(actualizado) Memorial Benfica, Glórias

pcssousa

Se é como dizem o Katamaran e o Hacker então o Pacheco é mesmo um nojo de pessoa! é que eu também tenho imagens com ele a a firmar que sempre foi do Benfica e até bem recentes, da altura do Benfica-Sporting da última época isto da TVI! afinal é mesmo uma pessoa sem carácter...

.:VMPT:.

Citação de: pcssousa em 19 de Março de 2008, 10:11
Se é como dizem o Katamaran e o Hacker então o Pacheco é mesmo um nojo de pessoa! é que eu também tenho imagens com ele a a firmar que sempre foi do Benfica e até bem recentes, da altura do Benfica-Sporting da última época isto da TVI! afinal é mesmo uma pessoa sem carácter...

Garanto-te que o que eu disse é verdade, pq tenho isso gravado em casa...

Bola7


.:VMPT:.

Citação de: Bola7 em 19 de Março de 2008, 15:35
xiu...deixem o Ednilson postar... >:(

Peço desculpa...

Ednilson vais postar jogadores que jogam actualmente no Benfica?

Refiro-me aos casos do Nuno Gomes, Petit e Luisão....

46Rossi

Citação de: hacker_4_fun em 19 de Março de 2008, 17:09
Citação de: Bola7 em 19 de Março de 2008, 15:35
xiu...deixem o Ednilson postar... >:(

Peço desculpa...

Ednilson vais postar jogadores que jogam actualmente no Benfica?

Refiro-me aos casos do Nuno Gomes, Petit e Luisão....

Não me parece que fassam parte do livro Memorial Benfica, 100 Glórias... mas também posso estar enganado...

Covenant


ednilson

Paulo Jorge dos Santos Futre. Montijo. 28 de Fevereiro de 1966. Avançado.
Épocas no Benfica: 1 (92/93). Jogos: 13. Golos: 5. Títulos: 1 (Taça de Portugal).
Outros clubes: Sporting, FC Porto, Sporting, Atlético de Madrid, Marselha, Reggiana, Milan, West Ham e Yokoama Flugels. Internacionalizações: 41.




Equipa 1992/1993

Um grito (permanente) de revolta. Assim parecia Paulo Futre. Em campo, anti-sistema. Um desalinhado. Tinha a intuição por código, por cartilha a magia. Incoercível. Desarrumava a rigidez táctica, violava a proibição do risco, gozava os esquemas standardizados, Paulo Futre vivia no futebol a liberdade. E emprestava-lhe sentido. Do pai herdou o gosto pela bola. Com 11 anos apenas, em Alvalade, num torneio da Direcção Geral dos Desportos, toques sensórios tiraram-no do anonimato. Destacou-se nas equipas juvenis do Sporting, a sénior chegou, com Manuel Fernandes e Rui Jordão. No dia 21 de Setembro de 1983, em pleno palco dos leões, substituiu Jaime Pacheco, ao minuto 58, do Portugal-Finlândia, transformando-se no mais jovem internacional de sempre do nosso universo. Polémica transferência conduziu Futre ao FC Porto e ao reconhecimento cabal. Campeão nacional e europeu se fez. Seguiu-se o Atlético de Madrid, na condição de ídolo colchonero, somando duas taças do Rei ao palmarés, uma das quais recebida das mãos de D. Juan Carlos, que o felicitou em português.

A 18 de Janeiro de 1993, data de aniversário da revolta operária da Marinha Grande, a revolta também do genial Paulo Futre. O clube espanhol, ao fim de quase seis ininterruptas temporadas, embargava-lhe agora a alma. Ansioso por encontrar um novo patamar competitivo, aceitou verbalmente o principio de acordo com o Sporting. Só que o Benfica, na presidência de Jorge de Brito, atacou mais forte para garantir o concurso daquele que era o melhor jogador português da época. A 25 de Janeiro, Paulo Futre ingressava no maior clube nacional. Era dia de anos do rei Eusébio. Dia de festa no santuário vermelho.



"Nunca perdi com a camisola do Benfica", recorda. Foram cinco meses, 13 jogos e cinco golos, num curto registo, com destaque para a vitória frente ao arqui-rival Sporting, na Luz, com um tento único da sua autoria. Mas o vendaval Futre sacudiu como nunca os adeptos benfiquistas naquela mágica exibição na final da Taça de Portugal (5-2), perante o Boavista. No Jamor, o esquerdino esteve perfeito. Irisou o jogo. Era fúria e talento. Era sensualidade. "Eu show Futre" virou o mais conseguido titulo daquela récita rubra.

O destino não quis que o atleta continuasse adscrito aos quadros do clube. Foi uma das gravosas consequências da crise financeira do Verão de 93. O quinteto de luxo desfazia-se. Só na Selecção Nacional seria possível rever Vítor Paneira, Paulo Sousa, Rui Costa, João Vieira Pinto e Paulo Futre. Transferiu-se para Marselha. Seguiu-se o AC Milan e o titulo de campeão de Itália. Outros emblemas ainda, já no lusco-fusco da carreira. Num século de vida, terá sido um dos melhores jogadores do Benfica, ainda que, concomitantemente, dos que menos vezes actuaram. À história encarnada ficaram a faltar mais estórias de Futre. É que dele, tal como ao chorar o toureiro, bem poderia dizer Frederico Garcia Lorca: "tardará mucho tiempo en náscer, si es que nasce".

.:VMPT:.

#157
Citação de: 46Rossi em 19 de Março de 2008, 17:28
Citação de: hacker_4_fun em 19 de Março de 2008, 17:09
Citação de: Bola7 em 19 de Março de 2008, 15:35
xiu...deixem o Ednilson postar... >:(

Peço desculpa...

Ednilson vais postar jogadores que jogam actualmente no Benfica?

Refiro-me aos casos do Nuno Gomes, Petit e Luisão....

Não me parece que fassam parte do livro Memorial Benfica, 100 Glórias... mas também posso estar enganado...

Se o Futre está, pq não estão eles?

Têm mais jogos, mais golos, mais títulos...

Mas isso não interessa....

Como disse o Bola, este tópico é do Ednilson e é para postar as glorias...

Cumprimentos


Preacher

Com o quinteto de luxo na temporada de 93/94 a taça das taças não teria fugido.

Exibição de sonho naquela final do Jamor, na qual, o Benfica praticou do melhor futebol visto nos últimos 20 anos.

Red skin

#160
Futre?? Glória do Benfica?

Covenant

Citação de: hacker_4_fun em 19 de Março de 2008, 22:56
Citação de: 46Rossi em 19 de Março de 2008, 17:28
Citação de: hacker_4_fun em 19 de Março de 2008, 17:09
Citação de: Bola7 em 19 de Março de 2008, 15:35
xiu...deixem o Ednilson postar... >:(

Peço desculpa...

Ednilson vais postar jogadores que jogam actualmente no Benfica?

Refiro-me aos casos do Nuno Gomes, Petit e Luisão....

Não me parece que fassam parte do livro Memorial Benfica, 100 Glórias... mas também posso estar enganado...

Se o Futre está, pq não estão eles?

Têm mais jogos, mais golos, mais títulos...

Mas isso não interessa....

Como disse o Bola, este tópico é do Ednilson e é para postar as glorias...

Cumprimentos

Do Ednilson e do Malheiro. :P

ednilson

Paulo Manuel Carvalho Sousa. Viseu. 30 de Agosto de 1970. Médio.
Épocas no Benfica: 4 (89/93). Jogos: 112. Golos: 2. Títulos: 1 (Campeonato Nacional) e 1 (Taça de Portugal).
Outros clubes: Sporting, Juventus, Borussia de Dortmund, Inter, Parma, Panathinaikos e Español. Internacionalizações: 52.




Equipa 1992/1993


Com o advento da democracia, nem por isso, ainda hoje, muitas organizações deixam de sacudir das suas histórias oficiais aqueles que, por bons ou maus motivos, com elas litigam, acabando por, ruptura consumada, se abrigar noutras paragens, até nas mais indesejadas. É assim no desporto, é assim na politica, é assim na vida. Mas não é, não deve ser, num clube diferente, de arreigada cultura democrática. No Benfica haverá com certeza memória, mas mais ainda respeito pelo história, pelos seus protagonistas.

Quando Paulo Sousa, em plena crise económico-financeira, no Verão de 93, desertou ao rescindir unilateralmente o seu vinculo contratual, a condenação do universo benfiquista roçou a unanimidade. Talvez merecesse a pena saber-se quem esteve por detrás dessa atitude, afinal interpretada por um jovem de apenas 23 anos de idade. Seja como for, mais jovem ainda, em plena puberdade, mesmo que a paixão rubra não o alienasse, Paulo Sousa, oriundo de Viseu, foi instalado no Lar do Jogador do Benfica. Logo se destacou nos escalões juvenis, com títulos e honrarias, sendo a conquista do Mundial de Juniores, na Arábia Saudita, no ano de 89, a consagração máxima.

No ano seguinte, Eriksson regressou ao Benfica e de pronto se entusiasmou com as qualidade dos jovem praticante. Num elenco luxuoso, Paulo Sousa teve naturais dificuldades para se afirmar, mas na época imediata (90/91) garantiu a titularidade e ajudou à conquista do ceptro nacional. Era já um jogador de ritmo constante, de surpreendente dinâmica, com uma cultura táctica iniludível.



A sua mentalidade hipercompetitiva ficou bem patente naquele Boavista-Benfica (2-3), quando nos últimos 15 minutos calçou as luvas e defendeu a baliza, após a expulsão de Neno, só não a mantendo inviolável, porque nem os melhores guarda-redes são habitués a deter penaltis. Foi no ano da sua última época de encarnado. Frente ao mesmo Boavista, na final da Taça, despediu-se com um esclarecedor (5-2) triunfo. "Nunca, no Benfica, andei a enganar o clube. Dediquei-me, lutei, esforcei-me. O problema de muitos clubes e também do Benfica é que existem pessoas hipócritas e mentirosas". Foi o que disse na hora de assinar o testamento vermelho.

Partiu para Alvalade, onde apenas jogou um ano. Seguiram-se Itália e Alemanha, no apogeu da carreira, com dois títulos consecutivos de campeão da Europa. Entretanto, o Benfica haveria de ser ressarcido, ao receber 650 mil contos, após longa pugna jurídica. Recentemente, esteve próximo, muito próximo de voltar à Luz. Iria, por certo, dividir as hostes. Talvez tenha imperado o bem senso. O mesmo bom senso que há anos faltou, mais a outros que a ele, para que Paulo Sousa fosse, hoje ainda, um dos filhos mais queridos da família benfiquista.

Controlem-se...

Red skin

N era um grande jogador ao principio, mas a sua mentalidade competitiva e ambiciosa tornaram-no num dos melhores jogadores da Geração de Ouro composta principalmente por Baía, Couto, Rui Costa, Figo e JVP.

Bakero

Não concordo que Paulo Sousa mereça estar nessa lista, pelo que nos fez. Aliás, ainda hoje me irrita quando ele aparece todo engravatadinho e com um ar tão "adulto", quando devia ter vergonha na cara por ter cuspido em quem lhe formou como homem e como jogador.

Quanto a qualidade, acho que foi dos melhores médios defensivos que alguma vez vi.