Rui Vitória

Treinador, 54 anos,
Portugal
Equipa Principal: 4 épocas (2015-2019), 184 jogos (125 vitórias, 28 empates, 31 derrotas)

Títulos: Campeonato Nacional (3), Taça de Portugal (1), Supertaça (2), Taça da Liga (1)

Jonimane

Citação de: Gonçalo Santos em 22 de Agosto de 2018, 17:25


Acho que reconheço isto de qualquer lado.

The orientador effect.

"Lindelof at Benfica"
Quem era o treinador? Ah, espera, processos do JJ, esqueci-me!

RedIt

Citação de: redarmy1904 em 22 de Agosto de 2018, 22:15
Se não ganhar aos lagartos no sábado ou na Grécia, só tem que fazer as malas e seguir à sua vida muito longe daqui.
Se o jogo tiver só 60 minutos está ganho!  :tonge:

:Garrincha:

Citação de: Jonimane em 22 de Agosto de 2018, 23:08
Citação de: Gonçalo Santos em 22 de Agosto de 2018, 17:25


Acho que reconheço isto de qualquer lado.

The orientador effect.

"Lindelof at Benfica"
Quem era o treinador? Ah, espera, processos do JJ, esqueci-me!

O mesmo se aplica a nós, só assim de cabeça uns exemplos:

Zivkovic no mundial Sub-20/Partizan: Craque, meio mundo atrás dele
Zivkovic no Benfica: Aquecedor de banco, subrendimento e claro desaproveitamento das suas qualidades

Rafa no Braga: Craque, melhor jogador extra-grandes, talvez top 3 na época que veio
Rafa no Benfica: "bench warmer"

Cervi no Rosário: Craque argentino, promissor
Cervi no Benfica: Passa de bestial a besta

Ferreyra no Shaktar: Craque, a custo 0 bastantes clubes interessados
Ferreyra no Benfica (Até à data): Flop, "até o Weldon é melhor"

COM O PLANTEL QUE TEMOS, TEMOS OBRIGAÇÃO DE JOGAR BEM MAIS, MUITO MAIS

D-Lucas8

Citação de: Slb23 em 22 de Agosto de 2018, 18:01
Citação de: D-Lucas8 em 22 de Agosto de 2018, 17:57
Citação de: Slb23 em 22 de Agosto de 2018, 15:30
Ninguém é menos Benfiquista por não ser sócio.
Se tiver condições financeiras para o ser e não o for, desculpa, mas para mim é muito menos benfiquista do que eu e do que todos os sócios do Benfica.

Quem não tem possibilidades, não tem e, como é óbvio, há outras coisas mais importantes na vida, como por comida na mesa ou não deixar que falte nada aos filhos, é uma pena e são tão ou mais benfiquistas que eu, mas agora quem tem condições e não é, não me venham cá com essa ladainha.
Cada caso é um caso e não vou julgar quem não conheço por ser ou não ser sócio.

Há diversos motivos para não se ser sócio e podem ir do mais justificado ao mais parvo, é uma opção de cada um.

Actualmente nem ocorre mas ainda num passado recente o que pagávamos mensalmente ia para a SAD que é uma empresa e não para o clube. Sim esta distinção para mim existe pois o clube é paixão, é amor, a SAD é negócio.

Seja como for esse post tinha um contexto próprio ;)
Não faço ideia do contexto, provavelmente, escrevi merda tendo em conta isso. Mas essa é a minha opinião. Eu não desvalorizo seja quem for, mas apenas sinto isso. E sabes tão bem como eu, que a maioria dos não-socios, com condições financeiras para tal, não o são porque não querem e não porque a sad é diferente do clube. Além disso, tu és sócio do clube e não dá SAD. Os "sócios" da SAD são os acionistas dos quais o clube faz parte e quem quer ter voz ativa nas decisões do Benfica, quer se queira quer não, tem de ser sócio.

joaoaria

Citação de: Holmesreis em 22 de Agosto de 2018, 19:43
Desculpem se vos maço com a minha opinião pessoal sobre o trabalho do Rui Vitória, mas é uma convicção que ando a maturar há já algum tempo e hoje, num convívio estival de benfiquistas em S. Pedro do Sul, reparei que há gente a pensar como eu.

Durante décadas a fio, a nossa senda de grande triunfos e conquistas nacionais e internacionais estiveram ligadas ao paradigma de termos contratado um técnico estrangeiro, nem sempre renomado ou com grande currículo. Não tinham grande conhecimento do futebol nacional, mas estavam extremamente avançados para a sua época em quesitos tao fundamentais como metodologia de treino, preparação física ou leitura táctica. Além disso, eram sempre técnicos com vontade de aprender e de se cultivar em termos científicos. Incluo aqui nomes como Janos Biri, Ted Smith, Bella Guttmann, Jimmy Hagan ou mais recentemente Sven-Goran Eriksson e mesmo Trapattoni.

Quando Vieira assumiu o poder, após lideranças de Koeman, Camacho (segunda passagem) e Quique privilegiou-se a aposta num perfil de técnico nacional, que conhecesse as especificidades próprias do futebol português e, preferencialmente alinhado com a expressão de uma política de formação assente na aposta e valorização das pérolas do Seixal.

Nacional ou estrangeiro, ao longo dos seus 114 anos de história, o Benfica ganhou repetidamente sempre que tinha no banco um homem que soubesse interpretar condignamente as vivências dos 90 minutos de jogo, sabendo atacar as fragilidades dos adversários, nem que fosse a meio de uma partida, aquilo que vulgarmente se chama «saber ler bem o jogo», fazendo as substituições adequadas no melhor timing.

Nunca alinhei especialmente na campanha do «Pam Pam Pam» porque, apesar de opositor a Vieira, concordei com a mudança de paradigma e fui dando o benefício da dúvida a Rui Vitória. Só que nos últimos meses, fui interpretando os mais diversos sinais de que RV chega ao Benfica com inúmeras deficiências nos principios elementares de metodologia de treino, preparação física, e SOBRETUDO, leitura de jogo. O homem foi evoluindo desde a sua passagem pela 2ª B, Fátima, Paços e Guimarães, mas chega ao Benfica e estagna, por demonstrar que os seus parcos conhecimentos científicos não são coadunáveis com a grandeza das aspirações do Benfica. É um treinador meritório para uma equipa de meio da tabela e até poderia fazer história se se tivesse mantido por aí na senda de homens como Meirim, Mourinho Félix, António Medeiros, José Moniz, Manuel Cajuda que foram fazendo trabalhos muito relevantes em equipas sem aspirações a ser campeãs.

Os triunfos e conquistas que Rui Vitória foi fazendo no Benfica deveram-se à sua inteligência em compreender a sua debilidade como técnico. Privilegiou assim a aposta no lado anímico e psicológico do jogador e foi dando até ao momento em que expirou o prazo de validade dessa metodologia.

Outro problema reside em quem rodeia Rui Vitória. Nos meus 43 anos de benfiquismo, e digo-o com frontalidade, a imagem que mais me chocou foi aquele grande plano pouco antes do golo do PAOK, em que RV conferencia com o Arnaldo e o Sérgio Botelho antevendo o empate e em total desatino, quase que diria, total pânico, sem saber o que fazer, que ordens fornecer. Há uns meses atrás e escudado totalmente na opinião de uma fonte interna, partilhei aqui que a aristocracia ou o núcleo duro do balneário do Benfica (onde incluía até então o Júlio César) estava ciente das grandes limitações  científicas de quem auxilia o RV e foi-se fomentando um clima de paz podre que não duraria eternamente.

Em Maio de 1980, quando Ferreira Queimado e Romão Martins assumiram uma corajosa aposta num técnico estrangeiro chamado Lajos Baroti, ex-seleccionador húngaro no mundial 66 e ex.treinador do Real Madrid, perceberam nos primeiros treinos, que o então idoso treinador estava completamente desatualizado na metodologia de treino ao nível da preparação física. Então, trataram de auscultar o meio universitário do ISEF e foi-lhes aconselhado um jovem grande teórico da preparação física, o Prof. David Monge da Silva. Em poucas semanas, houve uma revolução nos índices físicos, ganhamos a dobradinha e fomos semi-finalistas da Taça das Taças.


Está na hora de os benfiquistas se consciencializarem que nem sempre recuar um passo é sinónimo de derrota ou de descrença...Pode ser uma tentativa de conquistar o futuro pela antevisão dos obstáculos.

E Pluribus Unum!

Categoria de comentario :)

Baron_Davis

Citação de: Holmesreis em 22 de Agosto de 2018, 19:43
Desculpem se vos maço com a minha opinião pessoal sobre o trabalho do Rui Vitória, mas é uma convicção que ando a maturar há já algum tempo e hoje, num convívio estival de benfiquistas em S. Pedro do Sul, reparei que há gente a pensar como eu.

Durante décadas a fio, a nossa senda de grande triunfos e conquistas nacionais e internacionais estiveram ligadas ao paradigma de termos contratado um técnico estrangeiro, nem sempre renomado ou com grande currículo. Não tinham grande conhecimento do futebol nacional, mas estavam extremamente avançados para a sua época em quesitos tao fundamentais como metodologia de treino, preparação física ou leitura táctica. Além disso, eram sempre técnicos com vontade de aprender e de se cultivar em termos científicos. Incluo aqui nomes como Janos Biri, Ted Smith, Bella Guttmann, Jimmy Hagan ou mais recentemente Sven-Goran Eriksson e mesmo Trapattoni.

Quando Vieira assumiu o poder, após lideranças de Koeman, Camacho (segunda passagem) e Quique privilegiou-se a aposta num perfil de técnico nacional, que conhecesse as especificidades próprias do futebol português e, preferencialmente alinhado com a expressão de uma política de formação assente na aposta e valorização das pérolas do Seixal.

Nacional ou estrangeiro, ao longo dos seus 114 anos de história, o Benfica ganhou repetidamente sempre que tinha no banco um homem que soubesse interpretar condignamente as vivências dos 90 minutos de jogo, sabendo atacar as fragilidades dos adversários, nem que fosse a meio de uma partida, aquilo que vulgarmente se chama «saber ler bem o jogo», fazendo as substituições adequadas no melhor timing.

Nunca alinhei especialmente na campanha do «Pam Pam Pam» porque, apesar de opositor a Vieira, concordei com a mudança de paradigma e fui dando o benefício da dúvida a Rui Vitória. Só que nos últimos meses, fui interpretando os mais diversos sinais de que RV chega ao Benfica com inúmeras deficiências nos principios elementares de metodologia de treino, preparação física, e SOBRETUDO, leitura de jogo. O homem foi evoluindo desde a sua passagem pela 2ª B, Fátima, Paços e Guimarães, mas chega ao Benfica e estagna, por demonstrar que os seus parcos conhecimentos científicos não são coadunáveis com a grandeza das aspirações do Benfica. É um treinador meritório para uma equipa de meio da tabela e até poderia fazer história se se tivesse mantido por aí na senda de homens como Meirim, Mourinho Félix, António Medeiros, José Moniz, Manuel Cajuda que foram fazendo trabalhos muito relevantes em equipas sem aspirações a ser campeãs.

Os triunfos e conquistas que Rui Vitória foi fazendo no Benfica deveram-se à sua inteligência em compreender a sua debilidade como técnico. Privilegiou assim a aposta no lado anímico e psicológico do jogador e foi dando até ao momento em que expirou o prazo de validade dessa metodologia.

Outro problema reside em quem rodeia Rui Vitória. Nos meus 43 anos de benfiquismo, e digo-o com frontalidade, a imagem que mais me chocou foi aquele grande plano pouco antes do golo do PAOK, em que RV conferencia com o Arnaldo e o Sérgio Botelho antevendo o empate e em total desatino, quase que diria, total pânico, sem saber o que fazer, que ordens fornecer. Há uns meses atrás e escudado totalmente na opinião de uma fonte interna, partilhei aqui que a aristocracia ou o núcleo duro do balneário do Benfica (onde incluía até então o Júlio César) estava ciente das grandes limitações  científicas de quem auxilia o RV e foi-se fomentando um clima de paz podre que não duraria eternamente.

Em Maio de 1980, quando Ferreira Queimado e Romão Martins assumiram uma corajosa aposta num técnico estrangeiro chamado Lajos Baroti, ex-seleccionador húngaro no mundial 66 e ex.treinador do Real Madrid, perceberam nos primeiros treinos, que o então idoso treinador estava completamente desatualizado na metodologia de treino ao nível da preparação física. Então, trataram de auscultar o meio universitário do ISEF e foi-lhes aconselhado um jovem grande teórico da preparação física, o Prof. David Monge da Silva. Em poucas semanas, houve uma revolução nos índices físicos, ganhamos a dobradinha e fomos semi-finalistas da Taça das Taças.


Está na hora de os benfiquistas se consciencializarem que nem sempre recuar um passo é sinónimo de derrota ou de descrença...Pode ser uma tentativa de conquistar o futuro pela antevisão dos obstáculos.

E Pluribus Unum!

que categoria de post

a imagem dos tres ontem no banco foi lapidar

D-Lucas8

Citação de: Rikurveojmal em 22 de Agosto de 2018, 19:05
Citação de: dfernandes em 22 de Agosto de 2018, 18:57
Citação de: D-Lucas8 em 22 de Agosto de 2018, 17:57
Citação de: Slb23 em 22 de Agosto de 2018, 15:30
Ninguém é menos Benfiquista por não ser sócio.
Se tiver condições financeiras para o ser e não o for, desculpa, mas para mim é muito menos benfiquista do que eu e do que todos os sócios do Benfica.

Quem não tem possibilidades, não tem e, como é óbvio, há outras coisas mais importantes na vida, como por comida na mesa ou não deixar que falte nada aos filhos, é uma pena e são tão ou mais benfiquistas que eu, mas agora quem tem condições e não é, não me venham cá com essa ladainha.

Que parvoíce.

Mas um gajo que more em Bragança e que vai a Luz uma vez por ano porque raio tem de ser sócio???
Dar 200 euros anuais a ladrões porque sim?
Eu, enquanto puder, serei sócio do Benfica até na Austrália. Se não concordo com a direção voto contra. O Benfica é superior a qualquer direção ou qualquer conflito que eu possa ter com as suas decisões. Não sou sócio para ter bilhetes mais baratos.

Daí eu dizer, se tiver possibilidades financeiras para tal.

Mas lá está, eu tenho a minha opinião e a minha maneira de ser. Tu tens a tua.

Baron_Davis

nas CIs é só sorrisos, muita vontade, acreditar, bla, bla, bla

nos jogos, qd o filmam... quase sempre borrado, sem saber o que fazer, mais a sua equipa técnica absolutamente vulgar

Sr Aimar

Alguém tem essa imagem da equipa técnica no banco? Não me apercebi durante o jogo.

arfm14

Falam na gestão dos jogadores, da fadiga, etc. Na minha opinião, o problema não é a gestão dos jogadores, pois essa é a consequências do verdadeiro problema da equipa.

Se o Benfica não consegue ter um jogo tranquilo, controlado e decidido bem antes dos 90 minutos jogando com o melhor 11, como é que o treinador se pode dar ao luxo de rodar os jogadores? Neste aspecto até está a ser racional.

O problema é a qualidade de jogo, a estratégia de jogo e o sistema tático. Falta tudo isto ao jogo do Benfica.

omgjh

Citação de: Baron_Davis em 22 de Agosto de 2018, 23:43
nas CIs é só sorrisos, muita vontade, acreditar, bla, bla, bla

nos jogos, qd o filmam... quase sempre borrado, sem saber o que fazer, mais a sua equipa técnica absolutamente vulgar
Tal & Qual! O Benfica está dominado pela bazófia, e pela falta  de humildade. Produtividade é que não! Agora dizer que se vai ganhar, que se é melhor, que não morremos... É fácil dizer, o difícil é concretizar, e com este treinador nao vejo grande futuro.

AguiaFX

Citação de: werty10 em 22 de Agosto de 2018, 23:06
Citação de: Baron_Davis em 22 de Agosto de 2018, 23:03
Citação de: Vitor Abreu em 22 de Agosto de 2018, 20:44
Citação de: Kravgnar em 22 de Agosto de 2018, 15:12
Quando para criticar o Rui Vitória se vai buscar o argumento do "Jesus é que era" a única coisa que me passa pela cabeça é:

"Tamos fodi*os".

Até eu que nem sou destas cenas digo que muitas vezes é lixado um gajo não falar do Jesus. Um jogo como o de ontem estava resolvido se fosse com ele. Não era um expert na champions, mas estas equipas medíocres nem cheiravam a bola na Luz.

futebolisticamente, repito futebolisticamente, não se pode comparar o jorje com o "professor"

é simplesmente embaraçoso

Nos confrontos diretos por títulos é de facto embaraçoso... para o JJ.

Na nota artística o RV perde claramente.
O JJ tem mais títulos. Podes argumentar que "ah e tal, também tem mais anos a treinar grandes". Verdade, mas também é preciso olhar às circunstâncias. O JJ não pegou em clubes já bicampeões.

kramxel²

Alguém tem foto daquele momento no final do jogo que ele vai para o meio do campo todo sorridente?

kramxel²

Citação de: Baron_Davis em 22 de Agosto de 2018, 23:26
Citação de: Holmesreis em 22 de Agosto de 2018, 19:43
Desculpem se vos maço com a minha opinião pessoal sobre o trabalho do Rui Vitória, mas é uma convicção que ando a maturar há já algum tempo e hoje, num convívio estival de benfiquistas em S. Pedro do Sul, reparei que há gente a pensar como eu.

Durante décadas a fio, a nossa senda de grande triunfos e conquistas nacionais e internacionais estiveram ligadas ao paradigma de termos contratado um técnico estrangeiro, nem sempre renomado ou com grande currículo. Não tinham grande conhecimento do futebol nacional, mas estavam extremamente avançados para a sua época em quesitos tao fundamentais como metodologia de treino, preparação física ou leitura táctica. Além disso, eram sempre técnicos com vontade de aprender e de se cultivar em termos científicos. Incluo aqui nomes como Janos Biri, Ted Smith, Bella Guttmann, Jimmy Hagan ou mais recentemente Sven-Goran Eriksson e mesmo Trapattoni.

Quando Vieira assumiu o poder, após lideranças de Koeman, Camacho (segunda passagem) e Quique privilegiou-se a aposta num perfil de técnico nacional, que conhecesse as especificidades próprias do futebol português e, preferencialmente alinhado com a expressão de uma política de formação assente na aposta e valorização das pérolas do Seixal.

Nacional ou estrangeiro, ao longo dos seus 114 anos de história, o Benfica ganhou repetidamente sempre que tinha no banco um homem que soubesse interpretar condignamente as vivências dos 90 minutos de jogo, sabendo atacar as fragilidades dos adversários, nem que fosse a meio de uma partida, aquilo que vulgarmente se chama «saber ler bem o jogo», fazendo as substituições adequadas no melhor timing.

Nunca alinhei especialmente na campanha do «Pam Pam Pam» porque, apesar de opositor a Vieira, concordei com a mudança de paradigma e fui dando o benefício da dúvida a Rui Vitória. Só que nos últimos meses, fui interpretando os mais diversos sinais de que RV chega ao Benfica com inúmeras deficiências nos principios elementares de metodologia de treino, preparação física, e SOBRETUDO, leitura de jogo. O homem foi evoluindo desde a sua passagem pela 2ª B, Fátima, Paços e Guimarães, mas chega ao Benfica e estagna, por demonstrar que os seus parcos conhecimentos científicos não são coadunáveis com a grandeza das aspirações do Benfica. É um treinador meritório para uma equipa de meio da tabela e até poderia fazer história se se tivesse mantido por aí na senda de homens como Meirim, Mourinho Félix, António Medeiros, José Moniz, Manuel Cajuda que foram fazendo trabalhos muito relevantes em equipas sem aspirações a ser campeãs.

Os triunfos e conquistas que Rui Vitória foi fazendo no Benfica deveram-se à sua inteligência em compreender a sua debilidade como técnico. Privilegiou assim a aposta no lado anímico e psicológico do jogador e foi dando até ao momento em que expirou o prazo de validade dessa metodologia.

Outro problema reside em quem rodeia Rui Vitória. Nos meus 43 anos de benfiquismo, e digo-o com frontalidade, a imagem que mais me chocou foi aquele grande plano pouco antes do golo do PAOK, em que RV conferencia com o Arnaldo e o Sérgio Botelho antevendo o empate e em total desatino, quase que diria, total pânico, sem saber o que fazer, que ordens fornecer. Há uns meses atrás e escudado totalmente na opinião de uma fonte interna, partilhei aqui que a aristocracia ou o núcleo duro do balneário do Benfica (onde incluía até então o Júlio César) estava ciente das grandes limitações  científicas de quem auxilia o RV e foi-se fomentando um clima de paz podre que não duraria eternamente.

Em Maio de 1980, quando Ferreira Queimado e Romão Martins assumiram uma corajosa aposta num técnico estrangeiro chamado Lajos Baroti, ex-seleccionador húngaro no mundial 66 e ex.treinador do Real Madrid, perceberam nos primeiros treinos, que o então idoso treinador estava completamente desatualizado na metodologia de treino ao nível da preparação física. Então, trataram de auscultar o meio universitário do ISEF e foi-lhes aconselhado um jovem grande teórico da preparação física, o Prof. David Monge da Silva. Em poucas semanas, houve uma revolução nos índices físicos, ganhamos a dobradinha e fomos semi-finalistas da Taça das Taças.


Está na hora de os benfiquistas se consciencializarem que nem sempre recuar um passo é sinónimo de derrota ou de descrença...Pode ser uma tentativa de conquistar o futuro pela antevisão dos obstáculos.

E Pluribus Unum!

que categoria de post

a imagem dos tres ontem no banco foi lapidar

Grande posta do Holmes!!
:clap1:


Por acaso não apanhei esse momento de que falam. Há vídeo disso?

B_B

Citação de: Kravgnar em 22 de Agosto de 2018, 15:12
Quando para criticar o Rui Vitória se vai buscar o argumento do "Jesus é que era" a única coisa que me passa pela cabeça é:

"Tamos fodi*os".
Já eu prefiro dizer o Marco Silva é que era..Boa noite obrigado