Sven-Göran Eriksson

Treinador, (1948-02-05 - 2024-08-26),
Suécia
Equipa Principal: 5 épocas (1982-1984, 1989-1992), 241 jogos (163 vitórias, 48 empates, 30 derrotas)

Títulos: Campeonato Nacional (3), Taça de Portugal (1), Supertaça (1), AF Lisboa Taça de Honra 1ª Divisão (1)

.:VMPT:.

Eu pensava que ele estava a viver em Inglaterra. E não acredito que ele não venha cá por causa da nossa direção l, mas por causa de que questões médicas...  Mas cada um acredita no que quiser e faz os filmes que quiser....

daniii95

Citação de: Espártaco em 23 de Março de 2024, 19:35Do que é que se está à espera para o homenagear na Luz?

De um presidente

L1968

Citação de: fdpdc666 em 22 de Março de 2024, 18:11Aquele 1-4 de 1984 marcou-me profundamente.
Até então, a possibilidade de sofrer uma derrota caseira dessa magnitude nunca tinha passado sequer pela minha imaginação de menino.
Que grande equipa tinha esse Liverpool!

Uns anos antes vi eles ganharem por 1-2 num jogo com muita chuva. Mas sim este também foi o jogo com a derrota mais marcante em casa  até essa data.

cheio

Uma Homenagem muito bonita. Grande Sven, obrigado por tambem teres passado pelo glorioso e teres feito parte da nossa história :)

RedVC

Citação de: L1968 em 25 de Março de 2024, 11:32
Citação de: fdpdc666 em 22 de Março de 2024, 18:11Aquele 1-4 de 1984 marcou-me profundamente.
Até então, a possibilidade de sofrer uma derrota caseira dessa magnitude nunca tinha passado sequer pela minha imaginação de menino.
Que grande equipa tinha esse Liverpool!

Uns anos antes vi eles ganharem por 1-2 num jogo com muita chuva. Mas sim este também foi o jogo com a derrota mais marcante em casa  até essa data.

https://www.zerozero.pt/videos/resumos/-/392892

Semper Fidelis

Citação de: Dandy em 23 de Março de 2024, 11:36
Citação de: joaoaria em 22 de Março de 2024, 18:32
Citação de: fdpdc666 em 22 de Março de 2024, 18:11Aquele 1-4 de 1984 marcou-me profundamente.
Até então, a possibilidade de sofrer uma derrota caseira dessa magnitude nunca tinha passado sequer pela minha imaginação de menino.
Que grande equipa tinha esse Liverpool!

Uma das minhas 1as grandes desilusões benfiquistas




   Tenho imagens mentais, do meu Pai, a acompanhar esse jogo pela rádio.




acho que deu na TV. Eu vi

Semper Fidelis

Citação de: fdpdc666 em 22 de Março de 2024, 18:11Aquele 1-4 de 1984 marcou-me profundamente.
Até então, a possibilidade de sofrer uma derrota caseira dessa magnitude nunca tinha passado sequer pela minha imaginação de menino.
Que grande equipa tinha esse Liverpool!
o Bento muito mal nesse jogo

L1968

Citação de: RedVC em 25 de Março de 2024, 23:38
Citação de: L1968 em 25 de Março de 2024, 11:32
Citação de: fdpdc666 em 22 de Março de 2024, 18:11Aquele 1-4 de 1984 marcou-me profundamente.
Até então, a possibilidade de sofrer uma derrota caseira dessa magnitude nunca tinha passado sequer pela minha imaginação de menino.
Que grande equipa tinha esse Liverpool!

Uns anos antes vi eles ganharem por 1-2 num jogo com muita chuva. Mas sim este também foi o jogo com a derrota mais marcante em casa  até essa data.

https://www.zerozero.pt/videos/resumos/-/392892

Esse jogo não vi, ainda não era nascido.

Eduardo Gomes

@dannyloco___
📍Switzerland 🇨🇭🔴⚪


The Eagle 10

Emocionante a mensagem do Eriksson que deixou na Gala e em português. :)


Stigmat


Lellominsk

Nestas férias ... com gala e homenagem em campo  ...

Obrigado por tudo o que trouxe de mister!

slbenfica_croft

Que venha e rápido

Merece uma ENORME ovação de um estádio a abarrotar pelas costuras.

O melhor treinador de sempre da história do Benfica e juntamente com o Mourinho o melhor de sempre da história do futebol Português

Vem rápido Svenis. Que nós temos todo o carinho do mundo para te oferecer

Espártaco

Opinião
Suecos
Suecos
Pedro Mexia
O que eu gostava em Eriksson era de uma certa educação e contenção, uma certa elegância, que são ainda hoje aquilo de que gosto num treinador
04 abril 2024 22:57
Descobri que Eriksson estava gravemente doente quando há duas semanas o convidaram para treinar um jogo particular do Liverpool, como homenagem a um fã antigo do clube. Fiquei contente com o gesto como se fosse amigo dele e triste por causa dele e até certo ponto por causa de mim. Sven-Göran Eriksson é uma figura da minha infância e adolescência, quando acompanhava com intensidade o futebol, o Benfica começou a contratar jogadores suecos, e eu tinha o cabelo louro-nórdico e me chamavam "sueco". Pus-me por isso à procura em casa da autobiografia de Eriksson, livro insólito nas minhas estantes, mas útil imagem de um tempo.
No começo da década de 1980, Eriksson levou o Gotemburgo a conquistar a Taça UEFA, o campeonato e a taça e a jogar bonito. Um agente seu compatriota conseguiu que o Benfica se interessasse. E o jovem técnico chegou a Lisboa em 1982. Conta no livro que ficou impressionado com tudo: com os jornalistas que o esperavam, com a dimensão do estádio, com o ruído dos adeptos, com as expectativas dos dirigentes, com a sala de troféus, com Eusébio. O Benfica de Eriksson é o primeiro de que tenho perfeita consciência, um onze cheio de portugueses, e que portugueses: Bento, Humberto, Carlos Manuel, Diamantino, Chalana, Nené. É o meu Benfica-da-memória, e um Benfica sueco, com jogadores como Strömberg e mais tarde Magnusson. Nessa primeira aventura portuguesa, Eriksson amealhou dois Campeonatos (83 e 84), uma Taça, e perdeu uma final europeia, com o Anderlecht, confirmando a maldição de Béla Guttman, que dura até hoje.
Sven-Göran Eriksson e Glenn Strömberg
Sven-Göran Eriksson e Glenn Strömberg
Seguiu então para Itália, onde teve épocas boas e menos boas. Voltou ao Benfica em 89. E em 90 assisti ao vivo, no terceiro anel, à meia-final com o Marselha, a mão de Vata de que não me apercebi logo mas que festejei e vi festejar como quase mais nenhum golo até hoje, vitória a que se seguiu uma nova final decepcionante, face ao Milan de Rijkaard, Gullit e Van Basten. Lembro-me também muitíssimo bem de um campeonato ganho nas Antas em 91 com dois golos nos últimos minutos do improvável César Brito. E, no mesmo ano, de uma vitória em Londres contra o Arsenal, a finest hour de Isaías, jogo tão memorável que é até mencionado no "Fever Pitch", de Nick Hornby. Depois, Eriksson foi-se embora de vez, apesar de um último convite que não aceitou. O futebol português, disse, estava "mais sujo". Cruzou-se connosco em jogos de selecção, quando comandava a Inglaterra, mas não alcançou mais nenhum título em duas décadas e meia.
Nos últimos anos encontrava algumas referências a "Sven", futebolísticas e outras, nos jornais ingleses. Separado da primeira mulher, que o terá feito escolher entre o casamento e a profissão, Eriksson teve casos amorosos que despertaram a atenção dos tablóides. Os mais conhecidos foram com Nancy Dell'Olio, esposa-troféu tempestuosa, e com Ulrika Jonsson, estrela de TV anglo-sueca, mas houve actrizes, secretárias, etc. Na autobiografia, ele fala do assunto como um sueco dos anos 70: "Se gosto de uma mulher e quero conhecê-la, qual o motivo para não o fazer?" Quanto ao estado civil das senhoras em causa, "pouco me importava". As infidelidades, bem como os problemas financeiros, ou uma conversa atipicamente desbocada com um jornalista que se fez passar por xeque árabe, fizeram dele um favorito da imprensa, atenção que ele bem dispensava.
O que eu gostava em Eriksson era de uma certa educação e contenção, uma certa elegância, que são ainda hoje aquilo de que gosto num treinador, e não apenas num treinador. Isso e aquele Benfica nacional e europeu, quase só com portugueses e um ou outro sueco carismático. Isso e eu ser jovem, o que faz de cada morte anunciada já não o fim do tempo da minha infância e adolescência mas a sua transformação num objecto arcaico, irreconhecível para os vindouros. Evocando as suas origens de provinciano sueco pouco expansivo, escreve Eriksson na autobiografia: "Em Värmland, não falamos muito de nós próprios. Somos simpáticos e educados, mas não revelamos as emoções — uma característica que me ajudou na minha vida profissional. Ao longo da minha carreira, disse apenas o que era necessário, e deixei de lado o coração. Mas cá fora, no mundo, as coisas são diferentes." E pergunta, como se fosse um sueco frágil e introspectivo: "Para onde foram os anos? Os meus filhos? Amigos? Mulheres? Tempo? Magoa olhar para trás."