SuperLiga Europeia

[Baron_Davis]

[Godescalco]

A única coisa que é de imitar do "exemplo inglês" é a distribuição de direitos televisivos.

De resto, não obrigado. Clubes alicerçados em magnatas e dinheiro de estados estrangeiros só ajudou a desequilibrar ainda mais a balança.

Mais depressa a regra alemã dos 50%+1 é que merece ser imitada, não o campeonato em que qualquer xeque pode brincar ao futebol.

[sbremoved_28408]

É injusto colocar o Real no mesmo saco do Barça em termos de gestão do clube. O Barça tem sido um desastre total nos últimos anos a esse nível e estão como estão por culpa própria (não obstante a pandemia tenha piorado tudo).

O Real parece-me que tem sido um clube bem gerido. Sofreu com a pandemia como sofreram todos os clubes. E nas principais ligas os que sofreram mais foram os clubes grandes, porque nos clubes pequenos os direitos televisivos cobrem grande parte do orçamento.

O Florentino Perez é dos melhores presidentes da história do Real Madrid. E estamos a falar do melhor clube da história do futebol, pelo que não é coisa pouca.

Não é por ser o rei da Champions que é bem gerido desportivamente.

Onde é que não têm sido bem geridos desportivamente? A política de contratações têm sido boa, o rácio de acerto também, têm vários jogadores jovens de qualidade.

A única decisão desportiva que tomaram e que me surpreendeu pela negativa foi terem vendido o Hakimi. Mas isso também pode estar relacionado com a necessidade de encaixar dinheiro à conta da pandemia.

Mesmo em termos de controlo da folha salarial, o jogador mais bem pago do Real é o Sergio Ramos, que no Barça provavelmente seria o 4º ou 5º jogador mais bem pago, por exemplo.

Hum... 3 campeonatos em 10 anos? Jovic? Ronaldo? A recompra do Casemiro? Do Mariano? Do Morata? E doutros que me estarei a esquecer?

Podiam ter ganho mais 1 ou 2 campeonatos, mas 3 campeonatos e 4 Champions em 10 anos é uma grande década. Qualquer outro clube trocaria a década que teve pela do Real.

O Ronaldo foi uma boa decisão desportiva e financeira. Não fazia sentido nenhum pagar o que o Ronaldo queria por um jogador com 33 ou 34 anos. Só se fosse o Messi.

Quanto às outras contratações, mandaram alguns tiros ao lado como qualquer clube, mas no geral o saldo é francamente positivo.

[mojo_j0jo]

A única coisa que é de imitar do "exemplo inglês" é a distribuição de direitos televisivos.

De resto, não obrigado. Clubes alicerçados em magnatas e dinheiro de estados estrangeiros só ajudou a desequilibrar ainda mais a balança.

Mais depressa a regra alemã dos 50%+1 é que merece ser imitada, não o campeonato em que qualquer xeque pode brincar ao futebol.

Apesar de tudo gosto de como somos, mesmo que o Vieira passe pouco cartão, sempre tem que ir às AGs e dá para lhes chamar um par de nomes e voltar para casa mais leve

[Golden_Mean]

O "domínio" desportivo do futebol europeu sempre foi de ciclos, Real e Barcelona fizeram sucessivos all-ins e não souberam reestruturar-se, agora passam por um período pior, e aparece espaço para outras equipas, melhor geridas, internamente aparecerem. Faz parte.

O que estes tipos andam a fazer, não só eles mas são a face mais visível pelos últimos 15 anos, é impedir este mecanismo natural e subverter os efeitos de gestões péssimas nos últimos anos. Não conseguiram com a Dirty 12 league, vão conseguir com a reestruturação da Champions.

[Eagle Heart]

A única coisa que é de imitar do "exemplo inglês" é a distribuição de direitos televisivos.

De resto, não obrigado. Clubes alicerçados em magnatas e dinheiro de estados estrangeiros só ajudou a desequilibrar ainda mais a balança.

Mais depressa a regra alemã dos 50%+1 é que merece ser imitada, não o campeonato em que qualquer xeque pode brincar ao futebol.

E porque não um pouco de ambos os lados?

[SLUG]

Criticam a Uefa mas não criticam o tugao.....

Não há moral para falar enquanto os diretos de tv em portugal forem comidos por tres clubes e numa liga onde é impossivel uma equipa como o Braga a ganhar,já nem falo do paços.

Criticam os americanos, mas parece que toda a gente quer algo tipo NBA ou NFL.

Por exemplo faz-me confusão a mim um clube que nem adeptos tem, como o BSAD receber dois ou tres milhoes de receitas televisivas.

Pode-se adoptar algumas das medidas de paridade das ligas americanas sem adoptar o sistema de liga fechada. Salary cap e, adoptado à realidade europeia, transfer cap parecem-me boas ideias. O que define a NBA/NFL não é o modelo de revenue sharing, é mesmo o facto de ser uma liga fechada e esse aspecto, no contexto do desporto europeu, é aberrante. O que se queria fazer era apostar numa liga fechada com muito menos limites entre os clubes e, sobretudo, 0 limites face à concorrência que ia ficar de fora...

Em Portugal a situação é complicada porque jamais se poderia fazer uma distribuição à lá Premier League porque há dois grandes clubes e depois há o Benfica que, provavelmente, vale 3/4 dos outros todos juntos... No entanto, com as devidas ressalvas, a centraliação dos direitos televisivos é uma boa ideia.

Concordo! A questão é que isto são dezenas de ligas nacionais com as suas realidades e depois a europa. Fica dificil criar Caps.

Qual é o limite razoavel por exemplo? A realidade PL? a da Liga Portuguesa?

Na Europa o mais parecido que temos às ligas americanas é a PL.

Essa dificuldade de conciliar realidades muito diferentes que mencionas é real.

Impôr ao Benfica um salary cap de 150M (só para a equipa principal), é irrelevante, para o Halal Merdrid seria pouco. O problema seria sempre a primeira implementação e até não me importava que fosse um valor muito alto (baseado nos valores actuais dos melhores clubes da UCL nos últimos anos, por exemplo) para a maioria das realidades, inicialmente. Com o tempo, poderia ter os seus efeitos. Já o transfer cap seria mais fácil de definir baseado, por exemplo, na média gasta nos últimos anos.

De notar que esta hipotética Superleague só queria paridade entre os clubes existentes. Lá está, para quem estava de fora essas regras não se aplicavam precisamente porque a maioria nunca sonharia gastar valores sequer perto dos valores máximos. Eles podem querer limitar-se entre eles mas nunca na relação com os de fora. É só imaginar que não podiam ter vindo ao Benfica buscar Félix, Ruben Dias, Ederson, Nelson Semedo, Renato, Lindelof, etc. com a facilidade com que vieram porque já tinham comprado outros jogadores ou porque não tinham cap space. Vamos excluir o cancro que temos na presidência e imaginar que éramos nem que fosse um bocadinho mais bem geridos e num ápice, limitados financeiramente, várias equipas de "segunda linha" como Benfica, Ajax, Lyon, Dortmund, etc. estavam em cima deles. Daí o clube privado para só haver competição limitada.

[Pokrl]

A EPL é uma espécie de superliga local, é impossível competir contra os maiores clubes ingleses. Só com magnatas (PSG), gastando o que não se tem (Real e Barça) ou gerindo o clube de forma responsável (Bayern), que ressalve-se, tem a benesse de passear na liga interna e dos clubes locais não terem meios financeiros para competirem com eles.

[nfgl]

A única coisa que é de imitar do "exemplo inglês" é a distribuição de direitos televisivos.

De resto, não obrigado. Clubes alicerçados em magnatas e dinheiro de estados estrangeiros só ajudou a desequilibrar ainda mais a balança.

Mais depressa a regra alemã dos 50%+1 é que merece ser imitada, não o campeonato em que qualquer xeque pode brincar ao futebol.

Há mais coisas.

Olha, os clubes da 1ª liga entrarem desde início da taça de portugal, por exemplo.

[lonstrup]

que ilações vai a uefa e a fifa tirar desta marmelada?

trabalhar num tecto salarial, num sistema de transferências mais equatitativo, uma liga dos campeões mais justa?

ou desequilibrar mais as provas, "aligeirar" o fairplay financeiro e montar um mundial de clubes em dezembro com dezenas de participantes algures no médio oriente?


poijé...

#forthefans

aos anos que uefa e FIFA tentam reformar sistemas de transferências e tornar as coisas mais transparentes e sustentáveis.

Mas batem sempre na oposição dos clubes e dos empresários. E mais degradante, a opinião publicada de aluguer trata logo de dizer que qualquer mudança mata os clubes e o futebol.

Choram choram, mas estão sempre a bater no alvo errado.

[Livrinhos]

https://resources.premierleague.com/premierleague/document/2021/04/07/6ebff069-a7ee-415d-afbd-15878b6d33b2/2020-21-PL-Handbook-240321.pdf

Página 63.

Fica aqui, sempre se pode ler e aprender qualquer coisa.

Se quiserem colocar os das outras ligas porreiro, a versão portuguesa sem Vitória FC não tem validade.

[Marrokinoum]

OS clubes Espanhóis endividaram-se á fartazana, dividiram as responsabilidades ao longo de muitos anos, na expectativa que manteriam as suas receitas .

Covid estourou com eles.

Real e Barcelona e Atlético terão serias dificuldades nos próximos tempos. O Fair Play financeiro criado pela própria liga espanhola, já foi um alerta a todos. A corda estourou.

[lonstrup]

O "domínio" desportivo do futebol europeu sempre foi de ciclos, Real e Barcelona fizeram sucessivos all-ins e não souberam reestruturar-se, agora passam por um período pior, e aparece espaço para outras equipas, melhor geridas, internamente aparecerem. Faz parte.

O que estes tipos andam a fazer, não só eles mas são a face mais visível pelos últimos 15 anos, é impedir este mecanismo natural e subverter os efeitos de gestões péssimas nos últimos anos. Não conseguiram com a Dirty 12 league, vão conseguir com a reestruturação da Champions.

e o fair play financeiro promovia essa ideia. Mas entretanto o fair play financeiro foi assassinado pelos avençados de Mendes e super12.

[gizmo]

Esta capa acaba com o Florentino! Que KO.

O jornal do Real Madrid não perdoa a humilhação.

Anseio por uma capa semelhante no jornal Abola:

Vieira, super ridículo (em letras garrafais)


e com uma foto de milhares de Benfiquistas em frente ao estádio da Luz a pedir a demissão do Vieria.

Eu tinha ficado super feliz com uma, em finais de Outubro passado, a dizer, "fraude eleitoral" ou "martelanço". Nem precisava de levar o nome do Vieira.

[sbremoved_28408]

A única coisa que é de imitar do "exemplo inglês" é a distribuição de direitos televisivos.

De resto, não obrigado. Clubes alicerçados em magnatas e dinheiro de estados estrangeiros só ajudou a desequilibrar ainda mais a balança.

Mais depressa a regra alemã dos 50%+1 é que merece ser imitada, não o campeonato em que qualquer xeque pode brincar ao futebol.

Clubes alicerçados em magnatas e estados estrangeiros são a exceção em Inglaterra. A esmagadora maioria não atua como os donos do City ou do Chelsea. Nesses casos, os donos serem estrangeiros ou ingleses vai dar ao mesmo.

O que se tem de perceber é que é uma cultura totalmente diferente. Em Inglaterra (ou Itália, por exemplo) não existe a cultura do associativismo que existe em Portugal ou Espanha. Essa nunca foi a realidade deles. Eles não venderem a alma ao diabo, este modelo foi o que sempre tiveram. Só deixaram de ter donos ingleses/britânicos para passarem a ter donos estrangeiros.

E não me parece que haja modelos perfeitos. A ideia do clube que pertence aos sócios também tem muitos defeitos.