Rui Vitória

Treinador, 54 anos,
Portugal
Equipa Principal: 4 épocas (2015-2019), 184 jogos (125 vitórias, 28 empates, 31 derrotas)

Títulos: Campeonato Nacional (3), Taça de Portugal (1), Supertaça (2), Taça da Liga (1)

Slbttotosalvio

Citação de: zizou em 23 de Agosto de 2018, 01:44
O treinador ideal para o Benfica com um projecto assente no Seixal seria o Leonardo Jardim.
Isto!

khyeniq

Citação de: Jonimane em 22 de Agosto de 2018, 23:08
Citação de: Gonçalo Santos em 22 de Agosto de 2018, 17:25


Acho que reconheço isto de qualquer lado.

The orientador effect.

"Lindelof at Benfica"
Quem era o treinador? Ah, espera, processos do JJ, esqueci-me!

Mas o pessoal ainda pensa que o Vitoria tem processos?

Esbutenado

Continua a ser parte do problema e não da solução. Continua a mostrar uma incapacidade total de ler o jogo, de fazer a substituição que o jogo está a pedir. Depois, não tem a merda de um calendário na parede que lhe mostre quantos jogos temos que fazer no espaço de um mês? Qual é o plano, jogarem sempre os mesmos até rebentarem por completo? Como é possível não rodar minimamente a equipa? Substituições, são quase todas depois dos 70-80 minutos.
Por último, já despedia a merda do preparador físico, devemos ser o clube do mundo com mais lesões, é inacreditável.

Flirt4ever

Citação de: Mr.Shinfai em 22 de Agosto de 2018, 21:37
Citação de: Flirt4ever em 22 de Agosto de 2018, 20:15
Citação de: Mr.Shinfai em 22 de Agosto de 2018, 19:53
Citação de: Flirt4ever em 22 de Agosto de 2018, 19:48
Citação de: dfernandes em 22 de Agosto de 2018, 19:44
Citação de: Flirt4ever em 22 de Agosto de 2018, 19:36
Citação de: dfernandes em 22 de Agosto de 2018, 19:26
Almeida a marcar livres é realmente algo de inexplicável.
Concordo... mas curiosamente... é o jogador que melhor cruza durante os jogos... :o

Se essa estatística se confirma é um bocado deprimente e explica alguma coisa...
Totalmente de acordo.

Tens o Salvio e o Cervi que simplesmente não sabem nem nunca souberam cruzar uma boa. O Pizzi entre os balões e as bolas ao primeiro poste, pelo meio saca 1 ou outro excelente cruzamento, mas em jogo corrido não acerta 1. O Grimaldo também, a maioria, infelizmente, não passam do 1.º poste. Tem mesmo sido o Almeida, em jogo corrido, que melhor tem cruzado...

Temos claro o Ziv, que é o melhor, mas não tem jogado a não ser ontem.

Não concordo que o Almeida cruze bem, bem é quando a bola vai parar na cabeça do Ferreyra, ou nos pés do médio que entra. Como fazia o Nico.

Temos bons executantes sim, mas que em jogo corrido, de facto como mencionas, são pouco mais que medianos.

agora se disseres que o almeida parece ser dos poucos com força para meter a bola no meio da área, aí tenho que concordar, não sei o que fazem grimaldo e cervi, mas força não é lá muito com eles.
Aqui tens:


:coolsmiley:

Ok, não querendo abusar da tua boa vontade, quantos mais destes lances te recordas?  dos jogos que vejo este tipo de lance não é tão frequente assim, e por dois motivos, um é o facto do André Almeida (na minha opinião) não ser um bom cruzador de bolas, segunda porque os médios não aparecem para dar opções de desmarcação ou colocação ao Ferreyra.

Esse lance é efetivamente bom.
No mesmo jogo fez um parecidíssimo para o Ferreyra que estava a dormir... O Almeida costuma sacar até bons cruzamentos. Melhorou imenso nesse aspeto. Não é à toa que o ano passado acho que chegou às 8 assistências.

werty10

Citação de: AguiaFX em 23 de Agosto de 2018, 00:34
Citação de: werty10 em 22 de Agosto de 2018, 23:06
Citação de: Baron_Davis em 22 de Agosto de 2018, 23:03
Citação de: Vitor Abreu em 22 de Agosto de 2018, 20:44
Citação de: Kravgnar em 22 de Agosto de 2018, 15:12
Quando para criticar o Rui Vitória se vai buscar o argumento do "Jesus é que era" a única coisa que me passa pela cabeça é:

"Tamos fodi*os".

Até eu que nem sou destas cenas digo que muitas vezes é lixado um gajo não falar do Jesus. Um jogo como o de ontem estava resolvido se fosse com ele. Não era um expert na champions, mas estas equipas medíocres nem cheiravam a bola na Luz.

futebolisticamente, repito futebolisticamente, não se pode comparar o jorje com o "professor"

é simplesmente embaraçoso

Nos confrontos diretos por títulos é de facto embaraçoso... para o JJ.

Na nota artística o RV perde claramente.
O JJ tem mais títulos. Podes argumentar que "ah e tal, também tem mais anos a treinar grandes". Verdade, mas também é preciso olhar às circunstâncias. O JJ não pegou em clubes já bicampeões.

Eu falei em titulos no confronto directo e não no número de títulos que cada um tem.


tripleking

Existe uma geral falta de força nos cruzamentos neste momento...colocação então nem comento....Ja agora digam ao Cervi para Bater punhetas ja que nao tem força para cruzar uma bola.

Perth

Citação de: Baron_Davis em 22 de Agosto de 2018, 23:03
Citação de: Vitor Abreu em 22 de Agosto de 2018, 20:44
Citação de: Kravgnar em 22 de Agosto de 2018, 15:12
Quando para criticar o Rui Vitória se vai buscar o argumento do "Jesus é que era" a única coisa que me passa pela cabeça é:

"Tamos fodi*os".

Até eu que nem sou destas cenas digo que muitas vezes é lixado um gajo não falar do Jesus. Um jogo como o de ontem estava resolvido se fosse com ele. Não era um expert na champions, mas estas equipas medíocres nem cheiravam a bola na Luz.

futebolisticamente, repito futebolisticamente, não se pode comparar o jorje com o "professor"

é simplesmente embaraçoso
Sim porque o registo do jorje na Champions eh brilhante.

Hapoel 3-0 Benfica

Primeira vitoria duma equipa israelita na Champions. Nessa epoca fomos salvos do ultimo lugar gracas a um golo do Lacazette no ultimo minuto no outro jogo do grupo.

Depois na epoca seguinte empates e vitoria sofridas contra colossos como Trabzonspor, Twente e Otelul.

2013 foi outro ano memoravel. Entre o nao saber que o Ibra descia no terreno e que foi surpreendido (isto nos 3-0 do PSG), coisa que qualquer leigo que acompanhe futebol sabe ha anos ou os resultados com o Olympiakos que nos mandaram para a eroliga, nao sei o que foi pior.

2014 foi o terminar em beleza do jorje na champions. Comecou a perder com Zenit em casa, perdeu com Leverkusen fora e no fim de contas fomos de vela com apenas 2 golos marcados em 6 jogos.

Sim de facto com jorje estas equipas mediocres nem cheiravam na luz. Para referencia, ganhamos o poderoso Otelul da Romenia, estreante na Champions, por uma incrivel goleada de 1-0. Com jorje no comando.

Pedro Nunes 28

Citação de: Holmesreis em 22 de Agosto de 2018, 19:43
Desculpem se vos maço com a minha opinião pessoal sobre o trabalho do Rui Vitória, mas é uma convicção que ando a maturar há já algum tempo e hoje, num convívio estival de benfiquistas em S. Pedro do Sul, reparei que há gente a pensar como eu.

Durante décadas a fio, a nossa senda de grande triunfos e conquistas nacionais e internacionais estiveram ligadas ao paradigma de termos contratado um técnico estrangeiro, nem sempre renomado ou com grande currículo. Não tinham grande conhecimento do futebol nacional, mas estavam extremamente avançados para a sua época em quesitos tao fundamentais como metodologia de treino, preparação física ou leitura táctica. Além disso, eram sempre técnicos com vontade de aprender e de se cultivar em termos científicos. Incluo aqui nomes como Janos Biri, Ted Smith, Bella Guttmann, Jimmy Hagan ou mais recentemente Sven-Goran Eriksson e mesmo Trapattoni.

Quando Vieira assumiu o poder, após lideranças de Koeman, Camacho (segunda passagem) e Quique privilegiou-se a aposta num perfil de técnico nacional, que conhecesse as especificidades próprias do futebol português e, preferencialmente alinhado com a expressão de uma política de formação assente na aposta e valorização das pérolas do Seixal.

Nacional ou estrangeiro, ao longo dos seus 114 anos de história, o Benfica ganhou repetidamente sempre que tinha no banco um homem que soubesse interpretar condignamente as vivências dos 90 minutos de jogo, sabendo atacar as fragilidades dos adversários, nem que fosse a meio de uma partida, aquilo que vulgarmente se chama «saber ler bem o jogo», fazendo as substituições adequadas no melhor timing.

Nunca alinhei especialmente na campanha do «Pam Pam Pam» porque, apesar de opositor a Vieira, concordei com a mudança de paradigma e fui dando o benefício da dúvida a Rui Vitória. Só que nos últimos meses, fui interpretando os mais diversos sinais de que RV chega ao Benfica com inúmeras deficiências nos principios elementares de metodologia de treino, preparação física, e SOBRETUDO, leitura de jogo. O homem foi evoluindo desde a sua passagem pela 2ª B, Fátima, Paços e Guimarães, mas chega ao Benfica e estagna, por demonstrar que os seus parcos conhecimentos científicos não são coadunáveis com a grandeza das aspirações do Benfica. É um treinador meritório para uma equipa de meio da tabela e até poderia fazer história se se tivesse mantido por aí na senda de homens como Meirim, Mourinho Félix, António Medeiros, José Moniz, Manuel Cajuda que foram fazendo trabalhos muito relevantes em equipas sem aspirações a ser campeãs.

Os triunfos e conquistas que Rui Vitória foi fazendo no Benfica deveram-se à sua inteligência em compreender a sua debilidade como técnico. Privilegiou assim a aposta no lado anímico e psicológico do jogador e foi dando até ao momento em que expirou o prazo de validade dessa metodologia.

Outro problema reside em quem rodeia Rui Vitória. Nos meus 43 anos de benfiquismo, e digo-o com frontalidade, a imagem que mais me chocou foi aquele grande plano pouco antes do golo do PAOK, em que RV conferencia com o Arnaldo e o Sérgio Botelho antevendo o empate e em total desatino, quase que diria, total pânico, sem saber o que fazer, que ordens fornecer. Há uns meses atrás e escudado totalmente na opinião de uma fonte interna, partilhei aqui que a aristocracia ou o núcleo duro do balneário do Benfica (onde incluía até então o Júlio César) estava ciente das grandes limitações  científicas de quem auxilia o RV e foi-se fomentando um clima de paz podre que não duraria eternamente.

Em Maio de 1980, quando Ferreira Queimado e Romão Martins assumiram uma corajosa aposta num técnico estrangeiro chamado Lajos Baroti, ex-seleccionador húngaro no mundial 66 e ex.treinador do Real Madrid, perceberam nos primeiros treinos, que o então idoso treinador estava completamente desatualizado na metodologia de treino ao nível da preparação física. Então, trataram de auscultar o meio universitário do ISEF e foi-lhes aconselhado um jovem grande teórico da preparação física, o Prof. David Monge da Silva. Em poucas semanas, houve uma revolução nos índices físicos, ganhamos a dobradinha e fomos semi-finalistas da Taça das Taças.


Está na hora de os benfiquistas se consciencializarem que nem sempre recuar um passo é sinónimo de derrota ou de descrença...Pode ser uma tentativa de conquistar o futuro pela antevisão dos obstáculos.

E Pluribus Unum!
Concordo em absoluto.
O mais grave para mim está em quem lidera o clube, que sabendo de tudo isto continua com o RV.
No inicio deste ano foi perceptivel que se quis mudar, no entanto, o lider do clube demonstrando uma vez mais a sua teimosia decidiu continuar com o actual treinador, evidenciando para mim que de lider o LFV tem muito pouco....quem não sabe ouvir a opinião dos outros e analisar o que se passa à sua volta.
Esperemos que consiga estar na Champions e que não tenhamos hipotecado uma época por manifesta falta de competência de quem manda !

afsantos

Lamento a falta de intervenção activa nos jogos quando a equipa começa a perder o controlo do jogo, foi o que levou a perder o "campeonato" no jogo contra os porkos e voltou a suceder na terça-feira.

De resta não tenho nada apontar, fizemos 70 minutos de muito bom nível!

gandama2uco

#384324
5 perguntas a Rui Vitória:

O Benfica de 2018/2019 tem entrado em campo com praticamente o mesmo 11 em todos os jogos, contabilizando os jogadores vários minutos nas "pernas" ainda no mês de Agosto.

1) Se confia (como já manifestou várias vezes) em todos os jogadores do plantel, porque razão não há rotatividade, nem efectua imediatamente substituições no meio campo quando a equipa começa a mostrar cansaço e perde o controlo do jogo (por volta dos 60-70 minutos)?
2) Com Pizzi, Gedson, Fejsa, Alfa Semedo, Samaris, Krovinovic, Keaton Parks (e potencialmente Zivkovic, João Félix ou o próprio A. Almeida) como jogadores de meio campo disponíveis, porque razão saem tantas notícias do interesse do Benfica em ir ao mercado buscar um médio/box-to-box? Não faria mais sentido ir buscar um jogador como Gaitán (por ex.), que tem características diferentes de qualquer outro jogador no plantel e oferecia alternativas na ala bem como no meio campo?
3) Apesar de meia época a bom nível, Zivkovic deixou definitivamente de ser opção para o "miolo" do terreno?
4) Com tantos jogadores a fazerem tantos jogos ainda em Agosto, e dado o historial recente do clube, não tem receio de potenciar lesões por esforço acrescido devido à falta de rotatividade?
5) O Benfica tem jogadores que permitem vários sistemas de jogo; sendo Ferreyra um jogador que aparenta estar "muito sozinho" no ataque, não seria expectável que perante a ausência de jogadores como Salvio ou Jonas, se pudesse equacionar um outro posicionamento táctico (que não o 4-3-3) para potenciar o apoio ao único ponta-de-lança e fortalecer um meio-campo que "dá o estoiro" aos 60 min?

Portuguese Giants

Citação de: Perth em 23 de Agosto de 2018, 08:57
Citação de: Baron_Davis em 22 de Agosto de 2018, 23:03
Citação de: Vitor Abreu em 22 de Agosto de 2018, 20:44
Citação de: Kravgnar em 22 de Agosto de 2018, 15:12
Quando para criticar o Rui Vitória se vai buscar o argumento do "Jesus é que era" a única coisa que me passa pela cabeça é:

"Tamos fodi*os".

Até eu que nem sou destas cenas digo que muitas vezes é lixado um gajo não falar do Jesus. Um jogo como o de ontem estava resolvido se fosse com ele. Não era um expert na champions, mas estas equipas medíocres nem cheiravam a bola na Luz.

futebolisticamente, repito futebolisticamente, não se pode comparar o jorje com o "professor"

é simplesmente embaraçoso
Sim porque o registo do jorje na Champions eh brilhante.

Hapoel 3-0 Benfica

Primeira vitoria duma equipa israelita na Champions. Nessa epoca fomos salvos do ultimo lugar gracas a um golo do Lacazette no ultimo minuto no outro jogo do grupo.

Depois na epoca seguinte empates e vitoria sofridas contra colossos como Trabzonspor, Twente e Otelul.

2013 foi outro ano memoravel. Entre o nao saber que o Ibra descia no terreno e que foi surpreendido (isto nos 3-0 do PSG), coisa que qualquer leigo que acompanhe futebol sabe ha anos ou os resultados com o Olympiakos que nos mandaram para a eroliga, nao sei o que foi pior.

2014 foi o terminar em beleza do jorje na champions. Comecou a perder com Zenit em casa, perdeu com Leverkusen fora e no fim de contas fomos de vela com apenas 2 golos marcados em 6 jogos.

Sim de facto com jorje estas equipas mediocres nem cheiravam na luz. Para referencia, ganhamos o poderoso Otelul da Romenia, estreante na Champions, por uma incrivel goleada de 1-0. Com jorje no comando.

Enquanto a discussão não passar de comparar o RV com o JJ, é natural que a conclusão óbvia é que o JJ é mais treinador.

O engraçado - e digo-o sem ponta de ironia - é que JJ no sporting contra o Benfica de RV não tem um registo a condizer com essa superioridade.

Temos, à semelhança do exercício que fazemos para a Presidência, que alargar os horizontes. Ou seja, nem só houve Vale e Azevdo e LFV, como também não há só RV e JJ. E enquanto se pensar assim, quem mais perde é apenas e só o Benfica.


lPhoenix

Citação de: zizou em 23 de Agosto de 2018, 01:44
O treinador ideal para o Benfica com um projecto assente no Seixal seria o Leonardo Jardim.



Sem dúvida, muita experiência em construir equipas de raiz e fazer crescer talentos. É um bom treinador.

Iron Mask

Ainda não tinha visto com atenção as imagens dele com os adjuntos que antecedem o golo do paok...


É confrangedor....para não dizer outras coisas.

_Xebola_

Citação de: Holmesreis em 22 de Agosto de 2018, 19:43
Desculpem se vos maço com a minha opinião pessoal sobre o trabalho do Rui Vitória, mas é uma convicção que ando a maturar há já algum tempo e hoje, num convívio estival de benfiquistas em S. Pedro do Sul, reparei que há gente a pensar como eu.

Durante décadas a fio, a nossa senda de grande triunfos e conquistas nacionais e internacionais estiveram ligadas ao paradigma de termos contratado um técnico estrangeiro, nem sempre renomado ou com grande currículo. Não tinham grande conhecimento do futebol nacional, mas estavam extremamente avançados para a sua época em quesitos tao fundamentais como metodologia de treino, preparação física ou leitura táctica. Além disso, eram sempre técnicos com vontade de aprender e de se cultivar em termos científicos. Incluo aqui nomes como Janos Biri, Ted Smith, Bella Guttmann, Jimmy Hagan ou mais recentemente Sven-Goran Eriksson e mesmo Trapattoni.

Quando Vieira assumiu o poder, após lideranças de Koeman, Camacho (segunda passagem) e Quique privilegiou-se a aposta num perfil de técnico nacional, que conhecesse as especificidades próprias do futebol português e, preferencialmente alinhado com a expressão de uma política de formação assente na aposta e valorização das pérolas do Seixal.

Nacional ou estrangeiro, ao longo dos seus 114 anos de história, o Benfica ganhou repetidamente sempre que tinha no banco um homem que soubesse interpretar condignamente as vivências dos 90 minutos de jogo, sabendo atacar as fragilidades dos adversários, nem que fosse a meio de uma partida, aquilo que vulgarmente se chama «saber ler bem o jogo», fazendo as substituições adequadas no melhor timing.

Nunca alinhei especialmente na campanha do «Pam Pam Pam» porque, apesar de opositor a Vieira, concordei com a mudança de paradigma e fui dando o benefício da dúvida a Rui Vitória. Só que nos últimos meses, fui interpretando os mais diversos sinais de que RV chega ao Benfica com inúmeras deficiências nos principios elementares de metodologia de treino, preparação física, e SOBRETUDO, leitura de jogo. O homem foi evoluindo desde a sua passagem pela 2ª B, Fátima, Paços e Guimarães, mas chega ao Benfica e estagna, por demonstrar que os seus parcos conhecimentos científicos não são coadunáveis com a grandeza das aspirações do Benfica. É um treinador meritório para uma equipa de meio da tabela e até poderia fazer história se se tivesse mantido por aí na senda de homens como Meirim, Mourinho Félix, António Medeiros, José Moniz, Manuel Cajuda que foram fazendo trabalhos muito relevantes em equipas sem aspirações a ser campeãs.

Os triunfos e conquistas que Rui Vitória foi fazendo no Benfica deveram-se à sua inteligência em compreender a sua debilidade como técnico. Privilegiou assim a aposta no lado anímico e psicológico do jogador e foi dando até ao momento em que expirou o prazo de validade dessa metodologia.

Outro problema reside em quem rodeia Rui Vitória. Nos meus 43 anos de benfiquismo, e digo-o com frontalidade, a imagem que mais me chocou foi aquele grande plano pouco antes do golo do PAOK, em que RV conferencia com o Arnaldo e o Sérgio Botelho antevendo o empate e em total desatino, quase que diria, total pânico, sem saber o que fazer, que ordens fornecer. Há uns meses atrás e escudado totalmente na opinião de uma fonte interna, partilhei aqui que a aristocracia ou o núcleo duro do balneário do Benfica (onde incluía até então o Júlio César) estava ciente das grandes limitações  científicas de quem auxilia o RV e foi-se fomentando um clima de paz podre que não duraria eternamente.

Em Maio de 1980, quando Ferreira Queimado e Romão Martins assumiram uma corajosa aposta num técnico estrangeiro chamado Lajos Baroti, ex-seleccionador húngaro no mundial 66 e ex.treinador do Real Madrid, perceberam nos primeiros treinos, que o então idoso treinador estava completamente desatualizado na metodologia de treino ao nível da preparação física. Então, trataram de auscultar o meio universitário do ISEF e foi-lhes aconselhado um jovem grande teórico da preparação física, o Prof. David Monge da Silva. Em poucas semanas, houve uma revolução nos índices físicos, ganhamos a dobradinha e fomos semi-finalistas da Taça das Taças.


Está na hora de os benfiquistas se consciencializarem que nem sempre recuar um passo é sinónimo de derrota ou de descrença...Pode ser uma tentativa de conquistar o futuro pela antevisão dos obstáculos.

E Pluribus Unum!

Excelente post!

Perth

Citação de: Portuguese Giants em 23 de Agosto de 2018, 09:31
Citação de: Perth em 23 de Agosto de 2018, 08:57
Citação de: Baron_Davis em 22 de Agosto de 2018, 23:03
Citação de: Vitor Abreu em 22 de Agosto de 2018, 20:44
Citação de: Kravgnar em 22 de Agosto de 2018, 15:12
Quando para criticar o Rui Vitória se vai buscar o argumento do "Jesus é que era" a única coisa que me passa pela cabeça é:

"Tamos fodi*os".

Até eu que nem sou destas cenas digo que muitas vezes é lixado um gajo não falar do Jesus. Um jogo como o de ontem estava resolvido se fosse com ele. Não era um expert na champions, mas estas equipas medíocres nem cheiravam a bola na Luz.

futebolisticamente, repito futebolisticamente, não se pode comparar o jorje com o "professor"

é simplesmente embaraçoso
Sim porque o registo do jorje na Champions eh brilhante.

Hapoel 3-0 Benfica

Primeira vitoria duma equipa israelita na Champions. Nessa epoca fomos salvos do ultimo lugar gracas a um golo do Lacazette no ultimo minuto no outro jogo do grupo.

Depois na epoca seguinte empates e vitoria sofridas contra colossos como Trabzonspor, Twente e Otelul.

2013 foi outro ano memoravel. Entre o nao saber que o Ibra descia no terreno e que foi surpreendido (isto nos 3-0 do PSG), coisa que qualquer leigo que acompanhe futebol sabe ha anos ou os resultados com o Olympiakos que nos mandaram para a eroliga, nao sei o que foi pior.

2014 foi o terminar em beleza do jorje na champions. Comecou a perder com Zenit em casa, perdeu com Leverkusen fora e no fim de contas fomos de vela com apenas 2 golos marcados em 6 jogos.

Sim de facto com jorje estas equipas mediocres nem cheiravam na luz. Para referencia, ganhamos o poderoso Otelul da Romenia, estreante na Champions, por uma incrivel goleada de 1-0. Com jorje no comando.

Enquanto a discussão não passar de comparar o RV com o JJ, é natural que a conclusão óbvia é que o JJ é mais treinador.

O engraçado - e digo-o sem ponta de ironia - é que JJ no sporting contra o Benfica de RV não tem um registo a condizer com essa superioridade.

Temos, à semelhança do exercício que fazemos para a Presidência, que alargar os horizontes. Ou seja, nem só houve Vale e Azevdo e LFV, como também não há só RV e JJ. E enquanto se pensar assim, quem mais perde é apenas e só o Benfica.
Concordo mas enquanto se falar no jorje por aqui nao ha volta a dar. E de cada vez que alguem o vem endeusar como se fosse algum mago da bola, ha que fazer um reality check. Por incrivel que pareca o jorje tambem fez muita merda no Benfica, tambem tivemos com ele resultados pateticos que nos envergonharam e infelizmente a memoria da malta eh demasiado curta mas tambem tivemos longos periodos em que o futebol praticado foi mediocre para nao dizer miseravel. Aquela imagem do futebol total da primeira epoca serviu para desculpar muita miseria nas epocas seguintes.

Ha mais treinadores e dos bons, haja capacidade para os escolher.