Competições Nacionais Femininas 2019/2020

GoldenState

Decisão sem sentido.

Importa muito mais definir quem vai à liga dos campeões ao invés de manter equipas sem qualidade na 1ª divisão.

A reformulação competitiva deveria acontecer no futsal.

Gradinni

#871
Citação de: van33 em 06 de Maio de 2020, 14:34
Citação de: darkwolf em 06 de Maio de 2020, 13:56
e competições europeias?

já há decisão? já desistiram de procurar tretas para o sporting ir à Champions?
post bem metido e estava ansioso por o ver por aqui;
ora bem. no futebol masculino já por aqui vi centenas de vezes escrito que se o campeonato fosse anulado a forma "mais justa" de os clubes irem à champions ou liga europa "devia" ser a mesma ordem dos clubes da época passada (ganda tanga por sinal)...agora no futebol feminino já se vê por aqui problemas em mandarem para a champions o mesmo clube da época passada??? voces decidam-se....se existem boas decisões quando nos agradam nos favoreciam e más quando tocam a beneficiar os outros...
A Uefa ja disse que a escolha de equipas para a Europa tem de ter em conta o mérito deste ano.
Ora a partir do momento em que subiram o Vizela e o Arouca com o argumento de que nao ha condições para haver playoff só têm mais é que colocar o Benfica na Champions feminina, qualquer outra decisão era avançar já para tribunal e impugnar esta merda toda, nem que se decidisse pelo playoff.

Mas conhecendo estes meninos como conhecemos até aposto que no futsal como ha 2 vagas mandam Benfica e sporting sem problema para ninguém, mas no feminino lá vão inventar um playoff completamente incoerente com todas as decisões que têm vindo a ser tomadas só para dar hipoteses aos lagartos. E o pior é que a "estrutura" vai mais uma vez comer e calar!
Até andam a adiar este decisão para ver se a poeira assenta e a malta se "esquece" do que ja foi decidido

Gradinni

Citação de: TeamRocket37 em 06 de Maio de 2020, 14:30
Citação de: Gradinni em 06 de Maio de 2020, 14:22

A fase de campeão terá 8 equipas, ou seja os 4 primeiros de cada série, ou seja 32 jogos (a não ser que a 1ª fase seja só a 1 volta). Posto isto, tenho dúvidas que no próximo ano haja Taça da Liga.
Descem os 6 ultimos, em 21/22 campeonato vai ter 16 equipas (continua a ter 2 séries). Espero que depois seja para continuar a diminuir, para mim este campeonato só deveria ter 10 equipas

Quando todos criticam o formato do futsal feminino, incluindo os proprios intervenientes, que nao faz sentido a 1ª fase e que se pensava que iria acabar, decidem fazer o mesmo no futebol !  :estrelas:

Não concordo nada em 2021-2022 com 16 equipas continuem as 2 séries, não faz qualquer sentido.

Eu até defendo apenas 8 equipas numa SuperLiga feminina a 4 voltas para 2022-2023 era o ideal.
Estes 2 anos serviria para separar o trigo do joio.

PS: (Olhando para quadro, as 2 series não são na 2ª divisão?)
A mim parece-me claro que são 2 séries de 8 equipas na 1ª divisão. Da 2ª divisão a unica coisa que diz é que sobem 2 equipas para a época 21-22

TeamRocket37

#873
Citação de: Gradinni em 06 de Maio de 2020, 16:03
Citação de: TeamRocket37 em 06 de Maio de 2020, 14:30
Citação de: Gradinni em 06 de Maio de 2020, 14:22

A fase de campeão terá 8 equipas, ou seja os 4 primeiros de cada série, ou seja 32 jogos (a não ser que a 1ª fase seja só a 1 volta). Posto isto, tenho dúvidas que no próximo ano haja Taça da Liga.
Descem os 6 ultimos, em 21/22 campeonato vai ter 16 equipas (continua a ter 2 séries). Espero que depois seja para continuar a diminuir, para mim este campeonato só deveria ter 10 equipas

Quando todos criticam o formato do futsal feminino, incluindo os proprios intervenientes, que nao faz sentido a 1ª fase e que se pensava que iria acabar, decidem fazer o mesmo no futebol !  :estrelas:

Não concordo nada em 2021-2022 com 16 equipas continuem as 2 séries, não faz qualquer sentido.

Eu até defendo apenas 8 equipas numa SuperLiga feminina a 4 voltas para 2022-2023 era o ideal.
Estes 2 anos serviria para separar o trigo do joio.

PS: (Olhando para quadro, as 2 series não são na 2ª divisão?)
A mim parece-me claro que são 2 séries de 8 equipas na 1ª divisão. Da 2ª divisão a unica coisa que diz é que sobem 2 equipas para a época 21-22

Esta dentro do mesmo quadrado azul com a uma seta para cima.

A fpf apenas diz Em 2021/22 a Liga BPI terá 16 equipas.

Gradinni

Citação de: TeamRocket37 em 06 de Maio de 2020, 16:06
Citação de: Gradinni em 06 de Maio de 2020, 16:03
Citação de: TeamRocket37 em 06 de Maio de 2020, 14:30
Citação de: Gradinni em 06 de Maio de 2020, 14:22

A fase de campeão terá 8 equipas, ou seja os 4 primeiros de cada série, ou seja 32 jogos (a não ser que a 1ª fase seja só a 1 volta). Posto isto, tenho dúvidas que no próximo ano haja Taça da Liga.
Descem os 6 ultimos, em 21/22 campeonato vai ter 16 equipas (continua a ter 2 séries). Espero que depois seja para continuar a diminuir, para mim este campeonato só deveria ter 10 equipas

Quando todos criticam o formato do futsal feminino, incluindo os proprios intervenientes, que nao faz sentido a 1ª fase e que se pensava que iria acabar, decidem fazer o mesmo no futebol !  :estrelas:

Não concordo nada em 2021-2022 com 16 equipas continuem as 2 séries, não faz qualquer sentido.

Eu até defendo apenas 8 equipas numa SuperLiga feminina a 4 voltas para 2022-2023 era o ideal.
Estes 2 anos serviria para separar o trigo do joio.

PS: (Olhando para quadro, as 2 series não são na 2ª divisão?)
A mim parece-me claro que são 2 séries de 8 equipas na 1ª divisão. Da 2ª divisão a unica coisa que diz é que sobem 2 equipas para a época 21-22

Esta dentro do mesmo quadrado azul com a uma seta para cima.
Toda a imagem é sobre a Liga BPI.
Da 2º divisão ainda nem eles devem saber o que vão fazer, afinal iria haver uma restruturação

anarcos

Citação de: van33 em 06 de Maio de 2020, 14:34
Citação de: darkwolf em 06 de Maio de 2020, 13:56
e competições europeias?

já há decisão? já desistiram de procurar tretas para o sporting ir à Champions?
post bem metido e estava ansioso por o ver por aqui;
ora bem. no futebol masculino já por aqui vi centenas de vezes escrito que se o campeonato fosse anulado a forma "mais justa" de os clubes irem à champions ou liga europa "devia" ser a mesma ordem dos clubes da época passada (ganda tanga por sinal)...agora no futebol feminino já se vê por aqui problemas em mandarem para a champions o mesmo clube da época passada??? voces decidam-se....se existem boas decisões quando nos agradam nos favoreciam e más quando tocam a beneficiar os outros...

Não sabia seres leitor atento dos tópicos do quadro do Futebol Feminino.
Parabéns pela subida. Aposto que não vais perder um jogo em casa do Gil Vicente.

anarcos

#876
Ainda estou a tentar processar a notícia. :estrelas:

Em termos de lógica, a decisão é mais válida que as propostas do Torreense/Amora/Fiães:
tem em conta a classificação da 1ª Fase completa de cada um dos 8 grupos (14 jornadas), e não a da 2ª Fase de 2 grupos apenas com 2 das 14 jornadas disputadas.

Mas 20 equipas na Liga BPI é uma aberração, e com 16 continuará a ser.
Quanto às zonas geográficas, a do Norte será muito menos competitiva que a do Sul.
E haverá equipas que nunca jogarão com o Benfica ou com o Braga, por ex.

anarcos

Citação de: anarcos em 17 de Abril de 2020, 00:45
Spoiler

Paio Pires sofreu um murro no estômago

Com 14 profissionais estrangeiras, clube aderiu ao lay-off...

PROJECTO ENVOLVE UM INVESTIMENTO DE MEIO MILHÃO DE EUROS



Para o Paio Pires Futebol Clube o término do Campeonato Nacional Feminino da 2.ª Divisão foi um autêntico murro no estômago porque não proporcionou a concretização de um objectivo que havia sido estabelecido com base num projecto devidamente sustentado e suportado por um investimento de meio milhão de euros.

Muita gente pode pensar que se trata de uma loucura porque no Vale da Abelha não existe qualquer poço de petróleo. Contudo, deve ser esclarecido que tudo foi devidamente pensado e delineado com os pés bem assentes na terra.

O clube conseguiu juntar um grupo de pessoas que, fazendo uso da sua experiencia profissional, se empenhou na procura de investidores e parceiros estratégicos, resultando daí a formação de um plantel constituído na sua maioria por jogadoras profissionais estrangeiras. As expectativas eram altas mas o novo coronavírus, que causou esta pandemia, acabou com elas e o clube viu-se na obrigação de aderir ao lay-off para minimizar os prejuízos causados e, no mínimo, cumprir com as suas obrigações para com as jogadoras.

Nuno Painço, responsável pela parte administrativa, logística e comunicação, em entrevista ao nosso jornal, contou tudo ao pormenor e adiantou já alguns pormenores sobre a próxima época.

"Só não erra quem nada faz"

Como reagiu o clube à notícia da decisão da FPF em dar por concluído o campeonato nacional da 2.ª divisão?

Se foi uma surpresa. Não, não foi. Até porque assim que foram dados por terminados os campeonatos de formação, já calculávamos que era o que ia acontecer, e não foi ao mesmo tempo porque não tiveram coragem para o fazer. Mas como é óbvio foi uma enorme decepção, que soubemos da notícia do término dos campeonatos não profissionais, através da comunicação social. No entanto a nossa postura sempre foi estarmos preparados para o reatar da competição, dando condições ao staff técnico e às atletas, tanto a nível físico, médico e psicológico, para estarem prontas para a competição. Agora não nos compete condenar a decisão, de quem teve a responsabilidade de decidir, só o tempo dirá se foi uma medida acertada ou errada, mas também sei, nos 15 anos que levo de movimento associativo, só não erra quem nada faz e nunca teve nas mãos o poder de decisão.

O investimento foi grande e as expectativas eram altas para esta época. Sente alguma desilusão pelo facto do campeonato não ter terminado?

Foi como um muro no estômago. É claro que dentro da normalidade, os campeonatos são para se decidir dentro do rectângulo de jogo e não de forma administrativa. Mas não estamos num estado, nem numa posição em que o futebol possa estar em primeiro lugar, do que salvaguardar as vidas de todos nós. Com uma vitória e uma derrota nada estava decidido, ainda havia muito campeonato para disputar, estava tudo nas nossas mãos, melhor dizendo nos pés das atletas.

"Somos amadores mas trabalhamos como profissionais"



Muita gente interroga, como foi possível ao Paio Pires fazer uma aposta tão forte no futebol feminino?

Fomos à luta. Em tudo na vida, seja na nossa vida profissional, associativa, ou desportiva, temos de ser profissionais. Temos de colocar em campo todo o nosso profissionalismo, como fazemos em tudo na vida, pelo menos eu penso assim, e também sei, que é assim que o meu presidente pensa. O presidente Jorge Lopes soube rodear-se de pessoas, leais, honestas, sérias e profissionais. Podemos ser amadores do futebol, mas trabalhamos tão bem ou melhor que os clubes profissionais, e foi dito por várias entidades ligadas ao futebol. Criámos um departamento de futebol feminino muito forte e blindado, como um balneário deve ser, liderado pelo vice-presidente João Gonçalves, com a experiência do Pedro Sebastião como director desportivo, a minha experiência no movimento associativo faz 15 anos, aplicando a parte administrativa, logística e comunicação da minha área profissional, e o principal impulsionador deste projecto o Engenheiro Ismael Duarte, no qual colocou toda a sua experiência empresarial, na busca de patrocinadores e parceiros estratégicos. Tentámos libertar o Presidente, para ele se preocupar mais com o futebol masculino, academia, praça de touros, ao fim ao cabo, com tudo o resto, menos como o futebol feminino, e se existe futebol feminino no Paio Pires Futebol Clube ao nosso Presidente podem agradecer.

Esta medida teve algum efeito negativo em termos financeiros para o clube?

Como é óbvio, não havendo movimento no nosso Vale Da Abelha, alguma receita que se ia fazendo com a competição, principalmente com os jogos da equipa sénior, deixou de entrar alguma verba, para despesas correntes que o clube tem. O nosso presidente e a tesoureira têm feito milagres, têm conseguido esticar o dinheiro, para fazer face às despesas, sem ajudas principalmente do poder político local, mas acredito que não estamos esquecidos, e que o vento vai mudar de direcção.



Tendo a época terminado mais cedo, o que vai acontecer às atletas, principalmente às estrangeiras?

Vamos deixar passar o estado de emergência, e aguardarmos serenamente que os órgãos de decisão passem instruções. Não nos podemos esquecer que temos 14 atletas estrangeiras e profissionais, com contrato de trabalho até 30 de Junho do corrente ano, e que neste momento o Paio Pires Futebol Clube aderiu ao lay-off, e que durante este período nem pode rescindir, nem despedir atletas, e como é óbvio, com a limitação de voos, não podemos fazer seguir as atletas para o seu país. Vamos ter mais despesa, porque com a alteração que temos de fazer das passagens que estão asseguradas para o fim da época, mais taxas nos vão cobrar. As atletas portuguesas regressam à sua vida normal, ficando resguardadas como têm feito.

"Aposta em jogadoras portuguesas de qualidade"

[fechar]

O projecto mantém-se na próxima época ou poderão surgir algumas novidades?

Posso dizer que o orçamento da equipa sénior foi meio milhão de euros e que desse orçamento utilizámos até ao dia em que as competições foram suspensas 270 mil euros. Foi um grande investimento. Mas, atenção, orçamento este vindo de parceiros e investidores. O projecto do futebol feminino no Paio Pires Futebol Clube não é uma promessa, é uma realidade. Como sabe durante algum tempo, mataram o futebol feminino no Paio Pires Futebol Clube, pessoas que não deviam andar no futebol, quanto mais no feminino. O nosso presidente reactivou novamente o futebol feminino, esta é a sua segunda época a comandar este navio. Com mais tempo para preparar a próxima época, não só no futebol sénior, mas principalmente na formação. Vamos querer ter técnicos qualificados em todos os escalões, onde o coordenador de todo o futebol feminino será o treinador da equipa sénior que for contratado para a próxima época. Ao nível da equipa sénior, iremos apostar numa base de jogadoras portuguesas de grande qualidade e se conseguirmos internacionais, tendo também no nosso plantel 5 ou 6 atletas estrangeiras que possam fazer a diferença. Queremos ter uma equipa mais equilibrada, tínhamos as melhores jogadoras, mas não tínhamos o melhor plantel, e cabe-nos a nós analisar o que não esteve bem, o que já estamos a fazer. A segunda divisão vai ser composta pelas equipas que estavam a disputar a subida à Liga BPI, irá ser muito forte e competitiva, pelo menos a Zona Sul.

https://www.jornaldedesporto.pt/2020/04/futebol-feminino-paio-pires-sofreu-um.html

Então? Mudaram de ideias?


anarcos

[Comunicado da FPF.]

FPF apresenta plano de relançamento do feminino

Próxima época da Liga BPI.

A Direção da FPF, em linha com o pensamento das instâncias internacionais de futebol, entende que será expectável que o impacto da pandemia COVID-19 possa ser significativamente maior sobre setores em desenvolvimento.

No futebol, este é sem dúvida o caso do futebol feminino.

Apesar do desenvolvimento dos últimos anos, continuam a existir em Portugal pouco mais de 11 mil jogadoras de futebol e futsal.

Na época passada, a FPF iniciou um programa de apoio aos clubes da Liga BPI.

Este programa apoia 12 clubes e visa contribuir para a sustentação e crescimento através do incentivo a melhores recursos humanos nos clubes com equipas femininas.

Numa fase particularmente crítica em que está em risco o que foi conseguido no setor nos últimos 5 anos, seria importante que a FPF conseguisse auxiliar mais clubes como forma de manter o número de praticantes e a competitividade da prova e das seleções nacionais.

A Direção da FPF entende que aumentar a Liga BPI de 12 para 20 clubes permitirá apoiar diretamente quase o dobro das jogadoras portuguesas, muitas delas ativas em seleções nacionais de diferentes escalões.

Assim, além dos 12 clubes que competiram na Liga BPI em 2019/20, participarão em 2020/21 também os 8 vencedores de série do Campeonato da II Divisão Nacional Feminino.





Em 2021/22 a Liga BPI terá 16 equipas.

https://www.fpf.pt/News/Todas-as-not%C3%ADcias/Not%C3%ADcia/news/26799

JMiguel23

Citação de: anarcos em 06 de Maio de 2020, 19:44
Citação de: anarcos em 17 de Abril de 2020, 00:45
Spoiler

Paio Pires sofreu um murro no estômago

Com 14 profissionais estrangeiras, clube aderiu ao lay-off...

PROJECTO ENVOLVE UM INVESTIMENTO DE MEIO MILHÃO DE EUROS



Para o Paio Pires Futebol Clube o término do Campeonato Nacional Feminino da 2.ª Divisão foi um autêntico murro no estômago porque não proporcionou a concretização de um objectivo que havia sido estabelecido com base num projecto devidamente sustentado e suportado por um investimento de meio milhão de euros.

Muita gente pode pensar que se trata de uma loucura porque no Vale da Abelha não existe qualquer poço de petróleo. Contudo, deve ser esclarecido que tudo foi devidamente pensado e delineado com os pés bem assentes na terra.

O clube conseguiu juntar um grupo de pessoas que, fazendo uso da sua experiencia profissional, se empenhou na procura de investidores e parceiros estratégicos, resultando daí a formação de um plantel constituído na sua maioria por jogadoras profissionais estrangeiras. As expectativas eram altas mas o novo coronavírus, que causou esta pandemia, acabou com elas e o clube viu-se na obrigação de aderir ao lay-off para minimizar os prejuízos causados e, no mínimo, cumprir com as suas obrigações para com as jogadoras.

Nuno Painço, responsável pela parte administrativa, logística e comunicação, em entrevista ao nosso jornal, contou tudo ao pormenor e adiantou já alguns pormenores sobre a próxima época.

"Só não erra quem nada faz"

Como reagiu o clube à notícia da decisão da FPF em dar por concluído o campeonato nacional da 2.ª divisão?

Se foi uma surpresa. Não, não foi. Até porque assim que foram dados por terminados os campeonatos de formação, já calculávamos que era o que ia acontecer, e não foi ao mesmo tempo porque não tiveram coragem para o fazer. Mas como é óbvio foi uma enorme decepção, que soubemos da notícia do término dos campeonatos não profissionais, através da comunicação social. No entanto a nossa postura sempre foi estarmos preparados para o reatar da competição, dando condições ao staff técnico e às atletas, tanto a nível físico, médico e psicológico, para estarem prontas para a competição. Agora não nos compete condenar a decisão, de quem teve a responsabilidade de decidir, só o tempo dirá se foi uma medida acertada ou errada, mas também sei, nos 15 anos que levo de movimento associativo, só não erra quem nada faz e nunca teve nas mãos o poder de decisão.

O investimento foi grande e as expectativas eram altas para esta época. Sente alguma desilusão pelo facto do campeonato não ter terminado?

Foi como um muro no estômago. É claro que dentro da normalidade, os campeonatos são para se decidir dentro do rectângulo de jogo e não de forma administrativa. Mas não estamos num estado, nem numa posição em que o futebol possa estar em primeiro lugar, do que salvaguardar as vidas de todos nós. Com uma vitória e uma derrota nada estava decidido, ainda havia muito campeonato para disputar, estava tudo nas nossas mãos, melhor dizendo nos pés das atletas.

"Somos amadores mas trabalhamos como profissionais"



Muita gente interroga, como foi possível ao Paio Pires fazer uma aposta tão forte no futebol feminino?

Fomos à luta. Em tudo na vida, seja na nossa vida profissional, associativa, ou desportiva, temos de ser profissionais. Temos de colocar em campo todo o nosso profissionalismo, como fazemos em tudo na vida, pelo menos eu penso assim, e também sei, que é assim que o meu presidente pensa. O presidente Jorge Lopes soube rodear-se de pessoas, leais, honestas, sérias e profissionais. Podemos ser amadores do futebol, mas trabalhamos tão bem ou melhor que os clubes profissionais, e foi dito por várias entidades ligadas ao futebol. Criámos um departamento de futebol feminino muito forte e blindado, como um balneário deve ser, liderado pelo vice-presidente João Gonçalves, com a experiência do Pedro Sebastião como director desportivo, a minha experiência no movimento associativo faz 15 anos, aplicando a parte administrativa, logística e comunicação da minha área profissional, e o principal impulsionador deste projecto o Engenheiro Ismael Duarte, no qual colocou toda a sua experiência empresarial, na busca de patrocinadores e parceiros estratégicos. Tentámos libertar o Presidente, para ele se preocupar mais com o futebol masculino, academia, praça de touros, ao fim ao cabo, com tudo o resto, menos como o futebol feminino, e se existe futebol feminino no Paio Pires Futebol Clube ao nosso Presidente podem agradecer.

Esta medida teve algum efeito negativo em termos financeiros para o clube?

Como é óbvio, não havendo movimento no nosso Vale Da Abelha, alguma receita que se ia fazendo com a competição, principalmente com os jogos da equipa sénior, deixou de entrar alguma verba, para despesas correntes que o clube tem. O nosso presidente e a tesoureira têm feito milagres, têm conseguido esticar o dinheiro, para fazer face às despesas, sem ajudas principalmente do poder político local, mas acredito que não estamos esquecidos, e que o vento vai mudar de direcção.



Tendo a época terminado mais cedo, o que vai acontecer às atletas, principalmente às estrangeiras?

Vamos deixar passar o estado de emergência, e aguardarmos serenamente que os órgãos de decisão passem instruções. Não nos podemos esquecer que temos 14 atletas estrangeiras e profissionais, com contrato de trabalho até 30 de Junho do corrente ano, e que neste momento o Paio Pires Futebol Clube aderiu ao lay-off, e que durante este período nem pode rescindir, nem despedir atletas, e como é óbvio, com a limitação de voos, não podemos fazer seguir as atletas para o seu país. Vamos ter mais despesa, porque com a alteração que temos de fazer das passagens que estão asseguradas para o fim da época, mais taxas nos vão cobrar. As atletas portuguesas regressam à sua vida normal, ficando resguardadas como têm feito.

"Aposta em jogadoras portuguesas de qualidade"

[fechar]

O projecto mantém-se na próxima época ou poderão surgir algumas novidades?

Posso dizer que o orçamento da equipa sénior foi meio milhão de euros e que desse orçamento utilizámos até ao dia em que as competições foram suspensas 270 mil euros. Foi um grande investimento. Mas, atenção, orçamento este vindo de parceiros e investidores. O projecto do futebol feminino no Paio Pires Futebol Clube não é uma promessa, é uma realidade. Como sabe durante algum tempo, mataram o futebol feminino no Paio Pires Futebol Clube, pessoas que não deviam andar no futebol, quanto mais no feminino. O nosso presidente reactivou novamente o futebol feminino, esta é a sua segunda época a comandar este navio. Com mais tempo para preparar a próxima época, não só no futebol sénior, mas principalmente na formação. Vamos querer ter técnicos qualificados em todos os escalões, onde o coordenador de todo o futebol feminino será o treinador da equipa sénior que for contratado para a próxima época. Ao nível da equipa sénior, iremos apostar numa base de jogadoras portuguesas de grande qualidade e se conseguirmos internacionais, tendo também no nosso plantel 5 ou 6 atletas estrangeiras que possam fazer a diferença. Queremos ter uma equipa mais equilibrada, tínhamos as melhores jogadoras, mas não tínhamos o melhor plantel, e cabe-nos a nós analisar o que não esteve bem, o que já estamos a fazer. A segunda divisão vai ser composta pelas equipas que estavam a disputar a subida à Liga BPI, irá ser muito forte e competitiva, pelo menos a Zona Sul.

https://www.jornaldedesporto.pt/2020/04/futebol-feminino-paio-pires-sofreu-um.html

Então? Mudaram de ideias?


Se fosse do Paio Pires tambem ficaria com muita azia vendo clubes muito mais fracos e com muito menos investimento ficarem ou subirem de divisão por algo que até não tem muita culpa.

anarcos

Citação de: JMiguel23 em 06 de Maio de 2020, 21:52
Citação de: anarcos em 06 de Maio de 2020, 19:44
Citação de: anarcos em 17 de Abril de 2020, 00:45
Spoiler

Paio Pires sofreu um murro no estômago

Com 14 profissionais estrangeiras, clube aderiu ao lay-off...

PROJECTO ENVOLVE UM INVESTIMENTO DE MEIO MILHÃO DE EUROS



Para o Paio Pires Futebol Clube o término do Campeonato Nacional Feminino da 2.ª Divisão foi um autêntico murro no estômago porque não proporcionou a concretização de um objectivo que havia sido estabelecido com base num projecto devidamente sustentado e suportado por um investimento de meio milhão de euros.

Muita gente pode pensar que se trata de uma loucura porque no Vale da Abelha não existe qualquer poço de petróleo. Contudo, deve ser esclarecido que tudo foi devidamente pensado e delineado com os pés bem assentes na terra.

O clube conseguiu juntar um grupo de pessoas que, fazendo uso da sua experiencia profissional, se empenhou na procura de investidores e parceiros estratégicos, resultando daí a formação de um plantel constituído na sua maioria por jogadoras profissionais estrangeiras. As expectativas eram altas mas o novo coronavírus, que causou esta pandemia, acabou com elas e o clube viu-se na obrigação de aderir ao lay-off para minimizar os prejuízos causados e, no mínimo, cumprir com as suas obrigações para com as jogadoras.

Nuno Painço, responsável pela parte administrativa, logística e comunicação, em entrevista ao nosso jornal, contou tudo ao pormenor e adiantou já alguns pormenores sobre a próxima época.

"Só não erra quem nada faz"

Como reagiu o clube à notícia da decisão da FPF em dar por concluído o campeonato nacional da 2.ª divisão?

Se foi uma surpresa. Não, não foi. Até porque assim que foram dados por terminados os campeonatos de formação, já calculávamos que era o que ia acontecer, e não foi ao mesmo tempo porque não tiveram coragem para o fazer. Mas como é óbvio foi uma enorme decepção, que soubemos da notícia do término dos campeonatos não profissionais, através da comunicação social. No entanto a nossa postura sempre foi estarmos preparados para o reatar da competição, dando condições ao staff técnico e às atletas, tanto a nível físico, médico e psicológico, para estarem prontas para a competição. Agora não nos compete condenar a decisão, de quem teve a responsabilidade de decidir, só o tempo dirá se foi uma medida acertada ou errada, mas também sei, nos 15 anos que levo de movimento associativo, só não erra quem nada faz e nunca teve nas mãos o poder de decisão.

O investimento foi grande e as expectativas eram altas para esta época. Sente alguma desilusão pelo facto do campeonato não ter terminado?

Foi como um muro no estômago. É claro que dentro da normalidade, os campeonatos são para se decidir dentro do rectângulo de jogo e não de forma administrativa. Mas não estamos num estado, nem numa posição em que o futebol possa estar em primeiro lugar, do que salvaguardar as vidas de todos nós. Com uma vitória e uma derrota nada estava decidido, ainda havia muito campeonato para disputar, estava tudo nas nossas mãos, melhor dizendo nos pés das atletas.

"Somos amadores mas trabalhamos como profissionais"



Muita gente interroga, como foi possível ao Paio Pires fazer uma aposta tão forte no futebol feminino?

Fomos à luta. Em tudo na vida, seja na nossa vida profissional, associativa, ou desportiva, temos de ser profissionais. Temos de colocar em campo todo o nosso profissionalismo, como fazemos em tudo na vida, pelo menos eu penso assim, e também sei, que é assim que o meu presidente pensa. O presidente Jorge Lopes soube rodear-se de pessoas, leais, honestas, sérias e profissionais. Podemos ser amadores do futebol, mas trabalhamos tão bem ou melhor que os clubes profissionais, e foi dito por várias entidades ligadas ao futebol. Criámos um departamento de futebol feminino muito forte e blindado, como um balneário deve ser, liderado pelo vice-presidente João Gonçalves, com a experiência do Pedro Sebastião como director desportivo, a minha experiência no movimento associativo faz 15 anos, aplicando a parte administrativa, logística e comunicação da minha área profissional, e o principal impulsionador deste projecto o Engenheiro Ismael Duarte, no qual colocou toda a sua experiência empresarial, na busca de patrocinadores e parceiros estratégicos. Tentámos libertar o Presidente, para ele se preocupar mais com o futebol masculino, academia, praça de touros, ao fim ao cabo, com tudo o resto, menos como o futebol feminino, e se existe futebol feminino no Paio Pires Futebol Clube ao nosso Presidente podem agradecer.

Esta medida teve algum efeito negativo em termos financeiros para o clube?

Como é óbvio, não havendo movimento no nosso Vale Da Abelha, alguma receita que se ia fazendo com a competição, principalmente com os jogos da equipa sénior, deixou de entrar alguma verba, para despesas correntes que o clube tem. O nosso presidente e a tesoureira têm feito milagres, têm conseguido esticar o dinheiro, para fazer face às despesas, sem ajudas principalmente do poder político local, mas acredito que não estamos esquecidos, e que o vento vai mudar de direcção.



Tendo a época terminado mais cedo, o que vai acontecer às atletas, principalmente às estrangeiras?

Vamos deixar passar o estado de emergência, e aguardarmos serenamente que os órgãos de decisão passem instruções. Não nos podemos esquecer que temos 14 atletas estrangeiras e profissionais, com contrato de trabalho até 30 de Junho do corrente ano, e que neste momento o Paio Pires Futebol Clube aderiu ao lay-off, e que durante este período nem pode rescindir, nem despedir atletas, e como é óbvio, com a limitação de voos, não podemos fazer seguir as atletas para o seu país. Vamos ter mais despesa, porque com a alteração que temos de fazer das passagens que estão asseguradas para o fim da época, mais taxas nos vão cobrar. As atletas portuguesas regressam à sua vida normal, ficando resguardadas como têm feito.

"Aposta em jogadoras portuguesas de qualidade"

[fechar]

O projecto mantém-se na próxima época ou poderão surgir algumas novidades?

Posso dizer que o orçamento da equipa sénior foi meio milhão de euros e que desse orçamento utilizámos até ao dia em que as competições foram suspensas 270 mil euros. Foi um grande investimento. Mas, atenção, orçamento este vindo de parceiros e investidores. O projecto do futebol feminino no Paio Pires Futebol Clube não é uma promessa, é uma realidade. Como sabe durante algum tempo, mataram o futebol feminino no Paio Pires Futebol Clube, pessoas que não deviam andar no futebol, quanto mais no feminino. O nosso presidente reactivou novamente o futebol feminino, esta é a sua segunda época a comandar este navio. Com mais tempo para preparar a próxima época, não só no futebol sénior, mas principalmente na formação. Vamos querer ter técnicos qualificados em todos os escalões, onde o coordenador de todo o futebol feminino será o treinador da equipa sénior que for contratado para a próxima época. Ao nível da equipa sénior, iremos apostar numa base de jogadoras portuguesas de grande qualidade e se conseguirmos internacionais, tendo também no nosso plantel 5 ou 6 atletas estrangeiras que possam fazer a diferença. Queremos ter uma equipa mais equilibrada, tínhamos as melhores jogadoras, mas não tínhamos o melhor plantel, e cabe-nos a nós analisar o que não esteve bem, o que já estamos a fazer. A segunda divisão vai ser composta pelas equipas que estavam a disputar a subida à Liga BPI, irá ser muito forte e competitiva, pelo menos a Zona Sul.

https://www.jornaldedesporto.pt/2020/04/futebol-feminino-paio-pires-sofreu-um.html

Então? Mudaram de ideias?


Se fosse do Paio Pires tambem ficaria com muita azia vendo clubes muito mais fracos e com muito menos investimento ficarem ou subirem de divisão por algo que até não tem muita culpa.

O critério da FPF é discutível, mas atende ao mérito desportivo.
E aí, o Paio Pires foi inferior ao Amora.
Quer no saldo de golos (Amora +111, Paio Pires +94), quer no confronto directo (Paio Pires foi empatar ao Amora 1-1, mas depois perdeu em casa 1-2).



Quanto às outras 7 equipas que sobem, comparar o Paio Pires com qualquer uma será sempre um exercício subjectivo, uma vez que não competiu com estas (excepto com o Torreense, com quem perdeu em casa 1-3 já na 2ª Fase, e com o Famalicão, onde foi perder por 1-5 para a Taça).

Compreende-se que custa, mas não me parece que lhes assista razão.

anarcos

Irónicamente, foi uma jogadora nada e criada no Paio Pires (Carla Cardoso) que, ao marcar o golo do empate no 1º jogo e o da vitória no 2º, fez com que o Amora subisse. Até nisto correu mal.

https://www.zerozero.pt/player.php?id=439343
https://www.fpf.pt/Jogadores/Ficha-de-Jogador/playerId/55077

Gradinni

O que custa ao Paio Pires é ver subir Gil, Boavista, Fiaes e Atletico ( que vao ser sacos de pancada na 1ª). A Fpf viu aqui uma oportunidade para ter ja na 1ª equipas que investiram como Famalicao, Torreense e Amora todos de uma vez assim como equipas de tradiçao como Gil e Boavista, sem levantar muitas ondas.
Se isto levar a uma reduçao do nº de equipas para 10 pelo menos a medio prazo ate podera vir a revelar-se uma boa medida.
O que estraga tudo é a historia das 2 series, sobretudo em 21-22

anarcos

Já agora, se me permitem a "maldadezinha", acaba por ser também a derrota de um projecto "internacional" TopBaller/Estrela Paulo (a quem tanto "devemos") frente a um projecto de outro empresário (RDP/Ricardo Derriça Pinto) que trabalha quase só com atletas portuguesas (entre as quais as nossas 2 ex-juniores Carolina Duque e Andreia Neves, que estão também de parabéns).

E que, embora não apareça cá há uns anos, é user do SB! :cool2:




TeamRocket37

A Sporting Clube de Portugal - Futebol, SAD compreende que o momento que se vive actualmente devido à pandemia de COVID-19 leva a que se tenham de tomar medidas para acautelar o futuro.

Tendo em conta este quadro, a Sporting Clube de Portugal - Futebol, SAD manifesta a sua concordância com o novo quadro competitivo feminino apresentado pela Federação Portuguesa de Futebol para a época 2020/2021.

A Sporting Clube de Portugal - Futebol, SAD vê nesta decisão do alargamento da Liga BPI para vinte equipas uma oportunidade para se reafirmar a aposta nas jogadoras portuguesas, à semelhança do que é feito no Sporting Clube de Portugal através do seu projecto pioneiro de formação, conferindo-lhes mais competitividade.

Na sequência das decisões que têm vindo a ser tomadas pela Federação Portuguesa de Futebol, a Sporting Clube de Portugal - Futebol, SAD aguarda que a breve trecho seja decidida e comunicada a forma como se irá apurar a equipa que representará Portugal na Liga dos Campeões Feminina na época 2020/2021.