As Finanças do Benfica

R3nas

Citação de: MALU15 em 24 de Maio de 2020, 18:02
Citação de: R3nas em 24 de Maio de 2020, 17:32
Citação de: lonstrup em 24 de Maio de 2020, 17:26
Citação de: R3nas em 24 de Maio de 2020, 17:21
Citação de: MALU15 em 24 de Maio de 2020, 17:08
Citação de: nog_ofloda em 24 de Maio de 2020, 17:00
Citação de: MALU15 em 24 de Maio de 2020, 16:46
Citação de: lonstrup em 24 de Maio de 2020, 16:14
Mas esta redução de dívida, independentemente de ter sido feita com antecipação de receitas, tem ou não tem permitido uma redução dos gastos financeiros?
Considerando o exercício de 2016/17 como referência e em que o resultado liquido da função financeira (Custos - Proveitos) se cifrou nos -17,5Me, nos 3 anos seguintes (período 2017/18 a 2019/20) operou-se uma redução superior a cerca de 20Me, o que tem originado a que o resultado líquido actual se cifre só em cerca dos -10 Me.

Mas como para efeitos eleitorais só interessa realçar aspectos menos positivos (nem sequer são negativos), esta realidade dos números que também consta dos R&C`s, é assim ignorada na análise que divulgam.

Só existe a Capital 23 para fazer este tipo de transações? Visto que estamos pujantes em termos financeiros procurou-se outras entidades para poder comparar o que é o melhor para o Benfica?
Quanto ficou antecipar o pagamento ao Novo Banco? Ou foi pago só que era devido? Não houve penalização por antecipatação do pagamento?

Ó meu caro, como não estive por dentro das negociações, não te sei responder, pois só conheçi os valores que foram divulgados nos R&C`s. Endereça a questão ao Blog, talvez eles te possam esclarecer.

Malu, ignorando o que é público nos R&C, numa perspectiva meramente académica, na tua opinião, não é um pouco suspeito que seja sempre essa entidade envolvida? Desde a transferência do Bernardo à do Félix passando pela antecipação da NOS? Já lá vão pelo menos 5 anos a trabalhar com essa empresa. Sendo o Benfica uma sociedade estável e cumpridora parece justo deduzir que poderiam existir outras entidades envolvidas nessas operações e não apenas, por coincidência, uma que pertence ao Mendes.

Já agora, qual a diferença do custo total das operações de antecipação de receitas feitas por via dessa empresa em comparação com o que pagaríamos de juros?
pelo dois adiantamentos da NOS creio que pagámos 33ME de juros.

Se nestes 3 anos teremos reduzido os custos em 20ME, creio que quando chegarmos ao fim do processo, deverá compensar sem dúvida. Mas é uma cena a médio/longo prazo. Nunca é fácil tomar estas medidas.

Mas vai em linha com outras que fizemos em anos anteriores, quando usámos grandes contrato da Sporttv ou da Sagres para ajudar a financiar o investimento.

Obrigado pela resposta. Eu fico a aguardar a resposta do Malu pelo conhecimento profundo que tem dos nossos R&C.

Ainda assim, aproveito a tua resposta para perguntar. Se em 3 anos poupamos cerca de 6.7M em média. Será que isso é assim tão bom que justifique termos perdido já um grande percentual de receitas de épocas vindouras? Não poderá isso vir a ser muito prejudicial em caso de aperto futuro? É que isto de contar com o ovo no cu da galinha por um valor relativamente baixo de ganho médio parece muito perigoso. O que acontece num ano em que não consigamos presença na Champions e não tenhamos receita de TV para suportar a actividade desse ano?

Parece que estamos a uma unha negra de reverter o ciclo de recuperação e temo muito pelo nosso futuro competitivo. Aliás, basta ver o decréscimo de qualidade que tem acontecido de 2016 para cá.
Eu já respondi em parte no meu último post. Mas posso complementar agora com uma pergunta:

Já pensaste que se não tivessemos realizado a operação de antecipação do cash e não da receita, agora tinhas o passivo financeiro com a dimensão que tinhas anteriormente, e passando pelos mesmos problemas porque passa agora o Porto e o Sporting?

Que preferias?


Claro que prefiro não estar como estão Porto e Sporting mas se ao mesmo tempo não conseguimos ser-lhes superiores em campo, tudo isso cai por terra porque basta não ir à Champions para retrocedermos perigosamente e com uma carga brutal de vencimentos em cima sem correspondência à qualidade evidenciada no nosso jogo.

Não te parece um risco demasiado elevado para uma, aparentemente, poupança reduzida entre a diferença dos juros e do que pagàmos à 23 capital?

MALU15

Citação de: R3nas em 24 de Maio de 2020, 18:02
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Citação de: lonstrup em 24 de Maio de 2020, 16:14
Mas esta redução de dívida, independentemente de ter sido feita com antecipação de receitas, tem ou não tem permitido uma redução dos gastos financeiros?
Considerando o exercício de 2016/17 como referência e em que o resultado liquido da função financeira (Custos - Proveitos) se cifrou nos -17,5Me, nos 3 anos seguintes (período 2017/18 a 2019/20) operou-se uma redução superior a cerca de 20Me, o que tem originado a que o resultado líquido actual se cifre só em cerca dos -10 Me.

Mas como para efeitos eleitorais só interessa realçar aspectos menos positivos (nem sequer são negativos), esta realidade dos números que também consta dos R&C`s, é assim ignorada na análise que divulgam.
nem sempre tem de ter uma leitura eleitoralista, pode ser uma simples opinião de que não devia ter sido feito, ou seguido outro caminho.

eu advogo o caminho que foi tomado, como já advoguei anteriormente outras coisas que o Benfica acabou por fazer. A minha defesa de políticas só depende da qualidade das mesmas, e não do nome de quem as coloca em prática.

Entretanto, gostava que os resultados da alienação de direitos de atletas tivessem menos peso na nossa estrutura de receitas. É que nas últimas 4 épocas tem representado um valor próximo dos 40%.

E nas receitas «ordinárias», creio que só nos resta o crescimento das receitas UEFA.

Não te esqueças que somos o país com a dimensão que conheces, e um outro posicionamento geográfico não é uma tarefa passível de ser levada a cabo pelo Benfica.

Sem considerar as receitas da UEFA, o crescimento das outras rubricas operacionais tem pouca elasticidade. Por mais camisolas que se venda ou melhorias dos patrocínios, muito dificilmente se atingem outros patamares.
sim, e é mesmo devido ao tamanho do nosso mercado que eu acho que não nos devemos expor demasiado às receitas extraordinárias com a venda de atletas. já temos um bom equilíbrio entre receitas e gastos operacionais.

e creio que esse caminho será, ao mesmo tempo, aquele que nos ajudará a consolidar e fazer crescer as receitas da UEFA.

Acreditando que estamos mesmo no limite de capacidade interna, não se torna ainda mais imperioso ser competitivo na Europa para garantir mais receitas da UEFA e melhor valor da marca Benfica além portas para atrair mais patrocínio internacional? Considerando isto, não é um pouco contraproducente o que tem sido feito a nível desportivo nos últimos 4 anos?

Parece-me claro que esta gestão está a seguir um rumo prejudicial e que está ultrapassada e sem visão de futuro.
Se há coisa que as operações de antecipação tiveram, foi uma visão de futuro, eu até diria mesmo, com a realidade de hoje, quem tomou a decisão adivinhou mesmo o futuro, efectuando um adequado planeamento de longo prazo.
O que acontece é que a vertente desportiva, ainda que não corra como nós queríamos, o seu sucesso tb poderá estar mais assegurado se existir uma situação financeira equilibrada como é a actual.

R3nas

Citação de: lonstrup em 24 de Maio de 2020, 18:03
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Mas esta redução de dívida, independentemente de ter sido feita com antecipação de receitas, tem ou não tem permitido uma redução dos gastos financeiros?
Considerando o exercício de 2016/17 como referência e em que o resultado liquido da função financeira (Custos - Proveitos) se cifrou nos -17,5Me, nos 3 anos seguintes (período 2017/18 a 2019/20) operou-se uma redução superior a cerca de 20Me, o que tem originado a que o resultado líquido actual se cifre só em cerca dos -10 Me.

Mas como para efeitos eleitorais só interessa realçar aspectos menos positivos (nem sequer são negativos), esta realidade dos números que também consta dos R&C`s, é assim ignorada na análise que divulgam.

Só existe a Capital 23 para fazer este tipo de transações? Visto que estamos pujantes em termos financeiros procurou-se outras entidades para poder comparar o que é o melhor para o Benfica?
Quanto ficou antecipar o pagamento ao Novo Banco? Ou foi pago só que era devido? Não houve penalização por antecipatação do pagamento?

Ó meu caro, como não estive por dentro das negociações, não te sei responder, pois só conheçi os valores que foram divulgados nos R&C`s. Endereça a questão ao Blog, talvez eles te possam esclarecer.

Malu, ignorando o que é público nos R&C, numa perspectiva meramente académica, na tua opinião, não é um pouco suspeito que seja sempre essa entidade envolvida? Desde a transferência do Bernardo à do Félix passando pela antecipação da NOS? Já lá vão pelo menos 5 anos a trabalhar com essa empresa. Sendo o Benfica uma sociedade estável e cumpridora parece justo deduzir que poderiam existir outras entidades envolvidas nessas operações e não apenas, por coincidência, uma que pertence ao Mendes.

Já agora, qual a diferença do custo total das operações de antecipação de receitas feitas por via dessa empresa em comparação com o que pagaríamos de juros?
pelo dois adiantamentos da NOS creio que pagámos 33ME de juros.

Se nestes 3 anos teremos reduzido os custos em 20ME, creio que quando chegarmos ao fim do processo, deverá compensar sem dúvida. Mas é uma cena a médio/longo prazo. Nunca é fácil tomar estas medidas.

Mas vai em linha com outras que fizemos em anos anteriores, quando usámos grandes contrato da Sporttv ou da Sagres para ajudar a financiar o investimento.

Obrigado pela resposta. Eu fico a aguardar a resposta do Malu pelo conhecimento profundo que tem dos nossos R&C.

Ainda assim, aproveito a tua resposta para perguntar. Se em 3 anos poupamos cerca de 6.7M em média. Será que isso é assim tão bom que justifique termos perdido já um grande percentual de receitas de épocas vindouras? Não poderá isso vir a ser muito prejudicial em caso de aperto futuro? É que isto de contar com o ovo no cu da galinha por um valor relativamente baixo de ganho médio parece muito perigoso. O que acontece num ano em que não consigamos presença na Champions e não tenhamos receita de TV para suportar a actividade desse ano?

Parece que estamos a uma unha negra de reverter o ciclo de recuperação e temo muito pelo nosso futuro competitivo. Aliás, basta ver o decréscimo de qualidade que tem acontecido de 2016 para cá.
daí ser sempre um decisão ingrata de tomar, porque os efeitos normalmente só são valorizados mais tarde, e não no imediato.

mas repara que ao entregares já 50% dos direito tv, tu já estás a viver num cenário do género que sugeres, de falha ou quebra relevante de uma das principais receitas.

Não concordo com o último parágrafo. Basicamente deixaste de ter 50% dessa receita para uma diferença de juros, simplificando a troca, de 6.7M por ano. Num cenário que não entremos na Champions uma época são 40M que não recebemos. 40M a dividir pelos 3 anos que referiste há pouco são 13M, o dobro dessa poupança anual. Não me parece que compense o risco com base na desastrosa gestão desportiva que temos.

lonstrup

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Citação de: lonstrup em 24 de Maio de 2020, 17:56
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Citação de: lonstrup em 24 de Maio de 2020, 16:14
Mas esta redução de dívida, independentemente de ter sido feita com antecipação de receitas, tem ou não tem permitido uma redução dos gastos financeiros?
Considerando o exercício de 2016/17 como referência e em que o resultado liquido da função financeira (Custos - Proveitos) se cifrou nos -17,5Me, nos 3 anos seguintes (período 2017/18 a 2019/20) operou-se uma redução superior a cerca de 20Me, o que tem originado a que o resultado líquido actual se cifre só em cerca dos -10 Me.

Mas como para efeitos eleitorais só interessa realçar aspectos menos positivos (nem sequer são negativos), esta realidade dos números que também consta dos R&C`s, é assim ignorada na análise que divulgam.
nem sempre tem de ter uma leitura eleitoralista, pode ser uma simples opinião de que não devia ter sido feito, ou seguido outro caminho.

eu advogo o caminho que foi tomado, como já advoguei anteriormente outras coisas que o Benfica acabou por fazer. A minha defesa de políticas só depende da qualidade das mesmas, e não do nome de quem as coloca em prática.

Entretanto, gostava que os resultados da alienação de direitos de atletas tivessem menos peso na nossa estrutura de receitas. É que nas últimas 4 épocas tem representado um valor próximo dos 40%.

E nas receitas «ordinárias», creio que só nos resta o crescimento das receitas UEFA.

Não te esqueças que somos o país com a dimensão que conheces, e um outro posicionamento geográfico não é uma tarefa passível de ser levada a cabo pelo Benfica.

Sem considerar as receitas da UEFA, o crescimento das outras rubricas operacionais tem pouca elasticidade. Por mais camisolas que se venda ou melhorias dos patrocínios, muito dificilmente se atingem outros patamares.
sim, e é mesmo devido ao tamanho do nosso mercado que eu acho que não nos devemos expor demasiado às receitas extraordinárias com a venda de atletas. já temos um bom equilíbrio entre receitas e gastos operacionais.

e creio que esse caminho será, ao mesmo tempo, aquele que nos ajudará a consolidar e fazer crescer as receitas da UEFA.

Acreditando que estamos mesmo no limite de capacidade interna, não se torna ainda mais imperioso ser competitivo na Europa para garantir mais receitas da UEFA e melhor valor da marca Benfica além portas para atrair mais patrocínio internacional? Considerando isto, não é um pouco contraproducente o que tem sido feito a nível desportivo nos últimos 4 anos?

Parece-me claro que esta gestão está a seguir um rumo prejudicial e que está ultrapassada e sem visão de futuro.
não te posso dizer qual é a visão desta gestão. Infelizmente são vários anos a defender uma coisa e o seu contrário. E há claramente um problema grave nesta gestão de comunicação, de dizer de forma honesta e transparente o que se vai fazer. normalmente usa sempre discursos vagos, sem se comprometer com medidas concretas e que possam ser avaliadas.

por exemplo, defende um Benfica um europeu, mas não define o que entende como Benfica Europeu, nem os critérios para o avaliar, nem o processo para lá chegar.

mas esta gestão tem feito coisas que eu já advogava faz muito tempo, e eram necessárias fazer.

a herança do tempo do jj (e não estou a culpar o JJ, estou só a referir-me à estratégia da SAD desde os tempos de Quique) mais tarde ou mais cedo tinha de ser resolvida. não era sustentável. e a diferença entre nós e o Folcuporto é termos enfrentado a situação em vez de continuar a empurrar pra frente com a barriga.

depois, todos têm noção da importância das receitas da UEFA, que é a única que pode crescer significativamente.

mas a grande pergunta ou questão é o «como». como responder a este desafio, que estratégia adoptar.

Dou uma dica: a estratégia entre 08/09 e 13/14 não resultou.

lonstrup

Citação de: R3nas em 24 de Maio de 2020, 18:20
Citação de: lonstrup em 24 de Maio de 2020, 18:03
Citação de: R3nas em 24 de Maio de 2020, 17:32
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Citação de: lonstrup em 24 de Maio de 2020, 16:14
Mas esta redução de dívida, independentemente de ter sido feita com antecipação de receitas, tem ou não tem permitido uma redução dos gastos financeiros?
Considerando o exercício de 2016/17 como referência e em que o resultado liquido da função financeira (Custos - Proveitos) se cifrou nos -17,5Me, nos 3 anos seguintes (período 2017/18 a 2019/20) operou-se uma redução superior a cerca de 20Me, o que tem originado a que o resultado líquido actual se cifre só em cerca dos -10 Me.

Mas como para efeitos eleitorais só interessa realçar aspectos menos positivos (nem sequer são negativos), esta realidade dos números que também consta dos R&C`s, é assim ignorada na análise que divulgam.

Só existe a Capital 23 para fazer este tipo de transações? Visto que estamos pujantes em termos financeiros procurou-se outras entidades para poder comparar o que é o melhor para o Benfica?
Quanto ficou antecipar o pagamento ao Novo Banco? Ou foi pago só que era devido? Não houve penalização por antecipatação do pagamento?

Ó meu caro, como não estive por dentro das negociações, não te sei responder, pois só conheçi os valores que foram divulgados nos R&C`s. Endereça a questão ao Blog, talvez eles te possam esclarecer.

Malu, ignorando o que é público nos R&C, numa perspectiva meramente académica, na tua opinião, não é um pouco suspeito que seja sempre essa entidade envolvida? Desde a transferência do Bernardo à do Félix passando pela antecipação da NOS? Já lá vão pelo menos 5 anos a trabalhar com essa empresa. Sendo o Benfica uma sociedade estável e cumpridora parece justo deduzir que poderiam existir outras entidades envolvidas nessas operações e não apenas, por coincidência, uma que pertence ao Mendes.

Já agora, qual a diferença do custo total das operações de antecipação de receitas feitas por via dessa empresa em comparação com o que pagaríamos de juros?
pelo dois adiantamentos da NOS creio que pagámos 33ME de juros.

Se nestes 3 anos teremos reduzido os custos em 20ME, creio que quando chegarmos ao fim do processo, deverá compensar sem dúvida. Mas é uma cena a médio/longo prazo. Nunca é fácil tomar estas medidas.

Mas vai em linha com outras que fizemos em anos anteriores, quando usámos grandes contrato da Sporttv ou da Sagres para ajudar a financiar o investimento.

Obrigado pela resposta. Eu fico a aguardar a resposta do Malu pelo conhecimento profundo que tem dos nossos R&C.

Ainda assim, aproveito a tua resposta para perguntar. Se em 3 anos poupamos cerca de 6.7M em média. Será que isso é assim tão bom que justifique termos perdido já um grande percentual de receitas de épocas vindouras? Não poderá isso vir a ser muito prejudicial em caso de aperto futuro? É que isto de contar com o ovo no cu da galinha por um valor relativamente baixo de ganho médio parece muito perigoso. O que acontece num ano em que não consigamos presença na Champions e não tenhamos receita de TV para suportar a actividade desse ano?

Parece que estamos a uma unha negra de reverter o ciclo de recuperação e temo muito pelo nosso futuro competitivo. Aliás, basta ver o decréscimo de qualidade que tem acontecido de 2016 para cá.
daí ser sempre um decisão ingrata de tomar, porque os efeitos normalmente só são valorizados mais tarde, e não no imediato.

mas repara que ao entregares já 50% dos direito tv, tu já estás a viver num cenário do género que sugeres, de falha ou quebra relevante de uma das principais receitas.

Não concordo com o último parágrafo. Basicamente deixaste de ter 50% dessa receita para uma diferença de juros, simplificando a troca, de 6.7M por ano. Num cenário que não entremos na Champions uma época são 40M que não recebemos. 40M a dividir pelos 3 anos que referiste há pouco são 13M, o dobro dessa poupança anual. Não me parece que compense o risco com base na desastrosa gestão desportiva que temos.
mas aí já estás a misturar dois assuntos distintos: gestão financeira/económica com gestão desportiva.

a gestão financeira/económica tem por missão dar ferramentas para a gestão desportiva usar. mas quem faz bom ou mau uso dela, é a gestão desportiva.

E sim, na gestão desportiva precisamos de uma nova visão e de abordagens e decisões de melhor qualidade.

R3nas

Citação de: MALU15 em 24 de Maio de 2020, 18:13
Citação de: R3nas em 24 de Maio de 2020, 18:02
Citação de: lonstrup em 24 de Maio de 2020, 17:56
Citação de: MALU15 em 24 de Maio de 2020, 17:30
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Citação de: lonstrup em 24 de Maio de 2020, 16:14
Mas esta redução de dívida, independentemente de ter sido feita com antecipação de receitas, tem ou não tem permitido uma redução dos gastos financeiros?
Considerando o exercício de 2016/17 como referência e em que o resultado liquido da função financeira (Custos - Proveitos) se cifrou nos -17,5Me, nos 3 anos seguintes (período 2017/18 a 2019/20) operou-se uma redução superior a cerca de 20Me, o que tem originado a que o resultado líquido actual se cifre só em cerca dos -10 Me.

Mas como para efeitos eleitorais só interessa realçar aspectos menos positivos (nem sequer são negativos), esta realidade dos números que também consta dos R&C`s, é assim ignorada na análise que divulgam.
nem sempre tem de ter uma leitura eleitoralista, pode ser uma simples opinião de que não devia ter sido feito, ou seguido outro caminho.

eu advogo o caminho que foi tomado, como já advoguei anteriormente outras coisas que o Benfica acabou por fazer. A minha defesa de políticas só depende da qualidade das mesmas, e não do nome de quem as coloca em prática.

Entretanto, gostava que os resultados da alienação de direitos de atletas tivessem menos peso na nossa estrutura de receitas. É que nas últimas 4 épocas tem representado um valor próximo dos 40%.

E nas receitas «ordinárias», creio que só nos resta o crescimento das receitas UEFA.

Não te esqueças que somos o país com a dimensão que conheces, e um outro posicionamento geográfico não é uma tarefa passível de ser levada a cabo pelo Benfica.

Sem considerar as receitas da UEFA, o crescimento das outras rubricas operacionais tem pouca elasticidade. Por mais camisolas que se venda ou melhorias dos patrocínios, muito dificilmente se atingem outros patamares.
sim, e é mesmo devido ao tamanho do nosso mercado que eu acho que não nos devemos expor demasiado às receitas extraordinárias com a venda de atletas. já temos um bom equilíbrio entre receitas e gastos operacionais.

e creio que esse caminho será, ao mesmo tempo, aquele que nos ajudará a consolidar e fazer crescer as receitas da UEFA.

Acreditando que estamos mesmo no limite de capacidade interna, não se torna ainda mais imperioso ser competitivo na Europa para garantir mais receitas da UEFA e melhor valor da marca Benfica além portas para atrair mais patrocínio internacional? Considerando isto, não é um pouco contraproducente o que tem sido feito a nível desportivo nos últimos 4 anos?

Parece-me claro que esta gestão está a seguir um rumo prejudicial e que está ultrapassada e sem visão de futuro.
Se há coisa que as operações de antecipação tiveram, foi uma visão de futuro, eu até diria mesmo, com a realidade de hoje, quem tomou a decisão adivinhou mesmo o futuro, efectuando um adequado planeamento de longo prazo.
O que acontece é que a vertente desportiva, ainda que não corra como nós queríamos, o seu sucesso tb poderá estar mais assegurado se existir uma situação financeira equilibrada como é a actual.

Andam de braço dado, claro. Mas repara, para o sucesso duma é necessário o sucesso da outra. Se a visão de futuro a nivel financeiro aconteceu como dizes estamos muito perto de a hipotecar irremediavelmente, retrocedendo perigosamente e colocando em causa o futuro do clube, com o desastre que tem sido a vertente desportiva. Não posso aceitar que quem toma as decisões no clube veja uma sem ver a outra.

Como isto já vem sendo hábito desde o início deste mandato não vejo futuro nesta gestão. É impossível garantir o nosso futuro competitivo na vertente desportiva mesmo com toda a competência de gestão financeira. Já lá vão 4 épocas sucessivas de erros atrás de erros para acreditar que será diferente.

Nesta altura parecemos mais perto de rebentar do que crescer pela incompetência a nível desportivo que temos mostrado e isso deve preocupar qualquer um de nós.

R3nas

Citação de: lonstrup em 24 de Maio de 2020, 18:26
Citação de: R3nas em 24 de Maio de 2020, 18:20
Citação de: lonstrup em 24 de Maio de 2020, 18:03
Citação de: R3nas em 24 de Maio de 2020, 17:32
Citação de: lonstrup em 24 de Maio de 2020, 17:26
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Citação de: MALU15 em 24 de Maio de 2020, 17:08
Citação de: nog_ofloda em 24 de Maio de 2020, 17:00
Citação de: MALU15 em 24 de Maio de 2020, 16:46
Citação de: lonstrup em 24 de Maio de 2020, 16:14
Mas esta redução de dívida, independentemente de ter sido feita com antecipação de receitas, tem ou não tem permitido uma redução dos gastos financeiros?
Considerando o exercício de 2016/17 como referência e em que o resultado liquido da função financeira (Custos - Proveitos) se cifrou nos -17,5Me, nos 3 anos seguintes (período 2017/18 a 2019/20) operou-se uma redução superior a cerca de 20Me, o que tem originado a que o resultado líquido actual se cifre só em cerca dos -10 Me.

Mas como para efeitos eleitorais só interessa realçar aspectos menos positivos (nem sequer são negativos), esta realidade dos números que também consta dos R&C`s, é assim ignorada na análise que divulgam.

Só existe a Capital 23 para fazer este tipo de transações? Visto que estamos pujantes em termos financeiros procurou-se outras entidades para poder comparar o que é o melhor para o Benfica?
Quanto ficou antecipar o pagamento ao Novo Banco? Ou foi pago só que era devido? Não houve penalização por antecipatação do pagamento?

Ó meu caro, como não estive por dentro das negociações, não te sei responder, pois só conheçi os valores que foram divulgados nos R&C`s. Endereça a questão ao Blog, talvez eles te possam esclarecer.

Malu, ignorando o que é público nos R&C, numa perspectiva meramente académica, na tua opinião, não é um pouco suspeito que seja sempre essa entidade envolvida? Desde a transferência do Bernardo à do Félix passando pela antecipação da NOS? Já lá vão pelo menos 5 anos a trabalhar com essa empresa. Sendo o Benfica uma sociedade estável e cumpridora parece justo deduzir que poderiam existir outras entidades envolvidas nessas operações e não apenas, por coincidência, uma que pertence ao Mendes.

Já agora, qual a diferença do custo total das operações de antecipação de receitas feitas por via dessa empresa em comparação com o que pagaríamos de juros?
pelo dois adiantamentos da NOS creio que pagámos 33ME de juros.

Se nestes 3 anos teremos reduzido os custos em 20ME, creio que quando chegarmos ao fim do processo, deverá compensar sem dúvida. Mas é uma cena a médio/longo prazo. Nunca é fácil tomar estas medidas.

Mas vai em linha com outras que fizemos em anos anteriores, quando usámos grandes contrato da Sporttv ou da Sagres para ajudar a financiar o investimento.

Obrigado pela resposta. Eu fico a aguardar a resposta do Malu pelo conhecimento profundo que tem dos nossos R&C.

Ainda assim, aproveito a tua resposta para perguntar. Se em 3 anos poupamos cerca de 6.7M em média. Será que isso é assim tão bom que justifique termos perdido já um grande percentual de receitas de épocas vindouras? Não poderá isso vir a ser muito prejudicial em caso de aperto futuro? É que isto de contar com o ovo no cu da galinha por um valor relativamente baixo de ganho médio parece muito perigoso. O que acontece num ano em que não consigamos presença na Champions e não tenhamos receita de TV para suportar a actividade desse ano?

Parece que estamos a uma unha negra de reverter o ciclo de recuperação e temo muito pelo nosso futuro competitivo. Aliás, basta ver o decréscimo de qualidade que tem acontecido de 2016 para cá.
daí ser sempre um decisão ingrata de tomar, porque os efeitos normalmente só são valorizados mais tarde, e não no imediato.

mas repara que ao entregares já 50% dos direito tv, tu já estás a viver num cenário do género que sugeres, de falha ou quebra relevante de uma das principais receitas.

Não concordo com o último parágrafo. Basicamente deixaste de ter 50% dessa receita para uma diferença de juros, simplificando a troca, de 6.7M por ano. Num cenário que não entremos na Champions uma época são 40M que não recebemos. 40M a dividir pelos 3 anos que referiste há pouco são 13M, o dobro dessa poupança anual. Não me parece que compense o risco com base na desastrosa gestão desportiva que temos.
mas aí já estás a misturar dois assuntos distintos: gestão financeira/económica com gestão desportiva.

a gestão financeira/económica tem por missão dar ferramentas para a gestão desportiva usar. mas quem faz bom ou mau uso dela, é a gestão desportiva.

E sim, na gestão desportiva precisamos de uma nova visão e de abordagens e decisões de melhor qualidade.

Misturei propositadamente porque falamos de um clube de futebol e não de uma corretora da bolsa.

A minha resposta ao Malu serve também para responder a este teu post.

Maldini

Citação de: MALU15 em 24 de Maio de 2020, 18:13
Citação de: R3nas em 24 de Maio de 2020, 18:02
Citação de: lonstrup em 24 de Maio de 2020, 17:56
Citação de: MALU15 em 24 de Maio de 2020, 17:30
Citação de: lonstrup em 24 de Maio de 2020, 17:16
Citação de: MALU15 em 24 de Maio de 2020, 16:46
Citação de: lonstrup em 24 de Maio de 2020, 16:14
Mas esta redução de dívida, independentemente de ter sido feita com antecipação de receitas, tem ou não tem permitido uma redução dos gastos financeiros?
Considerando o exercício de 2016/17 como referência e em que o resultado liquido da função financeira (Custos - Proveitos) se cifrou nos -17,5Me, nos 3 anos seguintes (período 2017/18 a 2019/20) operou-se uma redução superior a cerca de 20Me, o que tem originado a que o resultado líquido actual se cifre só em cerca dos -10 Me.

Mas como para efeitos eleitorais só interessa realçar aspectos menos positivos (nem sequer são negativos), esta realidade dos números que também consta dos R&C`s, é assim ignorada na análise que divulgam.
nem sempre tem de ter uma leitura eleitoralista, pode ser uma simples opinião de que não devia ter sido feito, ou seguido outro caminho.

eu advogo o caminho que foi tomado, como já advoguei anteriormente outras coisas que o Benfica acabou por fazer. A minha defesa de políticas só depende da qualidade das mesmas, e não do nome de quem as coloca em prática.

Entretanto, gostava que os resultados da alienação de direitos de atletas tivessem menos peso na nossa estrutura de receitas. É que nas últimas 4 épocas tem representado um valor próximo dos 40%.

E nas receitas «ordinárias», creio que só nos resta o crescimento das receitas UEFA.

Não te esqueças que somos o país com a dimensão que conheces, e um outro posicionamento geográfico não é uma tarefa passível de ser levada a cabo pelo Benfica.

Sem considerar as receitas da UEFA, o crescimento das outras rubricas operacionais tem pouca elasticidade. Por mais camisolas que se venda ou melhorias dos patrocínios, muito dificilmente se atingem outros patamares.
sim, e é mesmo devido ao tamanho do nosso mercado que eu acho que não nos devemos expor demasiado às receitas extraordinárias com a venda de atletas. já temos um bom equilíbrio entre receitas e gastos operacionais.

e creio que esse caminho será, ao mesmo tempo, aquele que nos ajudará a consolidar e fazer crescer as receitas da UEFA.

Acreditando que estamos mesmo no limite de capacidade interna, não se torna ainda mais imperioso ser competitivo na Europa para garantir mais receitas da UEFA e melhor valor da marca Benfica além portas para atrair mais patrocínio internacional? Considerando isto, não é um pouco contraproducente o que tem sido feito a nível desportivo nos últimos 4 anos?

Parece-me claro que esta gestão está a seguir um rumo prejudicial e que está ultrapassada e sem visão de futuro.
Se há coisa que as operações de antecipação tiveram, foi uma visão de futuro, eu até diria mesmo, com a realidade de hoje, quem tomou a decisão adivinhou mesmo o futuro, efectuando um adequado planeamento de longo prazo.
O que acontece é que a vertente desportiva, ainda que não corra como nós queríamos, o seu sucesso tb poderá estar mais assegurado se existir uma situação financeira equilibrada como é a actual.

Totalmente de acordo ...malu, bem totalmente não,:

Helton leite
Almeida
Ferro
Moratto
Tavares
Wiegel
Gabriel
Pizzi
Cervi
Chiquinho
Seferevic

Tenta lá ganhar com un 11 deste

Zoblin
Jardel
Samaris
Tavares
Jota
Taremii
Dyego
Pedrinho
Taarabat

E com estas soluções ...

Ou tens a certeza que, esta operação, nos vai permitir ao ir, com naturalidade ao mercado apesar da crise?

Permitirá, não vender, ou melhor, vá vender ruben porque ninguém espera que fique ad eternum no Benfica e depois contratar:

1dd
2dc
1 8
1 avançado movel

Pelo menos?

Achas, e sem qualquer tipo de demagogia, que, para um clube pujante sem fim, faturando mil milhões em vendas, em média 150 milhões ano sem vendas, haveria esta necessidade?

Se é certo que com a diminuição da dívida financeira e da componente de juros é, sem dúvida nenhuma, um mérito, também não restam dúvidas nenhumas que o resto das contas levantam imensas questões, principalmente nos custos onde por exemplo pagamos 13 milhões em advogados (lá se foram os ganhos com os juros).

Muito há a debater e principalmente a clarificar, na minha opinião ... 

Mas eu sou suspeito porque não percebo muito de finanças e detesto nuvens.

lonstrup

Citação de: R3nas em 24 de Maio de 2020, 18:28
Citação de: lonstrup em 24 de Maio de 2020, 18:26
Citação de: R3nas em 24 de Maio de 2020, 18:20
Citação de: lonstrup em 24 de Maio de 2020, 18:03
Citação de: R3nas em 24 de Maio de 2020, 17:32
Citação de: lonstrup em 24 de Maio de 2020, 17:26
Citação de: R3nas em 24 de Maio de 2020, 17:21
Citação de: MALU15 em 24 de Maio de 2020, 17:08
Citação de: nog_ofloda em 24 de Maio de 2020, 17:00
Citação de: MALU15 em 24 de Maio de 2020, 16:46
Citação de: lonstrup em 24 de Maio de 2020, 16:14
Mas esta redução de dívida, independentemente de ter sido feita com antecipação de receitas, tem ou não tem permitido uma redução dos gastos financeiros?
Considerando o exercício de 2016/17 como referência e em que o resultado liquido da função financeira (Custos - Proveitos) se cifrou nos -17,5Me, nos 3 anos seguintes (período 2017/18 a 2019/20) operou-se uma redução superior a cerca de 20Me, o que tem originado a que o resultado líquido actual se cifre só em cerca dos -10 Me.

Mas como para efeitos eleitorais só interessa realçar aspectos menos positivos (nem sequer são negativos), esta realidade dos números que também consta dos R&C`s, é assim ignorada na análise que divulgam.

Só existe a Capital 23 para fazer este tipo de transações? Visto que estamos pujantes em termos financeiros procurou-se outras entidades para poder comparar o que é o melhor para o Benfica?
Quanto ficou antecipar o pagamento ao Novo Banco? Ou foi pago só que era devido? Não houve penalização por antecipatação do pagamento?

Ó meu caro, como não estive por dentro das negociações, não te sei responder, pois só conheçi os valores que foram divulgados nos R&C`s. Endereça a questão ao Blog, talvez eles te possam esclarecer.

Malu, ignorando o que é público nos R&C, numa perspectiva meramente académica, na tua opinião, não é um pouco suspeito que seja sempre essa entidade envolvida? Desde a transferência do Bernardo à do Félix passando pela antecipação da NOS? Já lá vão pelo menos 5 anos a trabalhar com essa empresa. Sendo o Benfica uma sociedade estável e cumpridora parece justo deduzir que poderiam existir outras entidades envolvidas nessas operações e não apenas, por coincidência, uma que pertence ao Mendes.

Já agora, qual a diferença do custo total das operações de antecipação de receitas feitas por via dessa empresa em comparação com o que pagaríamos de juros?
pelo dois adiantamentos da NOS creio que pagámos 33ME de juros.

Se nestes 3 anos teremos reduzido os custos em 20ME, creio que quando chegarmos ao fim do processo, deverá compensar sem dúvida. Mas é uma cena a médio/longo prazo. Nunca é fácil tomar estas medidas.

Mas vai em linha com outras que fizemos em anos anteriores, quando usámos grandes contrato da Sporttv ou da Sagres para ajudar a financiar o investimento.

Obrigado pela resposta. Eu fico a aguardar a resposta do Malu pelo conhecimento profundo que tem dos nossos R&C.

Ainda assim, aproveito a tua resposta para perguntar. Se em 3 anos poupamos cerca de 6.7M em média. Será que isso é assim tão bom que justifique termos perdido já um grande percentual de receitas de épocas vindouras? Não poderá isso vir a ser muito prejudicial em caso de aperto futuro? É que isto de contar com o ovo no cu da galinha por um valor relativamente baixo de ganho médio parece muito perigoso. O que acontece num ano em que não consigamos presença na Champions e não tenhamos receita de TV para suportar a actividade desse ano?

Parece que estamos a uma unha negra de reverter o ciclo de recuperação e temo muito pelo nosso futuro competitivo. Aliás, basta ver o decréscimo de qualidade que tem acontecido de 2016 para cá.
daí ser sempre um decisão ingrata de tomar, porque os efeitos normalmente só são valorizados mais tarde, e não no imediato.

mas repara que ao entregares já 50% dos direito tv, tu já estás a viver num cenário do género que sugeres, de falha ou quebra relevante de uma das principais receitas.

Não concordo com o último parágrafo. Basicamente deixaste de ter 50% dessa receita para uma diferença de juros, simplificando a troca, de 6.7M por ano. Num cenário que não entremos na Champions uma época são 40M que não recebemos. 40M a dividir pelos 3 anos que referiste há pouco são 13M, o dobro dessa poupança anual. Não me parece que compense o risco com base na desastrosa gestão desportiva que temos.
mas aí já estás a misturar dois assuntos distintos: gestão financeira/económica com gestão desportiva.

a gestão financeira/económica tem por missão dar ferramentas para a gestão desportiva usar. mas quem faz bom ou mau uso dela, é a gestão desportiva.

E sim, na gestão desportiva precisamos de uma nova visão e de abordagens e decisões de melhor qualidade.

Misturei propositadamente porque falamos de um clube de futebol e não de uma corretora da bolsa.

A minha resposta ao Malu serve também para responder a este teu post.
sim, mas por alguma razão as grandes empresas costumam ter uma espécie de CEO e uma espécie de CFO.

Conforme se quer subir mais degraus, mais qualidade se tem de ter nas decisões, mais conhecimento dos assuntos etc.

é confortável misturar bola e contas. mas se queres mesmo estar no topo, tens de separar bem as coisas. e saber ver as responsabilidades e funções de uns e outros.

R3nas

Citação de: Maldini em 24 de Maio de 2020, 18:29
Citação de: MALU15 em 24 de Maio de 2020, 18:13
Citação de: R3nas em 24 de Maio de 2020, 18:02
Citação de: lonstrup em 24 de Maio de 2020, 17:56
Citação de: MALU15 em 24 de Maio de 2020, 17:30
Citação de: lonstrup em 24 de Maio de 2020, 17:16
Citação de: MALU15 em 24 de Maio de 2020, 16:46
Citação de: lonstrup em 24 de Maio de 2020, 16:14
Mas esta redução de dívida, independentemente de ter sido feita com antecipação de receitas, tem ou não tem permitido uma redução dos gastos financeiros?
Considerando o exercício de 2016/17 como referência e em que o resultado liquido da função financeira (Custos - Proveitos) se cifrou nos -17,5Me, nos 3 anos seguintes (período 2017/18 a 2019/20) operou-se uma redução superior a cerca de 20Me, o que tem originado a que o resultado líquido actual se cifre só em cerca dos -10 Me.

Mas como para efeitos eleitorais só interessa realçar aspectos menos positivos (nem sequer são negativos), esta realidade dos números que também consta dos R&C`s, é assim ignorada na análise que divulgam.
nem sempre tem de ter uma leitura eleitoralista, pode ser uma simples opinião de que não devia ter sido feito, ou seguido outro caminho.

eu advogo o caminho que foi tomado, como já advoguei anteriormente outras coisas que o Benfica acabou por fazer. A minha defesa de políticas só depende da qualidade das mesmas, e não do nome de quem as coloca em prática.

Entretanto, gostava que os resultados da alienação de direitos de atletas tivessem menos peso na nossa estrutura de receitas. É que nas últimas 4 épocas tem representado um valor próximo dos 40%.

E nas receitas «ordinárias», creio que só nos resta o crescimento das receitas UEFA.

Não te esqueças que somos o país com a dimensão que conheces, e um outro posicionamento geográfico não é uma tarefa passível de ser levada a cabo pelo Benfica.

Sem considerar as receitas da UEFA, o crescimento das outras rubricas operacionais tem pouca elasticidade. Por mais camisolas que se venda ou melhorias dos patrocínios, muito dificilmente se atingem outros patamares.
sim, e é mesmo devido ao tamanho do nosso mercado que eu acho que não nos devemos expor demasiado às receitas extraordinárias com a venda de atletas. já temos um bom equilíbrio entre receitas e gastos operacionais.

e creio que esse caminho será, ao mesmo tempo, aquele que nos ajudará a consolidar e fazer crescer as receitas da UEFA.

Acreditando que estamos mesmo no limite de capacidade interna, não se torna ainda mais imperioso ser competitivo na Europa para garantir mais receitas da UEFA e melhor valor da marca Benfica além portas para atrair mais patrocínio internacional? Considerando isto, não é um pouco contraproducente o que tem sido feito a nível desportivo nos últimos 4 anos?

Parece-me claro que esta gestão está a seguir um rumo prejudicial e que está ultrapassada e sem visão de futuro.
Se há coisa que as operações de antecipação tiveram, foi uma visão de futuro, eu até diria mesmo, com a realidade de hoje, quem tomou a decisão adivinhou mesmo o futuro, efectuando um adequado planeamento de longo prazo.
O que acontece é que a vertente desportiva, ainda que não corra como nós queríamos, o seu sucesso tb poderá estar mais assegurado se existir uma situação financeira equilibrada como é a actual.

Totalmente de acordo ...malu, bem totalmente não,:

Helton leite
Almeida
Ferro
Moratto
Tavares
Wiegel
Gabriel
Pizzi
Cervi
Chiquinho
Seferevic

Tenta lá ganhar com un 11 deste

Zoblin
Jardel
Samaris
Tavares
Jota
Taremii
Dyego
Pedrinho
Taarabat

E com estas soluções ...

Ou tens a certeza que, esta operação, nos vai permitir ao ir, com naturalidade ao mercado apesar da crise?

Permitirá, não vender, ou melhor, vá vender ruben porque ninguém espera que fique ad eternum no Benfica e depois contratar:

1dd
2dc
1 8
1 avançado movel

Pelo menos?

Achas, e sem qualquer tipo de demagogia, que, para um clube pujante sem fim, faturando mil milhões em vendas, em média 150 milhões ano sem vendas, haveria esta necessidade?

Se é certo que com a diminuição da dívida financeira e da componente de juros é, sem dúvida nenhuma, um mérito, também não restam dúvidas nenhumas que o resto das contas levantam imensas questões, principalmente nos custos onde por exemplo pagamos 13 milhões em advogados (lá se foram os ganhos com os juros).

Muito há a debater e principalmente a clarificar, na minha opinião ... 

Mas eu sou suspeito porque não percebo muito de finanças e detesto nuvens.

E falta contabilizar os custos operacionais da BTV que são nossos e não da NOS. Esta poupança fica cada vez menor e a visão cada vez menos válida.

lonstrup

Citação de: Maldini em 24 de Maio de 2020, 18:29
Citação de: MALU15 em 24 de Maio de 2020, 18:13
Citação de: R3nas em 24 de Maio de 2020, 18:02
Citação de: lonstrup em 24 de Maio de 2020, 17:56
Citação de: MALU15 em 24 de Maio de 2020, 17:30
Citação de: lonstrup em 24 de Maio de 2020, 17:16
Citação de: MALU15 em 24 de Maio de 2020, 16:46
Citação de: lonstrup em 24 de Maio de 2020, 16:14
Mas esta redução de dívida, independentemente de ter sido feita com antecipação de receitas, tem ou não tem permitido uma redução dos gastos financeiros?
Considerando o exercício de 2016/17 como referência e em que o resultado liquido da função financeira (Custos - Proveitos) se cifrou nos -17,5Me, nos 3 anos seguintes (período 2017/18 a 2019/20) operou-se uma redução superior a cerca de 20Me, o que tem originado a que o resultado líquido actual se cifre só em cerca dos -10 Me.

Mas como para efeitos eleitorais só interessa realçar aspectos menos positivos (nem sequer são negativos), esta realidade dos números que também consta dos R&C`s, é assim ignorada na análise que divulgam.
nem sempre tem de ter uma leitura eleitoralista, pode ser uma simples opinião de que não devia ter sido feito, ou seguido outro caminho.

eu advogo o caminho que foi tomado, como já advoguei anteriormente outras coisas que o Benfica acabou por fazer. A minha defesa de políticas só depende da qualidade das mesmas, e não do nome de quem as coloca em prática.

Entretanto, gostava que os resultados da alienação de direitos de atletas tivessem menos peso na nossa estrutura de receitas. É que nas últimas 4 épocas tem representado um valor próximo dos 40%.

E nas receitas «ordinárias», creio que só nos resta o crescimento das receitas UEFA.

Não te esqueças que somos o país com a dimensão que conheces, e um outro posicionamento geográfico não é uma tarefa passível de ser levada a cabo pelo Benfica.

Sem considerar as receitas da UEFA, o crescimento das outras rubricas operacionais tem pouca elasticidade. Por mais camisolas que se venda ou melhorias dos patrocínios, muito dificilmente se atingem outros patamares.
sim, e é mesmo devido ao tamanho do nosso mercado que eu acho que não nos devemos expor demasiado às receitas extraordinárias com a venda de atletas. já temos um bom equilíbrio entre receitas e gastos operacionais.

e creio que esse caminho será, ao mesmo tempo, aquele que nos ajudará a consolidar e fazer crescer as receitas da UEFA.

Acreditando que estamos mesmo no limite de capacidade interna, não se torna ainda mais imperioso ser competitivo na Europa para garantir mais receitas da UEFA e melhor valor da marca Benfica além portas para atrair mais patrocínio internacional? Considerando isto, não é um pouco contraproducente o que tem sido feito a nível desportivo nos últimos 4 anos?

Parece-me claro que esta gestão está a seguir um rumo prejudicial e que está ultrapassada e sem visão de futuro.
Se há coisa que as operações de antecipação tiveram, foi uma visão de futuro, eu até diria mesmo, com a realidade de hoje, quem tomou a decisão adivinhou mesmo o futuro, efectuando um adequado planeamento de longo prazo.
O que acontece é que a vertente desportiva, ainda que não corra como nós queríamos, o seu sucesso tb poderá estar mais assegurado se existir uma situação financeira equilibrada como é a actual.

Totalmente de acordo ...malu, bem totalmente não,:

Helton leite
Almeida
Ferro
Moratto
Tavares
Wiegel
Gabriel
Pizzi
Cervi
Chiquinho
Seferevic

Tenta lá ganhar com un 11 deste

Zoblin
Jardel
Samaris
Tavares
Jota
Taremii
Dyego
Pedrinho
Taarabat

E com estas soluções ...

Ou tens a certeza que, esta operação, nos vai permitir ao ir, com naturalidade ao mercado apesar da crise?

Permitirá, não vender, ou melhor, vá vender ruben porque ninguém espera que fique ad eternum no Benfica e depois contratar:

1dd
2dc
1 8
1 avançado movel

Pelo menos?

Achas, e sem qualquer tipo de demagogia, que, para um clube pujante sem fim, faturando mil milhões em vendas, em média 150 milhões ano sem vendas, haveria esta necessidade?

Se é certo que com a diminuição da dívida financeira e da componente de juros é, sem dúvida nenhuma, um mérito, também não restam dúvidas nenhumas que o resto das contas levantam imensas questões, principalmente nos custos onde por exemplo pagamos 13 milhões em advogados (lá se foram os ganhos com os juros).

Muito há a debater e principalmente a clarificar, na minha opinião ... 

Mas eu sou suspeito porque não percebo muito de finanças e detesto nuvens.
o Benfica tem uma estrutura com excelentes profissionais que permite que recrutes:

scouting: Vlachodimos (2,5ME)
formação: Ruben Dias (Zero)
mercado europeu: Weigl (20ME)

tens um equilíbrio entre proveitos operacionais e gastos operacionais

A partir daqui o problema não é da SAD. É de quem manda.

R3nas

Citação de: lonstrup em 24 de Maio de 2020, 18:39
Citação de: R3nas em 24 de Maio de 2020, 18:28
Citação de: lonstrup em 24 de Maio de 2020, 18:26
Citação de: R3nas em 24 de Maio de 2020, 18:20
Citação de: lonstrup em 24 de Maio de 2020, 18:03
Citação de: R3nas em 24 de Maio de 2020, 17:32
Citação de: lonstrup em 24 de Maio de 2020, 17:26
Citação de: R3nas em 24 de Maio de 2020, 17:21
Citação de: MALU15 em 24 de Maio de 2020, 17:08
Citação de: nog_ofloda em 24 de Maio de 2020, 17:00
Citação de: MALU15 em 24 de Maio de 2020, 16:46
Citação de: lonstrup em 24 de Maio de 2020, 16:14
Mas esta redução de dívida, independentemente de ter sido feita com antecipação de receitas, tem ou não tem permitido uma redução dos gastos financeiros?
Considerando o exercício de 2016/17 como referência e em que o resultado liquido da função financeira (Custos - Proveitos) se cifrou nos -17,5Me, nos 3 anos seguintes (período 2017/18 a 2019/20) operou-se uma redução superior a cerca de 20Me, o que tem originado a que o resultado líquido actual se cifre só em cerca dos -10 Me.

Mas como para efeitos eleitorais só interessa realçar aspectos menos positivos (nem sequer são negativos), esta realidade dos números que também consta dos R&C`s, é assim ignorada na análise que divulgam.

Só existe a Capital 23 para fazer este tipo de transações? Visto que estamos pujantes em termos financeiros procurou-se outras entidades para poder comparar o que é o melhor para o Benfica?
Quanto ficou antecipar o pagamento ao Novo Banco? Ou foi pago só que era devido? Não houve penalização por antecipatação do pagamento?

Ó meu caro, como não estive por dentro das negociações, não te sei responder, pois só conheçi os valores que foram divulgados nos R&C`s. Endereça a questão ao Blog, talvez eles te possam esclarecer.

Malu, ignorando o que é público nos R&C, numa perspectiva meramente académica, na tua opinião, não é um pouco suspeito que seja sempre essa entidade envolvida? Desde a transferência do Bernardo à do Félix passando pela antecipação da NOS? Já lá vão pelo menos 5 anos a trabalhar com essa empresa. Sendo o Benfica uma sociedade estável e cumpridora parece justo deduzir que poderiam existir outras entidades envolvidas nessas operações e não apenas, por coincidência, uma que pertence ao Mendes.

Já agora, qual a diferença do custo total das operações de antecipação de receitas feitas por via dessa empresa em comparação com o que pagaríamos de juros?
pelo dois adiantamentos da NOS creio que pagámos 33ME de juros.

Se nestes 3 anos teremos reduzido os custos em 20ME, creio que quando chegarmos ao fim do processo, deverá compensar sem dúvida. Mas é uma cena a médio/longo prazo. Nunca é fácil tomar estas medidas.

Mas vai em linha com outras que fizemos em anos anteriores, quando usámos grandes contrato da Sporttv ou da Sagres para ajudar a financiar o investimento.

Obrigado pela resposta. Eu fico a aguardar a resposta do Malu pelo conhecimento profundo que tem dos nossos R&C.

Ainda assim, aproveito a tua resposta para perguntar. Se em 3 anos poupamos cerca de 6.7M em média. Será que isso é assim tão bom que justifique termos perdido já um grande percentual de receitas de épocas vindouras? Não poderá isso vir a ser muito prejudicial em caso de aperto futuro? É que isto de contar com o ovo no cu da galinha por um valor relativamente baixo de ganho médio parece muito perigoso. O que acontece num ano em que não consigamos presença na Champions e não tenhamos receita de TV para suportar a actividade desse ano?

Parece que estamos a uma unha negra de reverter o ciclo de recuperação e temo muito pelo nosso futuro competitivo. Aliás, basta ver o decréscimo de qualidade que tem acontecido de 2016 para cá.
daí ser sempre um decisão ingrata de tomar, porque os efeitos normalmente só são valorizados mais tarde, e não no imediato.

mas repara que ao entregares já 50% dos direito tv, tu já estás a viver num cenário do género que sugeres, de falha ou quebra relevante de uma das principais receitas.

Não concordo com o último parágrafo. Basicamente deixaste de ter 50% dessa receita para uma diferença de juros, simplificando a troca, de 6.7M por ano. Num cenário que não entremos na Champions uma época são 40M que não recebemos. 40M a dividir pelos 3 anos que referiste há pouco são 13M, o dobro dessa poupança anual. Não me parece que compense o risco com base na desastrosa gestão desportiva que temos.
mas aí já estás a misturar dois assuntos distintos: gestão financeira/económica com gestão desportiva.

a gestão financeira/económica tem por missão dar ferramentas para a gestão desportiva usar. mas quem faz bom ou mau uso dela, é a gestão desportiva.

E sim, na gestão desportiva precisamos de uma nova visão e de abordagens e decisões de melhor qualidade.

Misturei propositadamente porque falamos de um clube de futebol e não de uma corretora da bolsa.

A minha resposta ao Malu serve também para responder a este teu post.
sim, mas por alguma razão as grandes empresas costumam ter uma espécie de CEO e uma espécie de CFO.

Conforme se quer subir mais degraus, mais qualidade se tem de ter nas decisões, mais conhecimento dos assuntos etc.

é confortável misturar bola e contas. mas se queres mesmo estar no topo, tens de separar bem as coisas. e saber ver as responsabilidades e funções de uns e outros.

De acordo.

O problema é que quem toma essas decisões há 19 anos é o mesmo e é o próprio que diz que não percebe do assunto. Os exemplos que o comprovam são mais que muitos. Quanto a isso estamos conversados.

Não será agora que isso vai mudar. Se houve oportunidade para isso foi quando Rui Costa entrou e todos sabemos que é um mero fantoche. Caso haja alguma declaração ou demonstração de interesses de ir no sentido de fazer o que dizes só acredita quem quer.

R3nas

Citação de: lonstrup em 24 de Maio de 2020, 18:44
Citação de: Maldini em 24 de Maio de 2020, 18:29
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Citação de: R3nas em 24 de Maio de 2020, 18:02
Citação de: lonstrup em 24 de Maio de 2020, 17:56
Citação de: MALU15 em 24 de Maio de 2020, 17:30
Citação de: lonstrup em 24 de Maio de 2020, 17:16
Citação de: MALU15 em 24 de Maio de 2020, 16:46
Citação de: lonstrup em 24 de Maio de 2020, 16:14
Mas esta redução de dívida, independentemente de ter sido feita com antecipação de receitas, tem ou não tem permitido uma redução dos gastos financeiros?
Considerando o exercício de 2016/17 como referência e em que o resultado liquido da função financeira (Custos - Proveitos) se cifrou nos -17,5Me, nos 3 anos seguintes (período 2017/18 a 2019/20) operou-se uma redução superior a cerca de 20Me, o que tem originado a que o resultado líquido actual se cifre só em cerca dos -10 Me.

Mas como para efeitos eleitorais só interessa realçar aspectos menos positivos (nem sequer são negativos), esta realidade dos números que também consta dos R&C`s, é assim ignorada na análise que divulgam.
nem sempre tem de ter uma leitura eleitoralista, pode ser uma simples opinião de que não devia ter sido feito, ou seguido outro caminho.

eu advogo o caminho que foi tomado, como já advoguei anteriormente outras coisas que o Benfica acabou por fazer. A minha defesa de políticas só depende da qualidade das mesmas, e não do nome de quem as coloca em prática.

Entretanto, gostava que os resultados da alienação de direitos de atletas tivessem menos peso na nossa estrutura de receitas. É que nas últimas 4 épocas tem representado um valor próximo dos 40%.

E nas receitas «ordinárias», creio que só nos resta o crescimento das receitas UEFA.

Não te esqueças que somos o país com a dimensão que conheces, e um outro posicionamento geográfico não é uma tarefa passível de ser levada a cabo pelo Benfica.

Sem considerar as receitas da UEFA, o crescimento das outras rubricas operacionais tem pouca elasticidade. Por mais camisolas que se venda ou melhorias dos patrocínios, muito dificilmente se atingem outros patamares.
sim, e é mesmo devido ao tamanho do nosso mercado que eu acho que não nos devemos expor demasiado às receitas extraordinárias com a venda de atletas. já temos um bom equilíbrio entre receitas e gastos operacionais.

e creio que esse caminho será, ao mesmo tempo, aquele que nos ajudará a consolidar e fazer crescer as receitas da UEFA.

Acreditando que estamos mesmo no limite de capacidade interna, não se torna ainda mais imperioso ser competitivo na Europa para garantir mais receitas da UEFA e melhor valor da marca Benfica além portas para atrair mais patrocínio internacional? Considerando isto, não é um pouco contraproducente o que tem sido feito a nível desportivo nos últimos 4 anos?

Parece-me claro que esta gestão está a seguir um rumo prejudicial e que está ultrapassada e sem visão de futuro.
Se há coisa que as operações de antecipação tiveram, foi uma visão de futuro, eu até diria mesmo, com a realidade de hoje, quem tomou a decisão adivinhou mesmo o futuro, efectuando um adequado planeamento de longo prazo.
O que acontece é que a vertente desportiva, ainda que não corra como nós queríamos, o seu sucesso tb poderá estar mais assegurado se existir uma situação financeira equilibrada como é a actual.

Totalmente de acordo ...malu, bem totalmente não,:

Helton leite
Almeida
Ferro
Moratto
Tavares
Wiegel
Gabriel
Pizzi
Cervi
Chiquinho
Seferevic

Tenta lá ganhar com un 11 deste

Zoblin
Jardel
Samaris
Tavares
Jota
Taremii
Dyego
Pedrinho
Taarabat

E com estas soluções ...

Ou tens a certeza que, esta operação, nos vai permitir ao ir, com naturalidade ao mercado apesar da crise?

Permitirá, não vender, ou melhor, vá vender ruben porque ninguém espera que fique ad eternum no Benfica e depois contratar:

1dd
2dc
1 8
1 avançado movel

Pelo menos?

Achas, e sem qualquer tipo de demagogia, que, para um clube pujante sem fim, faturando mil milhões em vendas, em média 150 milhões ano sem vendas, haveria esta necessidade?

Se é certo que com a diminuição da dívida financeira e da componente de juros é, sem dúvida nenhuma, um mérito, também não restam dúvidas nenhumas que o resto das contas levantam imensas questões, principalmente nos custos onde por exemplo pagamos 13 milhões em advogados (lá se foram os ganhos com os juros).

Muito há a debater e principalmente a clarificar, na minha opinião ... 

Mas eu sou suspeito porque não percebo muito de finanças e detesto nuvens.
o Benfica tem uma estrutura com excelentes profissionais que permite que recrutes:

scouting: Vlachodimos (2,5ME)
formação: Ruben Dias (Zero)
mercado europeu: Weigl (20ME)

tens um equilíbrio entre proveitos operacionais e gastos operacionais

A partir daqui o problema não é da SAD. É de quem manda.

Aproveito para remeter para o meu post imediatamente anterior.

A resposta é exactamente a mesma.

Maldini

Citação de: R3nas em 24 de Maio de 2020, 18:46
Citação de: lonstrup em 24 de Maio de 2020, 18:44
Citação de: Maldini em 24 de Maio de 2020, 18:29
Citação de: MALU15 em 24 de Maio de 2020, 18:13
Citação de: R3nas em 24 de Maio de 2020, 18:02
Citação de: lonstrup em 24 de Maio de 2020, 17:56
Citação de: MALU15 em 24 de Maio de 2020, 17:30
Citação de: lonstrup em 24 de Maio de 2020, 17:16
Citação de: MALU15 em 24 de Maio de 2020, 16:46
Citação de: lonstrup em 24 de Maio de 2020, 16:14
Mas esta redução de dívida, independentemente de ter sido feita com antecipação de receitas, tem ou não tem permitido uma redução dos gastos financeiros?
Considerando o exercício de 2016/17 como referência e em que o resultado liquido da função financeira (Custos - Proveitos) se cifrou nos -17,5Me, nos 3 anos seguintes (período 2017/18 a 2019/20) operou-se uma redução superior a cerca de 20Me, o que tem originado a que o resultado líquido actual se cifre só em cerca dos -10 Me.

Mas como para efeitos eleitorais só interessa realçar aspectos menos positivos (nem sequer são negativos), esta realidade dos números que também consta dos R&C`s, é assim ignorada na análise que divulgam.
nem sempre tem de ter uma leitura eleitoralista, pode ser uma simples opinião de que não devia ter sido feito, ou seguido outro caminho.

eu advogo o caminho que foi tomado, como já advoguei anteriormente outras coisas que o Benfica acabou por fazer. A minha defesa de políticas só depende da qualidade das mesmas, e não do nome de quem as coloca em prática.

Entretanto, gostava que os resultados da alienação de direitos de atletas tivessem menos peso na nossa estrutura de receitas. É que nas últimas 4 épocas tem representado um valor próximo dos 40%.

E nas receitas «ordinárias», creio que só nos resta o crescimento das receitas UEFA.

Não te esqueças que somos o país com a dimensão que conheces, e um outro posicionamento geográfico não é uma tarefa passível de ser levada a cabo pelo Benfica.

Sem considerar as receitas da UEFA, o crescimento das outras rubricas operacionais tem pouca elasticidade. Por mais camisolas que se venda ou melhorias dos patrocínios, muito dificilmente se atingem outros patamares.
sim, e é mesmo devido ao tamanho do nosso mercado que eu acho que não nos devemos expor demasiado às receitas extraordinárias com a venda de atletas. já temos um bom equilíbrio entre receitas e gastos operacionais.

e creio que esse caminho será, ao mesmo tempo, aquele que nos ajudará a consolidar e fazer crescer as receitas da UEFA.

Acreditando que estamos mesmo no limite de capacidade interna, não se torna ainda mais imperioso ser competitivo na Europa para garantir mais receitas da UEFA e melhor valor da marca Benfica além portas para atrair mais patrocínio internacional? Considerando isto, não é um pouco contraproducente o que tem sido feito a nível desportivo nos últimos 4 anos?

Parece-me claro que esta gestão está a seguir um rumo prejudicial e que está ultrapassada e sem visão de futuro.
Se há coisa que as operações de antecipação tiveram, foi uma visão de futuro, eu até diria mesmo, com a realidade de hoje, quem tomou a decisão adivinhou mesmo o futuro, efectuando um adequado planeamento de longo prazo.
O que acontece é que a vertente desportiva, ainda que não corra como nós queríamos, o seu sucesso tb poderá estar mais assegurado se existir uma situação financeira equilibrada como é a actual.

Totalmente de acordo ...malu, bem totalmente não,:

Helton leite
Almeida
Ferro
Moratto
Tavares
Wiegel
Gabriel
Pizzi
Cervi
Chiquinho
Seferevic

Tenta lá ganhar com un 11 deste

Zoblin
Jardel
Samaris
Tavares
Jota
Taremii
Dyego
Pedrinho
Taarabat

E com estas soluções ...

Ou tens a certeza que, esta operação, nos vai permitir ao ir, com naturalidade ao mercado apesar da crise?

Permitirá, não vender, ou melhor, vá vender ruben porque ninguém espera que fique ad eternum no Benfica e depois contratar:

1dd
2dc
1 8
1 avançado movel

Pelo menos?

Achas, e sem qualquer tipo de demagogia, que, para um clube pujante sem fim, faturando mil milhões em vendas, em média 150 milhões ano sem vendas, haveria esta necessidade?

Se é certo que com a diminuição da dívida financeira e da componente de juros é, sem dúvida nenhuma, um mérito, também não restam dúvidas nenhumas que o resto das contas levantam imensas questões, principalmente nos custos onde por exemplo pagamos 13 milhões em advogados (lá se foram os ganhos com os juros).

Muito há a debater e principalmente a clarificar, na minha opinião ... 

Mas eu sou suspeito porque não percebo muito de finanças e detesto nuvens.
o Benfica tem uma estrutura com excelentes profissionais que permite que recrutes:

scouting: Vlachodimos (2,5ME)
formação: Ruben Dias (Zero)
mercado europeu: Weigl (20ME)

tens um equilíbrio entre proveitos operacionais e gastos operacionais

A partir daqui o problema não é da SAD. É de quem manda.

Aproveito para remeter para o meu post imediatamente anterior.

A resposta é exactamente a mesma.

Não podes separar as coisas ... a SAD não é só DSO é também Rui Costa, LFV .... a polícia financeira é feita em comum com a desportiva não há volta a dar.

R3nas

Citação de: Maldini em 24 de Maio de 2020, 18:48
Citação de: R3nas em 24 de Maio de 2020, 18:46
Citação de: lonstrup em 24 de Maio de 2020, 18:44
Citação de: Maldini em 24 de Maio de 2020, 18:29
Citação de: MALU15 em 24 de Maio de 2020, 18:13
Citação de: R3nas em 24 de Maio de 2020, 18:02
Citação de: lonstrup em 24 de Maio de 2020, 17:56
Citação de: MALU15 em 24 de Maio de 2020, 17:30
Citação de: lonstrup em 24 de Maio de 2020, 17:16
Citação de: MALU15 em 24 de Maio de 2020, 16:46
Citação de: lonstrup em 24 de Maio de 2020, 16:14
Mas esta redução de dívida, independentemente de ter sido feita com antecipação de receitas, tem ou não tem permitido uma redução dos gastos financeiros?
Considerando o exercício de 2016/17 como referência e em que o resultado liquido da função financeira (Custos - Proveitos) se cifrou nos -17,5Me, nos 3 anos seguintes (período 2017/18 a 2019/20) operou-se uma redução superior a cerca de 20Me, o que tem originado a que o resultado líquido actual se cifre só em cerca dos -10 Me.

Mas como para efeitos eleitorais só interessa realçar aspectos menos positivos (nem sequer são negativos), esta realidade dos números que também consta dos R&C`s, é assim ignorada na análise que divulgam.
nem sempre tem de ter uma leitura eleitoralista, pode ser uma simples opinião de que não devia ter sido feito, ou seguido outro caminho.

eu advogo o caminho que foi tomado, como já advoguei anteriormente outras coisas que o Benfica acabou por fazer. A minha defesa de políticas só depende da qualidade das mesmas, e não do nome de quem as coloca em prática.

Entretanto, gostava que os resultados da alienação de direitos de atletas tivessem menos peso na nossa estrutura de receitas. É que nas últimas 4 épocas tem representado um valor próximo dos 40%.

E nas receitas «ordinárias», creio que só nos resta o crescimento das receitas UEFA.

Não te esqueças que somos o país com a dimensão que conheces, e um outro posicionamento geográfico não é uma tarefa passível de ser levada a cabo pelo Benfica.

Sem considerar as receitas da UEFA, o crescimento das outras rubricas operacionais tem pouca elasticidade. Por mais camisolas que se venda ou melhorias dos patrocínios, muito dificilmente se atingem outros patamares.
sim, e é mesmo devido ao tamanho do nosso mercado que eu acho que não nos devemos expor demasiado às receitas extraordinárias com a venda de atletas. já temos um bom equilíbrio entre receitas e gastos operacionais.

e creio que esse caminho será, ao mesmo tempo, aquele que nos ajudará a consolidar e fazer crescer as receitas da UEFA.

Acreditando que estamos mesmo no limite de capacidade interna, não se torna ainda mais imperioso ser competitivo na Europa para garantir mais receitas da UEFA e melhor valor da marca Benfica além portas para atrair mais patrocínio internacional? Considerando isto, não é um pouco contraproducente o que tem sido feito a nível desportivo nos últimos 4 anos?

Parece-me claro que esta gestão está a seguir um rumo prejudicial e que está ultrapassada e sem visão de futuro.
Se há coisa que as operações de antecipação tiveram, foi uma visão de futuro, eu até diria mesmo, com a realidade de hoje, quem tomou a decisão adivinhou mesmo o futuro, efectuando um adequado planeamento de longo prazo.
O que acontece é que a vertente desportiva, ainda que não corra como nós queríamos, o seu sucesso tb poderá estar mais assegurado se existir uma situação financeira equilibrada como é a actual.

Totalmente de acordo ...malu, bem totalmente não,:

Helton leite
Almeida
Ferro
Moratto
Tavares
Wiegel
Gabriel
Pizzi
Cervi
Chiquinho
Seferevic

Tenta lá ganhar com un 11 deste

Zoblin
Jardel
Samaris
Tavares
Jota
Taremii
Dyego
Pedrinho
Taarabat

E com estas soluções ...

Ou tens a certeza que, esta operação, nos vai permitir ao ir, com naturalidade ao mercado apesar da crise?

Permitirá, não vender, ou melhor, vá vender ruben porque ninguém espera que fique ad eternum no Benfica e depois contratar:

1dd
2dc
1 8
1 avançado movel

Pelo menos?

Achas, e sem qualquer tipo de demagogia, que, para um clube pujante sem fim, faturando mil milhões em vendas, em média 150 milhões ano sem vendas, haveria esta necessidade?

Se é certo que com a diminuição da dívida financeira e da componente de juros é, sem dúvida nenhuma, um mérito, também não restam dúvidas nenhumas que o resto das contas levantam imensas questões, principalmente nos custos onde por exemplo pagamos 13 milhões em advogados (lá se foram os ganhos com os juros).

Muito há a debater e principalmente a clarificar, na minha opinião ... 

Mas eu sou suspeito porque não percebo muito de finanças e detesto nuvens.
o Benfica tem uma estrutura com excelentes profissionais que permite que recrutes:

scouting: Vlachodimos (2,5ME)
formação: Ruben Dias (Zero)
mercado europeu: Weigl (20ME)

tens um equilíbrio entre proveitos operacionais e gastos operacionais

A partir daqui o problema não é da SAD. É de quem manda.

Aproveito para remeter para o meu post imediatamente anterior.

A resposta é exactamente a mesma.

Não podes separar as coisas ... a SAD não é só DSO é também Rui Costa, LFV .... a polícia financeira é feita em comum com a desportiva não há volta a dar.

Então mas isso é precisamente o que venho dizendo nos últimos posts. Está esgotada a gestão e quem a faz são esses que disseste com LFV à cabeça. O resto é figurante.