Luís Filipe Vieira (Presidente)

Presidente, 75 anos,
Portugal

Eterno Benfica

Porque é que se tinha de escolher a obra mais barata?

AnotherDoom

Citação de: Renegado em 01 de Maio de 2020, 22:07
Estamos de acordo!

Uma vez que determinado conjunto de empresas é merecedora confiança comercial para serem convidadas a apresentar preço para uma mesma empreitada:

O preço global mais baixo de proposta é o critério que subsiste à adjudicação de uma empreitada, dentro de um quadro de práticas de concorrência e gestão transparentes.

Vamos agora, então, a um caso que, longe de ser o mais grave, é bastante elucidativo.

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Designação da obra: Processo 306 - Ampliação do Centro de Estágios e Formação de Jogadores de Futebol - Módulo C / Hotel

Local: Quinta da Trindade - Seixal

Cliente: Sport Lisboa e Benfica

Data: 31/01/2017


Empresas a concurso: 4

ABB

Ramos Catarino

Tecnovia

GB/OC

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ABB

Proposta inicial:   €3.644.323,30
Proposta revista:  €3.609.046,63

Ramos Catarino

Proposta inicial:  €3.376.647,22
Proposta revista: €3.241.191,68

Tecnovia

Proposta inicial:  €3.495.121,39
Proposta revista: €3.383.253,73

GB/OB

Proposta inicial:  €4.159.588,41
Proposta revista: €3.809.365,81

Temos, portanto, 4 propostas iniciais para o mesmo caderno de encargos, que foram revistas pelas empresas em concurso naquilo que resulta, a proposta revista, no valor global final para os trabalhos orçamentados.


Resulta daqui, então, que temos por preço mais baixo a seguinte ordem:

Ramos Catarino: €3.241.191,68;

Tecnovia S.A.    : €3.383.253,73;

ABB                 : €3.609.046,63;

GB/OC             : €3.809.365,81


Questões:

Por que razão a empreitada foi entregue à ABB, que apresentou o 3º valor mais caro?

Foi pelo facto de a ABB ter como seu administrador, à data, Gaspar Borges vice-presidente do SC Braga?

Se não houve relação, qual a razão para ter sido o Presidente do SC Braga, António Salvador, a enviar a proposta final da ABB, por email, diretamente para luis vieira no dia 08/04/2017?

António Salvador, recorde-se, maior acionista da Britalar que esteve sempre envolvida nos trabalhos do BFC.

Por que razão as propostas não foram endereçadas diretamente ao presidente de um júri constituído para o efeito?

Mas, há mais! Mera coincidência, suponho:

Por que razão, números redondos, a diferença de preço da ABB (3º lugar) para a Ramos Catarino (1º lugar), é de aproximadamente 10% superior sobre o valor desta: para ser mais preciso, + 367 mil euro?

Há coisas levadas da breca, não há?!

Crês que consigo falar disto numa AG sem ficar sem dentição?

Ainda acreditas em práticas de governance transparentes?

Se me conseguires apaziguar a alma face ao estado de alarme que estou relativamente a esta tropa toda, muito te agradeço.

E não, não há rasteiras. Há factos.

Posso-te enviar docs por mensagem. Apesar de estarem públicos na web. Porque sobre o que não está de acesso publico na web, não me refiro em concreto por razoes óbvias.

10% que entram na rubrica de comissões?

Também conhecido por saco azul/luvas?

Yohan

Mas o dono da obra decide a empreitada apenas pela questão do preço?

Suponho que resulte da avaliação de vários fatores como a qualidade dos materiais e acabamentos, dos prazos de execução e pagamento ou da credibilidade do empreiteiro.

É preciso ter calma nas atuardas lançadas.

Maldini

Citação de: Yohan em 01 de Maio de 2020, 23:38
Mas o dono da obra decide a empreitada apenas pela questão do preço?

Suponho que resulte da avaliação de vários fatores como a qualidade dos materiais e acabamentos, dos prazos de execução e pagamento ou da credibilidade do empreiteiro.

É preciso ter calma nas atuardas lançadas.

Deveria ser critério obrigatório e definido em CE

Kyoto

Estava a ler a entrevista do Hugo Almeida a dizer que o mourinho o queria levar para o RM e nao foi pq o Valdano vetou a transferência. Ss pensarmos no negocio gedson, entre outros, o Mourinho também é uma bela mula do Mendes.

pica_foices

 https://www.publico.pt/2020/05/01/desporto/noticia/presidente-benfica-acusa-pedro-proenca-ocultar-apoios-ii-liga-1914802


Presidente do Benfica acusa Pedro Proença de ocultar apoios para a II Liga

Líder da Liga terá omitido verba de um milhão de euros atribuída pela FPF aos clubes do segundo escalão, que viram a época encerrada administrativamente.



A pandemia de coronavírus está a ter efeitos perversos no futebol, mas começa a tomar proporções particularmente nefastas para o presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP). Depois de ter sido convidado à última hora pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF) para o encontro com o primeiro-ministro, na última terça-feira, Pedro Proença é agora acusado pelo presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, de ocultar uma verba de um milhão de euros atribuída pela FPF para apoiar os clubes da II Liga.


Já se aguardava uma reunião tensa na Liga, mas, mesmo por videoconferência, o clima foi especialmente quente na tarde desta sexta-feira, segundo apurou o PÚBLICO. No centro da discórdia estava Pedro Proença, acusado de não ter conduzido bem o processo do reatamento das competições e de ter contribuído para a decisão de encerramento administrativo da temporada da II Liga. Nesta prova não haverá descidas e subirão ao primeiro escalão os actuais dois primeiros classificados, Nacional e Farense.

Uma decisão que implicará uma perda de receitas de aproximadamente 1,2 milhões de euros, resultantes principalmente de direitos televisivos. Para minimizar esta situação, os clubes da I Liga criaram um fundo de solidariedade no valor de 550 mil euros, a que se juntou o milhão atribuído pela FPF, depois de uma reunião do seu Comité de Emergência, na quinta-feira.

Este valor resulta de um fundo para o desenvolvimento e melhoria de infraestruturas destinado aos participantes do segundo escalão profissional, que é anualmente entregue à Liga, de 500 mil euros. A este montante, juntou-se soma idêntica relativa ao próximo ano, totalizando um milhão de euros. Uma verba que a FPF permitiu que fosse utilizada para outras necessidades urgentes, como os compromissos salariais.

O problema foi que Pedro Proença não mencionou a existência deste fundo durante a reunião com os clubes. O presidente da LPFP garantiu que o organismo não tem dinheiro e está sob uma pressão financeira muito forte, especialmente após a NOS ter deixado de pagar o contrato de patrocínio (de 600 mil euros mensais, segundo o PÚBLICO apurou), mas pediu a confiança dos clubes e garantiu-lhes que iria arranjar soluções.

Foi nesta altura interrompido por Luís Filipe Vieira, que o acusou de estar a omitir a verba da FPF. Gerou-se então o caos na reunião, com alguns dirigentes contactados pelo PÚBLICO a manifestarem perplexidade em relação ao comportamento de Pedro Proença, acusando-o de fazer "teatro" para surgir depois como "salvador" dos clubes da II Liga.

A atitude do presidente da Liga foi criticada por quase todos os clubes, que acabaram por deixá-lo isolado. Aguarda-se agora a convocação de uma assembleia-geral do organismo para os próximos dias, um encontro no qual vão ser definidas as alterações extraordinárias aos regulamentos competitivos, fruto da paragem provocada pela pandemia de covid-19.
Esclarecimento do Sindicato

Horas antes da reunião dos clubes, o Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF) esclareceu que foram os peritos de saúde a determinar o encerramento da época da II Liga, respondendo a algumas críticas que surgiram após ser conhecida a decisão. O organismo, em comunicado, disse ainda partilhar do "sentimento de desilusão e preocupação" que afecta todos os profissionais que competem neste escalão.

"O sindicato acredita na boa-fé de todos os intervenientes na defesa do futebol. Subjacente a esta decisão não esteve qualquer discriminação entre profissionais da I e II Ligas, nem sequer razões relacionadas com a capacidade económica dos clubes", clarificou Joaquim Evangelista, presidente do organismo.

O dirigente garante que os peritos de saúde consideraram não ser "possível implementar, com a segurança exigida para todos, um novo plano de funcionamento da competição para os dois escalões".

O Governo autorizou na quinta-feira a retoma à porta fechada da I Liga a partir de 30 de Maio, mais de dois meses após a suspensão, ficando também aberta a via para a realização da final da Taça de Portugal.


O esclarecimento do sindicato segue-se às críticas de dirigentes de clubes da II Liga, inconformados com a decisão, como já aconteceu com o Leixões, o Estoril e o Feirense. "Os feirenses não se vão calar e não aceitam uma decisão que viola os princípios democráticos implantados há 46 anos, com prejuízo do futebol, da verdade desportiva e de muitos clubes, em benefício de apenas alguns", refere a SAD (Sociedade Anónima Desportiva) do emblema.

Já o Estoril ameaça "lutar até às últimas consequências pela verdade desportiva", considerando não fazer sentido jogar-se na I Liga e parar a II Liga. Um tema que acabou por perder fulgor na reunião dos clubes, face ao protagonismo que recaiu sobre Pedro Proença.


https://www.publico.pt/2020/05/01/desporto/noticia/presidente-benfica-acusa-pedro-proenca-ocultar-apoios-ii-liga-1914802

GARAJAU

Citação de: Eterno Benfica em 01 de Maio de 2020, 23:21
Porque é que se tinha de escolher a obra mais barata?
Porque era o critérioque lhe dava jeito para tirar a conclusão que queria tirar.
Até foi ignorada a valorização que é feita por um sistema de pontuação, atribuindo pontos aos vários itens definidos no caderno de encargos.

AnotherDoom

Talvez a empresa escolhida para a empreitada tenha a ver com isto:

CitaçãoO Benfica e a empresa Britalar chegaram a  no processo cível relacionado com alegadas obras não contratualizadas na construção do centro de estágio do clube, no Seixal.
Fonte do Benfica confirmou hoje à Agência Lusa "a desistência do processo, na sequência de um acordo extra judicial" entre Benfica e Britalar, empresa de António Salvador, presidente do Sporting de Braga.



O entendimento já foi comunicado à 13ª Vara do Tribunal Cível de Lisboa e tem "uma cláusula de confidencialidade" assumida pelas partes, pelo que os termos do acordo não serão tornados públicos.

Obi-Juan Kenobi


Renegado

Citação de: GARAJAU em 02 de Maio de 2020, 00:00
Citação de: Eterno Benfica em 01 de Maio de 2020, 23:21
Porque é que se tinha de escolher a obra mais barata?
Porque era o critérioque lhe dava jeito para tirar a conclusão que queria tirar.
Até foi ignorada a valorização que é feita por um sistema de pontuação, atribuindo pontos aos vários itens definidos no caderno de encargos.

Registo com agrado ser o teu alvo preferencial. Muito me apraz, há dias ser alvo de tuas investidas.

Alguma razão hei-de ter perante tão fracos argumentos.

Um Abraço

Ps: um caderno de encargos estabelece todas as condições e mapa de quantidades.

Antes de eu ter encerrado essa atividade detinha o alvará de construção nº 137. Mas decerto que dentro de tua mundividencia está contida toda a expertise para avaliar meus argumentos.

Um abraço, Garajau

paulomaia1972



Será que os 50 Votos das Casas é que motiva e desenvolve a acção de uma Casa do Benfica?
A quem interessa os 50+50 que o Presidente da Casa representa no dia de eleições?

RP89

Vieira e Salvador, dois mastodontes de construção. O seu verdadeiro amor.

Skyflash

Citação de: Shoky em 01 de Maio de 2020, 23:10
Essa da oposição ser fraca também tem muito que se diga. Se eu comprar as sapatilhas dos meus vizinhos todas, também posso dizer que a vizinhança anda toda de chinelos.

Ora porra...

Mas como é que podes negar que a oposição tem sido uma desgraça?

À excepção do José Eduardo Moniz, os outros candidatos foram uns autênticos bananas. Basta aparecer um candidato forte e logo vêem se o Vieira é "invencível"...

Skyflash


Kaká

Citação de: Yohan em 01 de Maio de 2020, 23:38
Mas o dono da obra decide a empreitada apenas pela questão do preço?

Suponho que resulte da avaliação de vários fatores como a qualidade dos materiais e acabamentos, dos prazos de execução e pagamento ou da credibilidade do empreiteiro.

É preciso ter calma nas atuardas lançadas.

Por isso é que existe um caderno de encargos.

Estão em teoria a orçamentar o mesmo serviço .

O tipo de materiais e acções é definido em caderno de encargos.

Se orçamentam para a mesma coisa, a lógica do preço mais baixo impõem-se.
Se é necessário ir a um "mais caro" em concurso, é porque o caderno de encargos foi feito com algum "jogo de cintura".

Seja o que for, é dever para com os associados clarificar o porquê se questionado.