Luís Filipe Vieira (Presidente)

Presidente, 75 anos,
Portugal

MarcoFerreira

Túnel do tempo: O estrondoso falhanço da operação Simão Sabrosa/Liverpool

O site maisfutebol.pt acaba de publicar a versão de Simão Sabrosa sobre a sua gorada transferência para o Liverpool no fecho do mercado de 2005. Como estive diretamente envolvido na operação, vou complementar a história.
Eram as 8 de uma ensolarada manhã de agosto quando fui acordado pelo telefone. Na outra ponta estava Rafa Benitez, recém nomeado manager do Liverpool, com uma ideia de mercado não muito clara.
Convem esclarecer antes de mais que Rafa e eu tínhamos uma relação  profissional que nascera no mundial France 98, quando ele contratou para o Extremadura o central camaronês Raymond Kalla, por mim representado. Relação que acabou por se transformar em amizade, tantas as vezes o fui visitar durante o seu consulado no pequeno clube aqui ao lado da fronteira.
Benitez apresentou-me duas opções: Quaresma, que estava no FC Porto mas não era tão titular assim, e Simão Sabrosa, absoluto naquele Benfica de Ronald Koeman. E deu-me a incumbência de trazer um dos dois.
Minha penetração no mercado português era zero. Após reflexão, resolvi pedir socorro ao Jorge Baidek que, pela sua amizade com Pinto da Costa, tinha trânsito livre no FCPorto. Meio desconfiado pelo tamanho da empreitada, Baidekão no entanto aceitou entrar na parada. E desde logo a primeira surpresa: PdC foi curto e grosso, considerou Quaresma intransferível e a abordagem não passou das dez da manhã.
A 48 horas do fecho do mercado, Simão Sabrosa tornou-se o foco. Com um problema inicial, aparentemente incontornável: Simão era ídolo e José Veiga, ex-patrão de Baidek, era o todo poderoso diretor geral do SLB. Concluímos que se ele viesse a tomar conhecimento da operação, iria absolutamente abortá-la na raiz. A solução era falar diretamente com Luis Filipe Vieira e para tal ativamos o jornalista João Diogo, cuja filha estava então casada com o jogador.
O João é uma figura incontornável no futebol português e, em particular,  no benfiquismo – e tinha a linha direta com LFV. O presidente atendeu a ligação, disse que estava no Algarve e – SURPRESA! -  não se opunha à venda do Simão. Marcou encontro no hotel Marriott, onde fez uma coisa que jamais vi na minha carreira de agente, e que demonstrava a confança absoluta que tinha no João:
'Amigo, tenho de ir fazer uma escritura de uns terrenos que comprei e não tenho tempo para tratar deste assunto. Deixo-te aqui dois papeis timbrados em branco e assinados, vejam lá o que escrevem. Já sabem o que o Benfica quer'.

Transcrevi religiosamente no papel que o SL Benfica aceitava a venda por 15 milhões de euros - pagos em três prestações - e encaminhei para o Rafa. Vieira aceitou a contragosto pagar 5% de comissão ao Baidek, a minha estava coberta pelo Liverpool.
Mais cedo, o diretor executivo Rick Parry tinha-me mandado um fax com a proposta oficial do Liverpool: 11milhões cash ou 10 milhões + 7 em objetivos. E que o advogado do clube estava a caminho.
Às 19 horas do dia de 30 de agosto 2005 tudo parecia bem encaminhado, Simão Sabrosa era virtualmente jogador do Liverpool. Felipão autorizou a sua saída da concentração da seleção e o jogador juntou-se a nós no escritório do Baidek.
Mas a vaidade é uma merda.
Baidek quis aparecer como o pai da criança, desrespeitou o acordo de omertà e cometeu um erro fatal – vazou a informação para um jornalista de A Bola, que foi checar com o Veiga. Este entrou em parafuso por ter levado uma bola nas costas e ativou todo o seu poder institucional para barrar a operação.
Luis Filipe Vieira reapareceu, irritadíssimo com o vazamento, já que ele havia decidido bancar sozinho a responsabilidade da venda. O zumzumzum começou a correr, o advogado desembarcou de Madrid para informar que o Liverpool preferia pagar os 15 milhões cash, já que o clube não iria conseguir garantias bancárias para atender a exigência do SLB.
Mas o mal estava feito e LFV recuou. Disse que tinha que obter quatro assinaturas – a sua, a do seu fiel escudeiro Domigos Soares Oliveira, a de Rui Cunha, que apareceu bêbado, e a da Teresa Claudino. Saíu dizendo que ia a casa desta buscar a sua assinatura, mas nunca mais apareceu.

Quem não desistiu fomos nós. Decidimos peitar e Baikek alugou um jatinho. Iríamos para Liverpool e de lá tudo trataríamos no último dia de mercado.
E aí cometemos o segundo erro, para mim o maior da minha vida profissional.
Em vez de ir a Tires embarcar discretamente no voo fretado, Baidek pediu que o avião viesse para a Portela de Sacavém, a dois passos do seu escritório. Quando chegamos ao aeroporto, ele foi espreitar no saguão para ver se havia imprensa. Voltou assustado: camarógrafos por todo lado.
Simão não quis arriscar passar por esse 'corredor da morte'.
Voltamos para o escritório e a operação abortou. Só sobrou a conta do voo não executado: 10.000 euros.

Desde sempre se vendem as jóias da casa, porque o Benfica não é a prioridade.
Vi isto numa rede social ao lado..


SkiL

Citação de: MarcoFerreira em 25 de Maio de 2020, 16:59
Túnel do tempo: O estrondoso falhanço da operação Simão Sabrosa/Liverpool

O site maisfutebol.pt acaba de publicar a versão de Simão Sabrosa sobre a sua gorada transferência para o Liverpool no fecho do mercado de 2005. Como estive diretamente envolvido na operação, vou complementar a história.
Eram as 8 de uma ensolarada manhã de agosto quando fui acordado pelo telefone. Na outra ponta estava Rafa Benitez, recém nomeado manager do Liverpool, com uma ideia de mercado não muito clara.
Convem esclarecer antes de mais que Rafa e eu tínhamos uma relação  profissional que nascera no mundial France 98, quando ele contratou para o Extremadura o central camaronês Raymond Kalla, por mim representado. Relação que acabou por se transformar em amizade, tantas as vezes o fui visitar durante o seu consulado no pequeno clube aqui ao lado da fronteira.
Benitez apresentou-me duas opções: Quaresma, que estava no FC Porto mas não era tão titular assim, e Simão Sabrosa, absoluto naquele Benfica de Ronald Koeman. E deu-me a incumbência de trazer um dos dois.
Minha penetração no mercado português era zero. Após reflexão, resolvi pedir socorro ao Jorge Baidek que, pela sua amizade com Pinto da Costa, tinha trânsito livre no FCPorto. Meio desconfiado pelo tamanho da empreitada, Baidekão no entanto aceitou entrar na parada. E desde logo a primeira surpresa: PdC foi curto e grosso, considerou Quaresma intransferível e a abordagem não passou das dez da manhã.
A 48 horas do fecho do mercado, Simão Sabrosa tornou-se o foco. Com um problema inicial, aparentemente incontornável: Simão era ídolo e José Veiga, ex-patrão de Baidek, era o todo poderoso diretor geral do SLB. Concluímos que se ele viesse a tomar conhecimento da operação, iria absolutamente abortá-la na raiz. A solução era falar diretamente com Luis Filipe Vieira e para tal ativamos o jornalista João Diogo, cuja filha estava então casada com o jogador.
O João é uma figura incontornável no futebol português e, em particular,  no benfiquismo – e tinha a linha direta com LFV. O presidente atendeu a ligação, disse que estava no Algarve e – SURPRESA! -  não se opunha à venda do Simão. Marcou encontro no hotel Marriott, onde fez uma coisa que jamais vi na minha carreira de agente, e que demonstrava a confança absoluta que tinha no João:
'Amigo, tenho de ir fazer uma escritura de uns terrenos que comprei e não tenho tempo para tratar deste assunto. Deixo-te aqui dois papeis timbrados em branco e assinados, vejam lá o que escrevem. Já sabem o que o Benfica quer'.

Transcrevi religiosamente no papel que o SL Benfica aceitava a venda por 15 milhões de euros - pagos em três prestações - e encaminhei para o Rafa. Vieira aceitou a contragosto pagar 5% de comissão ao Baidek, a minha estava coberta pelo Liverpool.
Mais cedo, o diretor executivo Rick Parry tinha-me mandado um fax com a proposta oficial do Liverpool: 11milhões cash ou 10 milhões + 7 em objetivos. E que o advogado do clube estava a caminho.
Às 19 horas do dia de 30 de agosto 2005 tudo parecia bem encaminhado, Simão Sabrosa era virtualmente jogador do Liverpool. Felipão autorizou a sua saída da concentração da seleção e o jogador juntou-se a nós no escritório do Baidek.
Mas a vaidade é uma merda.
Baidek quis aparecer como o pai da criança, desrespeitou o acordo de omertà e cometeu um erro fatal – vazou a informação para um jornalista de A Bola, que foi checar com o Veiga. Este entrou em parafuso por ter levado uma bola nas costas e ativou todo o seu poder institucional para barrar a operação.
Luis Filipe Vieira reapareceu, irritadíssimo com o vazamento, já que ele havia decidido bancar sozinho a responsabilidade da venda. O zumzumzum começou a correr, o advogado desembarcou de Madrid para informar que o Liverpool preferia pagar os 15 milhões cash, já que o clube não iria conseguir garantias bancárias para atender a exigência do SLB.
Mas o mal estava feito e LFV recuou. Disse que tinha que obter quatro assinaturas – a sua, a do seu fiel escudeiro Domigos Soares Oliveira, a de Rui Cunha, que apareceu bêbado, e a da Teresa Claudino. Saíu dizendo que ia a casa desta buscar a sua assinatura, mas nunca mais apareceu.

Quem não desistiu fomos nós. Decidimos peitar e Baikek alugou um jatinho. Iríamos para Liverpool e de lá tudo trataríamos no último dia de mercado.
E aí cometemos o segundo erro, para mim o maior da minha vida profissional.
Em vez de ir a Tires embarcar discretamente no voo fretado, Baidek pediu que o avião viesse para a Portela de Sacavém, a dois passos do seu escritório. Quando chegamos ao aeroporto, ele foi espreitar no saguão para ver se havia imprensa. Voltou assustado: camarógrafos por todo lado.
Simão não quis arriscar passar por esse 'corredor da morte'.
Voltamos para o escritório e a operação abortou. Só sobrou a conta do voo não executado: 10.000 euros.

Desde sempre se vendem as jóias da casa, porque o Benfica não é a prioridade.
Vi isto numa rede social ao lado..

Coloca o link dessa entrevista sff.

MarcoFerreira

Citação de: SkiL em 25 de Maio de 2020, 18:12
Citação de: MarcoFerreira em 25 de Maio de 2020, 16:59
Túnel do tempo: O estrondoso falhanço da operação Simão Sabrosa/Liverpool

O site maisfutebol.pt acaba de publicar a versão de Simão Sabrosa sobre a sua gorada transferência para o Liverpool no fecho do mercado de 2005. Como estive diretamente envolvido na operação, vou complementar a história.
Eram as 8 de uma ensolarada manhã de agosto quando fui acordado pelo telefone. Na outra ponta estava Rafa Benitez, recém nomeado manager do Liverpool, com uma ideia de mercado não muito clara.
Convem esclarecer antes de mais que Rafa e eu tínhamos uma relação  profissional que nascera no mundial France 98, quando ele contratou para o Extremadura o central camaronês Raymond Kalla, por mim representado. Relação que acabou por se transformar em amizade, tantas as vezes o fui visitar durante o seu consulado no pequeno clube aqui ao lado da fronteira.
Benitez apresentou-me duas opções: Quaresma, que estava no FC Porto mas não era tão titular assim, e Simão Sabrosa, absoluto naquele Benfica de Ronald Koeman. E deu-me a incumbência de trazer um dos dois.
Minha penetração no mercado português era zero. Após reflexão, resolvi pedir socorro ao Jorge Baidek que, pela sua amizade com Pinto da Costa, tinha trânsito livre no FCPorto. Meio desconfiado pelo tamanho da empreitada, Baidekão no entanto aceitou entrar na parada. E desde logo a primeira surpresa: PdC foi curto e grosso, considerou Quaresma intransferível e a abordagem não passou das dez da manhã.
A 48 horas do fecho do mercado, Simão Sabrosa tornou-se o foco. Com um problema inicial, aparentemente incontornável: Simão era ídolo e José Veiga, ex-patrão de Baidek, era o todo poderoso diretor geral do SLB. Concluímos que se ele viesse a tomar conhecimento da operação, iria absolutamente abortá-la na raiz. A solução era falar diretamente com Luis Filipe Vieira e para tal ativamos o jornalista João Diogo, cuja filha estava então casada com o jogador.
O João é uma figura incontornável no futebol português e, em particular,  no benfiquismo – e tinha a linha direta com LFV. O presidente atendeu a ligação, disse que estava no Algarve e – SURPRESA! -  não se opunha à venda do Simão. Marcou encontro no hotel Marriott, onde fez uma coisa que jamais vi na minha carreira de agente, e que demonstrava a confança absoluta que tinha no João:
'Amigo, tenho de ir fazer uma escritura de uns terrenos que comprei e não tenho tempo para tratar deste assunto. Deixo-te aqui dois papeis timbrados em branco e assinados, vejam lá o que escrevem. Já sabem o que o Benfica quer'.

Transcrevi religiosamente no papel que o SL Benfica aceitava a venda por 15 milhões de euros - pagos em três prestações - e encaminhei para o Rafa. Vieira aceitou a contragosto pagar 5% de comissão ao Baidek, a minha estava coberta pelo Liverpool.
Mais cedo, o diretor executivo Rick Parry tinha-me mandado um fax com a proposta oficial do Liverpool: 11milhões cash ou 10 milhões + 7 em objetivos. E que o advogado do clube estava a caminho.
Às 19 horas do dia de 30 de agosto 2005 tudo parecia bem encaminhado, Simão Sabrosa era virtualmente jogador do Liverpool. Felipão autorizou a sua saída da concentração da seleção e o jogador juntou-se a nós no escritório do Baidek.
Mas a vaidade é uma merda.
Baidek quis aparecer como o pai da criança, desrespeitou o acordo de omertà e cometeu um erro fatal – vazou a informação para um jornalista de A Bola, que foi checar com o Veiga. Este entrou em parafuso por ter levado uma bola nas costas e ativou todo o seu poder institucional para barrar a operação.
Luis Filipe Vieira reapareceu, irritadíssimo com o vazamento, já que ele havia decidido bancar sozinho a responsabilidade da venda. O zumzumzum começou a correr, o advogado desembarcou de Madrid para informar que o Liverpool preferia pagar os 15 milhões cash, já que o clube não iria conseguir garantias bancárias para atender a exigência do SLB.
Mas o mal estava feito e LFV recuou. Disse que tinha que obter quatro assinaturas – a sua, a do seu fiel escudeiro Domigos Soares Oliveira, a de Rui Cunha, que apareceu bêbado, e a da Teresa Claudino. Saíu dizendo que ia a casa desta buscar a sua assinatura, mas nunca mais apareceu.

Quem não desistiu fomos nós. Decidimos peitar e Baikek alugou um jatinho. Iríamos para Liverpool e de lá tudo trataríamos no último dia de mercado.
E aí cometemos o segundo erro, para mim o maior da minha vida profissional.
Em vez de ir a Tires embarcar discretamente no voo fretado, Baidek pediu que o avião viesse para a Portela de Sacavém, a dois passos do seu escritório. Quando chegamos ao aeroporto, ele foi espreitar no saguão para ver se havia imprensa. Voltou assustado: camarógrafos por todo lado.
Simão não quis arriscar passar por esse 'corredor da morte'.
Voltamos para o escritório e a operação abortou. Só sobrou a conta do voo não executado: 10.000 euros.

Desde sempre se vendem as jóias da casa, porque o Benfica não é a prioridade.
Vi isto numa rede social ao lado..

Coloca o link dessa entrevista sff.
https://www.facebook.com/pauloteixeira92

Mikeslb1904



Rui Gomes da Silva nunca vacilou no seu Benfiquismo.

Para bom entendedor...


Skyflash

Citação de: RAFL em 25 de Maio de 2020, 15:56
Citação de: Skyflash em 25 de Maio de 2020, 15:23
Citação de: RAFL em 25 de Maio de 2020, 09:25
Citação de: The_Riggs em 25 de Maio de 2020, 08:11
Citação de: Dalone em 25 de Maio de 2020, 07:16
Citação de: zizou em 25 de Maio de 2020, 00:04
O facto do RGS ter estado no Benfica é um ponto positivo, pois sabe quem da estrutura actual tem valor ou não.

E ele já na última entrevista pó canal de YouTube, mandou uma a dizer que praticamente nenhum faz algo pelo clube... Tristeza de direção.

O RGS já há muito que deixou claro que se ganhasse iria limpar o clube de alto abaixo.

Os amigalhaços Mendes e os espantalhos tipo Tiagos Pintos e Guerras não iam mamar mais do clube.

Pessoalmente não tenho um candidato ideal em perspetiva, mas tenho clara convicção de duas coisas: RGS pensa nos interesses do Benfica e não numa agenda pessoal e nos amigos e o Vieira nunca vai perder nenhumas eleições, porque o único que lhe podia ganhar está afundado em merda do lado dele ( Rui Costa). Achar o contrário é fantasioso, a realidade da internet está longe da realidade lá fora.
o limpar do RGS é igual ao limpar do LFV na fase pos vale
é como os partidos politicos, tira os que lá estão e nomeia os boys que o vao apoiar

RGS e LFV estiveram juntos 8 anos por isso...nao esperes grandes diferenças

E acho sempre graça a estas futurologias.

E sabendo que o RGS é benfiquista e o Vieira não pôr so só dá para perceber que tudo será diferente.
o "perceber que tudo será diferente. " não é futurologia?

sabes que quem anda aqui à uns tempos sabe como as coisas funcionam, sejam os nomes RGS ou LVF

tanto o LFV como o RGS já estiveram anos suficientes em cargos de poder no Benfica para mostrarem o que valem.....

Mas ele é benfiquista e dá para perceber a minha futurologia.

A tua não faz sentido. É na base da lógica de manter a mediocridade inevitável do Vieira.

The_Riggs

Citação de: RAFL em 25 de Maio de 2020, 15:56
Citação de: Skyflash em 25 de Maio de 2020, 15:23
Citação de: RAFL em 25 de Maio de 2020, 09:25
Citação de: The_Riggs em 25 de Maio de 2020, 08:11
Citação de: Dalone em 25 de Maio de 2020, 07:16
Citação de: zizou em 25 de Maio de 2020, 00:04
O facto do RGS ter estado no Benfica é um ponto positivo, pois sabe quem da estrutura actual tem valor ou não.

E ele já na última entrevista pó canal de YouTube, mandou uma a dizer que praticamente nenhum faz algo pelo clube... Tristeza de direção.

O RGS já há muito que deixou claro que se ganhasse iria limpar o clube de alto abaixo.

Os amigalhaços Mendes e os espantalhos tipo Tiagos Pintos e Guerras não iam mamar mais do clube.

Pessoalmente não tenho um candidato ideal em perspetiva, mas tenho clara convicção de duas coisas: RGS pensa nos interesses do Benfica e não numa agenda pessoal e nos amigos e o Vieira nunca vai perder nenhumas eleições, porque o único que lhe podia ganhar está afundado em merda do lado dele ( Rui Costa). Achar o contrário é fantasioso, a realidade da internet está longe da realidade lá fora.
o limpar do RGS é igual ao limpar do LFV na fase pos vale
é como os partidos politicos, tira os que lá estão e nomeia os boys que o vao apoiar

RGS e LFV estiveram juntos 8 anos por isso...nao esperes grandes diferenças

E acho sempre graça a estas futurologias.

E sabendo que o RGS é benfiquista e o Vieira não pôr so só dá para perceber que tudo será diferente.
o "perceber que tudo será diferente. " não é futurologia?

sabes que quem anda aqui à uns tempos sabe como as coisas funcionam, sejam os nomes RGS ou LVF

tanto o LFV como o RGS já estiveram anos suficientes em cargos de poder no Benfica para mostrarem o que valem.....

O Benfica só tem um cargo de poder.

Mas nem sei porque ainda dou conversa.

HeijiHattori

Então, fazes pactos nas modalidades com falidos e mesmo assim conseguem desviar alvos?

Poe-te no crlh.

Fanatic7

#881423
Citação de: MarcoFerreira em 25 de Maio de 2020, 16:59
Túnel do tempo: O estrondoso falhanço da operação Simão Sabrosa/Liverpool

O site maisfutebol.pt acaba de publicar a versão de Simão Sabrosa sobre a sua gorada transferência para o Liverpool no fecho do mercado de 2005. Como estive diretamente envolvido na operação, vou complementar a história.
Eram as 8 de uma ensolarada manhã de agosto quando fui acordado pelo telefone. Na outra ponta estava Rafa Benitez, recém nomeado manager do Liverpool, com uma ideia de mercado não muito clara.
Convem esclarecer antes de mais que Rafa e eu tínhamos uma relação  profissional que nascera no mundial France 98, quando ele contratou para o Extremadura o central camaronês Raymond Kalla, por mim representado. Relação que acabou por se transformar em amizade, tantas as vezes o fui visitar durante o seu consulado no pequeno clube aqui ao lado da fronteira.
Benitez apresentou-me duas opções: Quaresma, que estava no FC Porto mas não era tão titular assim, e Simão Sabrosa, absoluto naquele Benfica de Ronald Koeman. E deu-me a incumbência de trazer um dos dois.
Minha penetração no mercado português era zero. Após reflexão, resolvi pedir socorro ao Jorge Baidek que, pela sua amizade com Pinto da Costa, tinha trânsito livre no FCPorto. Meio desconfiado pelo tamanho da empreitada, Baidekão no entanto aceitou entrar na parada. E desde logo a primeira surpresa: PdC foi curto e grosso, considerou Quaresma intransferível e a abordagem não passou das dez da manhã.
A 48 horas do fecho do mercado, Simão Sabrosa tornou-se o foco. Com um problema inicial, aparentemente incontornável: Simão era ídolo e José Veiga, ex-patrão de Baidek, era o todo poderoso diretor geral do SLB. Concluímos que se ele viesse a tomar conhecimento da operação, iria absolutamente abortá-la na raiz. A solução era falar diretamente com Luis Filipe Vieira e para tal ativamos o jornalista João Diogo, cuja filha estava então casada com o jogador.
O João é uma figura incontornável no futebol português e, em particular,  no benfiquismo – e tinha a linha direta com LFV. O presidente atendeu a ligação, disse que estava no Algarve e – SURPRESA! -  não se opunha à venda do Simão. Marcou encontro no hotel Marriott, onde fez uma coisa que jamais vi na minha carreira de agente, e que demonstrava a confança absoluta que tinha no João:
'Amigo, tenho de ir fazer uma escritura de uns terrenos que comprei e não tenho tempo para tratar deste assunto. Deixo-te aqui dois papeis timbrados em branco e assinados, vejam lá o que escrevem. Já sabem o que o Benfica quer'.

Transcrevi religiosamente no papel que o SL Benfica aceitava a venda por 15 milhões de euros - pagos em três prestações - e encaminhei para o Rafa. Vieira aceitou a contragosto pagar 5% de comissão ao Baidek, a minha estava coberta pelo Liverpool.
Mais cedo, o diretor executivo Rick Parry tinha-me mandado um fax com a proposta oficial do Liverpool: 11milhões cash ou 10 milhões + 7 em objetivos. E que o advogado do clube estava a caminho.
Às 19 horas do dia de 30 de agosto 2005 tudo parecia bem encaminhado, Simão Sabrosa era virtualmente jogador do Liverpool. Felipão autorizou a sua saída da concentração da seleção e o jogador juntou-se a nós no escritório do Baidek.
Mas a vaidade é uma merda.
Baidek quis aparecer como o pai da criança, desrespeitou o acordo de omertà e cometeu um erro fatal – vazou a informação para um jornalista de A Bola, que foi checar com o Veiga. Este entrou em parafuso por ter levado uma bola nas costas e ativou todo o seu poder institucional para barrar a operação.
Luis Filipe Vieira reapareceu, irritadíssimo com o vazamento, já que ele havia decidido bancar sozinho a responsabilidade da venda. O zumzumzum começou a correr, o advogado desembarcou de Madrid para informar que o Liverpool preferia pagar os 15 milhões cash, já que o clube não iria conseguir garantias bancárias para atender a exigência do SLB.
Mas o mal estava feito e LFV recuou. Disse que tinha que obter quatro assinaturas – a sua, a do seu fiel escudeiro Domigos Soares Oliveira, a de Rui Cunha, que apareceu bêbado, e a da Teresa Claudino. Saíu dizendo que ia a casa desta buscar a sua assinatura, mas nunca mais apareceu.

Quem não desistiu fomos nós. Decidimos peitar e Baikek alugou um jatinho. Iríamos para Liverpool e de lá tudo trataríamos no último dia de mercado.
E aí cometemos o segundo erro, para mim o maior da minha vida profissional.
Em vez de ir a Tires embarcar discretamente no voo fretado, Baidek pediu que o avião viesse para a Portela de Sacavém, a dois passos do seu escritório. Quando chegamos ao aeroporto, ele foi espreitar no saguão para ver se havia imprensa. Voltou assustado: camarógrafos por todo lado.
Simão não quis arriscar passar por esse 'corredor da morte'.
Voltamos para o escritório e a operação abortou. Só sobrou a conta do voo não executado: 10.000 euros.

Desde sempre se vendem as jóias da casa, porque o Benfica não é a prioridade.
Vi isto numa rede social ao lado..
Por aqui se percebe porque o LFV manda para fora do clube aqueles que impedem as suas negociatas, neste caso a mim pareceu o começo do fim do José Veiga no Benfica, apesar de eu não gostar desse personagem, mas parece a mim que ainda era dos poucos que defendia o Benfica la dentro e também mostra bem a diferença entre um presidente que põe o clube a frente dos seus interesses e um presidente que em que os seus interesses são mais importantes que os do clube.

altinotorres


Pedro84

Citação de: The_Riggs em 25 de Maio de 2020, 19:06
Citação de: RAFL em 25 de Maio de 2020, 15:56
Citação de: Skyflash em 25 de Maio de 2020, 15:23
Citação de: RAFL em 25 de Maio de 2020, 09:25
Citação de: The_Riggs em 25 de Maio de 2020, 08:11
Citação de: Dalone em 25 de Maio de 2020, 07:16
Citação de: zizou em 25 de Maio de 2020, 00:04
O facto do RGS ter estado no Benfica é um ponto positivo, pois sabe quem da estrutura actual tem valor ou não.

E ele já na última entrevista pó canal de YouTube, mandou uma a dizer que praticamente nenhum faz algo pelo clube... Tristeza de direção.

O RGS já há muito que deixou claro que se ganhasse iria limpar o clube de alto abaixo.

Os amigalhaços Mendes e os espantalhos tipo Tiagos Pintos e Guerras não iam mamar mais do clube.

Pessoalmente não tenho um candidato ideal em perspetiva, mas tenho clara convicção de duas coisas: RGS pensa nos interesses do Benfica e não numa agenda pessoal e nos amigos e o Vieira nunca vai perder nenhumas eleições, porque o único que lhe podia ganhar está afundado em merda do lado dele ( Rui Costa). Achar o contrário é fantasioso, a realidade da internet está longe da realidade lá fora.
o limpar do RGS é igual ao limpar do LFV na fase pos vale
é como os partidos politicos, tira os que lá estão e nomeia os boys que o vao apoiar

RGS e LFV estiveram juntos 8 anos por isso...nao esperes grandes diferenças

E acho sempre graça a estas futurologias.

E sabendo que o RGS é benfiquista e o Vieira não pôr so só dá para perceber que tudo será diferente.
o "perceber que tudo será diferente. " não é futurologia?

sabes que quem anda aqui à uns tempos sabe como as coisas funcionam, sejam os nomes RGS ou LVF

tanto o LFV como o RGS já estiveram anos suficientes em cargos de poder no Benfica para mostrarem o que valem.....

O Benfica só tem um cargo de poder.

Mas nem sei porque ainda dou conversa.

Só dá mesmo para rir

Kaká

Citação de: smp a malhar em 25 de Maio de 2020, 18:05
https://m.facebook.com/permalink.php?story_fbid=147023970258187&id=109524010674850&d=m&s=100000775286397&vh=e

Todos que votam e votaram VIEIRA jamais merecem o meu respeito...

Um bem haja a quem criou essa página. Muita sorte, estão em campo dificil contra assalariados. Que continue a ir crescendo lentamente que há tempo.

divica

Citação de: altinotorres em 25 de Maio de 2020, 19:42
Citação de: smp a malhar em 25 de Maio de 2020, 18:05
https://m.facebook.com/permalink.php?story_fbid=147023970258187&id=109524010674850&d=m&s=100000775286397&vh=e

Todos que votam e votaram VIEIRA jamais merecem o meu respeito...

Este é que é o verdadeiro Túnel do Tempo!
O rgs meter esse vídeo a passar em todo o lado fazia muito mais pela campanha dele do que tudo o que ele tem feito até agora

CONTABILISTA

Citação de: Fanatic7 em 25 de Maio de 2020, 19:37
Citação de: MarcoFerreira em 25 de Maio de 2020, 16:59
Túnel do tempo: O estrondoso falhanço da operação Simão Sabrosa/Liverpool

O site maisfutebol.pt acaba de publicar a versão de Simão Sabrosa sobre a sua gorada transferência para o Liverpool no fecho do mercado de 2005. Como estive diretamente envolvido na operação, vou complementar a história.
Eram as 8 de uma ensolarada manhã de agosto quando fui acordado pelo telefone. Na outra ponta estava Rafa Benitez, recém nomeado manager do Liverpool, com uma ideia de mercado não muito clara.
Convem esclarecer antes de mais que Rafa e eu tínhamos uma relação  profissional que nascera no mundial France 98, quando ele contratou para o Extremadura o central camaronês Raymond Kalla, por mim representado. Relação que acabou por se transformar em amizade, tantas as vezes o fui visitar durante o seu consulado no pequeno clube aqui ao lado da fronteira.
Benitez apresentou-me duas opções: Quaresma, que estava no FC Porto mas não era tão titular assim, e Simão Sabrosa, absoluto naquele Benfica de Ronald Koeman. E deu-me a incumbência de trazer um dos dois.
Minha penetração no mercado português era zero. Após reflexão, resolvi pedir socorro ao Jorge Baidek que, pela sua amizade com Pinto da Costa, tinha trânsito livre no FCPorto. Meio desconfiado pelo tamanho da empreitada, Baidekão no entanto aceitou entrar na parada. E desde logo a primeira surpresa: PdC foi curto e grosso, considerou Quaresma intransferível e a abordagem não passou das dez da manhã.
A 48 horas do fecho do mercado, Simão Sabrosa tornou-se o foco. Com um problema inicial, aparentemente incontornável: Simão era ídolo e José Veiga, ex-patrão de Baidek, era o todo poderoso diretor geral do SLB. Concluímos que se ele viesse a tomar conhecimento da operação, iria absolutamente abortá-la na raiz. A solução era falar diretamente com Luis Filipe Vieira e para tal ativamos o jornalista João Diogo, cuja filha estava então casada com o jogador.
O João é uma figura incontornável no futebol português e, em particular,  no benfiquismo – e tinha a linha direta com LFV. O presidente atendeu a ligação, disse que estava no Algarve e – SURPRESA! -  não se opunha à venda do Simão. Marcou encontro no hotel Marriott, onde fez uma coisa que jamais vi na minha carreira de agente, e que demonstrava a confança absoluta que tinha no João:
'Amigo, tenho de ir fazer uma escritura de uns terrenos que comprei e não tenho tempo para tratar deste assunto. Deixo-te aqui dois papeis timbrados em branco e assinados, vejam lá o que escrevem. Já sabem o que o Benfica quer'.

Transcrevi religiosamente no papel que o SL Benfica aceitava a venda por 15 milhões de euros - pagos em três prestações - e encaminhei para o Rafa. Vieira aceitou a contragosto pagar 5% de comissão ao Baidek, a minha estava coberta pelo Liverpool.
Mais cedo, o diretor executivo Rick Parry tinha-me mandado um fax com a proposta oficial do Liverpool: 11milhões cash ou 10 milhões + 7 em objetivos. E que o advogado do clube estava a caminho.
Às 19 horas do dia de 30 de agosto 2005 tudo parecia bem encaminhado, Simão Sabrosa era virtualmente jogador do Liverpool. Felipão autorizou a sua saída da concentração da seleção e o jogador juntou-se a nós no escritório do Baidek.
Mas a vaidade é uma merda.
Baidek quis aparecer como o pai da criança, desrespeitou o acordo de omertà e cometeu um erro fatal – vazou a informação para um jornalista de A Bola, que foi checar com o Veiga. Este entrou em parafuso por ter levado uma bola nas costas e ativou todo o seu poder institucional para barrar a operação.
Luis Filipe Vieira reapareceu, irritadíssimo com o vazamento, já que ele havia decidido bancar sozinho a responsabilidade da venda. O zumzumzum começou a correr, o advogado desembarcou de Madrid para informar que o Liverpool preferia pagar os 15 milhões cash, já que o clube não iria conseguir garantias bancárias para atender a exigência do SLB.
Mas o mal estava feito e LFV recuou. Disse que tinha que obter quatro assinaturas – a sua, a do seu fiel escudeiro Domigos Soares Oliveira, a de Rui Cunha, que apareceu bêbado, e a da Teresa Claudino. Saíu dizendo que ia a casa desta buscar a sua assinatura, mas nunca mais apareceu.

Quem não desistiu fomos nós. Decidimos peitar e Baikek alugou um jatinho. Iríamos para Liverpool e de lá tudo trataríamos no último dia de mercado.
E aí cometemos o segundo erro, para mim o maior da minha vida profissional.
Em vez de ir a Tires embarcar discretamente no voo fretado, Baidek pediu que o avião viesse para a Portela de Sacavém, a dois passos do seu escritório. Quando chegamos ao aeroporto, ele foi espreitar no saguão para ver se havia imprensa. Voltou assustado: camarógrafos por todo lado.
Simão não quis arriscar passar por esse 'corredor da morte'.
Voltamos para o escritório e a operação abortou. Só sobrou a conta do voo não executado: 10.000 euros.

Desde sempre se vendem as jóias da casa, porque o Benfica não é a prioridade.
Vi isto numa rede social ao lado..
Por aqui se percebe porque o LFV manda para fora do clube aqueles que impedem as suas negociatas, neste caso a mim pareceu o começo do fim do José Veiga no Benfica, apesar de eu não gostar desse personagem, mas parece a mim que ainda era dos poucos que defendia o Benfica la dentro e também mostra bem a diferença entre um presidente que põe o clube a frente dos seus interesses e um presidente que em que os seus interesses são mais importantes que os do clube.


E assim se faz um programa de ficção misturando mentiras - 99% - com verdades - 1% -.   Mas que grande filme. O Baidek não foi aquele empresário que inventava casamentos com meninas de boa profissão para naturalizar jogadores?
O José Veiga impedia negócios ? Nem vale a pena recordar alguns desses que ele fomentou ops impediu? Fala com o João Vieira Pinto e tb sobre  Marrocos?

some thimes always

Vai oferecer o Florentino ao Milan...
Vão demolir o San Siro
Portanto mais um estádio para o bigodes contruir