Sven-Göran Eriksson

Treinador, (1948-02-05 - 2024-08-26),
Suécia
Equipa Principal: 5 épocas (1982-1984, 1989-1992), 241 jogos (163 vitórias, 48 empates, 30 derrotas)

Títulos: Campeonato Nacional (3), Taça de Portugal (1), Supertaça (1), AF Lisboa Taça de Honra 1ª Divisão (1)

Dandy

Citação de: Elvis the Pelvis em 12 de Janeiro de 2024, 23:12
Citação de: Mikaeil em 12 de Janeiro de 2024, 10:05Sr. Eriksson com o Sr. Shéu.



Foto espetacular!




   Subscrevo a declaração.

   Arrisco dizer que à esquerda, sentado de costas, está o Zé Manel Delgado.




Dandy

Citação de: Mikaeil em 12 de Janeiro de 2024, 10:05Sr. Eriksson com o Sr. Shéu.






   Nesta foto, o terceiro anel já está completo ... certo?




Alexandre1976

Citação de: Dandy em 13 de Janeiro de 2024, 14:40
Citação de: Mikaeil em 12 de Janeiro de 2024, 10:05Sr. Eriksson com o Sr. Shéu.






   Nesta foto, o terceiro anel já está completo ... certo?




Não.O terceiro anel ficou fechado em Setembro de 1985 e o Sr.Eriksson saiu no final da época de 83-84.

Dandy

Citação de: Alexandre1976 em 13 de Janeiro de 2024, 14:54
Citação de: Dandy em 13 de Janeiro de 2024, 14:40
Citação de: Mikaeil em 12 de Janeiro de 2024, 10:05Sr. Eriksson com o Sr. Shéu.






   Nesta foto, o terceiro anel já está completo ... certo?




Não.O terceiro anel ficou fechado em Setembro de 1985 e o Sr.Eriksson saiu no final da época de 83-84.





   Agradeço a resposta mas eu sei isso.

   A minha dúvida é tentar perceber (pela foto do estádio) se a imagem é relativa à primeira passagem (82-84) ou à segunda (89-92).

   Aquilo que vemos, através da foto, da parte "superior" do estádio ... será a parte de um anel já "inteiro" ou será (apenas) a bancada inaugurada em 1960?




Dandy






   A foto, como se percebe, não permite ver os extremos/limites da estrutura ... seja ela qual for.




Dandy






   Segundo o "Google", a foto será de 1983.




Dandy







   Paulo Padinha, sobre o sucesso dos campeonatos de 82/83 e 83/84:

   "O plantel era muito bom, tínhamos os melhores jogadores em Portugal. Mas o Eriksson foi uma 'pedrada no charco' até para os mais velhos, como o Bento ou o Humberto. Não se treinava assim em Portugal. É verdade que o futebolista português sempre foi tecnicamente do melhor que há, mas com o Eriksson passou a deixar de querer resolver tudo individualmente, e passou a pensar o futebol de um modo muito mais bem organizado, tanto na defesa como no ataque. Mas sobretudo no ataque. Com ele era tudo pensado em detalhe. Nada voltou a ser como era."

   https://observador.pt/2015/05/14/padinha-diamantino-os-bicampeoes-ninguem-lembra/





_JonasThern_

Citação de: AR11 em 12 de Janeiro de 2024, 22:48

Sempre foi um senhor e será um senhor até ao fim. Um dos grandes. Dos maiores mesmo.

fdpdc666

Sim, Eriksson chegou a treinar o Benfica.
Sueco foi um revolucionário nos encarnados e no próprio futebol português.




Eriksson chegou, de facto, a treinar o Benfica. Não há aqui erro algum, a frase apenas peca por defeito. Por largo defeito, sublinhe-se. Para quem não sabe do que escrevo, foi assim que, nas redes sociais, descreveram o sueco, depois de este ter assumido, publicamente, estar há meses a lutar pela vida.

As redes sociais, sabe-se, têm destas coisas. São sempre demasiado superficiais, vagas e até injustas. Que serviço uma publicação como esta presta a um jovem adepto que a lê e que, naturalmente, não viveu esses tempos? Nenhum.

Sven-Goran Eriksson foi mais do que um técnico que passou por Portugal e que chegou a treinar os encarnados. Aterrou na Luz depois de conquistar uma Taça UEFA com o IFK Gotemburgo e revolucionou por completo hábitos, mentalidade e a forma de se jogar em Portugal. Levou os encarnados a duas finais, a da Taça UEFA, perdida a duas mãos para o Anderlecht logo no seu primeiro ano, e a Taça dos Campeões Europeus diante do Milan dos três holandeses e de Arrigo Sacchi, em 1990. Depois, conquistou o segundo scudetto da história da Lazio, além de uma Taça das Taças e uma Supertaça Europeia. E, por aí fora, numa longa carreira, que talvez não lhe tenha trazido tantos troféus quantos os que realmente merecia.

Lateral-direito tornado técnico aos 28 anos no Degerfors, da segunda divisão, devido a uma lesão grave, e influenciado pelo seu treinador Tord Grip (futuro adjunto de Georg Ericsson nos AA suecos) e pelas observações do trabalho de Bobby Robson no Ipswich Town e de Bob Paisley no Liverpool, Eriksson tornou-se um discípulo da influência britânica trazida por Bobby Houghton e Roy Hodgson para o Malmo nos primeiros tempos do profissionalismo no país. Uma filosofia que abdicava do líbero e da marcação individual e apostava na zona, na pressão ao portador e na linha de quatro defesas, embora com um futebol mais direto, de bolas longas para as costas do último reduto contrário.

Pragmático, o resultado sempre foi o mais importante para Eriksson, um treinador obcecado pela geometria defensiva e pelas obrigações posicionais sem bola por parte de cada um dos seus jogadores. No entanto, com esta nos pés, deixava os atacantes livres para se expressarem. Foi assim que conseguiu aliar a latinidade  de Portugal e Itália a um rigor que pouco de latino tinha. Juntou a técnica à ética de trabalho e à perceção tática, com foco ainda na dimensão física do jogo, quebrou vícios e acrescentou dimensão até à forma como os próprios futebolistas se viam a si mesmos e à equipa. Foi um revolucionário, fundamental para um segundo fôlego do Benfica a nível continental.

Cavalheiro e de gosto requintado, nem sempre tomou as decisões certas que o mantivessem à tona com o seu legado. Eriksson devia ser daqueles que depois de um Manchester City não deveria treinar uma Costa do Marfim, na China ou a seleção de Singapura. Há técnicos que não podem baixar a fasquia. E isto é válido para muitos outros. Força, Sven!

Luís Mateus in A Bola

fdpdc666

Adeptos do Liverpool querem realizar desejo de Eriksson.
Antigo técnico, com cancro no pâncreas, lamentou nunca ter treinado os 'reds'.




Sven-Goran Eriksson, que esta semana revelou ter cancro no pâncreas e ter, na melhor das hipóteses, mais um ano de vida, confessou que o único arrependimento no futebol foi nunca ter treinado o Liverpool e os adeptos dos reds pretendem mudar essa realidade.

Numa reação à entrevista do antigo treinador inglês à Sky News, os fãs do emblema de Anfield querem conceder esse último desejo ao técnico de 75 anos, apoiando a ideia de que Eriksson comande a equipa de lendas do Liverpool no jogo de cariz solidário com o Ajax, em março, evento anual que angaria fundos para a Fundação Liverpool.

https://twitter.com/i/status/1746179737725133142

Essa sugestão de Eriksson liderar a equipa de lendas dos reds foi partilhada na rede social X pelo youtuber e adepto do clube Douglas Horne, depois de Eriksson ter revelado que sempre foi fã do Liverpool e que tinha pena de nunca ter sido treinador no clube de Merseyside.

Marta Fernandes Simões in A Bola

Trapattoni


Torgal

Lendas nunca morrerão de verdade. Que Eriksson saiba isso e que será recordado sempre com carinho aqui na Luz.

Espero um tributo, e que a sua saúde permita assistir ao vivo a uma ovação sem precedente. Mais tributos em vida a estes senhores que marcaram a história do SL Benfica.

Faroleiro

Citação de: fdpdc666 em 14 de Janeiro de 2024, 11:20Sim, Eriksson chegou a treinar o Benfica.
Sueco foi um revolucionário nos encarnados e no próprio futebol português.




Eriksson chegou, de facto, a treinar o Benfica. Não há aqui erro algum, a frase apenas peca por defeito. Por largo defeito, sublinhe-se. Para quem não sabe do que escrevo, foi assim que, nas redes sociais, descreveram o sueco, depois de este ter assumido, publicamente, estar há meses a lutar pela vida.

As redes sociais, sabe-se, têm destas coisas. São sempre demasiado superficiais, vagas e até injustas. Que serviço uma publicação como esta presta a um jovem adepto que a lê e que, naturalmente, não viveu esses tempos? Nenhum.

Sven-Goran Eriksson foi mais do que um técnico que passou por Portugal e que chegou a treinar os encarnados. Aterrou na Luz depois de conquistar uma Taça UEFA com o IFK Gotemburgo e revolucionou por completo hábitos, mentalidade e a forma de se jogar em Portugal. Levou os encarnados a duas finais, a da Taça UEFA, perdida a duas mãos para o Anderlecht logo no seu primeiro ano, e a Taça dos Campeões Europeus diante do Milan dos três holandeses e de Arrigo Sacchi, em 1990. Depois, conquistou o segundo scudetto da história da Lazio, além de uma Taça das Taças e uma Supertaça Europeia. E, por aí fora, numa longa carreira, que talvez não lhe tenha trazido tantos troféus quantos os que realmente merecia.

Lateral-direito tornado técnico aos 28 anos no Degerfors, da segunda divisão, devido a uma lesão grave, e influenciado pelo seu treinador Tord Grip (futuro adjunto de Georg Ericsson nos AA suecos) e pelas observações do trabalho de Bobby Robson no Ipswich Town e de Bob Paisley no Liverpool, Eriksson tornou-se um discípulo da influência britânica trazida por Bobby Houghton e Roy Hodgson para o Malmo nos primeiros tempos do profissionalismo no país. Uma filosofia que abdicava do líbero e da marcação individual e apostava na zona, na pressão ao portador e na linha de quatro defesas, embora com um futebol mais direto, de bolas longas para as costas do último reduto contrário.

Pragmático, o resultado sempre foi o mais importante para Eriksson, um treinador obcecado pela geometria defensiva e pelas obrigações posicionais sem bola por parte de cada um dos seus jogadores. No entanto, com esta nos pés, deixava os atacantes livres para se expressarem. Foi assim que conseguiu aliar a latinidade  de Portugal e Itália a um rigor que pouco de latino tinha. Juntou a técnica à ética de trabalho e à perceção tática, com foco ainda na dimensão física do jogo, quebrou vícios e acrescentou dimensão até à forma como os próprios futebolistas se viam a si mesmos e à equipa. Foi um revolucionário, fundamental para um segundo fôlego do Benfica a nível continental.

Cavalheiro e de gosto requintado, nem sempre tomou as decisões certas que o mantivessem à tona com o seu legado. Eriksson devia ser daqueles que depois de um Manchester City não deveria treinar uma Costa do Marfim, na China ou a seleção de Singapura. Há técnicos que não podem baixar a fasquia. E isto é válido para muitos outros. Força, Sven!

Luís Mateus in A Bola
Esse "chegou a treinar o Benfica" é mesmo para desvalorizar o que ele fez no Benfica.

Não escreveriam assim se ele tivesse treinado os porcos ou sapos.

francisco

Citação de: Faroleiro em 14 de Janeiro de 2024, 23:27
Citação de: fdpdc666 em 14 de Janeiro de 2024, 11:20Sim, Eriksson chegou a treinar o Benfica.
Sueco foi um revolucionário nos encarnados e no próprio futebol português.




Eriksson chegou, de facto, a treinar o Benfica. Não há aqui erro algum, a frase apenas peca por defeito. Por largo defeito, sublinhe-se. Para quem não sabe do que escrevo, foi assim que, nas redes sociais, descreveram o sueco, depois de este ter assumido, publicamente, estar há meses a lutar pela vida.

As redes sociais, sabe-se, têm destas coisas. São sempre demasiado superficiais, vagas e até injustas. Que serviço uma publicação como esta presta a um jovem adepto que a lê e que, naturalmente, não viveu esses tempos? Nenhum.

Sven-Goran Eriksson foi mais do que um técnico que passou por Portugal e que chegou a treinar os encarnados. Aterrou na Luz depois de conquistar uma Taça UEFA com o IFK Gotemburgo e revolucionou por completo hábitos, mentalidade e a forma de se jogar em Portugal. Levou os encarnados a duas finais, a da Taça UEFA, perdida a duas mãos para o Anderlecht logo no seu primeiro ano, e a Taça dos Campeões Europeus diante do Milan dos três holandeses e de Arrigo Sacchi, em 1990. Depois, conquistou o segundo scudetto da história da Lazio, além de uma Taça das Taças e uma Supertaça Europeia. E, por aí fora, numa longa carreira, que talvez não lhe tenha trazido tantos troféus quantos os que realmente merecia.

Lateral-direito tornado técnico aos 28 anos no Degerfors, da segunda divisão, devido a uma lesão grave, e influenciado pelo seu treinador Tord Grip (futuro adjunto de Georg Ericsson nos AA suecos) e pelas observações do trabalho de Bobby Robson no Ipswich Town e de Bob Paisley no Liverpool, Eriksson tornou-se um discípulo da influência britânica trazida por Bobby Houghton e Roy Hodgson para o Malmo nos primeiros tempos do profissionalismo no país. Uma filosofia que abdicava do líbero e da marcação individual e apostava na zona, na pressão ao portador e na linha de quatro defesas, embora com um futebol mais direto, de bolas longas para as costas do último reduto contrário.

Pragmático, o resultado sempre foi o mais importante para Eriksson, um treinador obcecado pela geometria defensiva e pelas obrigações posicionais sem bola por parte de cada um dos seus jogadores. No entanto, com esta nos pés, deixava os atacantes livres para se expressarem. Foi assim que conseguiu aliar a latinidade  de Portugal e Itália a um rigor que pouco de latino tinha. Juntou a técnica à ética de trabalho e à perceção tática, com foco ainda na dimensão física do jogo, quebrou vícios e acrescentou dimensão até à forma como os próprios futebolistas se viam a si mesmos e à equipa. Foi um revolucionário, fundamental para um segundo fôlego do Benfica a nível continental.

Cavalheiro e de gosto requintado, nem sempre tomou as decisões certas que o mantivessem à tona com o seu legado. Eriksson devia ser daqueles que depois de um Manchester City não deveria treinar uma Costa do Marfim, na China ou a seleção de Singapura. Há técnicos que não podem baixar a fasquia. E isto é válido para muitos outros. Força, Sven!

Luís Mateus in A Bola
Esse "chegou a treinar o Benfica" é mesmo para desvalorizar o que ele fez no Benfica.

Não escreveriam assim se ele tivesse treinado os porcos ou sapos.
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