Sport Lisboa e Benfica

Faliro

I thought Olympiacos had a bad CL..

Faliro

Going to rescue Mitroglou?

:whistle2:

iKatz


Covenant

Citação de: AlexVentura em 02 de Março de 2018, 02:48
A Corrupção no Futebol Português: o jogo combinado entre Estoril e FCPorto

Capítulo I: 15 de Janeiro de 2018 (1ª parte)
Estoril 1-0 FCPorto (intervalo). Jogo interrompido por supostos motivos de falta de segurança.
Spoiler


À luz dos Regulamentos, o artigo 46.º sobre jogos interrompidos devido a caso fortuito ou de força maior, que prevê que o jogo seja concluído nas 30 horas seguintes, com exceções:
a) ambos os clubes acordem a respetiva realização ou conclusão em outra data;
b) estiver em causa a segurança dos agentes desportivos ou espetadores.
O FC Porto recusou ao abrigo da lei jogar nas 30 horas seguintes por ter já um jogo agendado para sexta-feira frente ao Tondela, quando estavam mais que asseguradas as 72 horas de descansado.
O jogo foi reagendado para 21 de Fevereiro, violando o regulamento que definia o prazo máximo de 1 mês. Mas a Uefa aprovou.
Spoiler

O relatório da LNEC veio concluir o óbvio e que foi apurado durante o intervalo pelos responsáveis de segurança, de que o estádio "nunca esteve em perigo de ruir".
Spoiler

Deste modo, a consequência seria a aplicação do Regulamento Disciplinar da Liga Portuguesa, no seu artigo 180.º, que refere que "se verifique a invasão do terreno de jogo ou ocorram distúrbios que determinem que o árbitro, justificadamente, atrase o início ou reinício do jogo ou levem à sua interrupção não definitiva por período superior a 10 minutos, o clube responsável é punido com a sanção de realização de jogos à porta fechada a fixar entre o mínimo de um e o máximo de dois jogos e, acessoriamente, com a sanção de multa de montante a fixar entre o mínimo de 25 UC e o máximo de 100 UC.". Nada foi aplicado.
Spoiler



Capítulo II: 21 de Fevereiro de 2018 (2ª parte)
1.º golo do FCPorto ao minuto 53 em fora-de-jogo posicional com influência no lance. Fora-de-jogo evidente.


VAR não actua. Árbitro do VAR Luís Ferreira, advogado de defesa do Apito Dourado e punido. Relembramos que é o mesmo árbitro que validou os 3 golos irregulares do Boavista na Luz.


2.º e 3.º golo no espaço de 10 minutos, aos 59 minutos e 67 minutos, com claros facilitismos e evidentes pela equipa do Estoril. Deixa-se, a título de exemplo, como é evidente a actuação dos jogadores do Estoril condicionados para facilitarem.




Capítulo III: 21 de Fevereiro de 2018 (o pós-jogo)
Treinador do Estoril, Ivo Pereira, coloca em causa a integridade dos seus próprios jogadores, afirmando de forma implícita de que algo não estava bem, com frases fortes como "Quase dava nó ver o Estoril em campo. Não ganhavam uma bola (...) Se quiserem caminhar no futebol, têm de apelar à consciência e perceber se este é o caminho adequado" .
Spoiler




Capítulo IV: 24 de Fevereiro de 2018 (os dias seguintes ao jogo)
Estoril investiga jogadores.
Spoiler




Capítulo V: 26 de Fevereiro de 2018 (rescisão com jogador)
Jogador Abner, titular no jogo contra o FCPorto, em três dias passou de titular a devolvido ao seu clube de origem.
Spoiler




Capítulo VI: 26 de Fevereiro de 2018 (empresário denuncia corrupção)
O empresário César Boaventura denunciou, nas suas redes sociais, a prática de corrupção na compra de jogadores adversários, citando o exemplo do jogador Pedro Monteiro, que estranhamente passou de titular a não convocado. Recorda o agente de que este jogador é agenciado por Pedro Pinho da PPSports, "o tal agente que me levantou uma calúnia que não tem perdão, com relações privilegiadas no FC Porto e antigo sócio do filho do presidente [Alexandre Pinto da Costa]."
Spoiler





Capítulo VII: 28 de Fevereiro de 2018 (a denúncia anónima)
A Procuradoria-Geral da República confirma que recebeu uma denúncia anónima, de actos de corrupção, fraude e suborno, relativamente ao jogo Estoril-FCPorto, tendo reencaminho a denúncia para o Ministério Público proceder à investigação de uma alegada transferência bancária no valor de 730mil€.
Spoiler




Capítulo VIII: 1 de Março de 2018 (FCPorto CONFIRMA transferência)
FCPorto CONFESSA e admite transferência bancária de dinheiro, no valor de 784mil€, no dia 14 de Fevereiro, precisamente uma semana antes do jogo (!), para as contas do Estoril SAD, alegando que se tratariam de dívidas antigas respeitantes aos atletas Licá e Carlos Eduardo.
Spoiler




Disposições finais (investigação, os crimes em causa e ónus da prova)
Ora vejamos, do que nos é tornado público.
Quanto aos motivos elencados da transferência bancária, há uma incoerência total.
Licá e Carlos Eduardo foram contratados em 2012-2013. O primeiro saiu em definitivo para o Nottigham Forest em 2016, o segundo em 2015.
A dívida que constava em 2015 no valor de 705mil€, desaparece a 30 de Junho de 2016 e a 30 de Junho de 2017, a Porto SAD já não tinha qualquer dívida (corrente ou não corrente) com o Estoril e nem esse valor respeitante a 2015 corresponde ao valor pago no passado dia 14 de Fevereiro.



Spoiler
Mesmo que seja comprovada a transferência bancária por motivos legais – o que tudo indica o contrário pelo que foi elencado – o timing da transferência implica ainda maior suspeição da prática do crime, na medida em que esta "dívida" foi realizada no "intervalo" de um jogo que estavam a perder. Logo aqui, há um crime de criar um "clima de permeabilidade".

De referir que o crime da corrupção tem caminhado a passos largos para a não necessidade de existir uma prova real de que foi realizada uma vantagem patrimonial – o que aqui no caso já existe, os tais 784mil€. Mesmo que não seja comprovada, há aqui a evidência de que, através do pagamento, houve um facilitismo evidente por parte dos jogadores do Estoril, que comprova a prática de corrupção (e há ónus da prova para tal do que é conhecido na comunicação social).
Certamente na posse do Ministério Público e dos Órgãos de Polícia Criminal poderá estar – e certamente está – mais prova e poderão reunir mais durante a investigação, nomeadamente:
1. Interrogatórios judiciais aos jogadores do Estoril (em particular, Pedro Monteiro e Abner, mas não só), assim como a empresários (Pedro Pinho, César Boaventura) e dirigentes (do FCPorto e Estoril);
2. Extractos bancários das contas do FCPorto SAD e Estoril SAD, assim como extractos bancários e investigação da esfera jurídica dos jogadores do Estoril, empresários e dirigentes (e respectivos familiares).
3. Buscas em ambos os clubes e jogadores, se caso disso.
4. Prova testemunhal (há sempre alguém que conhece algo, daí a denúncia anónima; César Boaventura)
5. Outros.
Urge investigar. Temos, como sociedade – não só no futebol – de caminhar no sentido da correcção, da consciencialização dos valores, da verdade, da justiça e transparência. Os crimes de corrupção – em todas as áreas da sociedade – devem ser combatidas e lutadas para que possa ocorrer uma mudança de panorama e mentalidades em Portugal. Não podemos viver num país, de brando costumes, onde se habitua e se senta perante estes actos ilícitos, se conforma com a aceitação do estado actual das coisas. Não pode o delinquente ou o criminoso caminhar livremente. E essa responsabilidade cabe a cada cidadão, cada adepto, cada jornalista e cada advogado e magistrado judicial e magistrado do Ministério Público em inverter o panorama actual da corrupção e ter mão forte e firme perante estes crimes.
[fechar]

Aguardemos, pois, a investigação do Ministério Público, onde se espera justiça.



Faliro

Citação de: Covenant em 02 de Março de 2018, 14:58
Citação de: AlexVentura em 02 de Março de 2018, 02:48
A Corrupção no Futebol Português: o jogo combinado entre Estoril e FCPorto

Capítulo I: 15 de Janeiro de 2018 (1ª parte)
Estoril 1-0 FCPorto (intervalo). Jogo interrompido por supostos motivos de falta de segurança.
Spoiler


À luz dos Regulamentos, o artigo 46.º sobre jogos interrompidos devido a caso fortuito ou de força maior, que prevê que o jogo seja concluído nas 30 horas seguintes, com exceções:
a) ambos os clubes acordem a respetiva realização ou conclusão em outra data;
b) estiver em causa a segurança dos agentes desportivos ou espetadores.
O FC Porto recusou ao abrigo da lei jogar nas 30 horas seguintes por ter já um jogo agendado para sexta-feira frente ao Tondela, quando estavam mais que asseguradas as 72 horas de descansado.
O jogo foi reagendado para 21 de Fevereiro, violando o regulamento que definia o prazo máximo de 1 mês. Mas a Uefa aprovou.
Spoiler

O relatório da LNEC veio concluir o óbvio e que foi apurado durante o intervalo pelos responsáveis de segurança, de que o estádio "nunca esteve em perigo de ruir".
Spoiler

Deste modo, a consequência seria a aplicação do Regulamento Disciplinar da Liga Portuguesa, no seu artigo 180.º, que refere que "se verifique a invasão do terreno de jogo ou ocorram distúrbios que determinem que o árbitro, justificadamente, atrase o início ou reinício do jogo ou levem à sua interrupção não definitiva por período superior a 10 minutos, o clube responsável é punido com a sanção de realização de jogos à porta fechada a fixar entre o mínimo de um e o máximo de dois jogos e, acessoriamente, com a sanção de multa de montante a fixar entre o mínimo de 25 UC e o máximo de 100 UC.". Nada foi aplicado.
Spoiler



Capítulo II: 21 de Fevereiro de 2018 (2ª parte)
1.º golo do FCPorto ao minuto 53 em fora-de-jogo posicional com influência no lance. Fora-de-jogo evidente.


VAR não actua. Árbitro do VAR Luís Ferreira, advogado de defesa do Apito Dourado e punido. Relembramos que é o mesmo árbitro que validou os 3 golos irregulares do Boavista na Luz.


2.º e 3.º golo no espaço de 10 minutos, aos 59 minutos e 67 minutos, com claros facilitismos e evidentes pela equipa do Estoril. Deixa-se, a título de exemplo, como é evidente a actuação dos jogadores do Estoril condicionados para facilitarem.




Capítulo III: 21 de Fevereiro de 2018 (o pós-jogo)
Treinador do Estoril, Ivo Pereira, coloca em causa a integridade dos seus próprios jogadores, afirmando de forma implícita de que algo não estava bem, com frases fortes como "Quase dava nó ver o Estoril em campo. Não ganhavam uma bola (...) Se quiserem caminhar no futebol, têm de apelar à consciência e perceber se este é o caminho adequado" .
Spoiler




Capítulo IV: 24 de Fevereiro de 2018 (os dias seguintes ao jogo)
Estoril investiga jogadores.
Spoiler




Capítulo V: 26 de Fevereiro de 2018 (rescisão com jogador)
Jogador Abner, titular no jogo contra o FCPorto, em três dias passou de titular a devolvido ao seu clube de origem.
Spoiler




Capítulo VI: 26 de Fevereiro de 2018 (empresário denuncia corrupção)
O empresário César Boaventura denunciou, nas suas redes sociais, a prática de corrupção na compra de jogadores adversários, citando o exemplo do jogador Pedro Monteiro, que estranhamente passou de titular a não convocado. Recorda o agente de que este jogador é agenciado por Pedro Pinho da PPSports, "o tal agente que me levantou uma calúnia que não tem perdão, com relações privilegiadas no FC Porto e antigo sócio do filho do presidente [Alexandre Pinto da Costa]."
Spoiler





Capítulo VII: 28 de Fevereiro de 2018 (a denúncia anónima)
A Procuradoria-Geral da República confirma que recebeu uma denúncia anónima, de actos de corrupção, fraude e suborno, relativamente ao jogo Estoril-FCPorto, tendo reencaminho a denúncia para o Ministério Público proceder à investigação de uma alegada transferência bancária no valor de 730mil€.
Spoiler




Capítulo VIII: 1 de Março de 2018 (FCPorto CONFIRMA transferência)
FCPorto CONFESSA e admite transferência bancária de dinheiro, no valor de 784mil€, no dia 14 de Fevereiro, precisamente uma semana antes do jogo (!), para as contas do Estoril SAD, alegando que se tratariam de dívidas antigas respeitantes aos atletas Licá e Carlos Eduardo.
Spoiler




Disposições finais (investigação, os crimes em causa e ónus da prova)
Ora vejamos, do que nos é tornado público.
Quanto aos motivos elencados da transferência bancária, há uma incoerência total.
Licá e Carlos Eduardo foram contratados em 2012-2013. O primeiro saiu em definitivo para o Nottigham Forest em 2016, o segundo em 2015.
A dívida que constava em 2015 no valor de 705mil€, desaparece a 30 de Junho de 2016 e a 30 de Junho de 2017, a Porto SAD já não tinha qualquer dívida (corrente ou não corrente) com o Estoril e nem esse valor respeitante a 2015 corresponde ao valor pago no passado dia 14 de Fevereiro.



Spoiler
Mesmo que seja comprovada a transferência bancária por motivos legais – o que tudo indica o contrário pelo que foi elencado – o timing da transferência implica ainda maior suspeição da prática do crime, na medida em que esta "dívida" foi realizada no "intervalo" de um jogo que estavam a perder. Logo aqui, há um crime de criar um "clima de permeabilidade".

De referir que o crime da corrupção tem caminhado a passos largos para a não necessidade de existir uma prova real de que foi realizada uma vantagem patrimonial – o que aqui no caso já existe, os tais 784mil€. Mesmo que não seja comprovada, há aqui a evidência de que, através do pagamento, houve um facilitismo evidente por parte dos jogadores do Estoril, que comprova a prática de corrupção (e há ónus da prova para tal do que é conhecido na comunicação social).
Certamente na posse do Ministério Público e dos Órgãos de Polícia Criminal poderá estar – e certamente está – mais prova e poderão reunir mais durante a investigação, nomeadamente:
1. Interrogatórios judiciais aos jogadores do Estoril (em particular, Pedro Monteiro e Abner, mas não só), assim como a empresários (Pedro Pinho, César Boaventura) e dirigentes (do FCPorto e Estoril);
2. Extractos bancários das contas do FCPorto SAD e Estoril SAD, assim como extractos bancários e investigação da esfera jurídica dos jogadores do Estoril, empresários e dirigentes (e respectivos familiares).
3. Buscas em ambos os clubes e jogadores, se caso disso.
4. Prova testemunhal (há sempre alguém que conhece algo, daí a denúncia anónima; César Boaventura)
5. Outros.
Urge investigar. Temos, como sociedade – não só no futebol – de caminhar no sentido da correcção, da consciencialização dos valores, da verdade, da justiça e transparência. Os crimes de corrupção – em todas as áreas da sociedade – devem ser combatidas e lutadas para que possa ocorrer uma mudança de panorama e mentalidades em Portugal. Não podemos viver num país, de brando costumes, onde se habitua e se senta perante estes actos ilícitos, se conforma com a aceitação do estado actual das coisas. Não pode o delinquente ou o criminoso caminhar livremente. E essa responsabilidade cabe a cada cidadão, cada adepto, cada jornalista e cada advogado e magistrado judicial e magistrado do Ministério Público em inverter o panorama actual da corrupção e ter mão forte e firme perante estes crimes.
[fechar]

Aguardemos, pois, a investigação do Ministério Público, onde se espera justiça.



Estoril's stadium is faulty?

Godescalco

Citação de: Faliro em 02 de Março de 2018, 18:30
Estoril's stadium is faulty?

No.

It was a mise en scène from the Porto supporters. It paid off, though.

The second half was re-scheduled for a month later and they won 3-1. However, there are also suspicions of bribery of Estoril players, currently under investigation.

Faliro

Any idea who you will dump Samaris on?

Calcio


Faliro


Calcio


Faliro


Jumala Llinen

Brand new to the forum but this is an interesting subject. My opinion is that Jesus will only do that favor when and if he returns to Benfica. The rumor mill here in the US is that he only took the job in Saudi Arabia to rest for a while and is waiting for Benfica's coach to perform badly in the access to the CL, in order to return to the club. So I think that when the deal is done, and since Mendes is Jesus' agent, we'll see some unwanted players in the target club moving to Saudi Arabia. I'm also of the opinion that Benfica should get rid of Salvio but he's not really the biggest problem, is he?

Jumala Llinen

Does anyone know if it is allowed to post on the high traffic threads in English? This board seems to be quite empty.

HJDK

Citação de: Jumala Llinen em 05 de Julho de 2018, 01:26
Does anyone know if it is allowed to post on the high traffic threads in English? This board seems to be quite empty.
Yes, post wherever you want. O0

Jumala Llinen