Rui Costa, Presidente do Sport Lisboa e Benfica

[superman_forever]

Um gajo que fez um frete de dizer que foi empurrado para presidente e que nao o queria ser e que festejava as derrotas do Benfica e as vitorias do Porto.
Benfiquista dizem eles...

[superman_forever]

Pior que um cego é aquele que nao quer ver.
Quem defende aquilo é igualmente culpado.

[Hylian]

Desejo uma optima noite a todos . O uber esta a chegar com uma deliciosa Chicken Tikka Massala . Abraços e ate amanha

Porra que vida triste este moço deve ter. Insultado todos os dias e volta sempre para mais.

Claramente não tem vida nenhuma fora isto, dêem-lhe um desconto também. Abraço colega, vais ver que a vida melhora

[Kurt Cobain 10]

Falta 10 minutos para ficar mal disposto.

[rdr10]

Caríssim@s,
Como podem ver, não sou uma pessoa de muitos posts, likes ou afins, apesar de já cá andar há muitos anos. Talvez pela minha idade – acima dos 50 – gosto de uma boa conversa, mas cara-a-cara, sem menosprezo pelo que, imagino, sejam umas belas discussões (sem mau sentido) aqui no fórum.
Ao contrário de muitos, eu queria ver – e vi – a entrevista do Presidente (com P maísculo, mais que não seja pela solenidade da função), e tenho a dizer o seguinte:
1 – Qualquer pessoa com o mínimo de empatia (imaginando-se no lugar dele) e com uma experência de vida compatível com a idade dele (mais ou menos a minha), pensaria e diria coisas semelhantes.
2 – Podemos discordar de algumas posições, ou até achar que nos estão a atirar areia para os olhos (casos do Grimaldo/Bernat, por exemplo), mas como nunca tive a responsabilidade de gerir algo da dimensão do Sport Lisboa e Benfica, também não imagino as dificuldades, sejam internas, sejam na comunicação do que realmente se quer que saiba no exterior.
3 – Goste-se ou não da postura e do tipo de linguagem, eu concordo em absoluto com o dossier treinador. Claro podemos imaginar como seria ter um Gian Piero Gasperini – por exemplo – mas também acredito que no ano passado, em Janeiro, estariam muitos foristas de outros clubes a salivar por um Roger Schmidt.
4 – A explicação para o declínio de qualidade no futebol apresentado foi, também a meu ver, razoável e fazendo sentido, tentando o Rui Costa absorver parte das críticas, o que é o que um líder deve fazer.
5 – Quanto ao resto (auditoria, estatutos e outros assuntos), não tenho grandes críticas a fazer. Como alguém que já esteve envolvido em preparar Leis da República, sei como algumas coisas podem demorar, mas nunca estive em auditorias ou estatutos, por isso não faço juízos de valor.
5 – Até prova de que alguém não merece (não preciso que seja um tribunal a dizê-lo), eu defenderei sempre, mas sempre, um Presidente do nosso Benfica, principalmente para fora.
Uma pequena história (são duas, na verdade): há cerca de 12/13 anos, tive a oportunidade de almoçar com o Luís Filipe Vieira (apenas na qualidade de sócio que o quera conhecer e fazer algumas perguntas difíceis, algo que após 2 anos lá consegui que acontecesse). Eu estava honestamente muito aborrecido com coisas que se tinham passado (e nem tanto no futebol) e com o que achava serem coisas obscuras a acontecer, e, por isso, ainda antes das entradas já eu tinha feito várias, e a pés juntos.  Tenho de admitir, o homem levou aquilo com espírito desportivo e, do nosso almoço, eu tirei duas conclusões: (i) que ele realmente gostava do Benfica; (ii) que muito provavelmente tudo o que fazia não seria em benefício exclusivo do clube (o poder corrompe, e o poder absoluto corrompe absolutamente). Para quem é da minha geração e se lembra de uma série britância chamada "Sim, Sr. Ministro", e depois "Sim, Sr. 1º Ministro", sabe que as máquinas podem triturar, e eu acredito que Luís Filipe Vieira começou com o nobre objectivo de nos reerguer, e depois foi sugado pelo sistema do futebol milionário, e como todos os "aliciantes" que isso deverá trazer, incluindo a própria projecção mediática.
A 2ª parte da história: eu ia almoçar regulamente a um restaurante da linha de Cascais, e aí era cliente habital um tipo que, à data, só conhecia da rádio (Doberth – ou parecido) e que mais tarde teria um programa na Lagartos TV. Num desses almoços, e com o restaurante cheio, o homem, que já de si tem um vozeirão, decide começar a falar de Vieira. Atenção que eu nem sabia as suas preferências  e por isso até começou por ser engraçado, até deixar de ser. Numa das suas tiradas diz "porque toda a gente sabe que o Vieira traficava coca nos pneus" (mais ou menos isto).
Ora bem, isto foi já após o meu almoço com o visado, e numa altura em que eu já desesperava por mudanças no nosso clube. Contudo, volto ao princípio, o homem era o Presidente, e é nas urnas que se muda o que não agrada, e portanto que fiz foi simplesmente levantar-me, dirigir-me ao tipo, e dizer alto e em bom som "caríssimo, acabei de gravar a sua acusação a Luís Filipe Vieira e irei enviar-lhe a mesma para que ele tome as providências que entender. O senhor, como pessoa da comunicação social, devia ter vergonha de acusar alguém, sem possibilidade de se defender, em frente a uma platéia, só para se mostrar mais importante. Estará certamente a violar uma série de regras da classe e disso também darei nota a quem de direito". Silêncio sepulcral naquele restaurante. Após esse dia, continuei a cruzar-me com ele ao almoço e nem mais um pio (eu até conhecia bem os funcionários e disseram-me que nunca mais falou de Vieira depois desse dia).
A questão para mim é relativamente simples: eu posso não gostar ou até detestar o meu Presidente, mas não só continua a ser o "meu" Presidente (não porque o queira lá, mas porque representa o meu clube), como jamais deixarei que façam farinha com ele cá fora.
Não pretendo ser moralista, mas ao ler coisas como "encosta", "presimente" e outros, fico sinceramente incomodado. Não gostam, discutam porque não gostam, não se deixem seguir na carneirada das modas, que ora adoram, ora detestam. E um princípio basilar, respeitem para serem respeitados.
Eu estou-me olimpicamente a cagar se não gostam da minha opinião, mas é a minha, e só minha.

Eu tratava o Senhor Presidente do Benfica como pedaço de merda, tumor maligno, filho da puta, etc e se tu ou alguém chegasse ao pé de mim para o defender eu diria isto:

"Eu estou-me olimpicamente a cagar se não gostam da minha opinião, mas é a minha, e só minha. "

E continuaria a tratar o mesmo pelo que ele foi, é e sempre será, um pedaço de merda de um filho da puta que foi um tumor no Benfica (curiosamente ainda o é).

[iKatz]

Desejo uma optima noite a todos . O uber esta a chegar com uma deliciosa Chicken Tikka Massala . Abraços e ate amanha

Vives no martim moniz?

[André Sousa]

Caríssim@s,
Como podem ver, não sou uma pessoa de muitos posts, likes ou afins, apesar de já cá andar há muitos anos. Talvez pela minha idade – acima dos 50 – gosto de uma boa conversa, mas cara-a-cara, sem menosprezo pelo que, imagino, sejam umas belas discussões (sem mau sentido) aqui no fórum.
Ao contrário de muitos, eu queria ver – e vi – a entrevista do Presidente (com P maísculo, mais que não seja pela solenidade da função), e tenho a dizer o seguinte:
1 – Qualquer pessoa com o mínimo de empatia (imaginando-se no lugar dele) e com uma experência de vida compatível com a idade dele (mais ou menos a minha), pensaria e diria coisas semelhantes.
2 – Podemos discordar de algumas posições, ou até achar que nos estão a atirar areia para os olhos (casos do Grimaldo/Bernat, por exemplo), mas como nunca tive a responsabilidade de gerir algo da dimensão do Sport Lisboa e Benfica, também não imagino as dificuldades, sejam internas, sejam na comunicação do que realmente se quer que saiba no exterior.
3 – Goste-se ou não da postura e do tipo de linguagem, eu concordo em absoluto com o dossier treinador. Claro podemos imaginar como seria ter um Gian Piero Gasperini – por exemplo – mas também acredito que no ano passado, em Janeiro, estariam muitos foristas de outros clubes a salivar por um Roger Schmidt.
4 – A explicação para o declínio de qualidade no futebol apresentado foi, também a meu ver, razoável e fazendo sentido, tentando o Rui Costa absorver parte das críticas, o que é o que um líder deve fazer.
5 – Quanto ao resto (auditoria, estatutos e outros assuntos), não tenho grandes críticas a fazer. Como alguém que já esteve envolvido em preparar Leis da República, sei como algumas coisas podem demorar, mas nunca estive em auditorias ou estatutos, por isso não faço juízos de valor.
5 – Até prova de que alguém não merece (não preciso que seja um tribunal a dizê-lo), eu defenderei sempre, mas sempre, um Presidente do nosso Benfica, principalmente para fora.
Uma pequena história (são duas, na verdade): há cerca de 12/13 anos, tive a oportunidade de almoçar com o Luís Filipe Vieira (apenas na qualidade de sócio que o quera conhecer e fazer algumas perguntas difíceis, algo que após 2 anos lá consegui que acontecesse). Eu estava honestamente muito aborrecido com coisas que se tinham passado (e nem tanto no futebol) e com o que achava serem coisas obscuras a acontecer, e, por isso, ainda antes das entradas já eu tinha feito várias, e a pés juntos.  Tenho de admitir, o homem levou aquilo com espírito desportivo e, do nosso almoço, eu tirei duas conclusões: (i) que ele realmente gostava do Benfica; (ii) que muito provavelmente tudo o que fazia não seria em benefício exclusivo do clube (o poder corrompe, e o poder absoluto corrompe absolutamente). Para quem é da minha geração e se lembra de uma série britância chamada "Sim, Sr. Ministro", e depois "Sim, Sr. 1º Ministro", sabe que as máquinas podem triturar, e eu acredito que Luís Filipe Vieira começou com o nobre objectivo de nos reerguer, e depois foi sugado pelo sistema do futebol milionário, e como todos os "aliciantes" que isso deverá trazer, incluindo a própria projecção mediática.
A 2ª parte da história: eu ia almoçar regulamente a um restaurante da linha de Cascais, e aí era cliente habital um tipo que, à data, só conhecia da rádio (Doberth – ou parecido) e que mais tarde teria um programa na Lagartos TV. Num desses almoços, e com o restaurante cheio, o homem, que já de si tem um vozeirão, decide começar a falar de Vieira. Atenção que eu nem sabia as suas preferências  e por isso até começou por ser engraçado, até deixar de ser. Numa das suas tiradas diz "porque toda a gente sabe que o Vieira traficava coca nos pneus" (mais ou menos isto).
Ora bem, isto foi já após o meu almoço com o visado, e numa altura em que eu já desesperava por mudanças no nosso clube. Contudo, volto ao princípio, o homem era o Presidente, e é nas urnas que se muda o que não agrada, e portanto que fiz foi simplesmente levantar-me, dirigir-me ao tipo, e dizer alto e em bom som "caríssimo, acabei de gravar a sua acusação a Luís Filipe Vieira e irei enviar-lhe a mesma para que ele tome as providências que entender. O senhor, como pessoa da comunicação social, devia ter vergonha de acusar alguém, sem possibilidade de se defender, em frente a uma platéia, só para se mostrar mais importante. Estará certamente a violar uma série de regras da classe e disso também darei nota a quem de direito". Silêncio sepulcral naquele restaurante. Após esse dia, continuei a cruzar-me com ele ao almoço e nem mais um pio (eu até conhecia bem os funcionários e disseram-me que nunca mais falou de Vieira depois desse dia).
A questão para mim é relativamente simples: eu posso não gostar ou até detestar o meu Presidente, mas não só continua a ser o "meu" Presidente (não porque o queira lá, mas porque representa o meu clube), como jamais deixarei que façam farinha com ele cá fora.
Não pretendo ser moralista, mas ao ler coisas como "encosta", "presimente" e outros, fico sinceramente incomodado. Não gostam, discutam porque não gostam, não se deixem seguir na carneirada das modas, que ora adoram, ora detestam. E um princípio basilar, respeitem para serem respeitados.
Eu estou-me olimpicamente a cagar se não gostam da minha opinião, mas é a minha, e só minha.

Quem é que devolve?

[iKatz]

estou para ver que nivel de reforços vao nos apresentar.

Cheira me a mais um balde de merda a caminho

[o Noruego]

Caríssim@s,
Como podem ver, não sou uma pessoa de muitos posts, likes ou afins, apesar de já cá andar há muitos anos. Talvez pela minha idade – acima dos 50 – gosto de uma boa conversa, mas cara-a-cara, sem menosprezo pelo que, imagino, sejam umas belas discussões (sem mau sentido) aqui no fórum.
Ao contrário de muitos, eu queria ver – e vi – a entrevista do Presidente (com P maísculo, mais que não seja pela solenidade da função), e tenho a dizer o seguinte:
1 – Qualquer pessoa com o mínimo de empatia (imaginando-se no lugar dele) e com uma experência de vida compatível com a idade dele (mais ou menos a minha), pensaria e diria coisas semelhantes.
2 – Podemos discordar de algumas posições, ou até achar que nos estão a atirar areia para os olhos (casos do Grimaldo/Bernat, por exemplo), mas como nunca tive a responsabilidade de gerir algo da dimensão do Sport Lisboa e Benfica, também não imagino as dificuldades, sejam internas, sejam na comunicação do que realmente se quer que saiba no exterior.
3 – Goste-se ou não da postura e do tipo de linguagem, eu concordo em absoluto com o dossier treinador. Claro podemos imaginar como seria ter um Gian Piero Gasperini – por exemplo – mas também acredito que no ano passado, em Janeiro, estariam muitos foristas de outros clubes a salivar por um Roger Schmidt.
4 – A explicação para o declínio de qualidade no futebol apresentado foi, também a meu ver, razoável e fazendo sentido, tentando o Rui Costa absorver parte das críticas, o que é o que um líder deve fazer.
5 – Quanto ao resto (auditoria, estatutos e outros assuntos), não tenho grandes críticas a fazer. Como alguém que já esteve envolvido em preparar Leis da República, sei como algumas coisas podem demorar, mas nunca estive em auditorias ou estatutos, por isso não faço juízos de valor.
5 – Até prova de que alguém não merece (não preciso que seja um tribunal a dizê-lo), eu defenderei sempre, mas sempre, um Presidente do nosso Benfica, principalmente para fora.
Uma pequena história (são duas, na verdade): há cerca de 12/13 anos, tive a oportunidade de almoçar com o Luís Filipe Vieira (apenas na qualidade de sócio que o quera conhecer e fazer algumas perguntas difíceis, algo que após 2 anos lá consegui que acontecesse). Eu estava honestamente muito aborrecido com coisas que se tinham passado (e nem tanto no futebol) e com o que achava serem coisas obscuras a acontecer, e, por isso, ainda antes das entradas já eu tinha feito várias, e a pés juntos.  Tenho de admitir, o homem levou aquilo com espírito desportivo e, do nosso almoço, eu tirei duas conclusões: (i) que ele realmente gostava do Benfica; (ii) que muito provavelmente tudo o que fazia não seria em benefício exclusivo do clube (o poder corrompe, e o poder absoluto corrompe absolutamente). Para quem é da minha geração e se lembra de uma série britância chamada "Sim, Sr. Ministro", e depois "Sim, Sr. 1º Ministro", sabe que as máquinas podem triturar, e eu acredito que Luís Filipe Vieira começou com o nobre objectivo de nos reerguer, e depois foi sugado pelo sistema do futebol milionário, e como todos os "aliciantes" que isso deverá trazer, incluindo a própria projecção mediática.
A 2ª parte da história: eu ia almoçar regulamente a um restaurante da linha de Cascais, e aí era cliente habital um tipo que, à data, só conhecia da rádio (Doberth – ou parecido) e que mais tarde teria um programa na Lagartos TV. Num desses almoços, e com o restaurante cheio, o homem, que já de si tem um vozeirão, decide começar a falar de Vieira. Atenção que eu nem sabia as suas preferências  e por isso até começou por ser engraçado, até deixar de ser. Numa das suas tiradas diz "porque toda a gente sabe que o Vieira traficava coca nos pneus" (mais ou menos isto).
Ora bem, isto foi já após o meu almoço com o visado, e numa altura em que eu já desesperava por mudanças no nosso clube. Contudo, volto ao princípio, o homem era o Presidente, e é nas urnas que se muda o que não agrada, e portanto que fiz foi simplesmente levantar-me, dirigir-me ao tipo, e dizer alto e em bom som "caríssimo, acabei de gravar a sua acusação a Luís Filipe Vieira e irei enviar-lhe a mesma para que ele tome as providências que entender. O senhor, como pessoa da comunicação social, devia ter vergonha de acusar alguém, sem possibilidade de se defender, em frente a uma platéia, só para se mostrar mais importante. Estará certamente a violar uma série de regras da classe e disso também darei nota a quem de direito". Silêncio sepulcral naquele restaurante. Após esse dia, continuei a cruzar-me com ele ao almoço e nem mais um pio (eu até conhecia bem os funcionários e disseram-me que nunca mais falou de Vieira depois desse dia).
A questão para mim é relativamente simples: eu posso não gostar ou até detestar o meu Presidente, mas não só continua a ser o "meu" Presidente (não porque o queira lá, mas porque representa o meu clube), como jamais deixarei que façam farinha com ele cá fora.
Não pretendo ser moralista, mas ao ler coisas como "encosta", "presimente" e outros, fico sinceramente incomodado. Não gostam, discutam porque não gostam, não se deixem seguir na carneirada das modas, que ora adoram, ora detestam. E um princípio basilar, respeitem para serem respeitados.
Eu estou-me olimpicamente a cagar se não gostam da minha opinião, mas é a minha, e só minha.

Quem é que devolve?

Faltou absorver as críticas durante a época.

Por isso tanto em questão a Comunicação.

Agora já vem tarde, ate já podia sacudí-las, se antes as tivesse assumido

[Eduardo Gomes]

[Kurt Cobain 10]

https://www.record.pt/futebol/futebol-nacional/liga-betclic/benfica/detalhe/quanto-podem-ganhar-os-elementos-da-direcao-do-benfica-o-projeto-de-novos-estatutos-esclarece?ref=HP_DestaquesPrincipais

Alguém tem conta premium no rascord?

[VSantos]

Caríssim@s,
Como podem ver, não sou uma pessoa de muitos posts, likes ou afins, apesar de já cá andar há muitos anos. Talvez pela minha idade – acima dos 50 – gosto de uma boa conversa, mas cara-a-cara, sem menosprezo pelo que, imagino, sejam umas belas discussões (sem mau sentido) aqui no fórum.
Ao contrário de muitos, eu queria ver – e vi – a entrevista do Presidente (com P maísculo, mais que não seja pela solenidade da função), e tenho a dizer o seguinte:
1 – Qualquer pessoa com o mínimo de empatia (imaginando-se no lugar dele) e com uma experência de vida compatível com a idade dele (mais ou menos a minha), pensaria e diria coisas semelhantes.
2 – Podemos discordar de algumas posições, ou até achar que nos estão a atirar areia para os olhos (casos do Grimaldo/Bernat, por exemplo), mas como nunca tive a responsabilidade de gerir algo da dimensão do Sport Lisboa e Benfica, também não imagino as dificuldades, sejam internas, sejam na comunicação do que realmente se quer que saiba no exterior.
3 – Goste-se ou não da postura e do tipo de linguagem, eu concordo em absoluto com o dossier treinador. Claro podemos imaginar como seria ter um Gian Piero Gasperini – por exemplo – mas também acredito que no ano passado, em Janeiro, estariam muitos foristas de outros clubes a salivar por um Roger Schmidt.
4 – A explicação para o declínio de qualidade no futebol apresentado foi, também a meu ver, razoável e fazendo sentido, tentando o Rui Costa absorver parte das críticas, o que é o que um líder deve fazer.
5 – Quanto ao resto (auditoria, estatutos e outros assuntos), não tenho grandes críticas a fazer. Como alguém que já esteve envolvido em preparar Leis da República, sei como algumas coisas podem demorar, mas nunca estive em auditorias ou estatutos, por isso não faço juízos de valor.
5 – Até prova de que alguém não merece (não preciso que seja um tribunal a dizê-lo), eu defenderei sempre, mas sempre, um Presidente do nosso Benfica, principalmente para fora.
Uma pequena história (são duas, na verdade): há cerca de 12/13 anos, tive a oportunidade de almoçar com o Luís Filipe Vieira (apenas na qualidade de sócio que o quera conhecer e fazer algumas perguntas difíceis, algo que após 2 anos lá consegui que acontecesse). Eu estava honestamente muito aborrecido com coisas que se tinham passado (e nem tanto no futebol) e com o que achava serem coisas obscuras a acontecer, e, por isso, ainda antes das entradas já eu tinha feito várias, e a pés juntos.  Tenho de admitir, o homem levou aquilo com espírito desportivo e, do nosso almoço, eu tirei duas conclusões: (i) que ele realmente gostava do Benfica; (ii) que muito provavelmente tudo o que fazia não seria em benefício exclusivo do clube (o poder corrompe, e o poder absoluto corrompe absolutamente). Para quem é da minha geração e se lembra de uma série britância chamada "Sim, Sr. Ministro", e depois "Sim, Sr. 1º Ministro", sabe que as máquinas podem triturar, e eu acredito que Luís Filipe Vieira começou com o nobre objectivo de nos reerguer, e depois foi sugado pelo sistema do futebol milionário, e como todos os "aliciantes" que isso deverá trazer, incluindo a própria projecção mediática.
A 2ª parte da história: eu ia almoçar regulamente a um restaurante da linha de Cascais, e aí era cliente habital um tipo que, à data, só conhecia da rádio (Doberth – ou parecido) e que mais tarde teria um programa na Lagartos TV. Num desses almoços, e com o restaurante cheio, o homem, que já de si tem um vozeirão, decide começar a falar de Vieira. Atenção que eu nem sabia as suas preferências  e por isso até começou por ser engraçado, até deixar de ser. Numa das suas tiradas diz "porque toda a gente sabe que o Vieira traficava coca nos pneus" (mais ou menos isto).
Ora bem, isto foi já após o meu almoço com o visado, e numa altura em que eu já desesperava por mudanças no nosso clube. Contudo, volto ao princípio, o homem era o Presidente, e é nas urnas que se muda o que não agrada, e portanto que fiz foi simplesmente levantar-me, dirigir-me ao tipo, e dizer alto e em bom som "caríssimo, acabei de gravar a sua acusação a Luís Filipe Vieira e irei enviar-lhe a mesma para que ele tome as providências que entender. O senhor, como pessoa da comunicação social, devia ter vergonha de acusar alguém, sem possibilidade de se defender, em frente a uma platéia, só para se mostrar mais importante. Estará certamente a violar uma série de regras da classe e disso também darei nota a quem de direito". Silêncio sepulcral naquele restaurante. Após esse dia, continuei a cruzar-me com ele ao almoço e nem mais um pio (eu até conhecia bem os funcionários e disseram-me que nunca mais falou de Vieira depois desse dia).
A questão para mim é relativamente simples: eu posso não gostar ou até detestar o meu Presidente, mas não só continua a ser o "meu" Presidente (não porque o queira lá, mas porque representa o meu clube), como jamais deixarei que façam farinha com ele cá fora.
Não pretendo ser moralista, mas ao ler coisas como "encosta", "presimente" e outros, fico sinceramente incomodado. Não gostam, discutam porque não gostam, não se deixem seguir na carneirada das modas, que ora adoram, ora detestam. E um princípio basilar, respeitem para serem respeitados.
Eu estou-me olimpicamente a cagar se não gostam da minha opinião, mas é a minha, e só minha.

[Harlem]

Caríssim@s,
Como podem ver, não sou uma pessoa de muitos posts, likes ou afins, apesar de já cá andar há muitos anos. Talvez pela minha idade – acima dos 50 – gosto de uma boa conversa, mas cara-a-cara, sem menosprezo pelo que, imagino, sejam umas belas discussões (sem mau sentido) aqui no fórum.
Ao contrário de muitos, eu queria ver – e vi – a entrevista do Presidente (com P maísculo, mais que não seja pela solenidade da função), e tenho a dizer o seguinte:
1 – Qualquer pessoa com o mínimo de empatia (imaginando-se no lugar dele) e com uma experência de vida compatível com a idade dele (mais ou menos a minha), pensaria e diria coisas semelhantes.
2 – Podemos discordar de algumas posições, ou até achar que nos estão a atirar areia para os olhos (casos do Grimaldo/Bernat, por exemplo), mas como nunca tive a responsabilidade de gerir algo da dimensão do Sport Lisboa e Benfica, também não imagino as dificuldades, sejam internas, sejam na comunicação do que realmente se quer que saiba no exterior.
3 – Goste-se ou não da postura e do tipo de linguagem, eu concordo em absoluto com o dossier treinador. Claro podemos imaginar como seria ter um Gian Piero Gasperini – por exemplo – mas também acredito que no ano passado, em Janeiro, estariam muitos foristas de outros clubes a salivar por um Roger Schmidt.
4 – A explicação para o declínio de qualidade no futebol apresentado foi, também a meu ver, razoável e fazendo sentido, tentando o Rui Costa absorver parte das críticas, o que é o que um líder deve fazer.
5 – Quanto ao resto (auditoria, estatutos e outros assuntos), não tenho grandes críticas a fazer. Como alguém que já esteve envolvido em preparar Leis da República, sei como algumas coisas podem demorar, mas nunca estive em auditorias ou estatutos, por isso não faço juízos de valor.
5 – Até prova de que alguém não merece (não preciso que seja um tribunal a dizê-lo), eu defenderei sempre, mas sempre, um Presidente do nosso Benfica, principalmente para fora.
Uma pequena história (são duas, na verdade): há cerca de 12/13 anos, tive a oportunidade de almoçar com o Luís Filipe Vieira (apenas na qualidade de sócio que o quera conhecer e fazer algumas perguntas difíceis, algo que após 2 anos lá consegui que acontecesse). Eu estava honestamente muito aborrecido com coisas que se tinham passado (e nem tanto no futebol) e com o que achava serem coisas obscuras a acontecer, e, por isso, ainda antes das entradas já eu tinha feito várias, e a pés juntos.  Tenho de admitir, o homem levou aquilo com espírito desportivo e, do nosso almoço, eu tirei duas conclusões: (i) que ele realmente gostava do Benfica; (ii) que muito provavelmente tudo o que fazia não seria em benefício exclusivo do clube (o poder corrompe, e o poder absoluto corrompe absolutamente). Para quem é da minha geração e se lembra de uma série britância chamada "Sim, Sr. Ministro", e depois "Sim, Sr. 1º Ministro", sabe que as máquinas podem triturar, e eu acredito que Luís Filipe Vieira começou com o nobre objectivo de nos reerguer, e depois foi sugado pelo sistema do futebol milionário, e como todos os "aliciantes" que isso deverá trazer, incluindo a própria projecção mediática.
A 2ª parte da história: eu ia almoçar regulamente a um restaurante da linha de Cascais, e aí era cliente habital um tipo que, à data, só conhecia da rádio (Doberth – ou parecido) e que mais tarde teria um programa na Lagartos TV. Num desses almoços, e com o restaurante cheio, o homem, que já de si tem um vozeirão, decide começar a falar de Vieira. Atenção que eu nem sabia as suas preferências  e por isso até começou por ser engraçado, até deixar de ser. Numa das suas tiradas diz "porque toda a gente sabe que o Vieira traficava coca nos pneus" (mais ou menos isto).
Ora bem, isto foi já após o meu almoço com o visado, e numa altura em que eu já desesperava por mudanças no nosso clube. Contudo, volto ao princípio, o homem era o Presidente, e é nas urnas que se muda o que não agrada, e portanto que fiz foi simplesmente levantar-me, dirigir-me ao tipo, e dizer alto e em bom som "caríssimo, acabei de gravar a sua acusação a Luís Filipe Vieira e irei enviar-lhe a mesma para que ele tome as providências que entender. O senhor, como pessoa da comunicação social, devia ter vergonha de acusar alguém, sem possibilidade de se defender, em frente a uma platéia, só para se mostrar mais importante. Estará certamente a violar uma série de regras da classe e disso também darei nota a quem de direito". Silêncio sepulcral naquele restaurante. Após esse dia, continuei a cruzar-me com ele ao almoço e nem mais um pio (eu até conhecia bem os funcionários e disseram-me que nunca mais falou de Vieira depois desse dia).
A questão para mim é relativamente simples: eu posso não gostar ou até detestar o meu Presidente, mas não só continua a ser o "meu" Presidente (não porque o queira lá, mas porque representa o meu clube), como jamais deixarei que façam farinha com ele cá fora.
Não pretendo ser moralista, mas ao ler coisas como "encosta", "presimente" e outros, fico sinceramente incomodado. Não gostam, discutam porque não gostam, não se deixem seguir na carneirada das modas, que ora adoram, ora detestam. E um princípio basilar, respeitem para serem respeitados.
Eu estou-me olimpicamente a cagar se não gostam da minha opinião, mas é a minha, e só minha.

Autêntica chalupice, não lia uma assim há muito tempo

[smpslb]

Caríssim@s,
Como podem ver, não sou uma pessoa de muitos posts, likes ou afins, apesar de já cá andar há muitos anos. Talvez pela minha idade – acima dos 50 – gosto de uma boa conversa, mas cara-a-cara, sem menosprezo pelo que, imagino, sejam umas belas discussões (sem mau sentido) aqui no fórum.
Ao contrário de muitos, eu queria ver – e vi – a entrevista do Presidente (com P maísculo, mais que não seja pela solenidade da função), e tenho a dizer o seguinte:
1 – Qualquer pessoa com o mínimo de empatia (imaginando-se no lugar dele) e com uma experência de vida compatível com a idade dele (mais ou menos a minha), pensaria e diria coisas semelhantes.
2 – Podemos discordar de algumas posições, ou até achar que nos estão a atirar areia para os olhos (casos do Grimaldo/Bernat, por exemplo), mas como nunca tive a responsabilidade de gerir algo da dimensão do Sport Lisboa e Benfica, também não imagino as dificuldades, sejam internas, sejam na comunicação do que realmente se quer que saiba no exterior.
3 – Goste-se ou não da postura e do tipo de linguagem, eu concordo em absoluto com o dossier treinador. Claro podemos imaginar como seria ter um Gian Piero Gasperini – por exemplo – mas também acredito que no ano passado, em Janeiro, estariam muitos foristas de outros clubes a salivar por um Roger Schmidt.
4 – A explicação para o declínio de qualidade no futebol apresentado foi, também a meu ver, razoável e fazendo sentido, tentando o Rui Costa absorver parte das críticas, o que é o que um líder deve fazer.
5 – Quanto ao resto (auditoria, estatutos e outros assuntos), não tenho grandes críticas a fazer. Como alguém que já esteve envolvido em preparar Leis da República, sei como algumas coisas podem demorar, mas nunca estive em auditorias ou estatutos, por isso não faço juízos de valor.
5 – Até prova de que alguém não merece (não preciso que seja um tribunal a dizê-lo), eu defenderei sempre, mas sempre, um Presidente do nosso Benfica, principalmente para fora.
Uma pequena história (são duas, na verdade): há cerca de 12/13 anos, tive a oportunidade de almoçar com o Luís Filipe Vieira (apenas na qualidade de sócio que o quera conhecer e fazer algumas perguntas difíceis, algo que após 2 anos lá consegui que acontecesse). Eu estava honestamente muito aborrecido com coisas que se tinham passado (e nem tanto no futebol) e com o que achava serem coisas obscuras a acontecer, e, por isso, ainda antes das entradas já eu tinha feito várias, e a pés juntos.  Tenho de admitir, o homem levou aquilo com espírito desportivo e, do nosso almoço, eu tirei duas conclusões: (i) que ele realmente gostava do Benfica; (ii) que muito provavelmente tudo o que fazia não seria em benefício exclusivo do clube (o poder corrompe, e o poder absoluto corrompe absolutamente). Para quem é da minha geração e se lembra de uma série britância chamada "Sim, Sr. Ministro", e depois "Sim, Sr. 1º Ministro", sabe que as máquinas podem triturar, e eu acredito que Luís Filipe Vieira começou com o nobre objectivo de nos reerguer, e depois foi sugado pelo sistema do futebol milionário, e como todos os "aliciantes" que isso deverá trazer, incluindo a própria projecção mediática.
A 2ª parte da história: eu ia almoçar regulamente a um restaurante da linha de Cascais, e aí era cliente habital um tipo que, à data, só conhecia da rádio (Doberth – ou parecido) e que mais tarde teria um programa na Lagartos TV. Num desses almoços, e com o restaurante cheio, o homem, que já de si tem um vozeirão, decide começar a falar de Vieira. Atenção que eu nem sabia as suas preferências  e por isso até começou por ser engraçado, até deixar de ser. Numa das suas tiradas diz "porque toda a gente sabe que o Vieira traficava coca nos pneus" (mais ou menos isto).
Ora bem, isto foi já após o meu almoço com o visado, e numa altura em que eu já desesperava por mudanças no nosso clube. Contudo, volto ao princípio, o homem era o Presidente, e é nas urnas que se muda o que não agrada, e portanto que fiz foi simplesmente levantar-me, dirigir-me ao tipo, e dizer alto e em bom som "caríssimo, acabei de gravar a sua acusação a Luís Filipe Vieira e irei enviar-lhe a mesma para que ele tome as providências que entender. O senhor, como pessoa da comunicação social, devia ter vergonha de acusar alguém, sem possibilidade de se defender, em frente a uma platéia, só para se mostrar mais importante. Estará certamente a violar uma série de regras da classe e disso também darei nota a quem de direito". Silêncio sepulcral naquele restaurante. Após esse dia, continuei a cruzar-me com ele ao almoço e nem mais um pio (eu até conhecia bem os funcionários e disseram-me que nunca mais falou de Vieira depois desse dia).
A questão para mim é relativamente simples: eu posso não gostar ou até detestar o meu Presidente, mas não só continua a ser o "meu" Presidente (não porque o queira lá, mas porque representa o meu clube), como jamais deixarei que façam farinha com ele cá fora.
Não pretendo ser moralista, mas ao ler coisas como "encosta", "presimente" e outros, fico sinceramente incomodado. Não gostam, discutam porque não gostam, não se deixem seguir na carneirada das modas, que ora adoram, ora detestam. E um princípio basilar, respeitem para serem respeitados.
Eu estou-me olimpicamente a cagar se não gostam da minha opinião, mas é a minha, e só minha.

Blueprops.

SLV 2003 no seu melhor.

[Red_turtle]

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