CN 1ª J: FC Famalicão 2 - 0 SL Benfica, 11Ago. Dom. 18h00 *Sport TV 1*

FC Famalicão 2 - 0 SL Benfica

Campeonato Nacional


FC Famalicão: Luiz Júnior, Lucas Calegari, Enea Mihaj, Justin de Haas, Francisco Moura, Zaydou Youssouf, Mirko Topić, Gustavo Sá, Sorriso, Rochinha, Óscar Aranda
Treinador: Armando Evangelista
SL Benfica: Anatoliy Trubin, Alexander Bah (Tiago Gouveia [86m]), Tomás Araújo, Morato, Jan-Niklas Beste (Álvaro Carreras [61m]), Florentino Luís (Marcos Leonardo [61m]), Leandro Barreiro (Ángel Di María [72m]), João Mário, Fredrik Aursnes, Gianluca Prestianni (Orkun Kökçü [46m]), Vangelis Pavlidis
Treinador: Roger Schmidt

ItsY2Inferno

Citação de: GoldenState em 12 de Agosto de 2024, 14:09
Citação de: S.L.B Stars em 12 de Agosto de 2024, 14:03Meio campo do Benfica foi assim

Foda-se, o que é isto?

Não se aproveita absolutamente nada.

Alguém que faça leak de uma sessão de treinos pfv.

Esse gif não é do jogo de ontem

Já se anda aqui a enganar as pessoas 😂

elpayaso10

e o nosso adonis da preparação fisica o kugel que nao consegue tirar nada dos jogadores ha 2 anos.

BENFIKA

E no final lá foi a equipa embora cagando para os adeptos. Plantel completamente à imagem do presidente, cheios de manias de superioridade e de que nada devem a ninguém.

Qualquer dia começam também a levar guarda costas para dentro de campo  :buck2:

SLB1NAÇAO

Vergonha alheia ... sem respeito pelo passado do Glorioso. As declarações do capitão merecem o despedimento imediato com justa causa.

Marcellus

e entao? não há novidades? tudo "normal"? dinheiro no bolso e os adeptos que se lixem.

iloy

Os benfiquistas não merecem e mais ainda os milhares a vir de férias para ver esta vergonha

Marcellus

Citação de: iloy em 12 de Agosto de 2024, 14:47Os benfiquistas não merecem e mais ainda os milhares a vir de férias para ver esta vergonha
muito merecem, sinceramente.
pena é dos outros.

força Benfica

Citação de: iloy em 12 de Agosto de 2024, 14:47Os benfiquistas não merecem e mais ainda os milhares a vir de férias para ver esta vergonha

A maioria dos socios merece bem isto.

fdpdc666

Famalicão-Benfica, 2-0 100 dias passaram e até parece que nada se passou (crónica)
Há pouco mais de três meses o Benfica confirmou o adeus ao título ao perder com o Famalicão no Minho.
Voltou a ser derrotado pelo mesmo resultado, cometeu os mesmos erros, sentiu as mesmas dificuldades.



Youssouf Zaydou acaba de marcar o segundo golo do Famalicão. Foto: Grafislab

Há 100 dias, em Famalicão, o Benfica perdeu por 2-0 e, mais do que isso, perdeu hipótese de conquistar o título, festejado no fim desse jogo no Minho pelo Sporting, quando faltavam duas jornadas para o fim do campeonato. Muito tempo passou, entretanto, e, no mesmo palco, parece que nada mudou. Porque foi o pior Benfica da época passada que esteve em campo, apesar de algumas caras novas — os mesmos erros, as mesmas fragilidades, as mesmas dificuldades, as mesmas inseguranças, a mesma falta de ideias, a mesma incapacidade de lutar contra o destino.

Se considerarmos que tantas e tão estruturantes decisões foram tomadas, como o voto de confiança no treinador contra a insatisfação de adeptos, o investimento elevado em reforços, a saída de João Neves, algumas exibições inspiradoras na pré-época, havia pelo menos a justificada expectativa de que alguma coisa poderia mudar. Não mudou. E esta ideia de que, apesar de tudo o que foi feito no já largo tempo que passou, o Benfica levou para Famalicão o que de pior tinha da última época só pode corroer as mais sólidas fundações de quem acredita ou acreditava que tudo seria melhor, a mais irracional fé de quem acredita ou acreditava que tudo seria melhor.

O tempo que por cá passámos a ver futebol também nos ensinou que nada é definitivo no futebol, especialmente à primeira jornada. Mas não é preciso ser bruxo para adivinhar que o Estádio da Luz será já um caldeirão a ferver para Roger Schmidt e o Benfica. O futebol é assim.

Cem dias depois, então, já com três reforços na equipa — Pavlidis, Beste e Leandro Barreiro — o Benfica entrou animado com as boas sensações da pré-época, tentou ser autoritário ao pressionar na área do Famalicão e... pouco mais. Com a bola, em ataque posicional, foi uma e outra vez a mesma coisa — Florentino e Leandro Barreiro sem capacidade de construir, João Mário e Aursnes sempre muito por dentro, laterais projetados mas sem forma de combinar com os extremos ou dar profundidade ao jogo. E uma e outra vez a bola acabava nos pés dos minhotos.

Sem bola, por outro lado, o Benfica não acertou no tempo e na zona para fazer pressão e o Famalicão foi capaz de sair a jogar em apoio ou em futebol mais direto. Assim que passavam a primeira linha de pressão dos encarnados, os minhotos tinham espaço e tempo para criar perigo.

Antes de Sorriso marcar (12'), num lance tão simples como eficaz, com um lançamento de De Haas para Aranda e depois deste a isolar Sorriso, já o Famalicão tinha exposto o Benfica, então num belo lance coletivo desde a área, ao qual faltou boa excução final. Os minhotos deram a bola ao Benfica mas também souberam tratá-la bem e levá-la à area de Trubin.

Só uma vez na primeira parte o Benfica quase ameaçou, quando Pavlidis (isolado da equipa como uma ilha grega) desviou sem força um passe de João Mário para as mãos de Luiz Júnior. O primeiro verdadeiro remate do Benfica surgiu apenas aos 59', uma hora, como tal, sem incomodar.

Roger Schmidt, por outro lado, não teve capacidade de influenciar o jogo. Kokçu entrou ao intervalo. Em 45 minutos foi segundo avançado, médio-direito e médio-interior. Só a entrada de Di María — treinou-se pela primeira vez na quinta-feira — animou o Benfica. Mas, desta vez, de pouco valeu o talento do avançado argentino. Foi sol de pouca dura. Porque o que durou e prevaleceu foi a boa organização e estratégia do Famalicão. Marcou o segundo aos 90' por Youssouf Zaydou. Poderia ter marcado mais dois.

Nuno Paralvas in A Bola

fdpdc666

Famalicão-Benfica, 2-0 Mãos de Trubin evitaram um descalabro ainda maior (destaques das águias)
Guarda-redes ucraniano impediu que o Benfica saísse de Famalicão vergado a uma derrota mais humilhante; Beste comprometeu no 1-0 e Di María chegou com muito atraso à partida.



Trubin evitou um resultado mais volumoso (IMAGO)

A figura: Trubin (nota 5)
No meio de um marasmo total, o guarda-redes do Benfica foi adiando o mais que possível a vitória de um Famalicão bastante personalizado, que expôs lacunas evidentes na equipa de Roger Schmidt. O internacional ucraniano teve uma primeira defesa logo a abrir a remate de Francisco Moura, depois na segunda evitou o 2-0 mais cedo, ao impor-se pelo jogo aéreo a Zaydou, quando o médio tentou fazer-lhe um chapéu. Viu depois a bola embater no seu poste num remate forte de Aranda, mas apesar das tentativas de fechar a sua baliza foi impotente para evitar o golo que sentenciar a partida, novamente com Zaydou em plano de evidência. Mas se todos tivessem tido a determinação do titular da baliza encarnada na visita ao Minho, certamente o Benfica não sairia vergado a uma derrota humilhante...

4 BAH — Começou a partida com os níveis de confiança em alta, sempre de olhos postos em todo o flanco direito, mas depois desceu de qualidade, um pouco à semelhança da maioria dos seus companheiros. Uma tarde em que não acrescentou muito à equipa.

4 TOMÁS ARAÚJO — Chegou na hora certa no momento em que Sorriso se aprestava para fazer o 2-0, novamente a passe de Aranda. Um corte providencial, em mais uma transição do Famalicão. Mas está envolvido nos dois golos e por isso saiu bastante penalizado.

5 MORATO — Incorporou-se algumas vezes no processo ofensivos, também na saída de bola, ganhando algumas bolas nos duelos aéreos. Na reta final, com a equipa do Benfica tão balanceada para o ataque, teve de procurar suster as transições do Famalicão e nem sempre o conseguiu.

4 BESTE — Não teve velocidade para apanhar Sorriso no 1-0, com o brasileiro a impor um ritmo que só parou depois de atirar a contar para a baliza de Trubin. Melhorou bastante depois em termos de agressividade atacante e fez vários cruzamentos perigosos para a área contrária. Penalizado na nota por causa do lance do golo...

5 FLORENTINO — Serviços mínimos do trinco encarnado, que nunca conseguiu verdadeiramente estancar as saídas de bola do Famalicão. E também quando teve bola nunca soube lançá-la rapidamente para transições.

4 LEANDRO BARREIRO — Atuou sempre em rotação baixa, procurando apenas travar as linhas de passe do adversário. É na sua zona de jurisdição que Aranda se solta na primeira parte e fez o passe magistral para o golo de Sorriso. Exibição sempre descendente.

5 JOÃO MÁRIO — Desferiu um grande remate no início da segunda parte, que deu a sensação de golo, mas Luiz Júnior fez uma defesa para canto. Procurou sempre lançar em profundidade Pavlidis, mormente na primeira parte, mas a coesão defensiva do adversário não permitiu. Esteve envolvido no lance do 2-0, que não abordou, diga-se, da melhor forma possível.

4 PRESTIANNI — Uma primeira parte sem qualquer preponderância no setor atacante das águias. Sempre previsível nas suas ações, acabou por sair ao intervalo, ele que se queixou de dores numa coxa.

4 AURSNES — Mais uma das razões para a pálida imagem deixada pelo Benfica na deslocação ao Minho. O norueguês foi uma sombra daquilo que normalmente costuma ser, sem velocidade, criatividade e preponderância no futebol do Benfica, tanto a atacar como a defender.

5 PAVLIDIS — Apesar de esforçado, a verdade é que os centrais contrários não permitiram grandes veleidades ao homem-golo das águias. Apenas na primeira parte foi lançado por João Mário em condições, mas já em esforço não conseguiu fazer a emenda.

5 KOKÇU — Entrou com a missão de dar mais fluidez ao jogo encarnado e teve nos pés a possibilidade de fazer o 1-1, mas o desvio não levou a direção correta.

4 MARCOS LEONARDO — A intenção era dar mais poder de fogo ao ataque benfiquista, mas o brasileiro foi sempre presa fácil para a defesa do Famalicão.

4 ÁLVARO CARRERAS — Alguns cruzamentos perigosos para o coração da área do conjunto minhoto, mas sempre de forma inconsequente.

5 DI MARÍA — Mal entrou foi ceifado por um adversário, prontamente admoestado com um amarelo. Nas bolas paradas revelou-se perigoso. Entrou tarde, embora tenha estado parado muito tempo devido à sua participação na Copa América.

4 TIAGO GOUVEIA — Falhanço incrível mal entrou, enviando a bola por cima da barra quando podia ter feito a igualdade.

Paulo Pinto in A Bola

S.L.B Stars

Citação de: ItsY2Inferno em 12 de Agosto de 2024, 14:22
Citação de: GoldenState em 12 de Agosto de 2024, 14:09
Citação de: S.L.B Stars em 12 de Agosto de 2024, 14:03Meio campo do Benfica foi assim

Foda-se, o que é isto?

Não se aproveita absolutamente nada.

Alguém que faça leak de uma sessão de treinos pfv.

Esse gif não é do jogo de ontem

Já se anda aqui a enganar as pessoas 😂

 :2funny:  :2funny:  :2funny: mas é parecido

fdpdc666

O Benfica sabe o que é o relógio?
A ditadura do relógio é a principal diferença entre a pré-época e a temporada oficial.
Há uma coisa a fazer durante 90 minutos. Ganhar um jogo.



João Mário, médio e capitão do Benfica no jogo com o Famalicão (Foto: Grafislab

Há coisas que não entendo nas equipas grandes. Ou melhor, que são mais difíceis de explicar do que outras. Qualquer equipa que joga para ser campeã está metida numa ditadura: a do relógio.

Há uma expressão em inglês que define isto: 'on the clock'. Por exemplo, quando as equipas profissionais norte-americanas estão no draft- simplificando, para quem não é familiarizado com o processo, onde se escolhem futuros jogadores - quando chega a sua vez têm x minutos para decidir. Estão, portanto, 'on the clock'. No fundo, é uma contagem decrescente que limita o tempo de ação.

Há também uma frase de Michael Jordan que ecoa por aí, no desporto mundial. «Nunca perdi um jogo, apenas fiquei sem tempo.»  Ora, não foi por falta de tempo que o Benfica perdeu em Famalicão. Foi mesmo pela falta de urgência!

A ditadura do relógio é a principal diferença entre a pré-época e a temporada oficial. Há uma coisa a fazer durante 90 minutos. Ganhar um jogo. Não é treinar, não é melhorar índices físicos, não é assimilar processos. É sair do campo com um triunfo sobre o adversário.

Idealmente, a jogar bem. A superiorizar-se aos adversários, a praticar um bom futebol. Mas até o Barcelona de Guardiola terá tido os seus momentos de menor beleza. No fundo, aquilo que sucede a qualquer equipa do mundo: jogar mal. Mas quando se joga mal é preciso vencer na mesma. Essa é a parte que distingue os campeões dos outros. E os campeões sabem-no e percebem-no. O Benfica, neste momento, parece estar longe de saber isso.

Aos 30 minutos de jogo, já era mais do que visível que era preciso agitar, que os futebolistas precisavam de despertar para essa tal urgência. 60 minutos parecem muito tempo no futebol, mas não são. Não são quando ninguém entende que é para se fazer no momento seguinte o que já se devia ter feito.

Devemos sempre discutir opções táticas, estratégias, mas o que me escapou no Benfica foi o lado emotivo. Só muito perto do final é que se viu alguma reação, energia. No resto, foi como se os jogadores tivessem todo o tempo do mundo. Não tinham. É o primeiro jogo, bem se sabe, mas a ditadura do relógio começou.

O Benfica tem de abrir os olhos para voltar a ter esse espírito competitivo. Não fui eu quem o disse, foi o capitão de equipa...

Luís Pedro Ferreira in A Bola

Benfanatic

Preocupante tb a ausência de pressão no meio campo e ataque, só marcavam com os olhos...o Fama pareceu sempre mais rápido, fresco e assertivo. Mas o nosso preparador não era suposto ser bom?  :confused: