Bruno Lage, Treinador do SL Benfica

Treinador, 48 anos,
Portugal
Equipa Principal: 3 épocas (2019-2020, 2024-), 86 jogos (60 vitórias, 12 empates, 14 derrotas)
Em 2024/2025: 10 jogos (9 vitórias, 0 empates, 1 derrota)

Equipa B: 1 época, 13 jogos, 0 golos

Títulos: Campeonato Nacional (1), Supertaça (1)

Roy Kent

Citação de: slbenfica_croft em 02 de Janeiro de 2020, 23:04
Ai Lage. Tu sabes aquilo que tens em mãos com o Weigl, certo?

Em termos de qualidade e de características, certo?

Diz-me que sim por favor.
Claro que não sabe, tens de lá ir tu dar umas dicas ao homem.

Ru10

Reconquistou-me desde final de Novembro.
Espero confirmar isto em meados de Fevereiro com a Liga bem encaminhada e Jamor assegurado.

Zak

A esta hora tá o Lage a pensar: "Fdx, quem é que eu tiro pra meter a nova estrela?"

É uma daquelas chamadas "boas dores de cabeça".

S.L.B Stars

#93093
Citação de: pguerreiro em 02 de Janeiro de 2020, 23:47
Citação de: vermelhoftw em 02 de Janeiro de 2020, 21:57
Citação de: Manpaz1904 em 02 de Janeiro de 2020, 20:47
Citação de: Villaridis em 02 de Janeiro de 2020, 19:40
Larguem a ideia do 4-4-2.

O Lage é um homem do 4-3-3 ou 4-2-3-1. Já na equipa B o mostrou.

Era complicado usar essa táctica o ano passado quando havia o Félix, jogador ideal para esse esquema. Este ano mostrou ao que veio.

Que venha o 4-3-3. Será bem-vindo, se funcionar.






PS: Não confundir com o 4-5-1 do bombo. Isso é uma não-táctica. É um esquema ultrapassado, que depende da velocidade de 1 ou 2 jogadores no quinteto central (Salvio, Cervi, Renato, Guedes) para não haver quebra de linhas. Porque a não existir esse jogador a estratégia é balão nas costas da defesa e o Jonas que nos salve. lol.
O homem ainda há dias disse que prefere jogar com 2 jogadores na frente.

Não deve ter dito dois avançados de certeza! Pois até um cego sabe que o chiquinho e tudo menos avançado, se ele dissesse isso ficaria preocupado...
Quando assume a equipa, já ia com a sua ideia de jogo definida ou fez uma transição para tentar perceber o que a equipa fazia e se, gradualmente, ia ao encontro da sua ideia...

Olhem, tive a noção que ia assumir a equipa, tinha acabado de chegar a casa, quando recebi uma chamada para reunir-me com o presidente. Percebi logo o que se estava a passar. O Tiago Pinto ligou-me para me apresentar no Seixal e teve uma frase curiosa: "Olhe, o que você mais temia vai acontecer. Vai deixar de beber o seu cafezinho descansado, tem que se apresentar e tomar conta da equipa. Venha cá para falar com o Presidente." Assim foi. Quando vou a caminho, o que pensei – e já vos disse – foi o de passar a jogar em 4x4x2.

Mudou logo o chip?

Sim. Não fui jogador, mas na formação, a minha equipa da geração de 89 jogava sempre em 4x4x2 losango, em função das características dos jogadores. Jogava com o André Carvalhas e Bruno Parreira na frente, Miguel Rosa atrás dos avançados. Sentia que era um jogo sempre divertido. Com dois na frente, teria sempre dois homens para tabelar. Dava sempre imensas soluções. Quando venho para os iniciados, jogávamos em 4x3x3, mas senti que não era a mesma coisa. Gosto de ter gente mais à frente para servir de parede, para tabelar. Dá mais soluções para haver ligação e dinâmica. A dada altura começámos a jogar de forma assimétrica. Tínhamos um ala, o Hélder Costa, um ponta de lança, o Bakary ou o Ba e tínhamos o Diego Lopes atrás para tabelar com essa gente toda. Foi o que fizemos em Inglaterra, com o Carvalhal. Jogámos num 4x4x2 clássico. Dois pontas de lança dão uma ligação maior ao jogo, porque dá-nos gente entre linhas para ligar o jogo, como dá para atacar a profundidade. Na equipa B tínhamos algo semelhante, jogávamos com um ponta de lança, o Saponjic ou o Benny, com o Jota por dentro, muita gente entre linhas. A minha primeira ideia foi essa, tentar mudar para um 4x4x2. Tinha visto dois ou três jogos do João [Félix] muito interessantes. Senti que o Rui Vitória a qualquer momento ia dar-lhe essa oportunidade. Há uma boa fase do João Félix, não sei se por dentro ou a vir da esquerda, mas depois lesionou-se e esteve muito tempo parado. Por isso a minha primeira ideia foi passar para 4x4x2 com o João [Félix] na frente e depois acertámos a equipa da melhor maneira. Ali percebemos quem podia jogar, manter toda a gente confortável nas posições e quem interpretasse melhor o 4x4x2. Por isso fomos com aquela equipa para o Rio Ave.

(...)

Disse, ao longo deste ano, para não olharmos para o sistema e olharmos para as dinâmicas. Essas dinâmicas têm de ser sempre com base de dois avançados, com base no 4x4x2?

Gosto de jogar com dois homens na frente. Agora, a questão é que tipo de homens são. Eles é que têm de dar essa dinâmica. Porque podem ser dois avançados... as pessoas dizem "um joga atrás, outro à frente, jogam lado a lado". Depende do contributo à equipa. O João Félix, se calhar, era um segundo avançado, o Raul [de Tomas] é um primeiro avançado e o Chiquinho, se calhar, é um terceiro médio. O mais importante é perceber que tipo de dinâmicas e posicionamentos nos pode oferecer o jogador para projetar o nosso jogo. Qual é a ideia? A ideia é sempre, de forma geral e transversal, que a equipa tenha sempre uma transição defensiva muito forte, uma organização defensiva muito forte, que seja sempre pressionante, no meio-campo ofensivo e no meio-campo defensivo, que com bola tenha capacidade de organizar, de construir, de meter gente entre linhas e à largura, por ser importante ter o controlo de jogo com bola, de atrair no corredor e entrar nos espaços, de atacar a profundidade. Por vezes somos caracterizados de ser uma equipa de transição ofensiva. Acredito é em tudo. Prefiro olhar para a minha equipa e tirar partido das características dos meus jogadores e do momento. Se recuperar a bola numa determinada zona e o adversário oferecer um espaço para progredir e marcar um golo em dois passes, porque é que não hei-dei aproveitar isso? As pessoas confundem muito isso. Quero uma equipa competente nos vários momentos, incluindo os esquemas táticos. Depois, se é com dois homens na frente ou com um, depende muito da dinâmica dos nossos jogadores. Não nos podemos esquecer disto: quem joga e toma as decisões são os jogadores. Posso – e esse é o nosso trabalho – fazer uma análise, porque temos essa capacidade por estar fora e perdemos muito tempo nisso, e ver que há diferentes espaços para explorar em função do posicionamento adversário. Temos é que tirar partido disso. A ideia de jogo é sempre essa, olhar para o adversário, olhar para nós, colocarmo-nos da melhor maneira em campo, mas, depois, as decisões têm de ser dos jogadores. Podemos ajudá-los, mas todos eles tomam decisões diferentes. Daquilo que é funções e conhecimento do jogo deles, conseguem descobrir e fazer coisas que nós, por fora, nem conseguimos ver nem perceber. Por isso é que digo: há o nosso posicionamento, mas as decisões são deles e a partir daí temos de jogar.

Conclusão : É um 4-4-2 a fugir para um 4-2-3-1 com um falso avançado nas costas móvel que joga como médio ofensivo ou camisa nº 10 que também entra na área para finalizar e apoia as alas , que também vem atrás buscar jogo , é tudo menos um 4-4-2 mesmo sendo assimétrico além disso não temos nenhum jogador com características de um 2º avançado recuado , ou falso nº 9 e longe de ter um nº 10 , o Chiquinho tem um ligeiro cheirinho de um pouco de tudo e tenta o fazer solto na frente mas não chega , um Aimar , Saviola , Félix ai sim seria perfeito ... assimétrico podemos dizer que só o meio campo quando o médio mais criativo avança no terreno e o médio defensivo recua um pouco mais , na frente como disse temos uma ligeira confusão para não ser muito agressivo , porque jogar com jogadores que por si talvez jogam melhor abertos e os por a desempenhar tarefas mais centrais têm sempre tendência no decorrer do jogo em abrirem e se esquecerem de posicionar no meio para receber a bola verticalmente pelo meio , por isso , muitas das vezes temos o privilégio de ver um amontoado de jogadores nas extremidades , é o lateral , é o extremo , é o tal 2º avançado dizem eles .. e o avançado ou ponta mais fixo no meio sozinho no meio dos defesas centrais e ninguém para receber a bola no meio mais recuado de frente para a linha defensiva adversária , e o pior é quando o médio centro mais criativo decide avançar para cobrir esse espaço no meio para receber a bola de frente para a baliza tentando remates fora da grande área ou passes pelo meio dos defesas , nem sempre aparecem na frente com receio de um contra golpe e ficam lá atrás  sem saber se avançam ou ficam onde estão , e quando avançam tipo (Gabriel ) têm de vir a correr para trás no contra golpe , se for uma equipa rápida no contra golpe o Benfica sofre muito com isso e se desmancha como se tem visto oferecendo espaços ao adversário no meio campo , porquê ?? - Porque ficam com um amontoado de jogadores nas extremidades e avançam em demasia ficando com buracos atrás das costas dos laterais e meio campo exposto com um médio defensivo a olhar para onde deve se virar ...tudo porque ficam a jogar ás cartas o lateral , extremo e o tal 2º avançado e o médio criativo arrisca avançar no meio e não tem capacidade de criar um balanço inteligente posicional que possa equilibrar a balança quando perdem a bola ...

Dinâmica ??? De que ??? De jogar com o que se tem e remendar as lacunas , contratar jogadores para posições que não são as deles , ideias tácticas de que ??? - plantel mal montado e gerido com adaptações que não evolui a dinâmica da equipa , apenas dão para o gasto interno mesmo tendo uma dinâmica confusa , por isso , chegamos há Europa e pimba , sem jogadores e sem dinâmica táctica é o que se vê , uma equipa a jogar em esforço mais com o coração ...

Kravgnar

Com a falta de qualidade que temos nas alas, e com a qualidade do miolo, podia ser interessante o 442 losango.

Weigl, Gabriel e Taarabt com Pizzi "solto" + os 2 avançados do costume.
Outra vantagem deste sistema, tendo em conta o plantel, é que nos dá muitas opções, Pizzi pode ser 10 ou interior, Taarabt igual, Chiquinho pode ser avançado ou 10, Rafa também.

Mas isto somos nós a falar, não faz sentido fazer mudanças tão profundas numa equipa que tem estado bem. Mas podia ser uma solução para ir sendo trabalhada.

Red Eyes

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Sousa_slb

Ouve-se falar de jogadores para o meio cmpo.
E então um defesa direito de topo ou um segundo avançado de topo?

S.L.B Stars

Citação de: Sousa_slb em 03 de Janeiro de 2020, 12:13
Ouve-se falar de jogadores para o meio cmpo.
E então um defesa direito de topo ou um segundo avançado de topo?

1º e 2º avançado de top + 1º lateral D de top + 1 defesa central competitivo + extremo direito de top

Contando que o Bruno Guimarães já esteja cá

Obs : Verdade esqueci que o extremo direito não pode ser de top senão o Pizzi vai para o banco ;D ;D

Kravgnar

O rendimento do Pizzi tem sido de "extremo direito de top".

cfSLBcg

Citação de: Kravgnar em 03 de Janeiro de 2020, 11:57
Com a falta de qualidade que temos nas alas, e com a qualidade do miolo, podia ser interessante o 442 losango.

Weigl, Gabriel e Taarabt com Pizzi "solto" + os 2 avançados do costume.
Outra vantagem deste sistema, tendo em conta o plantel, é que nos dá muitas opções, Pizzi pode ser 10 ou interior, Taarabt igual, Chiquinho pode ser avançado ou 10, Rafa também.

Mas isto somos nós a falar, não faz sentido fazer mudanças tão profundas numa equipa que tem estado bem. Mas podia ser uma solução para ir sendo trabalhada.
4Defesas+
Gabriel-Weigl-
Pizzi-Chiquinho-Rafa
Vini

Isto não será um 4231? (Ali sem o Adel o Chiquinho tem de baixar mais)

4Defesas
Weigl
Gabriel-Adel
Pizzi-Vini-Rafa

433 ou 442?
Nem sei mas acho que até seria uma equipa compacta (longe do 4-5    -  1 bombástico)

Apenas tentei inserir o Weigl na equipa que tem vinda a ser titular (excepção ao Rafa).
Podemos imaginar Tino- Weigl -Gabriel (Adel) sem grandes problemas e sinceramente acho que a dupla Weigl-Gabriel vai ser predominante ao contrário de muitos que vêm o Weigl a substituir o Gabriel.

Kravgnar

Se Weigl entrar, as dinâmicas vão mudar com certeza.

Weigl é um jogador que ocupa muito menos campo que Gabriel-Taarabt. É muito mais uma espécie de pivot à frente da defesa.

Joga sobretudo com o cérebro genial que tem e com a qualidade fenomenal de execução, não é um todo o terreno. É muito mais uma espécie de Busquets. Cabe ao Lage perceber o tipo de jogador que temos e como o entregar na equipa.

O último "trinco" que tivemos deste género, e bom...deve ter sido o Paulo Sousa.

MonstroDasCuecasRotas

Citação de: Kravgnar em 03 de Janeiro de 2020, 12:31
O rendimento do Pizzi tem sido de "extremo direito de top".

Façamos um exercício, quantas dezenas de milhões seriam necessárias para garantir um jogador que apresentasse a performance que o Pizzi apresenta? Pois. Pizzi é dos gajos mais subvalorizados dos últimos anos. Tratam-no como um matreco qualquer quando na prática não houve muitos jogadores ao nível dele nas últimas décadas. Se fosse argentino e dissesse que cancha muitas vezes era tratado de pibe para cima. Mas é o Luis Miguel e vem de Bragança.

MonstroDasCuecasRotas

Citação de: Kravgnar em 03 de Janeiro de 2020, 12:39
Se Weigl entrar, as dinâmicas vão mudar com certeza.

Weigl é um jogador que ocupa muito menos campo que Gabriel-Taarabt. É muito mais uma espécie de pivot à frente da defesa.

Joga sobretudo com o cérebro genial que tem e com a qualidade fenomenal de execução, não é um todo o terreno. É muito mais uma espécie de Busquets. Cabe ao Lage perceber o tipo de jogador que temos e como o entregar na equipa.

O último "trinco" que tivemos deste género, e bom...deve ter sido o Paulo Sousa.

O Paulo Sousa era um trinco todo terreno. Mais versátil que esse estilo exclusivamente pivot, típico de um Guardiola ou Busquets.

nfgl

A coisa boa de vir o rapaz alemão é que obriga a todos que o nível suba.
Uma distração e no próximo jogo podes estar na bancada.

S.L.B Stars

#93104
Citação de: Kravgnar em 03 de Janeiro de 2020, 12:31
O rendimento do Pizzi tem sido de "extremo direito de top".

Ao seu estilo é mais um médio ofensivo aberto ou um construtor de jogo avançado a jogar pelas alas útil para um futebol de posse de bola e passe curto , está longe de ser um puro extremo , um puro extremo além de ser veloz com a bola e tecnicamente avançado no jogo um-para-um vai a linha cruzar e faz diagonais como um avançado interior , tem aceleração , drible , e velocidade de ponta , técnica , finalização , uma das tarefas mais importantes é ir a linha de fundo e saber cruzar , habilidades essas úteis para um futebol mais directo e com objectividade de por a bola na grande área mais rápido possível no ponta de lança , temos um Jota , Rafa mais idênticos a um avançado interior que tentam entrar na grande área com a bola controlada, temos um Pizzi como já referi , extremos de verdade realmente não temos nenhum