perdura. Moreirense foi o início e, até agora, Académica foi o último lance de uma escada que os benfiquistas querem continuar a subir. Já lá vão 14 jogos sem perder, nada que se compare às 28 jornadas do F.C. Porto sem conhecer o sabor da derrota na época passada, ou às 46 partidas que o Arsenal leva na liga inglesa. Mas é um princípio.