Bruno Lage, Treinador do SL Benfica

Treinador, 48 anos,
Portugal
Equipa Principal: 3 épocas (2019-2020, 2024-), 95 jogos (66 vitórias, 14 empates, 15 derrotas)
Em 2024/2025: 19 jogos (15 vitórias, 2 empates, 2 derrotas)

Equipa B: 1 época, 13 jogos, 0 golos

Títulos: Campeonato Nacional (1), Supertaça (1)

Benfanatic

Citação de: MLM em 05 de Novembro de 2024, 14:11
Citação de: Benfanatic em 05 de Novembro de 2024, 10:18
Citação de: MLM em 04 de Novembro de 2024, 18:21
Citação de: Benfanatic em 04 de Novembro de 2024, 17:11Mister abra os olhos sff, se queremos ser competitivos não podemos continuar com Otamendi e Trubin.
Saia o Trubin e jogava quem?

Um upgrade, não deve ser dificil encontrar um.
Nao agora, quanto muito em janeiro.

Foi o que quis dizer, espero que ele esteja a pensar nisso.

_fv_

Citação de: ff77 em 05 de Novembro de 2024, 14:25
Citação de: _fv_ em 05 de Novembro de 2024, 11:34
Citação de: fdpdc666 em 05 de Novembro de 2024, 10:16Benfica: a expectativa é tramada.
'Selvagem e Sentimental' é o espaço de opinião semanal de Vasco Mendonça, consultor de marketing e adepto do Benfica.



Jogos com Bayern e FC Porto são testes importantes ao Benfica de Bruno Lage (Imago)

Spoiler
Lembro-me como se fosse ontem. Na verdade, foi há poucos meses, mas era habitual que a comunicação do Benfica ou alguns apoiantes da atual direção explicassem que havia um grande equívoco, mal-intencionado, em relação a Roger Schmidt. Na verdade, nada daquilo que víamos e que nos angustiava correspondia à realidade. Se bem me recordo, tudo não passava de uma ficção criada por pessoas que queriam o insucesso do Benfica e celebravam cada exibição pífia, mesmo quando trazíamos os três pontos, como se fosse uma derrota. Lembro-me bem das táticas comunicacionais, porque são empregues há alguns anos, mas lembro-me particularmente bem do abismal desfasamento entre a estatística e a realidade.

Semanas antes da penosa reta final de Schmidt, havia um número que circulava muito: a percentagem de vitórias do alemão ao serviço do Benfica. Segundo a estatística, Roger Schmidt era um dos melhores treinadores da história do clube. Segundo os olhos dos seres humanos que assistiam aos jogos, era uma tortura. Lembro-me bem dos resultados negativos, mas lembro-me igualmente das muitas vitórias magras, em que a maioria de nós parecia convencida de que isto ia acabar mal, ao contrário das técnicas de propaganda que nos diziam o contrário. Enquanto Schmidt ganhava, negava-se a realidade. Subitamente, no momento em que Rui Costa desceu ao balneário antes do final de um jogo em Moreira de Cónegos, fez-se luz, e, afinal, toda a gente sabia que isto ia acabar mal. Descobrimos que o mal-estar com o treinador era mais que muito, que muita gente já suspeitava deste final, que os críticos, afinal, tinham guardado para si, tudo em nome da importante causa de adiar o final mais que previsível da passagem de Schmidt pelo Benfica.

Virada a página, veio Bruno Lage e o que interessava mesmo era colocar o Benfica a ganhar novamente. Mas não só, como o próprio Lage afirmou na sua apresentação. Era preciso jogar um futebol divertido, empolgar os adeptos e responder à exigência desmedida sem pestanejar. Foi assim que equipa técnica e jogadores deitaram mãos à obra. Os adeptos acrescentaram a sua esperança ao movimento regenerativo da presente época, et voilà, entre a qualidade dos novos reforços e o shot de entusiasmo próprio dos novos começos, estava dado o arranque para um capítulo mais risonho. A expectativa natural era que, antes de mais, conseguíssemos rapidamente uma série de vitórias. Esse pleno foi atingido até um tropeção chato com o Feyenoord.

Acontece que a expectativa é tramada: após a goleada frente ao Atlético de Madrid, tornou-se difícil aceitar que não poderíamos dizimar sempre os adversários. Ser do Benfica é viver um pouco nesta vertigem. Queremos sempre mais. Se me mostram que é possível jogar como se jogou naquela noite, eu tenho dificuldade em aceitar que possamos vencer de outra forma. Mas tudo bem, a pessoa acorda no dia seguinte, põe um pé à frente do outro e conclui que não tem outra opção que não seja habituar-se a não ganhar sempre por muitos ou a jogar muitíssimo bem. É triste, mas é mesmo assim.

Permitam-me, no entanto, correr o risco de ser demasiado exigente. Sinto que devo salientar outra expectativa em relação a este novo ciclo. Lage chegou há pouco tempo e foi o próprio a referir em várias ocasiões a necessidade de mais tempo com estes jogadores para os fazer evoluir. Isto leva-me a crer que há sempre mais que alguém como Lage saberá tirar destes jogadores, espremendo um pouco de talento a cada semana que passe, consequentemente elevando o nível da equipa até não ser possível exigir mais. Ninguém sabe muito bem onde se situa este pico exibicional, mas pressinto que vimos algo muito parecido frente ao Atlético de Madrid. Daí decorre a parte chata: nos últimos jogos, por diferentes motivos, a trajetória de ascensão exibicional parece ter emperrado um pouco.

Por um lado, vê-se que jogadores como Akturkoglu, Carreras e até Pavlidis são opções válidas que dão soluções à equipa, soluções que, no caso de Carreras e Akturkoglu, não apareciam com esta qualidade no onze há algum tempo. Por outro lado, há sempre Di María, pronto para desbloquear jogos da Liga portuguesa como se fosse um chamamento. Em sentido inverso, há um meio-campo mais macio do que seria desejável nesta fase da temporada e, na sua vizinhança, há uma defesa pouco oleada que tem pregado sustos em quase todos os jogos. Não foi só o jogo do Feyenoord que expôs algumas destas vulnerabilidades. Se formos práticos, é fácil concluir que os problemas não têm impedido a equipa de vencer praticamente todos os jogos. Também é aceitável afirmar que isso tornou alguns desses jogos menos confortáveis e, a espaços, menos interessantes. Junte-se a melhor preparação dos adversários, que já parecem começar a perceber algumas dinâmicas desta equipa do Benfica, e temos um desafio pela frente. Por exemplo: este último sábado, frente ao Farense, vimo-nos obrigados a jogar mais andebol do que estava à espera.

Em suma: estatisticamente, está tudo bem; mas, quando se vê a bola a rolar, fica a sensação de que é possível fazer mais e melhor. É o tal desfasamento entre os números e o que nos mostra a realidade. Não vejo a equipa a jogar o futebol que já esperava ver nesta fase, o que não equivale a dizer que esta equipa atingiu o seu pico exibicional. Estou ciente de que o Benfica não joga contra pinos, mas temo que existam ainda umas quantas inconsistências por resolver. Admito que o problema seja a minha exigência mal medida, mas sinto-me mais inclinado a pensar que é uma exigência legítima.

Felizmente, nada do que escrevo significa que não tenhamos margem para continuar a progredir. Ninguém que eu conheça trocaria uma série ininterrupta de 34 vitórias magras e pouco empolgantes por um terceiro lugar a jogar bonito, mas acho que todos ganhamos quando as duas coisas se tornam possíveis em simultâneo. Felizmente, vêm aí duas excelentes oportunidades para fazer aparecer o melhor Benfica da época até agora. Sem desprimor para quem nos defrontou até aqui, os jogos mais importantes começam agora. Houve tempo para fazer a equipa crescer dentro de campo e há jogos que concentram toda a motivação de uma época e permitem construir uma identidade vencedora e uma dinâmica mais difícil de interromper. Bayern e FC Porto serão testes fundamentais à capacidade de atingir um patamar exibicional mais elevado. A expectativa é tramada, mas o Benfica é mesmo assim.
[fechar]

Vasco Mendonça in A Bola
Com este tipo de liguagem nem 10% de votos vai ter. Ele tem de falar de betão, pedras da calçada, abutres, etc... Assim com essa linguagem ...
10% votos? Quem?

Sim muito provavelmente nem 5%.... era eu a tentar me iludir sorry

ff77

Citação de: _fv_ em 05 de Novembro de 2024, 14:34
Citação de: ff77 em 05 de Novembro de 2024, 14:25
Citação de: _fv_ em 05 de Novembro de 2024, 11:34
Citação de: fdpdc666 em 05 de Novembro de 2024, 10:16Benfica: a expectativa é tramada.
'Selvagem e Sentimental' é o espaço de opinião semanal de Vasco Mendonça, consultor de marketing e adepto do Benfica.



Jogos com Bayern e FC Porto são testes importantes ao Benfica de Bruno Lage (Imago)

Spoiler
Lembro-me como se fosse ontem. Na verdade, foi há poucos meses, mas era habitual que a comunicação do Benfica ou alguns apoiantes da atual direção explicassem que havia um grande equívoco, mal-intencionado, em relação a Roger Schmidt. Na verdade, nada daquilo que víamos e que nos angustiava correspondia à realidade. Se bem me recordo, tudo não passava de uma ficção criada por pessoas que queriam o insucesso do Benfica e celebravam cada exibição pífia, mesmo quando trazíamos os três pontos, como se fosse uma derrota. Lembro-me bem das táticas comunicacionais, porque são empregues há alguns anos, mas lembro-me particularmente bem do abismal desfasamento entre a estatística e a realidade.

Semanas antes da penosa reta final de Schmidt, havia um número que circulava muito: a percentagem de vitórias do alemão ao serviço do Benfica. Segundo a estatística, Roger Schmidt era um dos melhores treinadores da história do clube. Segundo os olhos dos seres humanos que assistiam aos jogos, era uma tortura. Lembro-me bem dos resultados negativos, mas lembro-me igualmente das muitas vitórias magras, em que a maioria de nós parecia convencida de que isto ia acabar mal, ao contrário das técnicas de propaganda que nos diziam o contrário. Enquanto Schmidt ganhava, negava-se a realidade. Subitamente, no momento em que Rui Costa desceu ao balneário antes do final de um jogo em Moreira de Cónegos, fez-se luz, e, afinal, toda a gente sabia que isto ia acabar mal. Descobrimos que o mal-estar com o treinador era mais que muito, que muita gente já suspeitava deste final, que os críticos, afinal, tinham guardado para si, tudo em nome da importante causa de adiar o final mais que previsível da passagem de Schmidt pelo Benfica.

Virada a página, veio Bruno Lage e o que interessava mesmo era colocar o Benfica a ganhar novamente. Mas não só, como o próprio Lage afirmou na sua apresentação. Era preciso jogar um futebol divertido, empolgar os adeptos e responder à exigência desmedida sem pestanejar. Foi assim que equipa técnica e jogadores deitaram mãos à obra. Os adeptos acrescentaram a sua esperança ao movimento regenerativo da presente época, et voilà, entre a qualidade dos novos reforços e o shot de entusiasmo próprio dos novos começos, estava dado o arranque para um capítulo mais risonho. A expectativa natural era que, antes de mais, conseguíssemos rapidamente uma série de vitórias. Esse pleno foi atingido até um tropeção chato com o Feyenoord.

Acontece que a expectativa é tramada: após a goleada frente ao Atlético de Madrid, tornou-se difícil aceitar que não poderíamos dizimar sempre os adversários. Ser do Benfica é viver um pouco nesta vertigem. Queremos sempre mais. Se me mostram que é possível jogar como se jogou naquela noite, eu tenho dificuldade em aceitar que possamos vencer de outra forma. Mas tudo bem, a pessoa acorda no dia seguinte, põe um pé à frente do outro e conclui que não tem outra opção que não seja habituar-se a não ganhar sempre por muitos ou a jogar muitíssimo bem. É triste, mas é mesmo assim.

Permitam-me, no entanto, correr o risco de ser demasiado exigente. Sinto que devo salientar outra expectativa em relação a este novo ciclo. Lage chegou há pouco tempo e foi o próprio a referir em várias ocasiões a necessidade de mais tempo com estes jogadores para os fazer evoluir. Isto leva-me a crer que há sempre mais que alguém como Lage saberá tirar destes jogadores, espremendo um pouco de talento a cada semana que passe, consequentemente elevando o nível da equipa até não ser possível exigir mais. Ninguém sabe muito bem onde se situa este pico exibicional, mas pressinto que vimos algo muito parecido frente ao Atlético de Madrid. Daí decorre a parte chata: nos últimos jogos, por diferentes motivos, a trajetória de ascensão exibicional parece ter emperrado um pouco.

Por um lado, vê-se que jogadores como Akturkoglu, Carreras e até Pavlidis são opções válidas que dão soluções à equipa, soluções que, no caso de Carreras e Akturkoglu, não apareciam com esta qualidade no onze há algum tempo. Por outro lado, há sempre Di María, pronto para desbloquear jogos da Liga portuguesa como se fosse um chamamento. Em sentido inverso, há um meio-campo mais macio do que seria desejável nesta fase da temporada e, na sua vizinhança, há uma defesa pouco oleada que tem pregado sustos em quase todos os jogos. Não foi só o jogo do Feyenoord que expôs algumas destas vulnerabilidades. Se formos práticos, é fácil concluir que os problemas não têm impedido a equipa de vencer praticamente todos os jogos. Também é aceitável afirmar que isso tornou alguns desses jogos menos confortáveis e, a espaços, menos interessantes. Junte-se a melhor preparação dos adversários, que já parecem começar a perceber algumas dinâmicas desta equipa do Benfica, e temos um desafio pela frente. Por exemplo: este último sábado, frente ao Farense, vimo-nos obrigados a jogar mais andebol do que estava à espera.

Em suma: estatisticamente, está tudo bem; mas, quando se vê a bola a rolar, fica a sensação de que é possível fazer mais e melhor. É o tal desfasamento entre os números e o que nos mostra a realidade. Não vejo a equipa a jogar o futebol que já esperava ver nesta fase, o que não equivale a dizer que esta equipa atingiu o seu pico exibicional. Estou ciente de que o Benfica não joga contra pinos, mas temo que existam ainda umas quantas inconsistências por resolver. Admito que o problema seja a minha exigência mal medida, mas sinto-me mais inclinado a pensar que é uma exigência legítima.

Felizmente, nada do que escrevo significa que não tenhamos margem para continuar a progredir. Ninguém que eu conheça trocaria uma série ininterrupta de 34 vitórias magras e pouco empolgantes por um terceiro lugar a jogar bonito, mas acho que todos ganhamos quando as duas coisas se tornam possíveis em simultâneo. Felizmente, vêm aí duas excelentes oportunidades para fazer aparecer o melhor Benfica da época até agora. Sem desprimor para quem nos defrontou até aqui, os jogos mais importantes começam agora. Houve tempo para fazer a equipa crescer dentro de campo e há jogos que concentram toda a motivação de uma época e permitem construir uma identidade vencedora e uma dinâmica mais difícil de interromper. Bayern e FC Porto serão testes fundamentais à capacidade de atingir um patamar exibicional mais elevado. A expectativa é tramada, mas o Benfica é mesmo assim.
[fechar]

Vasco Mendonça in A Bola
Com este tipo de liguagem nem 10% de votos vai ter. Ele tem de falar de betão, pedras da calçada, abutres, etc... Assim com essa linguagem ...
10% votos? Quem?

Sim muito provavelmente nem 5%.... era eu a tentar me iludir sorry
Mas o Vasco é candidato a quê?

_fv_

Citação de: ff77 em 05 de Novembro de 2024, 14:43
Citação de: _fv_ em 05 de Novembro de 2024, 14:34
Citação de: ff77 em 05 de Novembro de 2024, 14:25
Citação de: _fv_ em 05 de Novembro de 2024, 11:34
Citação de: fdpdc666 em 05 de Novembro de 2024, 10:16Benfica: a expectativa é tramada.
'Selvagem e Sentimental' é o espaço de opinião semanal de Vasco Mendonça, consultor de marketing e adepto do Benfica.



Jogos com Bayern e FC Porto são testes importantes ao Benfica de Bruno Lage (Imago)

Spoiler
Lembro-me como se fosse ontem. Na verdade, foi há poucos meses, mas era habitual que a comunicação do Benfica ou alguns apoiantes da atual direção explicassem que havia um grande equívoco, mal-intencionado, em relação a Roger Schmidt. Na verdade, nada daquilo que víamos e que nos angustiava correspondia à realidade. Se bem me recordo, tudo não passava de uma ficção criada por pessoas que queriam o insucesso do Benfica e celebravam cada exibição pífia, mesmo quando trazíamos os três pontos, como se fosse uma derrota. Lembro-me bem das táticas comunicacionais, porque são empregues há alguns anos, mas lembro-me particularmente bem do abismal desfasamento entre a estatística e a realidade.

Semanas antes da penosa reta final de Schmidt, havia um número que circulava muito: a percentagem de vitórias do alemão ao serviço do Benfica. Segundo a estatística, Roger Schmidt era um dos melhores treinadores da história do clube. Segundo os olhos dos seres humanos que assistiam aos jogos, era uma tortura. Lembro-me bem dos resultados negativos, mas lembro-me igualmente das muitas vitórias magras, em que a maioria de nós parecia convencida de que isto ia acabar mal, ao contrário das técnicas de propaganda que nos diziam o contrário. Enquanto Schmidt ganhava, negava-se a realidade. Subitamente, no momento em que Rui Costa desceu ao balneário antes do final de um jogo em Moreira de Cónegos, fez-se luz, e, afinal, toda a gente sabia que isto ia acabar mal. Descobrimos que o mal-estar com o treinador era mais que muito, que muita gente já suspeitava deste final, que os críticos, afinal, tinham guardado para si, tudo em nome da importante causa de adiar o final mais que previsível da passagem de Schmidt pelo Benfica.

Virada a página, veio Bruno Lage e o que interessava mesmo era colocar o Benfica a ganhar novamente. Mas não só, como o próprio Lage afirmou na sua apresentação. Era preciso jogar um futebol divertido, empolgar os adeptos e responder à exigência desmedida sem pestanejar. Foi assim que equipa técnica e jogadores deitaram mãos à obra. Os adeptos acrescentaram a sua esperança ao movimento regenerativo da presente época, et voilà, entre a qualidade dos novos reforços e o shot de entusiasmo próprio dos novos começos, estava dado o arranque para um capítulo mais risonho. A expectativa natural era que, antes de mais, conseguíssemos rapidamente uma série de vitórias. Esse pleno foi atingido até um tropeção chato com o Feyenoord.

Acontece que a expectativa é tramada: após a goleada frente ao Atlético de Madrid, tornou-se difícil aceitar que não poderíamos dizimar sempre os adversários. Ser do Benfica é viver um pouco nesta vertigem. Queremos sempre mais. Se me mostram que é possível jogar como se jogou naquela noite, eu tenho dificuldade em aceitar que possamos vencer de outra forma. Mas tudo bem, a pessoa acorda no dia seguinte, põe um pé à frente do outro e conclui que não tem outra opção que não seja habituar-se a não ganhar sempre por muitos ou a jogar muitíssimo bem. É triste, mas é mesmo assim.

Permitam-me, no entanto, correr o risco de ser demasiado exigente. Sinto que devo salientar outra expectativa em relação a este novo ciclo. Lage chegou há pouco tempo e foi o próprio a referir em várias ocasiões a necessidade de mais tempo com estes jogadores para os fazer evoluir. Isto leva-me a crer que há sempre mais que alguém como Lage saberá tirar destes jogadores, espremendo um pouco de talento a cada semana que passe, consequentemente elevando o nível da equipa até não ser possível exigir mais. Ninguém sabe muito bem onde se situa este pico exibicional, mas pressinto que vimos algo muito parecido frente ao Atlético de Madrid. Daí decorre a parte chata: nos últimos jogos, por diferentes motivos, a trajetória de ascensão exibicional parece ter emperrado um pouco.

Por um lado, vê-se que jogadores como Akturkoglu, Carreras e até Pavlidis são opções válidas que dão soluções à equipa, soluções que, no caso de Carreras e Akturkoglu, não apareciam com esta qualidade no onze há algum tempo. Por outro lado, há sempre Di María, pronto para desbloquear jogos da Liga portuguesa como se fosse um chamamento. Em sentido inverso, há um meio-campo mais macio do que seria desejável nesta fase da temporada e, na sua vizinhança, há uma defesa pouco oleada que tem pregado sustos em quase todos os jogos. Não foi só o jogo do Feyenoord que expôs algumas destas vulnerabilidades. Se formos práticos, é fácil concluir que os problemas não têm impedido a equipa de vencer praticamente todos os jogos. Também é aceitável afirmar que isso tornou alguns desses jogos menos confortáveis e, a espaços, menos interessantes. Junte-se a melhor preparação dos adversários, que já parecem começar a perceber algumas dinâmicas desta equipa do Benfica, e temos um desafio pela frente. Por exemplo: este último sábado, frente ao Farense, vimo-nos obrigados a jogar mais andebol do que estava à espera.

Em suma: estatisticamente, está tudo bem; mas, quando se vê a bola a rolar, fica a sensação de que é possível fazer mais e melhor. É o tal desfasamento entre os números e o que nos mostra a realidade. Não vejo a equipa a jogar o futebol que já esperava ver nesta fase, o que não equivale a dizer que esta equipa atingiu o seu pico exibicional. Estou ciente de que o Benfica não joga contra pinos, mas temo que existam ainda umas quantas inconsistências por resolver. Admito que o problema seja a minha exigência mal medida, mas sinto-me mais inclinado a pensar que é uma exigência legítima.

Felizmente, nada do que escrevo significa que não tenhamos margem para continuar a progredir. Ninguém que eu conheça trocaria uma série ininterrupta de 34 vitórias magras e pouco empolgantes por um terceiro lugar a jogar bonito, mas acho que todos ganhamos quando as duas coisas se tornam possíveis em simultâneo. Felizmente, vêm aí duas excelentes oportunidades para fazer aparecer o melhor Benfica da época até agora. Sem desprimor para quem nos defrontou até aqui, os jogos mais importantes começam agora. Houve tempo para fazer a equipa crescer dentro de campo e há jogos que concentram toda a motivação de uma época e permitem construir uma identidade vencedora e uma dinâmica mais difícil de interromper. Bayern e FC Porto serão testes fundamentais à capacidade de atingir um patamar exibicional mais elevado. A expectativa é tramada, mas o Benfica é mesmo assim.
[fechar]

Vasco Mendonça in A Bola
Com este tipo de liguagem nem 10% de votos vai ter. Ele tem de falar de betão, pedras da calçada, abutres, etc... Assim com essa linguagem ...
10% votos? Quem?

Sim muito provavelmente nem 5%.... era eu a tentar me iludir sorry
Mas o Vasco é candidato a quê?

Candidato à presidencia do Sport Lisboa e Benfica. Por agora se não estou em erro os estatutos ainda o permitem!

miniMilk

Cheira-me tanto que vai de renato, aursnes a LD e Di Maria

estou em sofrimento

Roy Bean

Citação de: miniMilk em 05 de Novembro de 2024, 15:11Cheira-me tanto que vai de renato, aursnes a LD e Di Maria

estou em sofrimento

N esqueças o otamendi o novo soneca...
Mas este só dorme mesmo...

Baron_Davis

O "grande plantel" tem um lesionado crónico como alternativa para o miolo e um único jogador (que nem é bastante rápido) para tirar desmarcacoes no espaço

Com papas e bolos...

Zig-ZÁguia

Citação de: miniMilk em 05 de Novembro de 2024, 15:11Cheira-me tanto que vai de renato, aursnes a LD e Di Maria

estou em sofrimento

Quase de certeza que vai o Tomás Araújo para LD e António a Central.

Se ele tira o Aursnes do meio campo será suicídio.

Pasárgada

Claro que vai jogar o Otamendi, é campeão do mundo , está habituado a estes palcos, muita experiência na liga dos campeões, a conversa do costume, vai ser o primeiro a enterrar amanhã, tão certo que como sairmos de lá goleados, preparem as nalgas porque vai doer amanhã....

ff77

Citação de: _fv_ em 05 de Novembro de 2024, 14:48
Citação de: ff77 em 05 de Novembro de 2024, 14:43
Citação de: _fv_ em 05 de Novembro de 2024, 14:34
Citação de: ff77 em 05 de Novembro de 2024, 14:25
Citação de: _fv_ em 05 de Novembro de 2024, 11:34
Citação de: fdpdc666 em 05 de Novembro de 2024, 10:16Benfica: a expectativa é tramada.
'Selvagem e Sentimental' é o espaço de opinião semanal de Vasco Mendonça, consultor de marketing e adepto do Benfica.



Jogos com Bayern e FC Porto são testes importantes ao Benfica de Bruno Lage (Imago)

Spoiler
Lembro-me como se fosse ontem. Na verdade, foi há poucos meses, mas era habitual que a comunicação do Benfica ou alguns apoiantes da atual direção explicassem que havia um grande equívoco, mal-intencionado, em relação a Roger Schmidt. Na verdade, nada daquilo que víamos e que nos angustiava correspondia à realidade. Se bem me recordo, tudo não passava de uma ficção criada por pessoas que queriam o insucesso do Benfica e celebravam cada exibição pífia, mesmo quando trazíamos os três pontos, como se fosse uma derrota. Lembro-me bem das táticas comunicacionais, porque são empregues há alguns anos, mas lembro-me particularmente bem do abismal desfasamento entre a estatística e a realidade.

Semanas antes da penosa reta final de Schmidt, havia um número que circulava muito: a percentagem de vitórias do alemão ao serviço do Benfica. Segundo a estatística, Roger Schmidt era um dos melhores treinadores da história do clube. Segundo os olhos dos seres humanos que assistiam aos jogos, era uma tortura. Lembro-me bem dos resultados negativos, mas lembro-me igualmente das muitas vitórias magras, em que a maioria de nós parecia convencida de que isto ia acabar mal, ao contrário das técnicas de propaganda que nos diziam o contrário. Enquanto Schmidt ganhava, negava-se a realidade. Subitamente, no momento em que Rui Costa desceu ao balneário antes do final de um jogo em Moreira de Cónegos, fez-se luz, e, afinal, toda a gente sabia que isto ia acabar mal. Descobrimos que o mal-estar com o treinador era mais que muito, que muita gente já suspeitava deste final, que os críticos, afinal, tinham guardado para si, tudo em nome da importante causa de adiar o final mais que previsível da passagem de Schmidt pelo Benfica.

Virada a página, veio Bruno Lage e o que interessava mesmo era colocar o Benfica a ganhar novamente. Mas não só, como o próprio Lage afirmou na sua apresentação. Era preciso jogar um futebol divertido, empolgar os adeptos e responder à exigência desmedida sem pestanejar. Foi assim que equipa técnica e jogadores deitaram mãos à obra. Os adeptos acrescentaram a sua esperança ao movimento regenerativo da presente época, et voilà, entre a qualidade dos novos reforços e o shot de entusiasmo próprio dos novos começos, estava dado o arranque para um capítulo mais risonho. A expectativa natural era que, antes de mais, conseguíssemos rapidamente uma série de vitórias. Esse pleno foi atingido até um tropeção chato com o Feyenoord.

Acontece que a expectativa é tramada: após a goleada frente ao Atlético de Madrid, tornou-se difícil aceitar que não poderíamos dizimar sempre os adversários. Ser do Benfica é viver um pouco nesta vertigem. Queremos sempre mais. Se me mostram que é possível jogar como se jogou naquela noite, eu tenho dificuldade em aceitar que possamos vencer de outra forma. Mas tudo bem, a pessoa acorda no dia seguinte, põe um pé à frente do outro e conclui que não tem outra opção que não seja habituar-se a não ganhar sempre por muitos ou a jogar muitíssimo bem. É triste, mas é mesmo assim.

Permitam-me, no entanto, correr o risco de ser demasiado exigente. Sinto que devo salientar outra expectativa em relação a este novo ciclo. Lage chegou há pouco tempo e foi o próprio a referir em várias ocasiões a necessidade de mais tempo com estes jogadores para os fazer evoluir. Isto leva-me a crer que há sempre mais que alguém como Lage saberá tirar destes jogadores, espremendo um pouco de talento a cada semana que passe, consequentemente elevando o nível da equipa até não ser possível exigir mais. Ninguém sabe muito bem onde se situa este pico exibicional, mas pressinto que vimos algo muito parecido frente ao Atlético de Madrid. Daí decorre a parte chata: nos últimos jogos, por diferentes motivos, a trajetória de ascensão exibicional parece ter emperrado um pouco.

Por um lado, vê-se que jogadores como Akturkoglu, Carreras e até Pavlidis são opções válidas que dão soluções à equipa, soluções que, no caso de Carreras e Akturkoglu, não apareciam com esta qualidade no onze há algum tempo. Por outro lado, há sempre Di María, pronto para desbloquear jogos da Liga portuguesa como se fosse um chamamento. Em sentido inverso, há um meio-campo mais macio do que seria desejável nesta fase da temporada e, na sua vizinhança, há uma defesa pouco oleada que tem pregado sustos em quase todos os jogos. Não foi só o jogo do Feyenoord que expôs algumas destas vulnerabilidades. Se formos práticos, é fácil concluir que os problemas não têm impedido a equipa de vencer praticamente todos os jogos. Também é aceitável afirmar que isso tornou alguns desses jogos menos confortáveis e, a espaços, menos interessantes. Junte-se a melhor preparação dos adversários, que já parecem começar a perceber algumas dinâmicas desta equipa do Benfica, e temos um desafio pela frente. Por exemplo: este último sábado, frente ao Farense, vimo-nos obrigados a jogar mais andebol do que estava à espera.

Em suma: estatisticamente, está tudo bem; mas, quando se vê a bola a rolar, fica a sensação de que é possível fazer mais e melhor. É o tal desfasamento entre os números e o que nos mostra a realidade. Não vejo a equipa a jogar o futebol que já esperava ver nesta fase, o que não equivale a dizer que esta equipa atingiu o seu pico exibicional. Estou ciente de que o Benfica não joga contra pinos, mas temo que existam ainda umas quantas inconsistências por resolver. Admito que o problema seja a minha exigência mal medida, mas sinto-me mais inclinado a pensar que é uma exigência legítima.

Felizmente, nada do que escrevo significa que não tenhamos margem para continuar a progredir. Ninguém que eu conheça trocaria uma série ininterrupta de 34 vitórias magras e pouco empolgantes por um terceiro lugar a jogar bonito, mas acho que todos ganhamos quando as duas coisas se tornam possíveis em simultâneo. Felizmente, vêm aí duas excelentes oportunidades para fazer aparecer o melhor Benfica da época até agora. Sem desprimor para quem nos defrontou até aqui, os jogos mais importantes começam agora. Houve tempo para fazer a equipa crescer dentro de campo e há jogos que concentram toda a motivação de uma época e permitem construir uma identidade vencedora e uma dinâmica mais difícil de interromper. Bayern e FC Porto serão testes fundamentais à capacidade de atingir um patamar exibicional mais elevado. A expectativa é tramada, mas o Benfica é mesmo assim.
[fechar]

Vasco Mendonça in A Bola
Com este tipo de liguagem nem 10% de votos vai ter. Ele tem de falar de betão, pedras da calçada, abutres, etc... Assim com essa linguagem ...
10% votos? Quem?

Sim muito provavelmente nem 5%.... era eu a tentar me iludir sorry
Mas o Vasco é candidato a quê?

Candidato à presidencia do Sport Lisboa e Benfica. Por agora se não estou em erro os estatutos ainda o permitem!
Acho que estás a confundir a pessoa.
O Vasco não é candidato à presidência do Benfica.

_fv_

Citação de: ff77 em 05 de Novembro de 2024, 15:55
Citação de: _fv_ em 05 de Novembro de 2024, 14:48
Citação de: ff77 em 05 de Novembro de 2024, 14:43
Citação de: _fv_ em 05 de Novembro de 2024, 14:34
Citação de: ff77 em 05 de Novembro de 2024, 14:25
Citação de: _fv_ em 05 de Novembro de 2024, 11:34
Citação de: fdpdc666 em 05 de Novembro de 2024, 10:16Benfica: a expectativa é tramada.
'Selvagem e Sentimental' é o espaço de opinião semanal de Vasco Mendonça, consultor de marketing e adepto do Benfica.



Jogos com Bayern e FC Porto são testes importantes ao Benfica de Bruno Lage (Imago)

Spoiler
Lembro-me como se fosse ontem. Na verdade, foi há poucos meses, mas era habitual que a comunicação do Benfica ou alguns apoiantes da atual direção explicassem que havia um grande equívoco, mal-intencionado, em relação a Roger Schmidt. Na verdade, nada daquilo que víamos e que nos angustiava correspondia à realidade. Se bem me recordo, tudo não passava de uma ficção criada por pessoas que queriam o insucesso do Benfica e celebravam cada exibição pífia, mesmo quando trazíamos os três pontos, como se fosse uma derrota. Lembro-me bem das táticas comunicacionais, porque são empregues há alguns anos, mas lembro-me particularmente bem do abismal desfasamento entre a estatística e a realidade.

Semanas antes da penosa reta final de Schmidt, havia um número que circulava muito: a percentagem de vitórias do alemão ao serviço do Benfica. Segundo a estatística, Roger Schmidt era um dos melhores treinadores da história do clube. Segundo os olhos dos seres humanos que assistiam aos jogos, era uma tortura. Lembro-me bem dos resultados negativos, mas lembro-me igualmente das muitas vitórias magras, em que a maioria de nós parecia convencida de que isto ia acabar mal, ao contrário das técnicas de propaganda que nos diziam o contrário. Enquanto Schmidt ganhava, negava-se a realidade. Subitamente, no momento em que Rui Costa desceu ao balneário antes do final de um jogo em Moreira de Cónegos, fez-se luz, e, afinal, toda a gente sabia que isto ia acabar mal. Descobrimos que o mal-estar com o treinador era mais que muito, que muita gente já suspeitava deste final, que os críticos, afinal, tinham guardado para si, tudo em nome da importante causa de adiar o final mais que previsível da passagem de Schmidt pelo Benfica.

Virada a página, veio Bruno Lage e o que interessava mesmo era colocar o Benfica a ganhar novamente. Mas não só, como o próprio Lage afirmou na sua apresentação. Era preciso jogar um futebol divertido, empolgar os adeptos e responder à exigência desmedida sem pestanejar. Foi assim que equipa técnica e jogadores deitaram mãos à obra. Os adeptos acrescentaram a sua esperança ao movimento regenerativo da presente época, et voilà, entre a qualidade dos novos reforços e o shot de entusiasmo próprio dos novos começos, estava dado o arranque para um capítulo mais risonho. A expectativa natural era que, antes de mais, conseguíssemos rapidamente uma série de vitórias. Esse pleno foi atingido até um tropeção chato com o Feyenoord.

Acontece que a expectativa é tramada: após a goleada frente ao Atlético de Madrid, tornou-se difícil aceitar que não poderíamos dizimar sempre os adversários. Ser do Benfica é viver um pouco nesta vertigem. Queremos sempre mais. Se me mostram que é possível jogar como se jogou naquela noite, eu tenho dificuldade em aceitar que possamos vencer de outra forma. Mas tudo bem, a pessoa acorda no dia seguinte, põe um pé à frente do outro e conclui que não tem outra opção que não seja habituar-se a não ganhar sempre por muitos ou a jogar muitíssimo bem. É triste, mas é mesmo assim.

Permitam-me, no entanto, correr o risco de ser demasiado exigente. Sinto que devo salientar outra expectativa em relação a este novo ciclo. Lage chegou há pouco tempo e foi o próprio a referir em várias ocasiões a necessidade de mais tempo com estes jogadores para os fazer evoluir. Isto leva-me a crer que há sempre mais que alguém como Lage saberá tirar destes jogadores, espremendo um pouco de talento a cada semana que passe, consequentemente elevando o nível da equipa até não ser possível exigir mais. Ninguém sabe muito bem onde se situa este pico exibicional, mas pressinto que vimos algo muito parecido frente ao Atlético de Madrid. Daí decorre a parte chata: nos últimos jogos, por diferentes motivos, a trajetória de ascensão exibicional parece ter emperrado um pouco.

Por um lado, vê-se que jogadores como Akturkoglu, Carreras e até Pavlidis são opções válidas que dão soluções à equipa, soluções que, no caso de Carreras e Akturkoglu, não apareciam com esta qualidade no onze há algum tempo. Por outro lado, há sempre Di María, pronto para desbloquear jogos da Liga portuguesa como se fosse um chamamento. Em sentido inverso, há um meio-campo mais macio do que seria desejável nesta fase da temporada e, na sua vizinhança, há uma defesa pouco oleada que tem pregado sustos em quase todos os jogos. Não foi só o jogo do Feyenoord que expôs algumas destas vulnerabilidades. Se formos práticos, é fácil concluir que os problemas não têm impedido a equipa de vencer praticamente todos os jogos. Também é aceitável afirmar que isso tornou alguns desses jogos menos confortáveis e, a espaços, menos interessantes. Junte-se a melhor preparação dos adversários, que já parecem começar a perceber algumas dinâmicas desta equipa do Benfica, e temos um desafio pela frente. Por exemplo: este último sábado, frente ao Farense, vimo-nos obrigados a jogar mais andebol do que estava à espera.

Em suma: estatisticamente, está tudo bem; mas, quando se vê a bola a rolar, fica a sensação de que é possível fazer mais e melhor. É o tal desfasamento entre os números e o que nos mostra a realidade. Não vejo a equipa a jogar o futebol que já esperava ver nesta fase, o que não equivale a dizer que esta equipa atingiu o seu pico exibicional. Estou ciente de que o Benfica não joga contra pinos, mas temo que existam ainda umas quantas inconsistências por resolver. Admito que o problema seja a minha exigência mal medida, mas sinto-me mais inclinado a pensar que é uma exigência legítima.

Felizmente, nada do que escrevo significa que não tenhamos margem para continuar a progredir. Ninguém que eu conheça trocaria uma série ininterrupta de 34 vitórias magras e pouco empolgantes por um terceiro lugar a jogar bonito, mas acho que todos ganhamos quando as duas coisas se tornam possíveis em simultâneo. Felizmente, vêm aí duas excelentes oportunidades para fazer aparecer o melhor Benfica da época até agora. Sem desprimor para quem nos defrontou até aqui, os jogos mais importantes começam agora. Houve tempo para fazer a equipa crescer dentro de campo e há jogos que concentram toda a motivação de uma época e permitem construir uma identidade vencedora e uma dinâmica mais difícil de interromper. Bayern e FC Porto serão testes fundamentais à capacidade de atingir um patamar exibicional mais elevado. A expectativa é tramada, mas o Benfica é mesmo assim.
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Vasco Mendonça in A Bola
Com este tipo de liguagem nem 10% de votos vai ter. Ele tem de falar de betão, pedras da calçada, abutres, etc... Assim com essa linguagem ...
10% votos? Quem?

Sim muito provavelmente nem 5%.... era eu a tentar me iludir sorry
Mas o Vasco é candidato a quê?

Candidato à presidencia do Sport Lisboa e Benfica. Por agora se não estou em erro os estatutos ainda o permitem!
Acho que estás a confundir a pessoa.
O Vasco não é candidato à presidência do Benfica.

Sim tens razão estava a fazer confusão.  ::bater::

PontapeDoIsaias

Citação de: Benfanatic em 04 de Novembro de 2024, 17:11Mister abra os olhos sff, se queremos ser competitivos não podemos continuar com Otamendi e Trubin.
Ainda estou para perceber esta neura com o trubin.

E um GR jovem e a aprender e obvio que vai fazer asneiras.
O otamendi e campeao do mundo e tambem as faz.

O diogo costa, melhor gr do universo e arredores , da tanto ou mais.


_fv_

E o J. Mário internacional e um exímio temporizador de jogo, deixamos fugir esse, senão era mais um dos top´s

merlim

Citação de: _fv_ em 05 de Novembro de 2024, 16:31E o J. Mário internacional e um exímio temporizador de jogo, deixamos fugir esse, senão era mais um dos top´s

Tão tempororizador, que congelou o besiktas. ..."o Besiktas, que tinha uma abordagem de jogo entusiástica e enérgica até à chegada de João Mário, rapidamente perdeu estas caraterísticas"...

Slbttotosalvio

Se e goleado amanha e perde com os porcos ainda sai antes do natal.

Temos o circo instalado