Rui Vitória

Treinador, 54 anos,
Portugal
Equipa Principal: 4 épocas (2015-2019), 184 jogos (125 vitórias, 28 empates, 31 derrotas)

Títulos: Campeonato Nacional (3), Taça de Portugal (1), Supertaça (2), Taça da Liga (1)

NoNameGirl_Norte

Eu tenho é mais vergonha de chegar a um clube e ser visto como um problema e afinal nem tenho um plantel como deve ser pois do nada é alvo de uma razia.
Conto com uma coisa é sai-me outra.

"Vão -te dar as mesmas condições ..."

Depois é como certos jogadores que saíram , semanas mais tarde são entrevistados e dizem:

"Vi a quantidade de bons jogadores que iam sair...."

Vianense

Ó Rui, a cada semana a tua vidinha parece ficar cada vez mais dificil... e ainda nem começamos a jogar.

cavpacores

Citação de: Soundwave em 21 de Junho de 2015, 08:15


Citação de: O Soberbo em 21 de Junho de 2015, 01:56
Confesso que fiquei um pouco apreensivo quando foi anunciado que o Rui Vitória era o treinador. Mas depois fui ler o livro dele ("A arte da guerra para treinadores") e neste momento estou mesmo muito apreensivo. O livro assusta um bocadinho por duas razões.

Primeira: a quantidade de trivialidades e "banha da cobra". Rui Vitória é um especialista em notar evidências. Frases que atravessam todo o livro, tais como "se exijo o máximo, tenho de ser o primeiro a dar o máximo", "é importante ter sempre presente a capacidade de antecipar os cenários", "o critério, quando o treinador forma a sua equipa deverá ser sempre o mesmo, a qualidade", "para ganhar um jogo é preciso marcar golos", ou "sobretudo num jogo difícil, é necessário que os jogadores que têm a capacidade de decidir jogos apareçam", são de uma banalidade confrangedora. Não me lembro de alguém ter alguma vez defendido, por exemplo, que basta dar o mínimo quando se quer exigir o máximo. Ou que não é minimamente importante tentar antecipar cenários. Ou que o que interessa numa equipa não é a qualidade mas, por exemplo, a cor dos olhos dos jogadores. E parece-me que até a minha mãe sabe que "para ganhar um jogo é preciso marcar golos".

Segunda (e ainda pior): de todos os livros sobre futebol que eu li, este deve ser aquele em que se fala menos de futebol. O capítulo dedicado à final da taça ganha ao Benfica é disso um óptimo exemplo. Vitória fala de tudo menos de tácticas, modelo de jogo, estratégias para controlar o adversário, etc. Entretém-se a dizer que mandou parar o autocarro na bomba de gasolina para deixar dispersar os adeptos do Benfica, que fez um vídeo muito bonito com testemunhos dos familiares dos jogadores para os motivar... Sobre o jogo propriamente dito, rigorosamente nada. Como parar a dinâmica ofensiva do Benfica? Não diz. Que estratégia usar para desorganizar o sistema defensivo do adversário? Nada sobre isso. Quais eram os pontos fracos da outra equipa e como explorá-los? Sabe-se lá. E, de facto, ninguém esperaria que ele escrevesse uns parágrafos sobre teoria da retranca, ou acerca do que fazer enquanto se aguarda que o Artur dê uma rosca num pontapé para a frente e a bola vá parar a um jogador do Guimarães.

Espero, sinceramente, que ele tenha mais e melhores ideias, além das que vêm escritas neste desinteressantíssimo livro.

Ora... É isto o que penso.

Até o título do livro é de uma parvoíce que dá vergonha alheia. É o tipo de coisa que seria motivo para dar gozo se fosse num rival.

Confusões...

O livro não é sobre tática

É  sobre a Arte da Guerra no futebol e exploraram outras vertentes da preparação

Calma

magoslb

Citação de: O Soberbo em 21 de Junho de 2015, 03:06
Citação de: SorcereR em 21 de Junho de 2015, 02:57
Citação de: O Soberbo em 21 de Junho de 2015, 02:49
Citação de: SorcereR em 21 de Junho de 2015, 02:47
Chegamos ao ponto de discutir a literatura do treinador.

Há muito mais num jogo de futebol que os 90 minutos e acho que é isso que ele tenta transmitir.
Que parte do livro é que te dá essa ideia?

A tua exposição. Não classifico treinadores pelos seus livros. Classifico o seu trabalho pelo que é produzido dentro e fora das 4 linhas. Para ir discutir teria de discutir Verne entre outros.
O que leste do livro foi a minha exposição?

Eu também não classifico treinadores pelos seus livros. Classifico os livros dos treinadores pelos seus livros. Para o fazer, leio-os. Parece-me conveniente. A minha classificação é: muito fraco.

Eu também classifico treinadores pelo seu trabalho. Vitória ainda não orientou um único treino no Benfica. Por isso, não posso classificar o seu trabalho no Benfica. Espero que ele tenha mais e melhores ideias para pôr em prática do que as que vêm no livro. Estas são muito pobres.

Não percebo a referência a Verne. Escreveu alguma coisa sobre futebol?

À velocidade que isto está a ir, a confirmar-se a demanda de jogadores + a fuga do treinador, o mote para esta época pode muito bem ser dado pelas vinte mil léguas submarinas, tá tudo afundar.

Mr. Spawn

Citação de: Soundwave em 21 de Junho de 2015, 08:09
Citação de: Taliscão em 20 de Junho de 2015, 21:00
Citação de: lonstrup em 20 de Junho de 2015, 20:57
Obviamente que Vitoria necessita de tempo para mostrar trabalho.

Era essa lição que eu esperava que o Benfica , na pessoa do Presidente, tivesse aprendido.

E pelo menos dois anos tem de ter.
Que tempo?
Se não formos campeões, que venha outro treinador. Eu concebo o Benfica dessa forma.
Concebias o Benfica assim entre 2011 e 2013?

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Faltou a parte do campeonato de 2010. Que dá crédito. E que pelo meio desses, em pelo menos 2 tivemos o bufas em grande forma.

Mas independentemente disso o que o Taliscão disse é vdd.

Parafraseando uma frase que foi chavão nos tempos de jj: ganhar ou rua.

PattyBrooks

Citação de: Soundwave em 21 de Junho de 2015, 08:15


Citação de: O Soberbo em 21 de Junho de 2015, 01:56
Confesso que fiquei um pouco apreensivo quando foi anunciado que o Rui Vitória era o treinador. Mas depois fui ler o livro dele ("A arte da guerra para treinadores") e neste momento estou mesmo muito apreensivo. O livro assusta um bocadinho por duas razões.

Primeira: a quantidade de trivialidades e "banha da cobra". Rui Vitória é um especialista em notar evidências. Frases que atravessam todo o livro, tais como "se exijo o máximo, tenho de ser o primeiro a dar o máximo", "é importante ter sempre presente a capacidade de antecipar os cenários", "o critério, quando o treinador forma a sua equipa deverá ser sempre o mesmo, a qualidade", "para ganhar um jogo é preciso marcar golos", ou "sobretudo num jogo difícil, é necessário que os jogadores que têm a capacidade de decidir jogos apareçam", são de uma banalidade confrangedora. Não me lembro de alguém ter alguma vez defendido, por exemplo, que basta dar o mínimo quando se quer exigir o máximo. Ou que não é minimamente importante tentar antecipar cenários. Ou que o que interessa numa equipa não é a qualidade mas, por exemplo, a cor dos olhos dos jogadores. E parece-me que até a minha mãe sabe que "para ganhar um jogo é preciso marcar golos".

Segunda (e ainda pior): de todos os livros sobre futebol que eu li, este deve ser aquele em que se fala menos de futebol. O capítulo dedicado à final da taça ganha ao Benfica é disso um óptimo exemplo. Vitória fala de tudo menos de tácticas, modelo de jogo, estratégias para controlar o adversário, etc. Entretém-se a dizer que mandou parar o autocarro na bomba de gasolina para deixar dispersar os adeptos do Benfica, que fez um vídeo muito bonito com testemunhos dos familiares dos jogadores para os motivar... Sobre o jogo propriamente dito, rigorosamente nada. Como parar a dinâmica ofensiva do Benfica? Não diz. Que estratégia usar para desorganizar o sistema defensivo do adversário? Nada sobre isso. Quais eram os pontos fracos da outra equipa e como explorá-los? Sabe-se lá. E, de facto, ninguém esperaria que ele escrevesse uns parágrafos sobre teoria da retranca, ou acerca do que fazer enquanto se aguarda que o Artur dê uma rosca num pontapé para a frente e a bola vá parar a um jogador do Guimarães.

Espero, sinceramente, que ele tenha mais e melhores ideias, além das que vêm escritas neste desinteressantíssimo livro.

Ora... É isto o que penso.

Até o título do livro é de uma parvoíce que dá vergonha alheia. É o tipo de coisa que seria motivo para dar gozo se fosse num rival.

Sim, porque o RV vinha transcrever para um livro os segredos dos seu sucesso. Já agora porque não renomear o livro e chamá-lo de "O diário de Rui Vitória".
As coisas que se inventam para desacreditar. O homem ainda não começou e já é uma merda porque o livro não é cinco estrelas.

cwally

É bom sinal que não saiba escrever. Se isso desse titulos já tinhamos ido roubar o Valter Hugo Mãe aos porcos. Alguém sabe qual é a clausula?

Francescoli

Citação de: cavpacores em 21 de Junho de 2015, 10:09
Citação de: Soundwave em 21 de Junho de 2015, 08:15


Citação de: O Soberbo em 21 de Junho de 2015, 01:56
Confesso que fiquei um pouco apreensivo quando foi anunciado que o Rui Vitória era o treinador. Mas depois fui ler o livro dele ("A arte da guerra para treinadores") e neste momento estou mesmo muito apreensivo. O livro assusta um bocadinho por duas razões.

Primeira: a quantidade de trivialidades e "banha da cobra". Rui Vitória é um especialista em notar evidências. Frases que atravessam todo o livro, tais como "se exijo o máximo, tenho de ser o primeiro a dar o máximo", "é importante ter sempre presente a capacidade de antecipar os cenários", "o critério, quando o treinador forma a sua equipa deverá ser sempre o mesmo, a qualidade", "para ganhar um jogo é preciso marcar golos", ou "sobretudo num jogo difícil, é necessário que os jogadores que têm a capacidade de decidir jogos apareçam", são de uma banalidade confrangedora. Não me lembro de alguém ter alguma vez defendido, por exemplo, que basta dar o mínimo quando se quer exigir o máximo. Ou que não é minimamente importante tentar antecipar cenários. Ou que o que interessa numa equipa não é a qualidade mas, por exemplo, a cor dos olhos dos jogadores. E parece-me que até a minha mãe sabe que "para ganhar um jogo é preciso marcar golos".

Segunda (e ainda pior): de todos os livros sobre futebol que eu li, este deve ser aquele em que se fala menos de futebol. O capítulo dedicado à final da taça ganha ao Benfica é disso um óptimo exemplo. Vitória fala de tudo menos de tácticas, modelo de jogo, estratégias para controlar o adversário, etc. Entretém-se a dizer que mandou parar o autocarro na bomba de gasolina para deixar dispersar os adeptos do Benfica, que fez um vídeo muito bonito com testemunhos dos familiares dos jogadores para os motivar... Sobre o jogo propriamente dito, rigorosamente nada. Como parar a dinâmica ofensiva do Benfica? Não diz. Que estratégia usar para desorganizar o sistema defensivo do adversário? Nada sobre isso. Quais eram os pontos fracos da outra equipa e como explorá-los? Sabe-se lá. E, de facto, ninguém esperaria que ele escrevesse uns parágrafos sobre teoria da retranca, ou acerca do que fazer enquanto se aguarda que o Artur dê uma rosca num pontapé para a frente e a bola vá parar a um jogador do Guimarães.

Espero, sinceramente, que ele tenha mais e melhores ideias, além das que vêm escritas neste desinteressantíssimo livro.

Ora... É isto o que penso.

Até o título do livro é de uma parvoíce que dá vergonha alheia. É o tipo de coisa que seria motivo para dar gozo se fosse num rival.

Confusões...

O livro não é sobre tática

É  sobre a Arte da Guerra no futebol e exploraram outras vertentes da preparação

Calma

;D

hotshot

Vem para treinador, não para ser candidato ao prémio nobel da literatura.

A mim não me preocupa nada que tenha um livro com cliches... pegar nisso para tentar encontrar uma razão para descreditá-lo parece-me preconceito.

Slb04Sempre

Citação de: cavpacores em 21 de Junho de 2015, 10:09
Citação de: Soundwave em 21 de Junho de 2015, 08:15


Citação de: O Soberbo em 21 de Junho de 2015, 01:56
Confesso que fiquei um pouco apreensivo quando foi anunciado que o Rui Vitória era o treinador. Mas depois fui ler o livro dele ("A arte da guerra para treinadores") e neste momento estou mesmo muito apreensivo. O livro assusta um bocadinho por duas razões.

Primeira: a quantidade de trivialidades e "banha da cobra". Rui Vitória é um especialista em notar evidências. Frases que atravessam todo o livro, tais como "se exijo o máximo, tenho de ser o primeiro a dar o máximo", "é importante ter sempre presente a capacidade de antecipar os cenários", "o critério, quando o treinador forma a sua equipa deverá ser sempre o mesmo, a qualidade", "para ganhar um jogo é preciso marcar golos", ou "sobretudo num jogo difícil, é necessário que os jogadores que têm a capacidade de decidir jogos apareçam", são de uma banalidade confrangedora. Não me lembro de alguém ter alguma vez defendido, por exemplo, que basta dar o mínimo quando se quer exigir o máximo. Ou que não é minimamente importante tentar antecipar cenários. Ou que o que interessa numa equipa não é a qualidade mas, por exemplo, a cor dos olhos dos jogadores. E parece-me que até a minha mãe sabe que "para ganhar um jogo é preciso marcar golos".

Segunda (e ainda pior): de todos os livros sobre futebol que eu li, este deve ser aquele em que se fala menos de futebol. O capítulo dedicado à final da taça ganha ao Benfica é disso um óptimo exemplo. Vitória fala de tudo menos de tácticas, modelo de jogo, estratégias para controlar o adversário, etc. Entretém-se a dizer que mandou parar o autocarro na bomba de gasolina para deixar dispersar os adeptos do Benfica, que fez um vídeo muito bonito com testemunhos dos familiares dos jogadores para os motivar... Sobre o jogo propriamente dito, rigorosamente nada. Como parar a dinâmica ofensiva do Benfica? Não diz. Que estratégia usar para desorganizar o sistema defensivo do adversário? Nada sobre isso. Quais eram os pontos fracos da outra equipa e como explorá-los? Sabe-se lá. E, de facto, ninguém esperaria que ele escrevesse uns parágrafos sobre teoria da retranca, ou acerca do que fazer enquanto se aguarda que o Artur dê uma rosca num pontapé para a frente e a bola vá parar a um jogador do Guimarães.

Espero, sinceramente, que ele tenha mais e melhores ideias, além das que vêm escritas neste desinteressantíssimo livro.

Ora... É isto o que penso.

Até o título do livro é de uma parvoíce que dá vergonha alheia. É o tipo de coisa que seria motivo para dar gozo se fosse num rival.

Confusões...

O livro não é sobre tática

É  sobre a Arte da Guerra no futebol e exploraram outras vertentes da preparação

Calma

A única vertente que fez o Guimarães ganhar a taça foi o artur e um fora-de-jogo que ficou por assinalar.

Vai ser uma época cheia de "continuar a trabalhar" e "matemáticamente possível"

hotshot

Citação de: Slb04Sempre em 21 de Junho de 2015, 11:01
Citação de: cavpacores em 21 de Junho de 2015, 10:09
Citação de: Soundwave em 21 de Junho de 2015, 08:15


Citação de: O Soberbo em 21 de Junho de 2015, 01:56
Confesso que fiquei um pouco apreensivo quando foi anunciado que o Rui Vitória era o treinador. Mas depois fui ler o livro dele ("A arte da guerra para treinadores") e neste momento estou mesmo muito apreensivo. O livro assusta um bocadinho por duas razões.

Primeira: a quantidade de trivialidades e "banha da cobra". Rui Vitória é um especialista em notar evidências. Frases que atravessam todo o livro, tais como "se exijo o máximo, tenho de ser o primeiro a dar o máximo", "é importante ter sempre presente a capacidade de antecipar os cenários", "o critério, quando o treinador forma a sua equipa deverá ser sempre o mesmo, a qualidade", "para ganhar um jogo é preciso marcar golos", ou "sobretudo num jogo difícil, é necessário que os jogadores que têm a capacidade de decidir jogos apareçam", são de uma banalidade confrangedora. Não me lembro de alguém ter alguma vez defendido, por exemplo, que basta dar o mínimo quando se quer exigir o máximo. Ou que não é minimamente importante tentar antecipar cenários. Ou que o que interessa numa equipa não é a qualidade mas, por exemplo, a cor dos olhos dos jogadores. E parece-me que até a minha mãe sabe que "para ganhar um jogo é preciso marcar golos".

Segunda (e ainda pior): de todos os livros sobre futebol que eu li, este deve ser aquele em que se fala menos de futebol. O capítulo dedicado à final da taça ganha ao Benfica é disso um óptimo exemplo. Vitória fala de tudo menos de tácticas, modelo de jogo, estratégias para controlar o adversário, etc. Entretém-se a dizer que mandou parar o autocarro na bomba de gasolina para deixar dispersar os adeptos do Benfica, que fez um vídeo muito bonito com testemunhos dos familiares dos jogadores para os motivar... Sobre o jogo propriamente dito, rigorosamente nada. Como parar a dinâmica ofensiva do Benfica? Não diz. Que estratégia usar para desorganizar o sistema defensivo do adversário? Nada sobre isso. Quais eram os pontos fracos da outra equipa e como explorá-los? Sabe-se lá. E, de facto, ninguém esperaria que ele escrevesse uns parágrafos sobre teoria da retranca, ou acerca do que fazer enquanto se aguarda que o Artur dê uma rosca num pontapé para a frente e a bola vá parar a um jogador do Guimarães.

Espero, sinceramente, que ele tenha mais e melhores ideias, além das que vêm escritas neste desinteressantíssimo livro.

Ora... É isto o que penso.

Até o título do livro é de uma parvoíce que dá vergonha alheia. É o tipo de coisa que seria motivo para dar gozo se fosse num rival.

Confusões...

O livro não é sobre tática

É  sobre a Arte da Guerra no futebol e exploraram outras vertentes da preparação

Calma

A única vertente que fez o Guimarães ganhar a taça foi o artur e um fora-de-jogo que ficou por assinalar.

Vai ser uma época cheia de "continuar a trabalhar" e "matemáticamente possível"

O dizer mal porque...sim

Adoro

Soundwave

Citação de: Slb04Sempre em 21 de Junho de 2015, 11:01
Citação de: cavpacores em 21 de Junho de 2015, 10:09
Citação de: Soundwave em 21 de Junho de 2015, 08:15


Citação de: O Soberbo em 21 de Junho de 2015, 01:56
Confesso que fiquei um pouco apreensivo quando foi anunciado que o Rui Vitória era o treinador. Mas depois fui ler o livro dele ("A arte da guerra para treinadores") e neste momento estou mesmo muito apreensivo. O livro assusta um bocadinho por duas razões.

Primeira: a quantidade de trivialidades e "banha da cobra". Rui Vitória é um especialista em notar evidências. Frases que atravessam todo o livro, tais como "se exijo o máximo, tenho de ser o primeiro a dar o máximo", "é importante ter sempre presente a capacidade de antecipar os cenários", "o critério, quando o treinador forma a sua equipa deverá ser sempre o mesmo, a qualidade", "para ganhar um jogo é preciso marcar golos", ou "sobretudo num jogo difícil, é necessário que os jogadores que têm a capacidade de decidir jogos apareçam", são de uma banalidade confrangedora. Não me lembro de alguém ter alguma vez defendido, por exemplo, que basta dar o mínimo quando se quer exigir o máximo. Ou que não é minimamente importante tentar antecipar cenários. Ou que o que interessa numa equipa não é a qualidade mas, por exemplo, a cor dos olhos dos jogadores. E parece-me que até a minha mãe sabe que "para ganhar um jogo é preciso marcar golos".

Segunda (e ainda pior): de todos os livros sobre futebol que eu li, este deve ser aquele em que se fala menos de futebol. O capítulo dedicado à final da taça ganha ao Benfica é disso um óptimo exemplo. Vitória fala de tudo menos de tácticas, modelo de jogo, estratégias para controlar o adversário, etc. Entretém-se a dizer que mandou parar o autocarro na bomba de gasolina para deixar dispersar os adeptos do Benfica, que fez um vídeo muito bonito com testemunhos dos familiares dos jogadores para os motivar... Sobre o jogo propriamente dito, rigorosamente nada. Como parar a dinâmica ofensiva do Benfica? Não diz. Que estratégia usar para desorganizar o sistema defensivo do adversário? Nada sobre isso. Quais eram os pontos fracos da outra equipa e como explorá-los? Sabe-se lá. E, de facto, ninguém esperaria que ele escrevesse uns parágrafos sobre teoria da retranca, ou acerca do que fazer enquanto se aguarda que o Artur dê uma rosca num pontapé para a frente e a bola vá parar a um jogador do Guimarães.

Espero, sinceramente, que ele tenha mais e melhores ideias, além das que vêm escritas neste desinteressantíssimo livro.

Ora... É isto o que penso.

Até o título do livro é de uma parvoíce que dá vergonha alheia. É o tipo de coisa que seria motivo para dar gozo se fosse num rival.

Confusões...

O livro não é sobre tática

É  sobre a Arte da Guerra no futebol e exploraram outras vertentes da preparação

Calma

A única vertente que fez o Guimarães ganhar a taça foi o artur e um fora-de-jogo que ficou por assinalar.

Vai ser uma época cheia de "continuar a trabalhar" e "matemáticamente possível"
Qual quê, foi aquela espera na bomba que fez o Artur frangar.

Slb04Sempre

Citação de: hotshot em 21 de Junho de 2015, 11:04
Citação de: Slb04Sempre em 21 de Junho de 2015, 11:01
Citação de: cavpacores em 21 de Junho de 2015, 10:09
Citação de: Soundwave em 21 de Junho de 2015, 08:15


Citação de: O Soberbo em 21 de Junho de 2015, 01:56
Confesso que fiquei um pouco apreensivo quando foi anunciado que o Rui Vitória era o treinador. Mas depois fui ler o livro dele ("A arte da guerra para treinadores") e neste momento estou mesmo muito apreensivo. O livro assusta um bocadinho por duas razões.

Primeira: a quantidade de trivialidades e "banha da cobra". Rui Vitória é um especialista em notar evidências. Frases que atravessam todo o livro, tais como "se exijo o máximo, tenho de ser o primeiro a dar o máximo", "é importante ter sempre presente a capacidade de antecipar os cenários", "o critério, quando o treinador forma a sua equipa deverá ser sempre o mesmo, a qualidade", "para ganhar um jogo é preciso marcar golos", ou "sobretudo num jogo difícil, é necessário que os jogadores que têm a capacidade de decidir jogos apareçam", são de uma banalidade confrangedora. Não me lembro de alguém ter alguma vez defendido, por exemplo, que basta dar o mínimo quando se quer exigir o máximo. Ou que não é minimamente importante tentar antecipar cenários. Ou que o que interessa numa equipa não é a qualidade mas, por exemplo, a cor dos olhos dos jogadores. E parece-me que até a minha mãe sabe que "para ganhar um jogo é preciso marcar golos".

Segunda (e ainda pior): de todos os livros sobre futebol que eu li, este deve ser aquele em que se fala menos de futebol. O capítulo dedicado à final da taça ganha ao Benfica é disso um óptimo exemplo. Vitória fala de tudo menos de tácticas, modelo de jogo, estratégias para controlar o adversário, etc. Entretém-se a dizer que mandou parar o autocarro na bomba de gasolina para deixar dispersar os adeptos do Benfica, que fez um vídeo muito bonito com testemunhos dos familiares dos jogadores para os motivar... Sobre o jogo propriamente dito, rigorosamente nada. Como parar a dinâmica ofensiva do Benfica? Não diz. Que estratégia usar para desorganizar o sistema defensivo do adversário? Nada sobre isso. Quais eram os pontos fracos da outra equipa e como explorá-los? Sabe-se lá. E, de facto, ninguém esperaria que ele escrevesse uns parágrafos sobre teoria da retranca, ou acerca do que fazer enquanto se aguarda que o Artur dê uma rosca num pontapé para a frente e a bola vá parar a um jogador do Guimarães.

Espero, sinceramente, que ele tenha mais e melhores ideias, além das que vêm escritas neste desinteressantíssimo livro.

Ora... É isto o que penso.

Até o título do livro é de uma parvoíce que dá vergonha alheia. É o tipo de coisa que seria motivo para dar gozo se fosse num rival.

Confusões...

O livro não é sobre tática

É  sobre a Arte da Guerra no futebol e exploraram outras vertentes da preparação

Calma

A única vertente que fez o Guimarães ganhar a taça foi o artur e um fora-de-jogo que ficou por assinalar.

Vai ser uma época cheia de "continuar a trabalhar" e "matemáticamente possível"

O dizer mal porque...sim

Adoro

Não é porque sim. É a minha opinião/intuição de que não é treinador para o Benfica.

magoslb

Citação de: Slb04Sempre em 21 de Junho de 2015, 11:01
Citação de: cavpacores em 21 de Junho de 2015, 10:09
Citação de: Soundwave em 21 de Junho de 2015, 08:15


Citação de: O Soberbo em 21 de Junho de 2015, 01:56
Confesso que fiquei um pouco apreensivo quando foi anunciado que o Rui Vitória era o treinador. Mas depois fui ler o livro dele ("A arte da guerra para treinadores") e neste momento estou mesmo muito apreensivo. O livro assusta um bocadinho por duas razões.

Primeira: a quantidade de trivialidades e "banha da cobra". Rui Vitória é um especialista em notar evidências. Frases que atravessam todo o livro, tais como "se exijo o máximo, tenho de ser o primeiro a dar o máximo", "é importante ter sempre presente a capacidade de antecipar os cenários", "o critério, quando o treinador forma a sua equipa deverá ser sempre o mesmo, a qualidade", "para ganhar um jogo é preciso marcar golos", ou "sobretudo num jogo difícil, é necessário que os jogadores que têm a capacidade de decidir jogos apareçam", são de uma banalidade confrangedora. Não me lembro de alguém ter alguma vez defendido, por exemplo, que basta dar o mínimo quando se quer exigir o máximo. Ou que não é minimamente importante tentar antecipar cenários. Ou que o que interessa numa equipa não é a qualidade mas, por exemplo, a cor dos olhos dos jogadores. E parece-me que até a minha mãe sabe que "para ganhar um jogo é preciso marcar golos".

Segunda (e ainda pior): de todos os livros sobre futebol que eu li, este deve ser aquele em que se fala menos de futebol. O capítulo dedicado à final da taça ganha ao Benfica é disso um óptimo exemplo. Vitória fala de tudo menos de tácticas, modelo de jogo, estratégias para controlar o adversário, etc. Entretém-se a dizer que mandou parar o autocarro na bomba de gasolina para deixar dispersar os adeptos do Benfica, que fez um vídeo muito bonito com testemunhos dos familiares dos jogadores para os motivar... Sobre o jogo propriamente dito, rigorosamente nada. Como parar a dinâmica ofensiva do Benfica? Não diz. Que estratégia usar para desorganizar o sistema defensivo do adversário? Nada sobre isso. Quais eram os pontos fracos da outra equipa e como explorá-los? Sabe-se lá. E, de facto, ninguém esperaria que ele escrevesse uns parágrafos sobre teoria da retranca, ou acerca do que fazer enquanto se aguarda que o Artur dê uma rosca num pontapé para a frente e a bola vá parar a um jogador do Guimarães.

Espero, sinceramente, que ele tenha mais e melhores ideias, além das que vêm escritas neste desinteressantíssimo livro.

Ora... É isto o que penso.

Até o título do livro é de uma parvoíce que dá vergonha alheia. É o tipo de coisa que seria motivo para dar gozo se fosse num rival.

Confusões...

O livro não é sobre tática

É  sobre a Arte da Guerra no futebol e exploraram outras vertentes da preparação

Calma

A única vertente que fez o Guimarães ganhar a taça foi o artur e um fora-de-jogo que ficou por assinalar.

Vai ser uma época cheia de "continuar a trabalhar" e "matemáticamente possível"

A vitória endeusada dessa taça, bem escamoteada, é isso mesmo, um GR a dar roscas e a fazer porcaria e, um conjuntos de apitadeiros típicos qd tem o Benfica pela frente. Se for por ai, o MS ganhou uma taça a jogar com 10.

Quanto ao livro, ele que escreva o que lhe apetecer, até pode ser sobre arte de fazer uma posta mirandesa. Se bem que, para um titulo como aquele, o conteúdo podia ser um bocado menos trivial. Já ai falaram do que Mourinho escreveu, tem mais a ver com a "arte do futebol". Aquilo é mais um: Rui Vitória: uma visão pessoal.

Até agora, sem ter treinado um grande, só pode ser considerado um treinador mediano. Mas, verdade se diga, com a demanda de jogadores que parece que vai acontecer, tb lhe estão a fazer a cama. Partir de uma assentada, jogadores que já jogam quase de olhos fechados, vai ser dose.

hotshot

Citação de: Slb04Sempre em 21 de Junho de 2015, 11:07
Citação de: hotshot em 21 de Junho de 2015, 11:04
Citação de: Slb04Sempre em 21 de Junho de 2015, 11:01
Citação de: cavpacores em 21 de Junho de 2015, 10:09
Citação de: Soundwave em 21 de Junho de 2015, 08:15


Citação de: O Soberbo em 21 de Junho de 2015, 01:56
Confesso que fiquei um pouco apreensivo quando foi anunciado que o Rui Vitória era o treinador. Mas depois fui ler o livro dele ("A arte da guerra para treinadores") e neste momento estou mesmo muito apreensivo. O livro assusta um bocadinho por duas razões.

Primeira: a quantidade de trivialidades e "banha da cobra". Rui Vitória é um especialista em notar evidências. Frases que atravessam todo o livro, tais como "se exijo o máximo, tenho de ser o primeiro a dar o máximo", "é importante ter sempre presente a capacidade de antecipar os cenários", "o critério, quando o treinador forma a sua equipa deverá ser sempre o mesmo, a qualidade", "para ganhar um jogo é preciso marcar golos", ou "sobretudo num jogo difícil, é necessário que os jogadores que têm a capacidade de decidir jogos apareçam", são de uma banalidade confrangedora. Não me lembro de alguém ter alguma vez defendido, por exemplo, que basta dar o mínimo quando se quer exigir o máximo. Ou que não é minimamente importante tentar antecipar cenários. Ou que o que interessa numa equipa não é a qualidade mas, por exemplo, a cor dos olhos dos jogadores. E parece-me que até a minha mãe sabe que "para ganhar um jogo é preciso marcar golos".

Segunda (e ainda pior): de todos os livros sobre futebol que eu li, este deve ser aquele em que se fala menos de futebol. O capítulo dedicado à final da taça ganha ao Benfica é disso um óptimo exemplo. Vitória fala de tudo menos de tácticas, modelo de jogo, estratégias para controlar o adversário, etc. Entretém-se a dizer que mandou parar o autocarro na bomba de gasolina para deixar dispersar os adeptos do Benfica, que fez um vídeo muito bonito com testemunhos dos familiares dos jogadores para os motivar... Sobre o jogo propriamente dito, rigorosamente nada. Como parar a dinâmica ofensiva do Benfica? Não diz. Que estratégia usar para desorganizar o sistema defensivo do adversário? Nada sobre isso. Quais eram os pontos fracos da outra equipa e como explorá-los? Sabe-se lá. E, de facto, ninguém esperaria que ele escrevesse uns parágrafos sobre teoria da retranca, ou acerca do que fazer enquanto se aguarda que o Artur dê uma rosca num pontapé para a frente e a bola vá parar a um jogador do Guimarães.

Espero, sinceramente, que ele tenha mais e melhores ideias, além das que vêm escritas neste desinteressantíssimo livro.

Ora... É isto o que penso.

Até o título do livro é de uma parvoíce que dá vergonha alheia. É o tipo de coisa que seria motivo para dar gozo se fosse num rival.

Confusões...

O livro não é sobre tática

É  sobre a Arte da Guerra no futebol e exploraram outras vertentes da preparação

Calma

A única vertente que fez o Guimarães ganhar a taça foi o artur e um fora-de-jogo que ficou por assinalar.

Vai ser uma época cheia de "continuar a trabalhar" e "matemáticamente possível"

O dizer mal porque...sim

Adoro

Não é porque sim. É a minha opinião/intuição de que não é treinador para o Benfica.

E tens todo o direito a ela, mas sem apresentar argumentos foi a ideia que me ficou.

Eu acho que apesar de não ter provas dadas a este nível de exigência também nunca mostrou nada que indique incompetência ou justifique qualquer dessas frases depreciativas que citaste.