Eleições 2025

paulomaia1972

Citação de: Cob92 em 27 de Agosto de 2025, 08:08
Citação de: Partouze em 27 de Agosto de 2025, 00:15
Citação de: Dealer 88 em 26 de Agosto de 2025, 20:51Comecei como apoiante do JNL, mas a cada dia que passa sinto que o JDM vai conquistando terreno. É realmente o melhor comunicador dos 2 e quem iria beneficiar mais com os debates.

Mas votas num comunicador?


Ele Está a querer dizer que o Manteigas tem um discurso mais frio.

Por favor, deixem o pessoal poder votar no Manteigas sem problema, vai haver uma 2e volta Portanto esse tipo de problemas de votar numa so pessoa para garantir à mudança è um Nao assunto.

Quer Noronha, quer Manteigas sao duas excelentes candidaturas.



existe algumas substanciais diferenças, equipa, experiência e projeto. JNL é a candidatura para revolucionar o Benfica. Já vem com atraso de 5 anos.

Cob92

Citação de: paulomaia1972 em 27 de Agosto de 2025, 08:45
Citação de: Cob92 em 27 de Agosto de 2025, 08:08
Citação de: Partouze em 27 de Agosto de 2025, 00:15
Citação de: Dealer 88 em 26 de Agosto de 2025, 20:51Comecei como apoiante do JNL, mas a cada dia que passa sinto que o JDM vai conquistando terreno. É realmente o melhor comunicador dos 2 e quem iria beneficiar mais com os debates.

Mas votas num comunicador?


Ele Está a querer dizer que o Manteigas tem um discurso mais frio.

Por favor, deixem o pessoal poder votar no Manteigas sem problema, vai haver uma 2e volta Portanto esse tipo de problemas de votar numa so pessoa para garantir à mudança è um Nao assunto.

Quer Noronha, quer Manteigas sao duas excelentes candidaturas.



existe algumas substanciais diferenças, equipa, experiência e projeto. JNL é a candidatura para revolucionar o Benfica. Já vem com atraso de 5 anos.

E tudo bem, mas a candidatura do Manteigas Tambem è muito boa pelo conhecimento da pessoa em si sobre tudo aquilo que envolve O futebol, basta ouvir o Manteigas falar para perceber que aquilo Nao è so Fumo branco como tem sido os discursos do CC ou do MM por exemplo.


ricardofslp

Citação de: Andreg86 em 26 de Agosto de 2025, 22:50
Citação de: paulomaia1972 em 26 de Agosto de 2025, 21:58
Citação de: Dealer 88 em 26 de Agosto de 2025, 21:20
Citação de: Aka em 26 de Agosto de 2025, 21:15
Citação de: Dealer 88 em 26 de Agosto de 2025, 20:51Comecei como apoiante do JNL, mas a cada dia que passa sinto que o JDM vai conquistando terreno. É realmente o melhor comunicador dos 2 e quem iria beneficiar mais com os debates.

Define conquistar terreno.


Cada vez que ele fala na TV fico mais convencido das ideias dele, o ideal para mim (como já aqui referi) era eles unirem as candidaturas.

a oratória não é um aspeto mais decisivo na capacidade de gestor

Não é o mais decisivo mas é fundamental, pelo menos hoje em dia.

Vai haver excepções mas não é fácil em encontrar uma Grande empresa, cujo CEO/Chairman/ CFO não tenha uma capacidade de falar e de mobilizar, e de mostrar os números de uma forma clara e estruturada.

E não confundir isto com o que fazem Venturas e gajos do mesmo género.

Secalhar eu tive a sorte de ter bons exemplos a esse nível.

Uma coisa é comunicação para TV outra é interna. E o JNL consegue mobilizar em trabalho (daí ele já ter tido um cargo desses).

Já por exemplo o JDM é forte em oratória mas teria que mudar a forma de discurso depois.

paulomaia1972

Citação de: Cob92 em 27 de Agosto de 2025, 08:47
Citação de: paulomaia1972 em 27 de Agosto de 2025, 08:45
Citação de: Cob92 em 27 de Agosto de 2025, 08:08
Citação de: Partouze em 27 de Agosto de 2025, 00:15
Citação de: Dealer 88 em 26 de Agosto de 2025, 20:51Comecei como apoiante do JNL, mas a cada dia que passa sinto que o JDM vai conquistando terreno. É realmente o melhor comunicador dos 2 e quem iria beneficiar mais com os debates.

Mas votas num comunicador?


Ele Está a querer dizer que o Manteigas tem um discurso mais frio.

Por favor, deixem o pessoal poder votar no Manteigas sem problema, vai haver uma 2e volta Portanto esse tipo de problemas de votar numa so pessoa para garantir à mudança è um Nao assunto.

Quer Noronha, quer Manteigas sao duas excelentes candidaturas.



existe algumas substanciais diferenças, equipa, experiência e projeto. JNL é a candidatura para revolucionar o Benfica. Já vem com atraso de 5 anos.

E tudo bem, mas a candidatura do Manteigas Tambem è muito boa pelo conhecimento da pessoa em si sobre tudo aquilo que envolve O futebol, basta ouvir o Manteigas falar para perceber que aquilo Nao è so Fumo branco como tem sido os discursos do CC ou do MM por exemplo.



O manteigas parece me que está preparado para assumir cargos na Sad. Tenho dúvidas se será capaz de ser um líder. Não teria problemas em votar nele face a Rui e Vieira. Mas não é o caso. Depois de 1997 em que desperdiçamos a oportunidade de eleger o prof. Luís Tadeu, com um projeto revolucionário e apostamos em no aldrabao do Vale e Azevedo, depois de em 2020, nova oportunidade de escolher um presidente com uma nova visão estratégica para o clube, e preferimos a continuidade do ladrao, creio que esta será a última oportunidade de mudar o clube radicalmente, apostando em JNL e na sua equipa.

O'Brien

Citação de: Eagle 0nE em 26 de Agosto de 2025, 22:56
Citação de: nedved em 26 de Agosto de 2025, 22:27Comentadores da cmtv a dar tudo

Tivessem os sócios inteligência, percebiam imediatamente. Dos 4, pasme-se, o Calado é o mais lúcido, coisa rara nesse invertebrado.

O drogas e o burro do amaral dizem que a 2a volta é entre o furnas e o banana, entre outras pérolas de que "debater para quê?". O queiroz, esse ressabiado de merda, a mandar o soundbyte que o JNL não sabe passar a mensagem para o sócio comum.

É só ler os sinais, infelizmente há muito milhar de sócio que nem assim.

É do interesse desses palhaços desinformar e manipular a opinião de Benfiquistas menos cultos de forma a influenciar as eleições, isso é clarinho e transparente como a água. 

fdpdc666

Vieira apresentou "visão para o Benfica" a grupo de 40 empresários.
Almoço decorreu no Restaurante Jockey, no Campo Grande.


Spoiler
Luís Filipe Vieira almoçou esta terça-feira com um grupo de 40 empresários adeptos dos encarnados, aos quais apresentou a "visão para o Benfica" que pretende implementar caso vença as eleições marcadas para 25 de outubro.

A qual assenta não apenas no regresso ao sucesso a curto prazo, mas também numa estratégia de transformação mais alargada que poderá vir a ser implementada durante as próximas duas décadas.

O encontro decorreu no Restaurante Jockey, no Campo Grande, em Lisboa, com recurso a uma sala privada.

A intenção foi a de dar conhecimento em primeira mão, a esse leque de benfiquistas com influência no mundo empresarial, dos pilares onde assentam as ideias que irá levar a escrutínio dos sócios. O candidato esteve acompanhado apenas por um elemento da sua equipa, o diretor de campanha Bruno Batista, que se encarregou da introdução dos temas em foco no evento.

O antigo líder das águias teve ainda oportunidade de prestar esclarecimentos aos presentes, respondendo a perguntas durante três horas sobre os motivos que o levam a apresentar-se novamente a votos depois de ter sido forçado a abandonar o Benfica no verão de 2021.
[fechar]

Por Record

Kolchak

Citação de: paulomaia1972 em 27 de Agosto de 2025, 09:56
Citação de: Cob92 em 27 de Agosto de 2025, 08:47
Citação de: paulomaia1972 em 27 de Agosto de 2025, 08:45
Citação de: Cob92 em 27 de Agosto de 2025, 08:08
Citação de: Partouze em 27 de Agosto de 2025, 00:15
Citação de: Dealer 88 em 26 de Agosto de 2025, 20:51Comecei como apoiante do JNL, mas a cada dia que passa sinto que o JDM vai conquistando terreno. É realmente o melhor comunicador dos 2 e quem iria beneficiar mais com os debates.

Mas votas num comunicador?


Ele Está a querer dizer que o Manteigas tem um discurso mais frio.

Por favor, deixem o pessoal poder votar no Manteigas sem problema, vai haver uma 2e volta Portanto esse tipo de problemas de votar numa so pessoa para garantir à mudança è um Nao assunto.

Quer Noronha, quer Manteigas sao duas excelentes candidaturas.



existe algumas substanciais diferenças, equipa, experiência e projeto. JNL é a candidatura para revolucionar o Benfica. Já vem com atraso de 5 anos.

E tudo bem, mas a candidatura do Manteigas Tambem è muito boa pelo conhecimento da pessoa em si sobre tudo aquilo que envolve O futebol, basta ouvir o Manteigas falar para perceber que aquilo Nao è so Fumo branco como tem sido os discursos do CC ou do MM por exemplo.



O manteigas parece me que está preparado para assumir cargos na Sad. Tenho dúvidas se será capaz de ser um líder. Não teria problemas em votar nele face a Rui e Vieira. Mas não é o caso. Depois de 1997 em que desperdiçamos a oportunidade de eleger o prof. Luís Tadeu, com um projeto revolucionário e apostamos em no aldrabao do Vale e Azevedo, depois de em 2020, nova oportunidade de escolher um presidente com uma nova visão estratégica para o clube, e preferimos a continuidade do ladrao, creio que esta será a última oportunidade de mudar o clube radicalmente, apostando em JNL e na sua equipa.
O ladrao é que decidiu perpetuar se no lugar ao roubar as eleições

eduq

os socios determinarão quem querem a comandar os destinos do benfica
os candidatos falam e as pessoas, função de varias variáveis, entre as quais pode estar a estupidez e a cegueira, votam em A ou B ou Z
assim funciona a democracia
e muito bem

Boxtobox

Estou mortinho que chegue 25 Outubro

Para o bem ou para o mal pelo menos isto sai-me da cabeça.

BENFIKA

Citação de: fdpdc666 em 27 de Agosto de 2025, 10:28Vieira apresentou "visão para o Benfica" a grupo de 40 empresários.
Almoço decorreu no Restaurante Jockey, no Campo Grande.


Spoiler
Luís Filipe Vieira almoçou esta terça-feira com um grupo de 40 empresários adeptos dos encarnados, aos quais apresentou a "visão para o Benfica" que pretende implementar caso vença as eleições marcadas para 25 de outubro.

A qual assenta não apenas no regresso ao sucesso a curto prazo, mas também numa estratégia de transformação mais alargada que poderá vir a ser implementada durante as próximas duas décadas.

O encontro decorreu no Restaurante Jockey, no Campo Grande, em Lisboa, com recurso a uma sala privada.

A intenção foi a de dar conhecimento em primeira mão, a esse leque de benfiquistas com influência no mundo empresarial, dos pilares onde assentam as ideias que irá levar a escrutínio dos sócios. O candidato esteve acompanhado apenas por um elemento da sua equipa, o diretor de campanha Bruno Batista, que se encarregou da introdução dos temas em foco no evento.

O antigo líder das águias teve ainda oportunidade de prestar esclarecimentos aos presentes, respondendo a perguntas durante três horas sobre os motivos que o levam a apresentar-se novamente a votos depois de ter sido forçado a abandonar o Benfica no verão de 2021.
[fechar]

Por Record

Lá está, apresenta as suas ideias em privado a empresários...os Benfiquistas ficam para depois  ::)
Isto mostra claramente que anda à procura de apoios financeiros...ganhando lá viriam mais meia dúzia de empresários amigos mamar à custa do Benfica e a quem ele ia andar a fazer favores através do Benfica.

Os sócios que abram os olhos  :disgust:

The Eagle 10


BENFIKA

Citação de: The Eagle 10 em 27 de Agosto de 2025, 11:13Enquanto uns apresentam as suas ideias aos sócios, outros como de costume apresentam a mamões de dinheiro e comissionistas.

https://www.record.pt/futebol/futebol-nacional/liga-betclic/benfica/detalhe/vieira-apresentou-visao-para-o-benfica-a-grupo-de-40-empresarios

Anda à procura de apoios para poder dizer que tem X milhões para injetar no Benfica. Depois serão mais uns quantos amigos a quem vai andar a pagar favores através do Benfica.

Kinodo_1983

Citação de: sinbad em 10 de Agosto de 2025, 07:20Para que fique claro o porquê do voto eletrónico não poder ser uma hipótese, vamos fazer uma viagem a 2020 e relembrar tudo o que aconteceu.


## Participação recorde e resultado surpreendente

*Sócios do Benfica em fila para votar no Estádio da Luz durante as eleições de 28 de outubro de 2020. Foi o ato eleitoral mais concorrido da história do clube, com mais de 38 mil votantes.*

As eleições de 28 de outubro de 2020 no Sport Lisboa e Benfica bateram todos os recordes de participação: **38.102 sócios votaram**, ultrapassando largamente o recorde anterior (22.676 votantes em 2012). Nesse dia histórico, Luís Filipe Vieira – presidente desde 2003 – concorria a um sexto mandato, enfrentando a candidatura reformista de João Noronha Lopes (além de um terceiro candidato, Rui Gomes da Silva). Contra muitas expectativas, **Vieira acabou reeleito com 62,59% dos votos, contra 34,71% de Noronha Lopes**. Foi a margem de vitória mais reduzida de Vieira em eleições, mas ainda assim uma vitória confortável. O que gerou estranheza em muitos associados foi o contraste entre a **mobilização massiva do eleitorado** – geralmente interpretada como desejo de mudança – e a continuidade sair vencedora. Historicamente, acredita-se que participações tão elevadas ocorrem quando há um forte movimento de contestação, pelo que a permanência do "status quo" apesar de uma afluência recorde **pareceu fora do normal** a muitos observadores.

## Controvérsias com o voto eletrónico

Um dos fatores centrais de suspeita recaiu sobre o **sistema de voto eletrónico** adotado nessas eleições. Pela primeira vez, o Benfica implementou votação eletrónica descentralizada (com urnas físicas apenas para depositar talões de voto impressos como comprovativo). **Este sistema não foi auditado externamente**, nem certificado por entidades independentes, o que desde cedo levantou dúvidas. Antes mesmo do fecho das urnas, membros da candidatura de Noronha Lopes denunciaram indícios de possível **intrusão no sistema eletrônico por pessoas não autorizadas**. Vítor Paneira, antigo jogador e mandatário da Lista B, afirmou publicamente que *"há indícios de que há pessoas a entrarem no sistema que nem sócios são"*, sublinhando as **"fortes dúvidas"** que isso gerava. Ou seja, havia rumores de **não-sócios a aceder aos boletins de voto eletrónico**, o que configuraria manipulação ou fraude informática caso se confirmasse. Paneira apelou, portanto, à *"transparência"* e enfatizou que a única forma de garantir a verdade eleitoral seria **contar os votos físicos e compará-los com os eletrónicos** após o escrutínio.

Outro ponto criticado foi a **falta de cadernos eleitorais disponibilizados às listas concorrentes**. A Mesa da Assembleia Geral (MAG) recusou entregar às candidaturas a listagem de sócios aptos a votar, justificando que qualquer sócio poderia regularizar quotas no próprio dia da eleição. Para a oposição, esta decisão comprometeu a fiscalização do processo – sem acesso aos cadernos eleitorais, tornava-se impossível às listas verificar de forma independente quem votou, potencialmente abrindo brechas para votos indevidos (por exemplo, de sócios não elegíveis ou duplicados). Todos estes fatores relacionados ao sistema de votação **lançaram uma sombra de desconfiança** sobre o ato eleitoral antes mesmo de a contagem terminar.

## Falta de transparência na contagem e transporte das urnas

As suspeitas agravaram-se na noite eleitoral devido ao **procedimento de contagem (ou falta dela) dos votos físicos**. Nos locais de voto, cada sócio votava eletronicamente e a máquina imprimia um talão de papel com o registo do seu voto, depositado em urna selada como comprovativo. No entanto, **esses boletins em papel nunca foram contados na noite da eleição**. A poucas horas do fecho das urnas, o presidente em funções da MAG, Virgílio Duque Vieira, **recusou qualquer contagem dos votos físicos**, assegurando que as urnas serviam apenas de "elemento decorativo" e que prevaleceria exclusivamente o apuramento eletrónico. Essa recusa explícita em validar eletronicamente o resultado com uma contagem manual – algo que muitos sócios consideravam essencial – **gerou enorme suspeição** entre os votantes. Diversos associados e as listas da oposição protestaram de imediato, insistindo que, em nome da transparência, era obrigatório conferir os talões impressos. Ainda assim, a direção do clube manteve-se inflexível na decisão de **não proceder à contagem manual naquela noite**, suscitando dúvidas sobre o que haveria a esconder.

Paralelamente, houve **incidentes anómalos no transporte das urnas** contendo esses votos físicos. Logo após o fecho da votação, circularam vídeos e relatos nas redes sociais mostrando que as urnas das Casas do Benfica (locais de voto fora do estádio) estavam a ser **seladas de forma precária (com fita adesiva comum)** e carregadas em **viaturas descaracterizadas**, sem identificação oficial, que saíam em direção desconhecida. Num dos vídeos mais comentados via-se, por exemplo, uma urna a ser colocada na bagageira de um automóvel ligeiro sem qualquer escolta ou transparência sobre o destino. O *Movimento Servir o Benfica* viria a condenar veementemente *"a recolha das urnas de voto, deficientemente seladas, para viaturas descaracterizadas"*, ato que **"impediu a contagem dos votos e afetou a credibilidade de uma posterior recontagem"**. Para muitos sócios, **os votos físicos "desapareceram" naquela noite** – colocados na mala de carros particulares cinco minutos após fecharem as urnas – o que alimentou teorias de fraude, já que sem vigilância independente poderia haver substituição ou violação do conteúdo das urnas. Em suma, a forma atípica como os boletins em papel foram manejados (não contados publicamente e removidos sem transparência) reforçou a perceção de que algo de irregular se passava.

## Reclamações pós-eleitorais e resistência à recontagem

No rescaldo das eleições, a contestação intensificou-se. **Vários grupos de sócios organizaram petições e requerimentos formais exigindo a recontagem dos votos físicos**, na tentativa de esclarecer as dúvidas. Logo duas semanas após o pleito, o Movimento Servir o Benfica entregou um requerimento no Estádio da Luz solicitando a contagem das urnas, apoiado por uma petição pública subscrita por milhares de adeptos. Outros sócios individuais e figuras ligadas à lista derrotada também pressionaram nesse sentido. No entanto, a resposta inicial dos órgãos sociais foi de **bloqueio total**: todos esses pedidos de verificação manual foram **negados pela Mesa da Assembleia Geral e pela Direção** nos meses subsequentes.

Em 21 de novembro de 2020, a MAG (já então presidida pelo sucessor de Virgílio, uma vez que a mesa eleita tomou posse) emitiu um comunicado **recusando formalmente proceder à recontagem**. Argumentou, em síntese, que *"os resultados tornaram-se definitivos"* e já não podiam ser revistos por nenhum órgão do clube, alegando também que tal iniciativa não constava das atribuições estatutárias da MAG em funções. Nesse comunicado, revelava-se que o requerimento para contar os talões – assinado entre outros por Francisco Benítez, candidato derrotado à presidência da MAG pela lista de Noronha Lopes – não teria seguimento. A decisão foi unânime na MAG e deixou claro que, do ponto de vista da direção, **o assunto estava encerrado** e não haveria nova divulgação de resultados. Esta postura intransigente apenas aumentou a indignação de muitos benfiquistas, pois dava a impressão de que **se evitava intencionalmente qualquer auditoria independente** ao ato eleitoral. Jornalistas e comentadores, como Rui Santos na SIC, chegaram a afirmar que *"o Benfica tem um problema com a transparência"* e que, em nome dessa transparência, o presidente da MAG **deveria permitir a contagem física dos votos** em vez de a travar.

Enquanto isso, surgiam também **ações judiciais**. Em junho de 2021 – já passado meio ano – o sócio Jorge Mattamouros interpôs uma ação cível para impugnar Luís Filipe Vieira, alegando violações estatutárias e que *"o ato eleitoral de 2020 decorreu repleto de irregularidades, existindo fraude no voto eletrónico"*, pedindo inclusive a anulação das eleições. Ou seja, as suspeitas transbordaram do foro clubístico para o legal. Todo este clima de contestação prolongada revelou **uma profunda falta de confiança** de uma parte significativa da massa associativa nos resultados anunciados.

## Auditoria e recontagem meses depois

Só após muitos meses de pressão interna é que houve uma inversão da posição oficial. Em julho de 2021 – cerca de oito a nove meses após as eleições – a direção do Benfica finalmente cedeu à realização de **uma auditoria independente ao processo eleitoral de 2020, incluindo a recontagem dos votos físicos**. Importa notar que nesse meio-tempo ocorreram mudanças significativas no clube: Luís Filipe Vieira enfrentou problemas judiciais extra-desportivos e acabou por se demitir da presidência a 15 de julho de 2021, sendo substituído interinamente por Rui Costa (que viria a ser eleito presidente em nova eleição no final de 2021). Antes disso, em 29 de junho de 2021, ainda sob a presidência de Vieira, a direção anunciara já em comunicado que *"iria avançar de imediato"* com a contratação de entidades externas para proceder à contagem dos votos físicos de 2020 e auditar tanto o transporte/armazenamento das urnas quanto a segurança do software de voto eletrónico. O mesmo comunicado indicava que **as listas concorrentes seriam convidadas a acompanhar todo o processo**, em nome da transparência. Em paralelo, foi aprovada pelos sócios, em Assembleia Geral Extraordinária de 17 de setembro de 2021, a constituição de uma comissão independente para escrutinar essas eleições e melhorar os regulamentos eleitorais do clube – evidência de como o tema da verdade eleitoral tornou-se crítico no Benfica.

A tão aguardada **recontagem dos votos físicos realizou-se no final de julho de 2021**. Segundo o presidente da MAG, António Pires de Andrade, os trabalhos decorreram no dia 31 de julho, envolvendo cerca de 30 funcionários da empresa de segurança **Prosegur**, sob supervisão da própria MAG, de membros do secretariado do Benfica e de **dois sócios convidados** para garantir independência. As urnas, de acordo com o relato oficial, **continuavam seladas e invioladas**: *"todas as urnas se encontravam com todos os selos em perfeito estado"*, declarou Pires de Andrade, acrescentando que as chaves das urnas estavam guardadas num envelope selado desde a noite eleitoral. Soube-se também que as 34 urnas (24 provenientes das Casas do Benfica e 10 da votação em Lisboa) estiveram guardadas durante aqueles meses pela empresa alemã **Reisswolf – Secret Service**, especializada em arquivo seguro, tendo sido transportadas por essa empresa no dia da recontagem até às instalações da Prosegur para serem abertas e contadas na presença das partes interessadas. Ou seja, a versão oficial é que, apesar dos receios iniciais, **todo o material eleitoral foi mantido em segurança e sigilo** durante o período em que ficou fora da vista do público.

Quando finalmente se procedeu à contagem manual dos talões, o resultado divulgado foi que **a vitória de Luís Filipe Vieira se confirmava**, sem inversão dos resultados. Todavia, a recontagem *não foi exatamente idêntica* aos números do apuramento eletrónico original. Houve, sim, **pequenas discrepâncias numéricas**: de acordo com a MAG, *"a diferença total de votantes não ultrapassou os 136 votantes, o que representa cerca de 0,35% do total"*. Em termos práticos, isto significa que contando os talões nas urnas verificou-se cerca de 136 votos a menos (ou a mais) em relação ao registo eletrónico – uma diferença marginal em universo de mais de 38 mil votantes. Pires de Andrade especificou que as diferenças encontradas *"foram distribuídas, essencialmente, pelas Listas A e B"*, não concentrando-se apenas numa candidatura, e que o ligeiro desvio **não alterou em nada a ordem de classificação**. Vieira manteve larga vantagem sobre Noronha Lopes, comprovando que mesmo se os votos físicos tivessem sido contados desde o início o desfecho seria o mesmo em termos de vencedor.

## Discrepâncias justificadas e dúvidas remanescentes

A MAG do Benfica apressou-se a interpretar estes resultados como uma validação do sistema eletrónico. No seu comunicado, António Pires de Andrade declarou *"sem dúvida que podemos concluir que o voto eletrónico é fiável"*, sustentando que um desvio de apenas 0,3% era estatisticamente pouco significativo. Ele instou os sócios a tirarem as suas próprias conclusões, mas deixou claro que, na sua ótica, **"de uma vez por todas termina a suspeição"** em torno do processo. Para reforçar essa narrativa, Pires de Andrade apresentou explicações plausíveis para o aparecimento dos 136 votos de diferença. Segundo ele, **não houve qualquer fraude ou manipulação deliberada**, mas sim fatores humanos comuns em eleições. A principal hipótese avançada foi a de que *"alguns sócios possam ter ficado com o voto físico no bolso para recordação"*. Ou seja, alguns eleitores teriam recolhido o talão impresso da máquina e, em vez de o colocarem na urna, guardaram-no consigo (por esquecimento ou como souvenir do momento), levando a que a contagem eletrónica computasse esses votos enquanto a contagem física não, já que os boletins nunca chegaram à urna. Pires de Andrade contou ter visto casos de sócios que chegaram a tirar fotografia ao seu boletim de voto para enviar a amigos, e é possível que nesses casos o talão não tenha sido depositado. Adicionalmente, durante a recontagem encontraram-se **algumas anomalias menores**: por exemplo, *"quatro cartões de Casas do Benfica"* surgiram dentro de urnas – presumivelmente cartões de delegados que, por engano, foram parar à urna em vez de serem devolvidos – e até *uma esferográfica* dentro de outra urna, objeto que o presidente da MAG guardou como curiosidade. Esses incidentes insólitos foram considerados *"situações perfeitamente normais"* que não desvirtuaram a recontagem, servindo até de prova de que **nenhuma manipulação grave ocorreu** com os votos físicos. Em suma, a explicação oficial para a ligeira divergência entre o voto eletrónico e o físico foi de pequenas falhas humanas – algo que, de certo modo, até legitima o valor de ter votos em papel como redundância.

Apesar da conclusão oficial tranquilizadora, **nem todas as dúvidas foram sanadas para toda a gente**. Um ponto criticado foi que o Benfica *não divulgou publicamente os detalhes completos da recontagem* – por exemplo, quantos votos exatos contou cada lista na soma dos talões físicos – limitando-se a informar da percentagem de divergência e a reafirmar o vencedor. A prometida comparação *"por posto de votação"* entre resultados eletrónicos e físicos não foi apresentada em detalhe aos sócios em geral (pelo menos não de forma pública). Em vez disso, ficou-se pela garantia de que tudo batia quase certo, sem fornecer um quadro exato urna a urna. Para os mais desconfiados, essa falta de transparência total significou que **alguma sombra de suspeita continuou**. Afinal, se a direção estava tão segura da lisura do processo, porque não expor integralmente os números da recontagem para escrutínio dos sócios? Ainda que representantes das listas tenham estado presentes e aparentemente ficado satisfeitos, entre muitos adeptos nas redes sociais permaneceu a teoria de que *"ganhou quem contou os votos"*, insinuando que a máquina do poder controlou o processo do início ao fim.

Nos anos seguintes, as suspeitas de 2020 continuaram a ecoar. João Noronha Lopes optou por não levar o clube aos tribunais na altura – afirmando que queria evitar dividir ainda mais o benfiquismo ou *"benfiquistas à pancadaria"* numa batalha judicial – mas **manteve sempre no ar a necessidade de mudanças profundas** para que situações semelhantes não se repitam. Em 2021, novas eleições (antecipadas após a saída de Vieira) já decorreram com melhorias no regulamento e uso de voto físico tradicional em paralelo ao eletrónico, fruto da pressão exercida. Ainda assim, no imaginário de parte da massa adepta, as eleições de 2020 ficaram marcadas como um pleito de legitimidade questionável. Figuras como Vítor Paneira, por exemplo, anos depois ainda sugerem que *"acho que ganhámos as eleições em 2020, muito sinceramente, mas a história diz que não"*, referindo-se à candidatura de Noronha Lopes. Esta frase resume o sentimento de muitos: **a convicção íntima de que algo não bateu certo em 2020 permanece** para uma franja importante de sócios.

Em conclusão, todos os elementos suspeitos em torno das eleições de 2020 – **um sistema eletrônico passível de manipulação, a ausência de auditoria independente, a não disponibilização de cadernos eleitorais, a recusa de contagem física na hora, o desaparecimento misterioso dos boletins em carros não identificados, a demora de meses para uma auditoria forçada e até as pequenas discrepâncias apuradas quando finalmente se contou – compõem um cenário altamente invulgar e suspeito**. Não admira que esse ato eleitoral tenha sido *"ensombrado por problemas de segurança"*, como noticiado na época. Embora a recontagem posterior tenha confirmado formalmente a vitória de Vieira e apenas desvios mínimos, a percepção geral é que **faltou transparência em cada etapa do processo**. Num contexto de enorme participação e mobilização por mudança, todos esses fatores anómalos reforçaram a ideia de que *onde há fumo, há fogo*. Em suma, do ponto de vista de muitos sócios, **as eleições de 2020 foram – e continuam – rodeadas de suspeitas sérias de fraude eleitoral**, e serviram de lição dura para o Benfica melhorar os seus mecanismos democráticos internos. As circunstâncias foram suficientemente irregulares para que a desconfiança nunca seja totalmente dissipada, pese embora não tenha havido prova concreta divulgada de fraude massiva. O consenso possível é que **"algo cheirou muito mal" em todo este processo**, tornando-o possivelmente o ato eleitoral mais polémico da história do clube da Luz.

**Fontes:** Várias notícias e comunicados da época documentam estas polémicas, incluindo cobertura do *Correio da Manhã*, *Tribuna Expresso*, *Jornal Record*, *SIC Notícias*, entre outras, bem como a análise pormenorizada disponível na página da Wikipedia sobre as Eleições do Benfica 2020, que compila vários relatos desses eventos. Todas elas corroboram os pontos acima, evidenciando o quão atípico e suspeito foi todo o desenrolar do processo eleitoral de 2020 no Benfica.


Sempre atual para quem se recusa aceitar a votação eletrónica

Adepto10

O voto eletrônico não faz sentido absolutamente nenhum. Não tem qualquer credibilidade.

Quem quiser votar, desloca-se e ponto. Numa altura destas, no atual contexto, um verdadeiro benfiquista só mesmo por um motivo de força maior não se desloca para votar.

Partouze

ou seja almoço pago á malta das centrais do piso 0 e piso 1.