Álex Grimaldo

Defesa, 28 anos,
Espanha
Equipa Principal: 8 épocas (2016-2023), 303 jogos (25883 minutos), 27 golos

Títulos: Campeonato Nacional (4), Taça de Portugal (1), Supertaça (3), Taça da Liga (1)

André Sousa


fdpdc666

Grimaldo 'reclama' por não ter sido chamado à seleção no Benfica.
Lateral-esquerdo entende estar a jogar «ao mais alto nível há alguns anos».




Grimaldo 'reclamou' por nunca ter sido chamado à seleção espanhola quando representava o Benfica. O lateral-esquerdo, convocado pela primeira vez em novembro, como jogador do Bayer Leverkusen, defendeu estar a jogar «ao mais alto nível há alguns anos».

«Estou a jogar ao mais alto nível há alguns anos, a trabalhar no duro dia e noite para estar em forma e disponível para todos os jogos. A época passada foi muito boa e esta tem sido incrível», afirmou, em conferência de imprensa.

Grimaldo, que tem estado em grande plano na primeira época no Bayer Leverkusen, que lidera a Bundesliga, abordou o futuro.

«Todos os verões parece que vou para muitos clubes. Estou muito feliz no Leverkusen, a época tem sido bem sucedida até agora e o que eu quero é ganhar títulos, estar na lista de convocados para o Europeu e desempenhar um grande papel com esta grande equipa que temos na seleção. O futuro, só Deus o dirá, mas estou a pensar no presente», explicou.

Em relação a Xabi Alonso, treinador do Leverkusen: «É muito importante para mim. O primeiro ano é sempre complicado por causa da adaptação e ele fez-me adaptar rapidamente. Mas também estou a trabalhar há muitos anos para chegar ao meu melhor momento e agora é o melhor momento da minha carreira e quero aproveitá-lo ao máximo.»

Rafael Fernandes in A Bola

DBdennisDB

"Ah e tal o Benfica nao apostou em mim"


Nao?
Entao eras um miudo da cantera e apostamos durante 8 anos. Foi apenas um capricho, ceerto?


30min à Benfica

Citação de: DBdennisDB em 28 de Março de 2024, 08:58"Ah e tal o Benfica nao apostou em mim"


Nao?
Entao eras um miudo da cantera e apostamos durante 8 anos. Foi apenas um capricho, ceerto?



É grande jogador mas de vez em quando tem umas tiradas um bocado parvas. 

Sparrow

É por isso que não ligo nada a jogadores.
Eu não li a entrevista, mas "o Benfica não apostou em mim"? Só pode estar a brincar.
Quem o foi buscar quando estava na décima divisão espanhola? Quem após 6 meses passou a ser titular durante 8 anos? Lhe pagou sempre um ordenado luxuoso? Permitiu ter alguma visibilidade internacional? Quem "perdoou" a infantilidade naquela convocatória?
Sem a aposta do Benfica, sabe-se lá onde andaria.

Vai viver a tua vida e esquece o Benfica.

blacktoothgrin

https://www.abola.pt/futebol/noticias/grimaldo-benfica-nao-apostou-em-mim-2024032712304305340

Convém ler para lá das letras gordas. Em momento algum, bem pelo contrário, desrespeitou o Benfica na entrevista. Criticou a direção, que bem merece. E tem toda a razão, ou esquecem-se que a estrumetura foi buscar 3 laterais esquerdos para jogar o Morato?

joker17

Bom jogador, uma merda enquanto pessoa.

Nada para ver aqui.

Siga.

baar99

A malta ainda cai no que os jornais escrevem. Eles manipulam no seu interesse. E a Borla anda numa cruzada como o Record andou no natal. Quem andou a pagar a Cofina, agora mudou de jornal.

SousaLB

Já estava a estranhar. Não dizia parvoíces há muito tempo.

fdpdc666

EXCLUSIVO A BOLA Grimaldo: «Benfica não apostou em mim»
Primeira grande entrevista desde que o lateral que deixou a Luz no último verão; internacional espanhol abre o coração, fala do adeus à Luz, do carinho pelo clube, dos treinadores que teve na Luz, da dificuldade de os encarnados encontrarem um sucessor e da relação nem sempre fácil com os adeptos.




Spoiler
MADRID – Chegou ao Benfica como 20 anos. Como se adaptou, tão jovem, à nova situação da sua vida?

– A adaptação foi boa e mais rápida do que pensava. O clube ajudou-me muito e foi importante ter a família, de início, ao meu lado. Nos primeiros tempos procurei, também, juntar-me aos jogadores latino-americanos que já lá estavam, como o Toto Salvio e o Gaitán. E, graças a eles, a minha integração na equipa custou menos e foi mais rápida.

– Quando chegou, o que sabia do Benfica?

– Sabia que era uma instituição histórica e que luta sempre pela conquista de títulos. Esforcei-me ao máximo para não perder tempo e poder começar a desfrutar, o mais rapidamente possível, da enorme grandeza do clube.

–  O que significaram para si os sete anos e meio que lá esteve?

– Foram muito importantes para a minha carreira e guardo bonitas recordações de que tudo o que vivi. Conquistei títulos, disputei jogos incríveis, passei muitos grandes momentos com os adeptos. Tudo isso, tão difícil de esquecer, fez com que para mim se tivesse tornado bastante difícil pensar que algum dia deixaria esse grande clube que me tratou muito bem e no qual era muito feliz.

– E esse dia chegou.

– Não foi uma decisão fácil, mas também é certo que o clube realmente não apostou em mim e chegou um momento em que tive de olhar para outras alternativas. Apareceu o Leverkusen com uma proposta interessante e resolvi aceitá-la.

– Teria ficado se  o Benfica tivesse apostado em si?

– A minha ideia foi sempre a de continuar. Houve mesmo um momento em que tinha tomado a decisão de ficar, era esse o meu desejo, mas quando se tratava de negociar sempre havia grandes distâncias entre mim e o clube, que tinha outras ideias. Por isso, não foi possível chegar a qualquer acordo. Na minha memória ficaram os momentos bons que vivi no clube, as alegrias que o clube me proporcionou e as que, de alguma forma, possa ter proporcionado.

– Agora que já não é jogador do Benfica, continua a acompanhar o que a equipa faz?

– Sempre. Vejo todos os jogos, menos aqueles que são ao mesmo tempo que aqueles em que estou a jogar. Tenho tantas e tão boas recordações de tudo o que é de Portugal que trouxe comigo um cozinheiro português, o João Caeiro, um benfiquista enorme que me faz pratos portugueses e todos os que necessito para ter uma boa alimentação.

– Somou 303 jogos e marcou 27 golos. São muitos golos para um defesa.

– O remate à baliza é um aspeto que sempre trabalhei muito. A minha capacidade ofensiva sempre foi alta, em todos esses anos procurei ser um jogador muito regular na ajuda à equipa, tanto a defender como a marcar golos e fazer assistências.

– Qual é o segredo na marcação de livres?

– O segredo está nos muitos anos de treino, no trabalho prático, para ir melhorando, já quando era miúdo passava muito tempo a ensaiar remates à baliza.

– O Benfica pagou €1,5 milhões ao Barcelona por si. Quanto pensa que vale agora?

– Não sei, o que acho é que os jogadores valem o que os clubes estão dispostos a pagar por eles. Não sei quanto mereço, isso é com os outros, os que compram, eles é que têm de saber.

– De todos os golos que marcou pelo Benfica, quais foram os mais importantes?

– Há dois que recordo de forma especial e que, para mim, foram os mais bonitos. Um que marquei no Dragão e outro na Supertaça contra o Sporting. Todos os golos têm importância, mas esses foram especiais.

– Qual foi o troféu conquistado que mais alegria lhe deu?

- O do último campeonato porque, depois do muito tempo que tinha passado, precisávamos ganhá-lo. Foi um título muito especial para mim, sabia que seria o meu último ano e, na minha memória ,sempre ficará o jogo em que nos sagrámos campeões e a forma como o festejámos com os nossos adeptos.

– Qual foi o troféu que não conquistou e gostaria de ter conquistado no Benfica?

– Sinto a falta de uma Liga dos Campeões ou de uma Liga Europa. Não foi possível porque não era fácil, mas, apesar de tudo, tivemos algumas boas atuações europeias e conformo-me com essa boa recordação.

«Roger Schmidt é especial»
«Sabia que não iria continuar, mas, mesmo assim, deu-me sempre confiança», argumenta; as semelhanças entre Bruno Lage e Xabi Alonso.




– Qual o treinador que mais o marcou no Benfica?

– É difícil escolher um porque todos são bons,  todos apostaram em mim e deram-me confiança. O Roger [Schmidt], apesar de só ter estado um ano com ele,  é um treinador muito especial. Sabia que eu não iria continuar mas, mesmo assim, deu-me sempre a sua confiança. Apesar de ser contestado por alguns, acho que tem um grande futuro pela frente. Bruno Lage é um treinador incrível, Jorge Jesus ensinou-me e não  posso esquecer Rui Vitória, que foi o primeiro que me pôs a jogar. Todos grandes técnicos com quem sempre me entendi e nunca tive problemas.

– Qual deles se parece mais com Xabi Alonso, seu treinador no Leverkusen?

– Pela forma de ver o jogo, os passes curtos, a posse da bola, talvez seja Bruno Lage o que mais se parece com Xabi Alonso. Quando chegou à equipa, todos os jogadores gostaram muito das ideias que trouxe e das mudanças que fez. É um excelente treinador.

«O meu sucessor no Benfica não vai ter a vida fácil»
«É um clube exigente e com muita pressão», justifica.




– Quem acha que pode ser o seu sucessor na esquerda da defesa do Benfica?

– Não sei, só posso dizer que seja quem for não vai ter a vida fácil. O Benfica é um clube muito grande e, por isso, também bastante exigente, com muita pressão. Os jogadores têm de estar sempre, e desde o primeiro dia, a mostrar o seu valor, os adeptos não se conformam com qualquer coisa e é preciso estar continuamente a lutar pela conquista de títulos. Não sou eu quem tem de dizer quem deve ser o meu substituto, só espero que o Benfica encontre rapidamente o bom lateral que seja útil à equipa.

– No Benfica houve troca de guarda redes. Foi uma boa decisão?

– O Odysseas [Vlachodimos] fez umas grandes temporadas, foi bastante criticado, como outros também foram. Sempre deu a cara e foi determinante em muitos dos troféus que ganhámos. Agora há um novo guarda redes [Trubin], acho que o Benfica acertou na sua contratação, é bom, tem grandes qualidades, é jovem e pode fazer uma boa carreira no Benfica.

«Rui Costa sempre me tratou como se fosse meu pai»
Conta que foi ajudado pelo presidente dos encarnados desde o primeiro dia.




Se considera que o Benfica não apostou nele também reconhece que sempre pôde contar com Rui Costa.

– Como era a sua relação com Rui Costa?

– Ótima. Ajudou-me muito desde o primeiro dia, quando ainda não era presidente, depois continuou a apoiar-me, sempre me tratou como se fosse o meu pai. Tê-lo deixado foi um dos meus maiores lamentos, por não ter podido continuar no Benfica. Tenho por ele muito carinho e admiração, continuamos a manter contacto e foi um grande prazer quando voltei a estar com ele e quando fui ver a equipa jogar no Estádio da Luz [jogo com o Famalicão, em dezembro, para o campeonato, ndr].

«Fui demasiadas vezes criticado injustamente»
Diz que teve de fazer muitas vezes de «polícia mau» em defesa dos companheiros de equipa; e que houve conflitos em que não teve culpa e foi criticado pelos adeptos.




– Como era a sua relação com os adeptos. Sentia-se querido por eles?

– Sim, sentia-me, mas fui demasiadas vezes criticado injustamente. Muitas vezes tive de fazer de polícia mau, em defesa dos meus companheiros. Depois das derrotas dava sempre a cara, houve conflitos em que não tive culpa nenhuma, mas era a mim que me criticavam. Acima de tudo, porém, está a realidade de sempre ter dado tudo pelo clube, desde o primeiro ao último dia e de que continuo a sentir um grande carinho pelos adeptos do Benfica. Acho que muitos ainda gostam de mim e sentem a minha falta, como eu sinto a falta deles.

– Como vivia os dérbis com o Sporting e os clássicos com o FC Porto?

– Eram os jogos que mais gostava, tinha sempre enorme vontade de disputá-los. São desafios muito especais nos quais os jogadores não se podem esconder e têm de dar o máximo. Era neles que mais desfrutava.

– Foi companheiro do João Félix. Que opinião tem dele?

– É um grandíssimo futebolista, apesar de parecer que ainda anda à procura do seu sítio. É um jogador muito especial, diferente, ainda é jovem e vai continuar a mostrar, durante muito tempo, o seu enorme talento.

– Alegra-se de que esteja no Barcelona, sua antiga equipa?

– Sim, satisfaz-me muito que jogue com a camisola do Barça e por ver que está satisfeito. Entrou bem na equipa, marca golos, está a jogar a muito bom nível e agora só precisa de ter continuidade e olhar em frente.

– Que jogadores jovens do Benfica têm mais futuro?

– No Benfica sempre estão a aparecer futebolistas com enorme potencial, a formação funciona. Se tiver de distinguir alguns de agora, diria o João Neves, que está a jogar a um alto nível, o António Silva, que é um excelente defesa, e o Samuel [Soares], que é já um grande guarda-redes. Mas há outros com grande futuro à sua frente.

– Deu a impressão de que, ao deixar o Benfica, talvez pudesse ter dar um salto mais alto...

– Não tenho essa sensação, o Leverkusen é um grande clube. Neste meu primeiro ano podemos ganhar a Bundesliga, a Taça e a Liga Europa. E temos um treinador muito especial, o Xabi Alonso, que irá chegar muito longe e que desde o princípio apostou muito em mim. Estou muito contente e convencido de que tomei uma boa decisão.

– Agora que está na Alemanha, que diferença vê entre o futebol alemão e o português?

– Em Portugal há três equipas e meia que são grandes, as outras estão a muita distância, com estádios pequenos e sem muita assistência. Na Alemanha há equipas melhores e piores, mas são sempre grandes estádios, há alto nível de jogo, muita intensidade e muita paixão nas bancadas.

– Existe a possibilidade de que tenha de jogar contra o Benfica na final da Liga Europa.

– Oxalá isso aconteça, para mim seria um desafio muito especial e para as duas equipas muito bonito poderem disputar uma final europeia. Como gosto das duas, que ganhe a melhor.

– E, mais tarde, talvez um Portugal-Espanha no Euro-2024.

– Essa é outra possibilidade, seria sensacional uma final entre os dois países. Tenho antigos companheiros e amigos na Seleção portuguesa e seria maravilhoso poder encontrar-me de novo com eles e num desafio de tão grande importância.

– Voltaria ao futebol português?

– Porque não? Gosto muito do Benfica, é um clube que nunca esquecerei, fui-me embora, mas deixei as portas abertas. No futebol nunca se sabe o que pode acontecer.
[fechar]

Pereira Ramos, correspondente de A BOLA em Espanha

af10

Ninguém quer saber, Grimaldo.
Brilha lá aí na Alemanha esta época que, já sabemos que nas próximas 3 não vais jogar uma merda

GiiB_10

Citação de: SousaLB em 28 de Março de 2024, 09:53Já estava a estranhar. Não dizia parvoíces há muito tempo.
Qual foi a parvoíce?

Dizer "Houve mesmo um momento em que tinha tomado a decisão de ficar, era esse o meu desejo, mas quando se tratava de negociar sempre havia grandes distâncias entre mim e o clube, que tinha outras ideias. Por isso, não foi possível chegar a qualquer acordo. "??

S1Benfica

O Grimaldo veio dizer que a sua ideia foi sempre a de continuar? Realmente é uma grande novidade, penso que ninguém sabia.

Não me digam que pensa que existem jogadores do Benfica que recebem mais do que ele, ao dia de hoje?

NT

Engraçado que nada na entrevista suporta a manchete d'A Bola.
Depois admirem-se por ninguém comprar.