Jorge Jesus

[Shoky]

Por acaso o que entra pelos olhos dentro é que o Beto fez batota. E descarada.
É como ganhar-te às cartas mas usando uma carta tirada da manga e fora do baralho.

Isso já é diferente. É uma questão arbitral.

Disseste que o Sevilha foi mais competente que nós nos penaltys. Eu discordo. Estávamos a ser igualmente competentes até haver batota. A bola do Cardozo sem batota entrava.

[Shoky]

Agora sim...até amanhã.

[Oblivium]

Acho que entra em jogo também o princípio de igualdade na questão do recurso ao vídeo.

Enquanto que em jogos com os grandes não haveria problema, como seria em jogos pequenos tipo Arouca-Olhanense? Deixam de ter direito a pedir recurso vídeo porque não existem câmaras suficientes para uma decisão definitiva?

Haveria apenas "verdade desportiva" nos jogos grandes? Nos da 1ª liga e não na 2ª? É complicado.

Ora aí está

Está o quê?
Nos jogos de basket da minha antiga escola também não há recurso a video.

Antes justiça em 1% que em 0%. É a minha visão.

Pode ser usado so em Finais

Então nos campeonatos nacionais, onde se joga a maioria da época e onde esse tipo de erros podem ditar campeões nada mudaria. Acho pouco.

[Godescalco]

Incomparável.

A Grécia ganhou em jogo jogado, não ganhou ao marcar melhor cantos à melhor de 5.

Não. A Grécia ganhou uma final a partir de um lance que... Não é futebol.

Podes ser coerente e dizê-lo. Não vem mal ao mundo.

Penaltis fazem parte do futebol. Cantos também.

Pá...estás-te a fazer de tonto. Acho que já expliquei bem o que quero dizer.

Eu sou contra decidir um vencedor de um jogo sem ser através de jogar o jogo em si. A Grécia ganhou o jogo durante os 90 minutos, não ganhou através de um desempate arbitrário que usa um elemento do jogo (neste caso penáltis) para decidir o vencedor.

[André Sousa]

Disseste que o Sevilha foi mais competente que nós nos penaltys. Eu discordo. Estávamos a ser igualmente competentes até haver batota. A bola do Cardozo sem batota entrava.

E foi.

Os penaltis do Sevilha foram indefensáveis. Os do Benfica não.

O que não implica que tenha havido irregularidade, que houve. Aliás, ver dois árbitros, um de cada lado, no enfiamento do lance, e ver o Beto fazer aquilo sem que nada aconteça é ridículo.

[Wizzy]

Os foras de jogo talvez fosse possivel levar ao sitio através de chips que os jogadores usavam algures no equipamento.

Naturalmente que os chips não teriam capacidade de ver aqueles foras de jogo por pentelhos, porque nunca estariam a assinalar a parte mais adiantada do atacante e mais recuada do defensor, mas era uma questão de se aceitar que o fora de jogo existiria caso o "centro gravitacional" do jogador estivesse adiantado ao "centro gravitacional" do adversário, imaginando que o chip estaria no "centro gravitacional" do jogador.

Poderia ser ainda dado uma margem de 5-10 cm em relação à posição dos chips para que a maquina assinala-se um offside.

[sbremoved_28408]

Acho que entra em jogo também o princípio de igualdade na questão do recurso ao vídeo.

Enquanto que em jogos com os grandes não haveria problema, como seria em jogos pequenos tipo Arouca-Olhanense? Deixam de ter direito a pedir recurso vídeo porque não existem câmaras suficientes para uma decisão definitiva?

Haveria apenas "verdade desportiva" nos jogos grandes? Nos da 1ª liga e não na 2ª? É complicado.

Ora aí está

Está o quê?
Nos jogos de basket da minha antiga escola também não há recurso a video.

Antes justiça em 1% que em 0%. É a minha visão.

Estamos a falar de desporto profissional,onde está muito dinheiro envolvido

[André Sousa]

Pá...estás-te a fazer de tonto. Acho que já expliquei bem o que quero dizer.

Eu sou contra decidir um vencedor de um jogo sem ser através de jogar o jogo em si. A Grécia ganhou o jogo durante os 90 minutos, não ganhou através de um desempate arbitrário que usa um elemento do jogo (neste caso penáltis) para decidir o vencedor.

Tu igualaste os penaltis com outros lances de bola parada. Para mim, são lances completamente distintos porque um penalti... Bem, é óbvio.

Para mim, os penaltis fazem parte do futebol. Também fazem parte da competência, embora possam premiar mais facilmente quem é/foi inferior. Não são a decisão ideal, mas considero a melhor decisão para decidir jogos que acabem empatados depois de 120', porque não vejo nenhuma que me agrade mais.

[miniMilk]

Verdade é que o futebol é o único desporto que não evolui. E com pena minha. A arbitragem devia ser um instrumento de justiça e não o contrario. 

Ate amanha campeões

[Knight Of Wands]

Isso é incomparável. Aí já entras na opinião e na subjetividade.

Para os portugueses é injusto e para os gregos é justo. Há mérito deles e ganharam a jogar o jogo que ali estava a ser disputado seguindo as regras. Erro do Ricardo que premiou o adversário. Acontece em qualquer desporto.

Decidires um campeão do mundo ou um campeão europeu a fazer um mini-jogo, é mesmo a dizer "olha decidam-se aí que nós não temos o dia todo". O objectivo é sair dali a melhor equipa do mundo ou da europa, não é eles despacharem o assunto a martelo.

E discutir a justiça dos penaltis é o quê? Objectiva?

A verdade é que entra pelos olhos adentro que o Sevilha foi mais competente que o Benfica nos penaltis. O Cardozo e o Rodrigo erraram, premiaram o adversário, o Sevilha ganhou.

E os penaltis não são uma lotaria. É preciso sorte, mas também é preciso mérito, qualidade e uma capacidade psicológica muito forte. Tudo coisas que fazem parte do futebol.

Discutir a justiça de vitórias em penalties para mim nem sequer é assunto. É a vitória da mentira desportiva. É um mini-jogo. Para mim conta tanto como fazer pedra-papel-tesoura.

Não me venham com histórias e fados, que um prolongamento infinito ou o repetição da final eram cenários perfeitamente possível e muito mais justos desportivamente.

Enquanto o nonsense imperar no futebol, vamos ter aberrações como uma equipa ser invencível e mesmo assim poder perder uma prova para outra que perdeu 4 ou 5 vezes.

Contas uma merda destas a um americano e parte-se a rir e pergunta como é possível uma equipa que nunca perdeu, perder para uma que perdeu mais vezes. É a lógica do futebol.

[LX]

Que fique.

[André Sousa]

Discutir a justiça de vitórias em penalties para mim nem sequer é assunto. É a vitória da mentira desportiva. É um mini-jogo. Para mim conta tanto como fazer pedra-papel-tesoura.

Não me venham com histórias e fados, que um prolongamento infinito ou o repetição da final eram cenários perfeitamente possível e muito mais justos desportivamente.

Enquanto o nonsense imperar no futebol, vamos ter aberrações como uma equipa ser invencível e mesmo assim poder perder uma prova para outra que perdeu 4 ou 5 vezes.

Contas uma merda destas a um americano e parte-se a rir e pergunta como é possível uma equipa que nunca perdeu perder para uma que perdeu mais vezes. É a lógica do futebol.

Não vou comentar a última frase do primeiro parágrafo. Para mim, diz tudo da rigidez com que estão a abordar a questão.

Claro que um segundo jogo era fazível. A questão é que isso retiraria o significado de final. A final é para ser decidida ali. Ponto.

A lógica do futebol? O desporto nem sempre premeia o melhor. Ontem foi mais um exemplo disso. E isso estará sempre presente, seja qual for a modalidade.

[20simao1]

Acho (e comentei isto ontem durante ou após o jogo) é que numa final a duas mãos, como era antigamente, tinhamos ganho!
Não tenho grandes dúvidas disto. Aliás, na 2ª mão já jogávamos com os melhores.

[Knight Of Wands]

O desporto não premia o melhor? Pode não premiar o melhor no sentido inequívoco porque isso é subjectivo. Quem é o melhor? O Real? O Bayern? Haverá opiniões diferentes. Na esmagadora maioria dos desportos, o melhor da partida emerge vitorioso. Isto é factual. No futebol é possível a total subversão de todas as lógicas do mundo e uma equipa que nunca venceu nenhuma partida, poder tirar uma competição uma que nunca perdeu um único jogo.
Deve ser o único grande desporto que é decidido a jogar uma coisa que não é futebol.

[20simao1]

Também noutros desportos não há tanta probabilidade de as coisas acabarem empatadas após vários prolongamentos, porque chegar ao cesto no basket, ou ao golo no andebol, é mais fácil do que chegar ao golo no futebol.