Cavém

Cavém

Nome completo
Domiciano Borrocal Gomes Cavém
Posição
médio
Número
11
Data de nascimento
21 Dezembro 1932
Data de morte
11 Janeiro 2005 (72 anos)
País
Portugal
Naturalidade
Vila Real de Sto. António
Periodo na equipa principal

1955-1968

Ainda não estava sequer matriculado na escola primária, quando Cavem descobriu, na singela casa da família, em Vila Real de Santo António, um retrato do pai, equipado à futebolista, com uma pose de tal ordem que o puto ficou fascinado. Na génese da paixão, como tantos outros, logo se dedicou ao muda-aos-cinco-acaba-aos-dez, afigurando-se jogador de futebol.

 

Norberto Cavém, assim se chamava o procriador, havia defendido os emblemas do Lusitano de Vila Real e do Olhanense, com nota acima do suficiente. Ao ponto de chegar a treinar-se no Benfica. Na capital só não ficou porque ao bucólico chamariz da terra irresistiu. De vermelho vestiria, mais tarde, o filho Domiciano, enquanto o primogénito Amílcar, no Sporting da Covilhã, assinaria também trabalho meritório.

Cavém era pouco dado ao universo dos livros. Aos 14 anos, aprovado no exame da quarta classe e já a bulir nos estaleiros navais, inscreveu-se no Celeiros. Nome bizarro esse, o do pequeno clube que arraiais assentou num espaço contíguo à estação de caminhos-de-ferro, mesmo ao pé dos armazéns de cereais. Está percebido.

 

Logo chamado pelo pai, quando começou a treinar o Lusitano, cujo quadro registava a baixa, entre outros, de um tal José Maria Pedroto, a caminho de Belenenses, por imperativos militares. Não obstante o concurso de Cavem, caiu o Lusitano à III Divisão e, para o adolescente, pior ainda, o incumprimento de uma promessa de emprego.

Partiu para a serra. Dois anos jogou, ao lado do irmão Amílcar, no Sporting da Covilhã. Foi interior, avançado-centro e extremo-esquerdo. Trabalho é que não, tal como no Algarve, também na Beira o prometido não parecia ser devido. Contumaz, preparou-se para representar o Vitória de Setúbal, a troco também de um lugar na Câmara Municipal da terra do poeta Bocage. Só que o Benfica foi mais veloz, mostrou o pilim, conquistou Cavém e transformou-o profissional de futebol.



Na Luz, teve direito ao baptismo internacional, frente ao Valência. Fixou-se na equipa por mérito próprio, ainda que a lesão de Fialho abrisse uma vaga na ala esquerda do comando de ataque. De 56 a 69, o Benfica foi a sua vida. Ele que até era sportinguista, sem que saiba bem porquê, ao longo de 14 épocas incorporou o esquadrão rubro. Fez mais de 400 jogos, ultrapassou a centena de golos. Começou a extremo, médio se fez, terminou defesa, indistintamente à esquerda ou à direita, alardeando uma polivalência só ao alcance dos efectivamente dotados. “O Barrocal, como nós lhe chamávamos, era um grande colega e um jogador espectacular, do melhor que alguma vez se viu passar pelo nosso Benfica”, diz Mário João, companheiro de tantas jornadas inesquecíveis. “Que mais posso eu dizer?”. Se calhar, nada.

Com aquela habilidade virtuosa, Cavém deixou marcas logo no final da década de 50. Equilibradas estavam muito as forças no futebol nacional, com Benfica, FC Porto e Sporting a chegarem ao titulo ou aos títulos. A partir de 60, sempre com ele também, disparariam as águias para o mais pronunciado domínio de sempre. Teve, assim, o privilégio de actuar na era vermelha. E de a tornar possível.



Supersticioso, conta que uma vez, num sonho, lhe apareceu uma imagem, exigindo que barba usasse em troco de triunfo certo. Pela manhã, exibiu os primeiros sinais de obediência. Dias depois, ganhou o jogo. “Ainda hoje me arrependo de não ter jogado de barba na final de Wembley, com o Inter”, confessa, mergulhado numa áurea de misticismo.

Na Selecção Nacional também fez figura, entre 57 e 63. Foram seis anos em que se revelou imprescindível, começando a dar corpo a uma geração que, em Inglaterra, chegaria ao fastígio. No Mundial de 66 já não esteve. Trintão, caminhava para o final da maior aventura da sua vida. A derradeira pelo Benfica aconteceu em Setembro de 68, com o Vitória de Setúbal, na Luz, tinha já 36 anos.

Notabilizou-se ao marcar um golo ao FC Porto, com apenas 16 segundos de jogo, numa final da Taça. Hoje, recorde ainda. Por muitos anos, decerto, também.

Amarguras, essas, sobretudos as teve depois de pendurar as botas. Com carta de treinador na algibeira, feliz não foi por onde passou. E do Benfica, do Benfica apresenta as queixas de quem não viu pagar amor com amor. “Penso que por aquilo que ajudei a conquistar para o clube, merecia outro tipo de tratamento. Não tenho jeito para mendigar, nunca tive, mas não deixa de ser verdade que outros que não deram tanto prestigio ao Benfica como eu dei foram auxiliados e, quanto a mim, se calhar por não viver em Lisboa, fui esquecido”.

Não foi na festa de inauguração do novo Estádio da Luz. Veio de Alcobaça. E que bom rever Cavém!
Para mais na última viagem com a bandeira da mística.


Épocas no Benfica: 14 (55/69)

Jogos: 416
Golos: 103

Títulos: 9 CN, 5 TP e 2 TCE


Equipa Principal Jogos Minutos Cartões (A./V.) Golos
  1955/1956 17 1530 0 / 0 7  
Campeonato Nacional 13 1170 0 / 0 5
Taça de Portugal 2 180 0 / 0 1
Taça Latina 2 180 0 / 0 1
Amigáveis 3 1
  1956/1957 32 2880 0 / 0 11  
Campeonato Nacional 22 1980 0 / 0 10
Taça de Portugal 8 720 0 / 0 1
Taça Latina 2 180 0 / 0 0
Amigáveis 0 0
  1957/1958 27 2430 0 / 0 14  
Campeonato Nacional 19 1710 0 / 0 12
Taça de Portugal 6 540 0 / 0 2
Taça dos Campeões Europeus 2 180 0 / 0 0
Amigáveis 17 2
  1958/1959 35 3150 0 / 0 26  
Campeonato Nacional 26 2340 0 / 0 21
Taça de Portugal 9 810 0 / 0 5
Amigáveis 9 0
  1959/1960 37 3330 0 / 0 18  
Campeonato Nacional 26 2340 0 / 0 13
AF Lisboa Taça de Honra 1ª Divisão 2 180 0 / 0 0
Taça de Portugal 9 810 0 / 0 5
Amigáveis 3 2
  1960/1961 39 3330 0 / 0 18  
Campeonato Nacional 24 2160 0 / 0 13
AF Lisboa Taça de Honra 1ª Divisão 2 0 0 / 0 1
Taça de Portugal 4 360 0 / 0 2
Taça dos Campeões Europeus 9 810 0 / 0 2
Amigáveis 4 1
  1961/1962 42 3780 0 / 0 10  
Campeonato Nacional 24 2160 0 / 0 3
AF Lisboa Taça de Honra 1ª Divisão 2 180 0 / 0 0
Taça de Portugal 6 540 0 / 0 5
Taça dos Campeões Europeus 7 630 0 / 0 2
Taça Intercontinental 3 270 0 / 0 0
Amigáveis 10 2
  1962/1963 36 3240 0 / 0 1  
Campeonato Nacional 21 1890 0 / 0 1
AF Lisboa Taça de Honra 1ª Divisão 1 90 0 / 0 0
Taça de Portugal 5 450 0 / 0 0
Taça dos Campeões Europeus 7 630 0 / 0 0
Taça Intercontinental 2 180 0 / 0 0
Amigáveis 12 2
  1963/1964 40 3420 0 / 0 0  
Campeonato Nacional 26 2340 0 / 0 0
AF Lisboa Taça de Honra 1ª Divisão 2 0 0 / 0 0
Taça de Portugal 8 720 0 / 0 0
Taça dos Campeões Europeus 4 360 0 / 0 0
Amigáveis 10 0
  1964/1965 37 3330 0 / 0 1  
Campeonato Nacional 19 1710 0 / 0 0
Taça de Portugal 10 900 0 / 0 1
Taça dos Campeões Europeus 8 720 0 / 0 0
Amigáveis 6 0
  1965/1966 28 2520 0 / 0 0  
Campeonato Nacional 21 1890 0 / 0 0
Taça de Portugal 5 450 0 / 0 0
Taça dos Campeões Europeus 2 180 0 / 0 0
Amigáveis 4 0
  1966/1967 36 3150 0 / 0 0  
Campeonato Nacional 26 2340 0 / 0 0
AF Lisboa Taça de Honra 1ª Divisão 1 0 0 / 0 0
Taça de Portugal 5 450 0 / 0 0
Taça das Cidades com Feira 4 360 0 / 0 0
Amigáveis 14 0
  1967/1968 20 1620 0 / 0 0  
Campeonato Nacional 11 990 0 / 0 0
AF Lisboa Taça de Honra 1ª Divisão 2 0 0 / 0 0
Taça de Portugal 3 270 0 / 0 0
Taça dos Campeões Europeus 4 360 0 / 0 0
Amigáveis 7 0
  1968/1969 2 31 0 / 0 0  
Campeonato Nacional 1 7 0 / 0 0
Taça dos Campeões Europeus 1 24 0 / 0 0
Amigáveis 0 0
Total Jogos Amigáveis 99 10
Total Jogos Oficiais 428 37741 0 / 0 106
Na equipa principal

Primeiro jogo

Último jogo


Por administrador a Segunda, 6 Novembro 2023

Shoky




Nome Completo: Domiciano Barrocal Gomes CAVÉM
Posição: Defesa/Extremo Direito/Esquerdo
Nacionalidade: Português (Internacional A)
Data de Nascimento: 21-12-1932
Data de Falecimento: 12-01-2005

Número da Camisola: 4
Pé Preferido: Esquerdo


Épocas ao serviço do Benfica: 14
Total de Jogos pelo Benfica: 415
Total de Golos pelo Benfica: 103
Títulos pelo Benfica:

2 Taças dos Campeões Europeus (1960/61, 1961/62)
9 Campeonatos Nacionais (1956/57, 1959/60, 1960/61, 1962/63, 1963/64, 1964/65, 1966/67, 1967/68, 1968/69)
4 Taças de Portugal (1956/57, 1958/59, 1961/62, 1963/64)


1955/1956
Jogos:
17
Golos: 6 (5 na Liga)

1956/1957
Jogos:
32

Golos: 11 (10 na Liga)

1957/1958
Jogos:
27
Golos: 14 (12 na Liga)

1958/1959
Jogos:
35
Golos: 25 (20 na Liga)


1959/1960
Jogos: 35
Golos: 18 (13 na Liga)

1960/1961
Jogos: 37
Golos: 17 (13 na Liga)

1961/1962
Jogos: 39
Golos: 10 (3 na Liga)

1962/1963
Jogos: 35
Golos: 1 (1 na Liga)

1963/1964
Jogos: 38
Golos: 0

1964/1965
Jogos: 37
Golos: 1 (0 na Liga)

1965/1966
Jogos: 28
Golos: 0

1966/1967
Jogos: 35
Golos: 0


1967/1968
Jogos: 18
Golos: 0

1968/1969
Jogos: 2
Golos: 0

JPG

#1
edit

KRF

#2
Domiciano Borrocal Cavém. Vila Real de Santo António. 21 de Dezembro de 1932 – 12 de Janeiro de 2005. Avançado, médio e defesa.
Épocas no Benfica: 14 (55/69). Jogos: 416. Golos: 103.
Títulos: 2 (Taça dos Campeões), 9 (Campeonato Nacional) e 5 (Taça de Portugal).
Outros clubes: Celeiro, Lusitano de Vila Real de Santo António e Covilhã. Internacionalizações: 18.


Ainda não estava sequer matriculado na escola primária, quando Cavem descobriu, na singela casa da família, em Vila Real de Santo António, um retrato do pai, equipado à futebolista, com uma pose de tal ordem que o puto ficou fascinado. Na génese da paixão, como tantos outros, logo se dedicou ao muda-aos-cinco-acaba-aos-dez, afigurando-se jogador de futebol.

Norberto Cavém, assim se chamava o procriador, havia defendido os emblemas do Lusitano de Vila Real e do Olhanense, com nota acima do suficiente. Ao ponto de chegar a treinar-se no Benfica. Na capital só não ficou porque ao bucólico chamariz da terra irresistiu. De vermelho vestiria, mais tarde, o filho Domiciano, enquanto o primogénito Amílcar, no Sporting da Covilhã, assinaria também trabalho meritório.

Cavém era pouco dado ao universo dos livros. Aos 14 anos, aprovado no exame da quarta classe e já a bulir nos estaleiros navais, inscreveu-se no Celeiros. Nome bizarro esse, o do pequeno clube que arraiais assentou num espaço contíguo à estação de caminhos-de-ferro, mesmo ao pé dos armazéns de cereais. Está percebido.


Logo chamado pelo pai, quando começou a treinar o Lusitano, cujo quadro registava a baixa, entre outros, de um tal José Maria Pedroto, a caminho de Belenenses, por imperativos militares. Não obstante o concurso de Cavem, caiu o Lusitano à III Divisão e, para o adolescente, pior ainda, o incumprimento de uma promessa de emprego.

Partiu para a serra. Dois anos jogou, ao lado do irmão Amílcar, no Sporting da Covilhã. Foi interior, avançado-centro e extremo-esquerdo. Trabalho é que não, tal como no Algarve, também na Beira o prometido não parecia ser devido. Contumaz, preparou-se para representar o Vitória de Setúbal, a troco também de um lugar na Câmara Municipal da terra do poeta Bocage. Só que o Benfica foi mais veloz, mostrou o pilim, conquistou Cavém e transformou-o profissional de futebol.

Na Luz, teve direito ao baptismo internacional, frente ao Valência. Fixou-se na equipa por mérito próprio, ainda que a lesão de Fialho abrisse uma vaga na ala esquerda do comando de ataque. De 56 a 69, o Benfica foi a sua vida. Ele que até era sportinguista, sem que saiba bem porquê, ao longo de 14 épocas incorporou o esquadrão rubro. Fez mais de 400 jogos, ultrapassou a centena de golos. Começou a extremo, médio se fez, terminou defesa, indistintamente à esquerda ou à direita, alardeando uma polivalência só ao alcance dos efectivamente dotados. "O Barrocal, como nós lhe chamávamos, era um grande colega e um jogador espectacular, do melhor que alguma vez se viu passar pelo nosso Benfica", diz Mário João, companheiro de tantas jornadas inesquecíveis. "Que mais posso eu dizer?". Se calhar, nada.

Com aquela habilidade virtuosa, Cavém deixou marcas logo no final da década de 50. Equilibradas estavam muito as forças no futebol nacional, com Benfica, FC Porto e Sporting a chegarem ao titulo ou aos títulos. A partir de 60, sempre com ele também, disparariam as águias para o mais pronunciado domínio de sempre. Teve, assim, o privilégio de actuar na era vermelha. E de a tornar possível.

Supersticioso, conta que uma vez, num sonho, lhe apareceu uma imagem, exigindo que barba usasse em troco de triunfo certo. Pela manhã, exibiu os primeiros sinais de obediência. Dias depois, ganhou o jogo. "Ainda hoje me arrependo de não ter jogado de barba na final de Wembley, com o Inter", confessa, mergulhado numa áurea de misticismo.

Na Selecção Nacional também fez figura, entre 57 e 63. Foram seis anos em que se revelou imprescindível, começando a dar corpo a uma geração que, em Inglaterra, chegaria ao fastígio. No Mundial de 66 já não esteve. Trintão, caminhava para o final da maior aventura da sua vida. A derradeira pelo Benfica aconteceu em Setembro de 68, com o Vitória de Setúbal, na Luz, tinha já 36 anos.

Notabilizou-se ao marcar um golo ao FC Porto, com apenas 16 segundos de jogo, numa final da Taça. Hoje, recorde ainda. Por muitos anos, decerto, também.

Amarguras, essas, sobretudos as teve depois de pendurar as botas. Com carta de treinador na algibeira, feliz não foi por onde passou. E do Benfica, do Benfica apresenta as queixas de quem não viu pagar amor com amor. "Penso que por aquilo que ajudei a conquistar para o clube, merecia outro tipo de tratamento. Não tenho jeito para mendigar, nunca tive, mas não deixa de ser verdade que outros que não deram tanto prestigio ao Benfica como eu dei foram auxiliados e, quanto a mim, se calhar por não viver em Lisboa, fui esquecido".

Não foi na festa de inauguração do novo Estádio da Luz. Veio de Alcobaça. E que bom rever Cavém!
Para mais na última viagem com a bandeira da mística.


Tópico: Memorial Benfica, Glórias
Autor: Ednilson
Link: http://serbenfiquista.com/forum/index.php?topic=22362.45


Shoky

Citação de: Shoky em 19 de Agosto de 2008, 01:33




Nome Completo: Domiciano Barrocal Gomes CAVÉM
Posição: Extremo Direito
Nacionalidade: Português (Internacional A)
Data de Nascimento: 21-12-1932

Número da Camisola: ?
Pé Preferido: Direito


Épocas completas no Benfica: 14
Total de Jogos pelo Benfica: 415
Total de Golos pelo Benfica: 102
Títulos pelo Benfica:

2 Taças dos Campeões Europeus (1960/1961; 1961/1962)
9 Campeonatos Nacionais (1956/1957; 1959/1960; 1960/1961; 1962/1963; 1963/1964; 1964/1965; 1966/1967; 1967/1968; 1968/1969)
4 Taças de Portugal (1956/1957; 1958/1959; 1961/1962; 1963/1964)


1955/1956
Jogos: 17
Golos: 6 (5 na Liga)

1956/1957
Jogos: 32

Golos: 11 (10 na Liga)

1957/1958
Jogos: 27
Golos: 14 (12 na Liga)

1958/1959
Jogos: 35
Golos: 25 (20 na Liga)


1959/1960
Jogos: 35
Golos: 18 (13 na Liga)

1960/1961
Jogos: 37
Golos: 16 (13 na Liga)

1961/1962
Jogos: 39
Golos: 10 (3 na Liga)

1962/1963
Jogos: 35
Golos: 1 (1 na Liga)

1963/1964
Jogos: 38
Golos: 0

1964/1965
Jogos: 37
Golos: 1 (0 na Liga)

1965/1966
Jogos: 28
Golos: 0

1966/1967
Jogos: 35
Golos: 0


1967/1968
Jogos: 18
Golos: 0

1968/1969
Jogos: 2
Golos: 0


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Mais um dos Enormes actualizado!

ratm1904

verdadeiramente impressionante o curriculo deste senhor

Joga Bonito

O Xô Presidente já sabe quem foi o grande Domiciano ?

AG

Começou como avançado e acabou como defesa, certo?

:bow2:

pcssousa

Domiciano Cavém foi um dos maiores entre os maiores! De facto em três finais europeias seguidas (Barça, Madrid e Milan) acabou por jogar em três posições distintas (avançado, médio e defesa). Tem um currículo impressionante...
Tenho grande mágoa por ter presenciado como acabou na miséria em Alcobaça, tendo inclusivé assistido ao absurdo de o ver pegar pontas de cigarro do chão para as fumar, óbviamente que fui logo pedir um maço ao meu pai para lho oferecer!
Hoje vou insistir junto do presidente Luis Gomes, presidente da câmara de Vila Real de Santo António, para que inclua este grande senhor do futebol na toponimia desta cidade, de onde era originário... Afinal de contas, quantas cidades se podem orgulhar de ter um "filho" bi-campeão europeu e medalha de bronze de um Mundial de futebol?
Cavém, estarás sempre na nossa memória, serás sempre um dos nossos! :slb2:

_SLBИИ_

Porra, essa história dos cigarros... sinceramente não sei se lhe oferecia um maço de cigarros ou uma reprimenda por fumar...e dps por apanhá-los do chão... é triste é o Benfica não fazer nada pelos seus verdadeiros Campeões!

pcssousa

Citação de: _SLBNN_ em 16 de Julho de 2009, 15:18
Porra, essa história dos cigarros... sinceramente não sei se lhe oferecia um maço de cigarros ou uma reprimenda por fumar...e dps por apanhá-los do chão... é triste é o Benfica não fazer nada pelos seus verdadeiros Campeões!
Como se costuma dizer. "burro velho não aprende linguas", assim sendo será sempre melhor oferecer-lhe um maço do que estar a vê-lo a pegar beatas do chão para fumar... pelo menos na minha opinião!

_SLBИИ_

Citação de: pcssousa em 16 de Julho de 2009, 15:20
Citação de: _SLBNN_ em 16 de Julho de 2009, 15:18
Porra, essa história dos cigarros... sinceramente não sei se lhe oferecia um maço de cigarros ou uma reprimenda por fumar...e dps por apanhá-los do chão... é triste é o Benfica não fazer nada pelos seus verdadeiros Campeões!
Como se costuma dizer. "burro velho não aprende linguas", assim sendo será sempre melhor oferecer-lhe um maço do que estar a vê-lo a pegar beatas do chão para fumar... pelo menos na minha opinião!
Pois, também é verdade... o que eu não entendo é como é que o Benfica não presta qualquer ajuda às suas verdadeiras glórias =|

Joga Bonito

Para prestar ajuda, convém saber quem são.

pcssousa

Citação de: Joga.Bonito em 16 de Julho de 2009, 15:46
Para prestar ajuda, convém saber quem são.
É bem verdade! desafio alguém a perguntar ao sr. presidente quem foi Domiciano Cavém e logo verão a sua resposta!

Adelino Rabanadas

O orelhas nem sequer é benfiquista, não tem obrigação de conhecer as glórias todas

ratm1904

Acho que seria um bom projecto fazerem uma "coisa" semelhante a casa do artista nas nossas instalações , um lar para as nossas velhas glorias, tanto do futebol como das restantes modalidades, para que estes jogadores em primeiro lugar não caiam no esquecimento e em segundo para que não acabem na miseria.