José Luis

Médio, 65 anos,
Portugal
Equipa Principal: 10 épocas (1976-1978, 1979-1987), 233 jogos (14648 minutos), 21 golos

Títulos: Campeonato Nacional (5), Taça de Portugal (6), Supertaça (1), AF Lisboa Taça de Honra 1ª Divisão (2)

Rodolfo Dias

Citação de: VanBasten em 19 de Novembro de 2010, 23:24
Falo do Jorge Silva.
Tenho uma entrevista desse man em 1977 ("Jorge, estrela que desponta") num jornal aqui algures, a ver se encontro isso...

Shoky

Citação de: Rodolfo Dias em 20 de Novembro de 2010, 14:14
Citação de: VanBasten em 19 de Novembro de 2010, 23:24
Falo do Jorge Silva.
Tenho uma entrevista desse man em 1977 ("Jorge, estrela que desponta") num jornal aqui algures, a ver se encontro isso...

http://www.serbenfiquista.com/forum/index.php?topic=41863.0

Fundamentalista SLB

Trabalhei no mesmo local do José Luis e do irmão aqui à uns anos, Benfiquistas dos bons!

ednilson

José Luís Lopes Costa e Silva. Lisboa. 17 de Maio de 1958. Médio.
Épocas no Benfica: 10 (76/78 e 79/87). Jogos: 227. Golos: 20. Títulos: 5 (Campeonato Nacional), 6 (Taça de Portugal) e 2 (Supertaça).
Outros clubes: Marítimo e Ovarense. Internacionalizações: 4.



Vivia-se já a era pós-Eusébio, Simões ou Jaime Graça. Mesmo assim tempo ainda em que o Benfica se arriscava a ser campeão, como havia sentenciado, com sentido profético, um antes, o treinador Mário Wilson. Na pré-época de 76/77, o britânico John Mortimore assumiu o comando técnico, apregoando a conquista do tricampeonato como objectivo.

O jovem José Luís, recém-promovido a sénior, com apenas 18 anos, fazia parte dos planos, depois de ser ter revelado nos patamares inferiores do clube. Ao lado do já genial Chalana, um ano mais novo, e do africano Alberto, lateral-esquerdo em ascensão, aí estava um trio disposto a dar substância à renovação da principal equipa benfiquista.

Para José Luís, a estreia, em Setúbal, ante o Vitória local, até nem correu bem. Era mesmo o quarto desaire nos cinco primeiros jogos do Nacional, versão 76/77. O Sporting foi soberano na primeira volta, orientado pelo bem conhecido Jimmy Hagan. Só que a recuperação do Benfica foi ganhando contornos de coisa séria e, muito antes do final da prova, fácil era divisar o campeão. Abria-se a colectânea de sucessos do promissor atleta.

Ao longo de dez temporadas consecutivas, José Luís arrebatou 13 títulos, distribuídos por cinco Campeonatos, seis Taças e duas Supertaças, justificando por quatro vezes a chamada à equipa nacional. Era uma espécie de jogador silencioso, que colocava a sua arte ao serviço do colectivo. Governava a direita ofensiva com imaginação e criatividade. Precioso no drible, seguro no passe, cirúrgico no centro. Era também um extremo sentinela, preocupado com o ataque antagonista.

Durante uma década não deixou de aperfeiçoar os seus predicados e minorar as suas insuficiências. Ultrapassou a marca dos 200 jogos na categoria de honra, não obstante a forte concorrência para o seu lugar. Carlos Manuel e Diamantino, sobretudo esses excelentes executantes, nunca lhe deram tréguas.

A 31 de Maio de 1987, despediu-se, ironicamente, com John Mortimore sentado no banco, o mesmo técnico que dez anos atrás o havia lançado à ribalta.

De José Luís ficou o perfume de um futebol inspirado, objectivo, cristalino. Com uma dedicatória aos escalões de formação do Benfica. Cresceu na casa onde nasceu, deu-lhe mais beleza e não menos encómios.

lcferreira

Zé, com o teu curriculo IMPRESSIONANTE és saudade...

<<<<<< ------ este que tanto ganhou é IMOR(T)AL

E assim vai a exigência no nosso clube, depois culpam o Vieira... com exeplos como este o que podemos nós esperar?


luis.live

era bom jogador, rápido,jogava pela direita...

Saïd Old Roof

A saída.


Fonte: "Diário de Lisboa" de 27 de Junho de 1987

Saïd Old Roof



Manpaz1904

Viaja hoje para a Índia onde irá treinar o Kenkre FC, da 2ª liga

força Benfica


faneca_slb4ever


Zlatan

José Luís Lopes Costa e Silva. Lisboa. 17 de Maio de 1958. Médio.
Épocas no Benfica: 10 (76/78 e 79/87). Jogos: 227. Golos: 20. Títulos: 5 (Campeonato Nacional), 6 (Taça de Portugal) e 2 (Supertaça).
Outros clubes: Marítimo e Ovarense. Internacionalizações: 4.



Vivia-se já a era pós-Eusébio, Simões ou Jaime Graça. Mesmo assim tempo ainda em que o Benfica se arriscava a ser campeão, como havia sentenciado, com sentido profético, um antes, o treinador Mário Wilson. Na pré-época de 76/77, o britânico John Mortimore assumiu o comando técnico, apregoando a conquista do tricampeonato como objectivo.

O jovem José Luís, recém-promovido a sénior, com apenas 18 anos, fazia parte dos planos, depois de ser ter revelado nos patamares inferiores do clube. Ao lado do já genial Chalana, um ano mais novo, e do africano Alberto, lateral-esquerdo em ascensão, aí estava um trio disposto a dar substância à renovação da principal equipa benfiquista.

Para José Luís, a estreia, em Setúbal, ante o Vitória local, até nem correu bem. Era mesmo o quarto desaire nos cinco primeiros jogos do Nacional, versão 76/77. O Sporting foi soberano na primeira volta, orientado pelo bem conhecido Jimmy Hagan. Só que a recuperação do Benfica foi ganhando contornos de coisa séria e, muito antes do final da prova, fácil era divisar o campeão. Abria-se a colectânea de sucessos do promissor atleta.



Ao longo de dez temporadas consecutivas, José Luís arrebatou 13 títulos, distribuídos por cinco Campeonatos, seis Taças e duas Supertaças, justificando por quatro vezes a chamada à equipa nacional. Era uma espécie de jogador silencioso, que colocava a sua arte ao serviço do colectivo. Governava a direita ofensiva com imaginação e criatividade. Precioso no drible, seguro no passe, cirúrgico no centro. Era também um extremo sentinela, preocupado com o ataque antagonista.

Durante uma década não deixou de aperfeiçoar os seus predicados e minorar as suas insuficiências. Ultrapassou a marca dos 200 jogos na categoria de honra, não obstante a forte concorrência para o seu lugar. Carlos Manuel e Diamantino, sobretudo esses excelentes executantes, nunca lhe deram tréguas.

A 31 de Maio de 1987, despediu-se, ironicamente, com John Mortimore sentado no banco, o mesmo técnico que dez anos atrás o havia lançado à ribalta.

De José Luís ficou o perfume de um futebol inspirado, objectivo, cristalino. Com uma dedicatória aos escalões de formação do Benfica. Cresceu na casa onde nasceu, deu-lhe mais beleza e não menos encómios.


Tópico: Memorial Benfica, Glórias
Autor: Ednilson
Link: http://serbenfiquista.com/forum/index.php?topic=22362.105

Shoky




Sim...o Benfica jogava e ganhava em pelados. ;D

E o Macedo marcou de penalty o tento de honra. Festejado com esta classe toda: