Toni

Como médio:

Médio, 77 anos,
Portugal
Equipa Principal: 13 épocas (1968-1981), 404 jogos (29255 minutos), 26 golos

Títulos: Campeonato Nacional (8), Taça de Portugal (4), AF Lisboa Taça de Honra 1ª Divisão (6)

Como treinador:

Treinador, 77 anos,
Portugal
Equipa Principal: 6 épocas (1987-1989, 1992-1994, 2000-2001), 216 jogos (127 vitórias, 57 empates, 32 derrotas)

Títulos: Campeonato Nacional (2), Taça de Portugal (1)

Elvis the Pelvis

É uma das pessoas por quem tenho maior respeito no mundo do futebol. Não o conheci como jogador, mas como treinador fez um trabalho fantástico no nosso Clube. Para além de ter sido Campeão Nacional várias vezes como treinador, ainda nos levou a uma final da Taça dos Campeões Europeus.

É um dos grandes da história do Benfica!  :bow2:

Ludwig van

Grande, grande Benfiquista!

rambo

Citação de: José Henriques em 27 de Novembro de 2009, 19:09
Há quem diga que a nossa preferência clubistica é adquirida muito cedo na infância, seja por influência de algum familiar, ou porque há um clube que nos desperta a atenção de alguma forma. No caso do Toni, é curioso verificar que sem ter tido uma preferência pelo Benfica na infância, acabou por se tornar um ícone do Benfiquismo.
Quando comecei a ver futebol e a perceber minimamente o que via, o capitão do Benfica era o Simões, mas dele a braçadeira mudou para o Toni, que foi o capitão que marcou mais a minha infância/adolescência. Foi sempre um homem de consensos e de apaziguar ânimos! Desde ter salvo um árbitro de ser «engolido» pela multidão na Luz, até ter intercedido inumeras vezes pelo Vitor Batista, o Toni foi sempre este bonacheirão que ainda hoje se conhece, e é talvez tambem por isso, que ainda cativa mais as simpatias.
Lembro-me de algumas situações de jogo do Toni, como por exemplo quando partiu a perna ao Marco Aurélio do FC Porto, num jogo à chuva na Luz, e em que ficou quase em estado de choque por ter magoado um colega de profissão. Lembro-me tambem de um grande golo que marcou ao Porto na Luz, num pontapé portentoso de fora da área. Era o jogo da festa do titulo de 1975/76, em que já éramos campeões há várias jornadas. Acabámos por perder nesse dia por 2-3 depois de estar a ganhar por 2-0, mas a festa era nossa. Tambem não posso esquecer o ultimo jogo oficial do Toni, em 1980/81 (se não me engano), num jogo de festa do titulo também, em que recebemos Setubal e ganhámos 5-1 com 4 golos de um Brasileiro chamado César, de que poucos se hão-de já lembrar. O Toni estava no banco e entrou perto fim com o estádio inteiro a gritar o nome dele. Por curiosidade, esse jogo acabou mal, com a Policia de Intervenção a bater a torto e a direito, até na bancada, devido à invasão de campo tipica da festa do titulo.
Como adjunto do Eriksson foi um elemento importantissimo no sucesso do Sueco, porque como era muito próximo dos jogadores, integrou o treinador na perfeição e deu-lhe dicas muito importantes, porque os conhecia bem a todos. A treinador principal, funcionou bem enquanto a realidade do Benfica se manteve em determinados parâmetros, que ele conhecia, e enquanto existiu uma dinâmica de vitória manteve-se mais ou menos à tona. O campeonato de 1993/94, em condições muito especiais, deu-lhe uma aura de messias, porque saiu logo a seguir. O regresso, com Vilarinho, era escusado. Sabia-se que tinha quase tudo para correr mal, porque o Benfica já não era «o mesmo», que tinha deixado em 1994!

Fantástico texto, os meus parabéns :clap1:

Já tinha dito algures que tenho a honra e orgulho de ser amigo do Toni, visita frequente (tal como o Artur "russo" e o Humberto Coelho) de minha casa).

Em bold a recordação de dois momentos em que estive presente:

- O jogo da invasão contra o Belenenses (0-0)
Recordo-me, com humildade e vergonha, que eu fui um dos invasores nesse jogo, partindo como um "assassino" com o chapéu de chuva (como se fosse uma arma) em direcção ao arbitro para lhe o espetar/matar.
Ele (arbitro) já estava a ser protegido e encaminhado pelo Toni para os balneários.
Quando no meio da confusão me viu gritou-me "rambo! mas que merda é esta? o que é que estas a fazer aqui? Poe-te já na alheta."
Foi como se me tivesse despertado para a realidade e envergonhado voltei cabisbaixo para o meu lugar.

- Marco Aurélio Depois desse terrível incidente com o Marco Aurélio (perto da bancada dos sócios no terceiro anel) nessa noite ou na noite seguinte (não posso precisar) foi jantar a minha casa (com o Artur Correia) e estava verdadeiramente  inconsolável, chorando como um perdido.

Toni: Um grande amigo para a eternidade mas sobretudo UM ENORME BENFIQUISTA.

JTLampiao

Toni....

:bow2:   :bow2:   :bow2:   :bow2:

Far(away)


AG

E era adepto do Belenenses em criança...

Grande atleta da Briosa também!

Corrosivo

Li numa capa de jornal que ao que parece a mulher dele apanhou um susto em termos de saúde.

Um grande abraço para este grande homem e que tudo corra bem

Bekambol

O Grande BENFIQUISTA DE ALMA E CORAÇÃO, sempre disposto a servir o nosso GLORIOSO SPORT LISBOA E BENFICA.

Red skin


Woody

Ouvi-o há pouco na rádio a defender o Jesualdo, agora que ele para se prepara para ser "crucificado" pelo Pinto da Costa.

Red skin

Citação de: Woody em 22 de Março de 2010, 18:44
Ouvi-o há pouco na rádio a defender o Jesualdo, agora que ele para se prepara para ser "crucificado" pelo Pinto da Costa.
O Jesualdo ainda fez bastante... com vendas importantes todos os anos, ainda conseguiu alguma coisa...

Bola7

Citação de: rambo em 05 de Janeiro de 2010, 04:54
Citação de: José Henriques em 27 de Novembro de 2009, 19:09
Há quem diga que a nossa preferência clubistica é adquirida muito cedo na infância, seja por influência de algum familiar, ou porque há um clube que nos desperta a atenção de alguma forma. No caso do Toni, é curioso verificar que sem ter tido uma preferência pelo Benfica na infância, acabou por se tornar um ícone do Benfiquismo.
Quando comecei a ver futebol e a perceber minimamente o que via, o capitão do Benfica era o Simões, mas dele a braçadeira mudou para o Toni, que foi o capitão que marcou mais a minha infância/adolescência. Foi sempre um homem de consensos e de apaziguar ânimos! Desde ter salvo um árbitro de ser «engolido» pela multidão na Luz, até ter intercedido inumeras vezes pelo Vitor Batista, o Toni foi sempre este bonacheirão que ainda hoje se conhece, e é talvez tambem por isso, que ainda cativa mais as simpatias.
Lembro-me de algumas situações de jogo do Toni, como por exemplo quando partiu a perna ao Marco Aurélio do FC Porto, num jogo à chuva na Luz, e em que ficou quase em estado de choque por ter magoado um colega de profissão. Lembro-me tambem de um grande golo que marcou ao Porto na Luz, num pontapé portentoso de fora da área. Era o jogo da festa do titulo de 1975/76, em que já éramos campeões há várias jornadas. Acabámos por perder nesse dia por 2-3 depois de estar a ganhar por 2-0, mas a festa era nossa. Tambem não posso esquecer o ultimo jogo oficial do Toni, em 1980/81 (se não me engano), num jogo de festa do titulo também, em que recebemos Setubal e ganhámos 5-1 com 4 golos de um Brasileiro chamado César, de que poucos se hão-de já lembrar. O Toni estava no banco e entrou perto fim com o estádio inteiro a gritar o nome dele. Por curiosidade, esse jogo acabou mal, com a Policia de Intervenção a bater a torto e a direito, até na bancada, devido à invasão de campo tipica da festa do titulo.
Como adjunto do Eriksson foi um elemento importantissimo no sucesso do Sueco, porque como era muito próximo dos jogadores, integrou o treinador na perfeição e deu-lhe dicas muito importantes, porque os conhecia bem a todos. A treinador principal, funcionou bem enquanto a realidade do Benfica se manteve em determinados parâmetros, que ele conhecia, e enquanto existiu uma dinâmica de vitória manteve-se mais ou menos à tona. O campeonato de 1993/94, em condições muito especiais, deu-lhe uma aura de messias, porque saiu logo a seguir. O regresso, com Vilarinho, era escusado. Sabia-se que tinha quase tudo para correr mal, porque o Benfica já não era «o mesmo», que tinha deixado em 1994!

Fantástico texto, os meus parabéns :clap1:

Já tinha dito algures que tenho a honra e orgulho de ser amigo do Toni, visita frequente (tal como o Artur "russo" e o Humberto Coelho) de minha casa).

Em bold a recordação de dois momentos em que estive presente:

- O jogo da invasão contra o Belenenses (0-0)
Recordo-me, com humildade e vergonha, que eu fui um dos invasores nesse jogo, partindo como um "assassino" com o chapéu de chuva (como se fosse uma arma) em direcção ao arbitro para lhe o espetar/matar.
Ele (arbitro) já estava a ser protegido e encaminhado pelo Toni para os balneários.
Quando no meio da confusão me viu gritou-me "rambo! mas que merda é esta? o que é que estas a fazer aqui? Poe-te já na alheta."
Foi como se me tivesse despertado para a realidade e envergonhado voltei cabisbaixo para o meu lugar.

- Marco Aurélio Depois desse terrível incidente com o Marco Aurélio (perto da bancada dos sócios no terceiro anel) nessa noite ou na noite seguinte (não posso precisar) foi jantar a minha casa (com o Artur Correia) e estava verdadeiramente  inconsolável, chorando como um perdido.

Toni: Um grande amigo para a eternidade mas sobretudo UM ENORME BENFIQUISTA.
:bow2:

Edu

O Toni é Benfica. Humilde, sincero, grato, homem do povo, olha mais pelo Benfica do que por ele próprio.

Só tenho pena de nunca o ter visto jogar.  É um grande homem.

José Henriques

Citação de: Edu_dv em 25 de Março de 2010, 11:13
O Toni é Benfica. Humilde, sincero, grato, homem do povo, olha mais pelo Benfica do que por ele próprio.

Só tenho pena de nunca o ter visto jogar.  É um grande homem.


Se não o viste jogar, posso-te dizer que era um jogador acima da média, sem ser um fora-de-série, e de rendimento muio regular. Disciplinado tacticamente e muito forte fisicamente, tinha um bom remate de meia distância, cruzava bem e empenhava-se nas tarefas defensivas. Não era um jogador rápido, mas como era inteligente sabia compensar isso com uma leitura muito correcta dos lances, o que lhe permitia aparecer onde era preciso. Não era um líder nato como o Humberto, mas desempenhou muito bem as funções de capitão por se fazer respeitar através do seu desportivismo, fair-play e a capacidade de ser um tipo, com quem toda a gente simpatizava naturalmente, e falo não só de colegas de equipa, como árbitros e adversários.

Far(away)

Citação de: Bola7 em 25 de Março de 2010, 11:06
Citação de: rambo em 05 de Janeiro de 2010, 04:54
Citação de: José Henriques em 27 de Novembro de 2009, 19:09
Há quem diga que a nossa preferência clubistica é adquirida muito cedo na infância, seja por influência de algum familiar, ou porque há um clube que nos desperta a atenção de alguma forma. No caso do Toni, é curioso verificar que sem ter tido uma preferência pelo Benfica na infância, acabou por se tornar um ícone do Benfiquismo.
Quando comecei a ver futebol e a perceber minimamente o que via, o capitão do Benfica era o Simões, mas dele a braçadeira mudou para o Toni, que foi o capitão que marcou mais a minha infância/adolescência. Foi sempre um homem de consensos e de apaziguar ânimos! Desde ter salvo um árbitro de ser «engolido» pela multidão na Luz, até ter intercedido inumeras vezes pelo Vitor Batista, o Toni foi sempre este bonacheirão que ainda hoje se conhece, e é talvez tambem por isso, que ainda cativa mais as simpatias.
Lembro-me de algumas situações de jogo do Toni, como por exemplo quando partiu a perna ao Marco Aurélio do FC Porto, num jogo à chuva na Luz, e em que ficou quase em estado de choque por ter magoado um colega de profissão. Lembro-me tambem de um grande golo que marcou ao Porto na Luz, num pontapé portentoso de fora da área. Era o jogo da festa do titulo de 1975/76, em que já éramos campeões há várias jornadas. Acabámos por perder nesse dia por 2-3 depois de estar a ganhar por 2-0, mas a festa era nossa. Tambem não posso esquecer o ultimo jogo oficial do Toni, em 1980/81 (se não me engano), num jogo de festa do titulo também, em que recebemos Setubal e ganhámos 5-1 com 4 golos de um Brasileiro chamado César, de que poucos se hão-de já lembrar. O Toni estava no banco e entrou perto fim com o estádio inteiro a gritar o nome dele. Por curiosidade, esse jogo acabou mal, com a Policia de Intervenção a bater a torto e a direito, até na bancada, devido à invasão de campo tipica da festa do titulo.
Como adjunto do Eriksson foi um elemento importantissimo no sucesso do Sueco, porque como era muito próximo dos jogadores, integrou o treinador na perfeição e deu-lhe dicas muito importantes, porque os conhecia bem a todos. A treinador principal, funcionou bem enquanto a realidade do Benfica se manteve em determinados parâmetros, que ele conhecia, e enquanto existiu uma dinâmica de vitória manteve-se mais ou menos à tona. O campeonato de 1993/94, em condições muito especiais, deu-lhe uma aura de messias, porque saiu logo a seguir. O regresso, com Vilarinho, era escusado. Sabia-se que tinha quase tudo para correr mal, porque o Benfica já não era «o mesmo», que tinha deixado em 1994!

Fantástico texto, os meus parabéns :clap1:

Já tinha dito algures que tenho a honra e orgulho de ser amigo do Toni, visita frequente (tal como o Artur "russo" e o Humberto Coelho) de minha casa).

Em bold a recordação de dois momentos em que estive presente:

- O jogo da invasão contra o Belenenses (0-0)
Recordo-me, com humildade e vergonha, que eu fui um dos invasores nesse jogo, partindo como um "assassino" com o chapéu de chuva (como se fosse uma arma) em direcção ao arbitro para lhe o espetar/matar.
Ele (arbitro) já estava a ser protegido e encaminhado pelo Toni para os balneários.
Quando no meio da confusão me viu gritou-me "rambo! mas que merda é esta? o que é que estas a fazer aqui? Poe-te já na alheta."
Foi como se me tivesse despertado para a realidade e envergonhado voltei cabisbaixo para o meu lugar.

- Marco Aurélio Depois desse terrível incidente com o Marco Aurélio (perto da bancada dos sócios no terceiro anel) nessa noite ou na noite seguinte (não posso precisar) foi jantar a minha casa (com o Artur Correia) e estava verdadeiramente  inconsolável, chorando como um perdido.

Toni: Um grande amigo para a eternidade mas sobretudo UM ENORME BENFIQUISTA.
:bow2:

:bow2: :bow2: :bow2: