Rui Vitória

Treinador, 54 anos,
Portugal
Equipa Principal: 4 épocas (2015-2019), 184 jogos (125 vitórias, 28 empates, 31 derrotas)

Títulos: Campeonato Nacional (3), Taça de Portugal (1), Supertaça (2), Taça da Liga (1)

Barolas

Citação de: Denny em 22 de Agosto de 2018, 20:33
Citação de: aquaris em 22 de Agosto de 2018, 20:31
Como é possível ter um treinador que nem sequer consegue por a equipa a fazer "chuveirinho"?

Não lhe dês ideias.

Cá está,uns dias se acordar virado para o lado direito é algo do tipo ... fdp de treinador que só manda os jogadores dar chutao... se a acordar virado para o lado esquerdo é algo do tipo ... nem jogar ao chutao a equipa sabe!

Vitor Abreu

Citação de: Kravgnar em 22 de Agosto de 2018, 15:12
Quando para criticar o Rui Vitória se vai buscar o argumento do "Jesus é que era" a única coisa que me passa pela cabeça é:

"Tamos fodi*os".

Até eu que nem sou destas cenas digo que muitas vezes é lixado um gajo não falar do Jesus. Um jogo como o de ontem estava resolvido se fosse com ele. Não era um expert na champions, mas estas equipas medíocres nem cheiravam a bola na Luz.

aquaris

Citação de: Barolas em 22 de Agosto de 2018, 20:42
Citação de: Denny em 22 de Agosto de 2018, 20:33
Citação de: aquaris em 22 de Agosto de 2018, 20:31
Como é possível ter um treinador que nem sequer consegue por a equipa a fazer "chuveirinho"?

Não lhe dês ideias.

Cá está,uns dias se acordar virado para o lado direito é algo do tipo ... fdp de treinador que só manda os jogadores dar chutao... se a acordar virado para o lado esquerdo é algo do tipo ... nem jogar ao chutao a equipa sabe!
O jogar no chuveirinho é para os últimos minutos de jogo, quando o resultado não é o que se quer.... Bobby Robson sabia por as suas equipas a fazer isso!

Barolas

Citação de: aquaris em 22 de Agosto de 2018, 20:55
Citação de: Barolas em 22 de Agosto de 2018, 20:42
Citação de: Denny em 22 de Agosto de 2018, 20:33
Citação de: aquaris em 22 de Agosto de 2018, 20:31
Como é possível ter um treinador que nem sequer consegue por a equipa a fazer "chuveirinho"?

Não lhe dês ideias.

Cá está,uns dias se acordar virado para o lado direito é algo do tipo ... fdp de treinador que só manda os jogadores dar chutao... se a acordar virado para o lado esquerdo é algo do tipo ... nem jogar ao chutao a equipa sabe!
O jogar no chuveirinho é para os últimos minutos de jogo, quando o resultado não é o que se quer.... Bobby Robson sabia por as suas equipas a fazer isso!

Sim e meter um central a PL...

Preis75

Citação de: Holmesreis em 22 de Agosto de 2018, 19:43
Desculpem se vos maço com a minha opinião pessoal sobre o trabalho do Rui Vitória, mas é uma convicção que ando a maturar há já algum tempo e hoje, num convívio estival de benfiquistas em S. Pedro do Sul, reparei que há gente a pensar como eu.

Durante décadas a fio, a nossa senda de grande triunfos e conquistas nacionais e internacionais estiveram ligadas ao paradigma de termos contratado um técnico estrangeiro, nem sempre renomado ou com grande currículo. Não tinham grande conhecimento do futebol nacional, mas estavam extremamente avançados para a sua época em quesitos tao fundamentais como metodologia de treino, preparação física ou leitura táctica. Além disso, eram sempre técnicos com vontade de aprender e de se cultivar em termos científicos. Incluo aqui nomes como Janos Biri, Ted Smith, Bella Guttmann, Jimmy Hagan ou mais recentemente Sven-Goran Eriksson e mesmo Trapattoni.

Quando Vieira assumiu o poder, após lideranças de Koeman, Camacho (segunda passagem) e Quique privilegiou-se a aposta num perfil de técnico nacional, que conhecesse as especificidades próprias do futebol português e, preferencialmente alinhado com a expressão de uma política de formação assente na aposta e valorização das pérolas do Seixal.

Nacional ou estrangeiro, ao longo dos seus 114 anos de história, o Benfica ganhou repetidamente sempre que tinha no banco um homem que soubesse interpretar condignamente as vivências dos 90 minutos de jogo, sabendo atacar as fragilidades dos adversários, nem que fosse a meio de uma partida, aquilo que vulgarmente se chama «saber ler bem o jogo», fazendo as substituições adequadas no melhor timing.

Nunca alinhei especialmente na campanha do «Pam Pam Pam» porque, apesar de opositor a Vieira, concordei com a mudança de paradigma e fui dando o benefício da dúvida a Rui Vitória. Só que nos últimos meses, fui interpretando os mais diversos sinais de que RV chega ao Benfica com inúmeras deficiências nos principios elementares de metodologia de treino, preparação física, e SOBRETUDO, leitura de jogo. O homem foi evoluindo desde a sua passagem pela 2ª B, Fátima, Paços e Guimarães, mas chega ao Benfica e estagna, por demonstrar que os seus parcos conhecimentos científicos não são coadunáveis com a grandeza das aspirações do Benfica. É um treinador meritório para uma equipa de meio da tabela e até poderia fazer história se se tivesse mantido por aí na senda de homens como Meirim, Mourinho Félix, António Medeiros, José Moniz, Manuel Cajuda que foram fazendo trabalhos muito relevantes em equipas sem aspirações a ser campeãs.

Os triunfos e conquistas que Rui Vitória foi fazendo no Benfica deveram-se à sua inteligência em compreender a sua debilidade como técnico. Privilegiou assim a aposta no lado anímico e psicológico do jogador e foi dando até ao momento em que expirou o prazo de validade dessa metodologia.

Outro problema reside em quem rodeia Rui Vitória. Nos meus 43 anos de benfiquismo, e digo-o com frontalidade, a imagem que mais me chocou foi aquele grande plano pouco antes do golo do PAOK, em que RV conferencia com o Arnaldo e o Sérgio Botelho antevendo o empate e em total desatino, quase que diria, total pânico, sem saber o que fazer, que ordens fornecer. Há uns meses atrás e escudado totalmente na opinião de uma fonte interna, partilhei aqui que a aristocracia ou o núcleo duro do balneário do Benfica (onde incluía até então o Júlio César) estava ciente das grandes limitações  científicas de quem auxilia o RV e foi-se fomentando um clima de paz podre que não duraria eternamente.

Em Maio de 1980, quando Ferreira Queimado e Romão Martins assumiram uma corajosa aposta num técnico estrangeiro chamado Lajos Baroti, ex-seleccionador húngaro no mundial 66 e ex.treinador do Real Madrid, perceberam nos primeiros treinos, que o então idoso treinador estava completamente desatualizado na metodologia de treino ao nível da preparação física. Então, trataram de auscultar o meio universitário do ISEF e foi-lhes aconselhado um jovem grande teórico da preparação física, o Prof. David Monge da Silva. Em poucas semanas, houve uma revolução nos índices físicos, ganhamos a dobradinha e fomos semi-finalistas da Taça das Taças.


Está na hora de os benfiquistas se consciencializarem que nem sempre recuar um passo é sinónimo de derrota ou de descrença...Pode ser uma tentativa de conquistar o futuro pela antevisão dos obstáculos.

E Pluribus Unum!
Grande post!!!
E é exactamente este o actual problema do Benfica... Não é só o treinador que é fraquinho para a realidade do clube, é quem o rodeia que a nível táctico físico e de metodologia de treino é demasiado mau para as ambições de um clube como o Benfica.

Katsumoto

Gostava que houvesse um treinador que chegasse cá e dissesse: «comigo a equipa vai jogar o dobro.»

Entendedores entenderão.

aquaris

Citação de: Barolas em 22 de Agosto de 2018, 20:57
Citação de: aquaris em 22 de Agosto de 2018, 20:55
Citação de: Barolas em 22 de Agosto de 2018, 20:42
Citação de: Denny em 22 de Agosto de 2018, 20:33
Citação de: aquaris em 22 de Agosto de 2018, 20:31
Como é possível ter um treinador que nem sequer consegue por a equipa a fazer "chuveirinho"?

Não lhe dês ideias.

Cá está,uns dias se acordar virado para o lado direito é algo do tipo ... fdp de treinador que só manda os jogadores dar chutao... se a acordar virado para o lado esquerdo é algo do tipo ... nem jogar ao chutao a equipa sabe!
O jogar no chuveirinho é para os últimos minutos de jogo, quando o resultado não é o que se quer.... Bobby Robson sabia por as suas equipas a fazer isso!

Sim e meter um central a PL...
Sim que marcavam golos! Em que a bola era cruzada para zona da área definida nos treinos e os avançados faziam movimentos que bloqueavam os jogadores adversários e permitiam ao defesa aparecer em posição previligiada para marcar.

Demichel

O RV na minha opinião devia ter saido após o jogo com o Moreirense. Aceito a sua manutenção devido ao Bi dele. Mas fazer uma campanha europeia em que fomos a chacota da europa, fomos eliminados das taças e perdemos um campeonato e um penta em plena Luz para um porto intervencionado pela UEFA e ainda podiamos ter perdido ao acesso à Champions para o sporting na altura dirigido pelo louco. E nem falo  dos resultados falo da incapacidade do Vitória em gerir vantagens e ler o jogo mal que doi bem como do chutão para a frente que ele usa e ser um yes man do Vieira.
No seu primeiro ano valeu se das constantes provocações do Jesus e em especial do louco e no segundo tivemos melhor equipa que porto e sporting e podiamos ter perdido esse campeonato. No terceiro apanha um porto mais consistente e é derrotado pelo TONDELA na Luz e "penta xau". Portanto aceito a sua permanencia e que seja campeão mas que depois se vá embora.

Semper_SLB

Citação de: Preis75 em 22 de Agosto de 2018, 20:59
Citação de: Holmesreis em 22 de Agosto de 2018, 19:43
Desculpem se vos maço com a minha opinião pessoal sobre o trabalho do Rui Vitória, mas é uma convicção que ando a maturar há já algum tempo e hoje, num convívio estival de benfiquistas em S. Pedro do Sul, reparei que há gente a pensar como eu.

Durante décadas a fio, a nossa senda de grande triunfos e conquistas nacionais e internacionais estiveram ligadas ao paradigma de termos contratado um técnico estrangeiro, nem sempre renomado ou com grande currículo. Não tinham grande conhecimento do futebol nacional, mas estavam extremamente avançados para a sua época em quesitos tao fundamentais como metodologia de treino, preparação física ou leitura táctica. Além disso, eram sempre técnicos com vontade de aprender e de se cultivar em termos científicos. Incluo aqui nomes como Janos Biri, Ted Smith, Bella Guttmann, Jimmy Hagan ou mais recentemente Sven-Goran Eriksson e mesmo Trapattoni.

Quando Vieira assumiu o poder, após lideranças de Koeman, Camacho (segunda passagem) e Quique privilegiou-se a aposta num perfil de técnico nacional, que conhecesse as especificidades próprias do futebol português e, preferencialmente alinhado com a expressão de uma política de formação assente na aposta e valorização das pérolas do Seixal.

Nacional ou estrangeiro, ao longo dos seus 114 anos de história, o Benfica ganhou repetidamente sempre que tinha no banco um homem que soubesse interpretar condignamente as vivências dos 90 minutos de jogo, sabendo atacar as fragilidades dos adversários, nem que fosse a meio de uma partida, aquilo que vulgarmente se chama «saber ler bem o jogo», fazendo as substituições adequadas no melhor timing.

Nunca alinhei especialmente na campanha do «Pam Pam Pam» porque, apesar de opositor a Vieira, concordei com a mudança de paradigma e fui dando o benefício da dúvida a Rui Vitória. Só que nos últimos meses, fui interpretando os mais diversos sinais de que RV chega ao Benfica com inúmeras deficiências nos principios elementares de metodologia de treino, preparação física, e SOBRETUDO, leitura de jogo. O homem foi evoluindo desde a sua passagem pela 2ª B, Fátima, Paços e Guimarães, mas chega ao Benfica e estagna, por demonstrar que os seus parcos conhecimentos científicos não são coadunáveis com a grandeza das aspirações do Benfica. É um treinador meritório para uma equipa de meio da tabela e até poderia fazer história se se tivesse mantido por aí na senda de homens como Meirim, Mourinho Félix, António Medeiros, José Moniz, Manuel Cajuda que foram fazendo trabalhos muito relevantes em equipas sem aspirações a ser campeãs.

Os triunfos e conquistas que Rui Vitória foi fazendo no Benfica deveram-se à sua inteligência em compreender a sua debilidade como técnico. Privilegiou assim a aposta no lado anímico e psicológico do jogador e foi dando até ao momento em que expirou o prazo de validade dessa metodologia.

Outro problema reside em quem rodeia Rui Vitória. Nos meus 43 anos de benfiquismo, e digo-o com frontalidade, a imagem que mais me chocou foi aquele grande plano pouco antes do golo do PAOK, em que RV conferencia com o Arnaldo e o Sérgio Botelho antevendo o empate e em total desatino, quase que diria, total pânico, sem saber o que fazer, que ordens fornecer. Há uns meses atrás e escudado totalmente na opinião de uma fonte interna, partilhei aqui que a aristocracia ou o núcleo duro do balneário do Benfica (onde incluía até então o Júlio César) estava ciente das grandes limitações  científicas de quem auxilia o RV e foi-se fomentando um clima de paz podre que não duraria eternamente.

Em Maio de 1980, quando Ferreira Queimado e Romão Martins assumiram uma corajosa aposta num técnico estrangeiro chamado Lajos Baroti, ex-seleccionador húngaro no mundial 66 e ex.treinador do Real Madrid, perceberam nos primeiros treinos, que o então idoso treinador estava completamente desatualizado na metodologia de treino ao nível da preparação física. Então, trataram de auscultar o meio universitário do ISEF e foi-lhes aconselhado um jovem grande teórico da preparação física, o Prof. David Monge da Silva. Em poucas semanas, houve uma revolução nos índices físicos, ganhamos a dobradinha e fomos semi-finalistas da Taça das Taças.


Está na hora de os benfiquistas se consciencializarem que nem sempre recuar um passo é sinónimo de derrota ou de descrença...Pode ser uma tentativa de conquistar o futuro pela antevisão dos obstáculos.

E Pluribus Unum!
Grande post!!!
E é exactamente este o actual problema do Benfica... Não é só o treinador que é fraquinho para a realidade do clube, é quem o rodeia que a nível táctico físico e de metodologia de treino é demasiado mau para as ambições de um clube como o Benfica.

Tinhamos um grande treinador de GR Mas era melhor ter os amigos e conhecidos.

Imagino que muitos grandes treinadores (peguemos no Sir Alex Ferguson) nem são prodígios na táctica mas sim na gestão emocional e de balneario MAS estão rodeados de uma equipa que compensa pois tem elevada capacidade técnica.

No Benfica eu até acho que o RV é melhor ou pelo menos tão bom em todos os campos como os seus adjuntos...ou seja parece-me que ele é um treinador bom mas insuficiente para as pretensões do Benfica, mas a sua equipa técnica não é mais do que medíocre.

E se um treinador não quer rodear-se dos melhores então nunca vai evoluir. Nunca vai aprender.

anselmoslb


anselmoslb

Citação de: |OnE| em 22 de Agosto de 2018, 19:40
Desde já assumo a culpa de ser o Almeida a bater as bolas paradas.

Não, não.

Agora a culpa é dos adjuntos que não o souberam aconselhar.

Estou ansioso para descobrir as próximas teorias do SB para defender este mago do futebol e da arte da guerra.

JPE

Boa noite, como andam os vossos índices de optimismo?

Mr.Shinfai

Citação de: Flirt4ever em 22 de Agosto de 2018, 20:15
Citação de: Mr.Shinfai em 22 de Agosto de 2018, 19:53
Citação de: Flirt4ever em 22 de Agosto de 2018, 19:48
Citação de: dfernandes em 22 de Agosto de 2018, 19:44
Citação de: Flirt4ever em 22 de Agosto de 2018, 19:36
Citação de: dfernandes em 22 de Agosto de 2018, 19:26
Almeida a marcar livres é realmente algo de inexplicável.
Concordo... mas curiosamente... é o jogador que melhor cruza durante os jogos... :o

Se essa estatística se confirma é um bocado deprimente e explica alguma coisa...
Totalmente de acordo.

Tens o Salvio e o Cervi que simplesmente não sabem nem nunca souberam cruzar uma boa. O Pizzi entre os balões e as bolas ao primeiro poste, pelo meio saca 1 ou outro excelente cruzamento, mas em jogo corrido não acerta 1. O Grimaldo também, a maioria, infelizmente, não passam do 1.º poste. Tem mesmo sido o Almeida, em jogo corrido, que melhor tem cruzado...

Temos claro o Ziv, que é o melhor, mas não tem jogado a não ser ontem.

Não concordo que o Almeida cruze bem, bem é quando a bola vai parar na cabeça do Ferreyra, ou nos pés do médio que entra. Como fazia o Nico.

Temos bons executantes sim, mas que em jogo corrido, de facto como mencionas, são pouco mais que medianos.

agora se disseres que o almeida parece ser dos poucos com força para meter a bola no meio da área, aí tenho que concordar, não sei o que fazem grimaldo e cervi, mas força não é lá muito com eles.
Aqui tens:


:coolsmiley:

Ok, não querendo abusar da tua boa vontade, quantos mais destes lances te recordas?  dos jogos que vejo este tipo de lance não é tão frequente assim, e por dois motivos, um é o facto do André Almeida (na minha opinião) não ser um bom cruzador de bolas, segunda porque os médios não aparecem para dar opções de desmarcação ou colocação ao Ferreyra.

Esse lance é efetivamente bom.

Ghost.Of.Red

Citação de: anselmoslb em 22 de Agosto de 2018, 21:34
Citação de: |OnE| em 22 de Agosto de 2018, 19:40
Desde já assumo a culpa de ser o Almeida a bater as bolas paradas.

Não, não.

Agora a culpa é dos adjuntos que não o souberam aconselhar.

Estou ansioso para descobrir as próximas teorias do SB para defender este mago do futebol e da arte da guerra.

Abutre

anselmoslb

Citação de: joao_manike em 22 de Agosto de 2018, 19:14
Se for para ir à Champions com esta equipinha a jogar um bombo e meter gajos a correr, pá, vai ser para levar mais umas humilhações.

Eu gosto é da tática do Salvio/Cervi contra o mundo.

"Quem joga assim só pode acreditar"