João Noronha Lopes, candidato eleições 2025

[Pembridge]

O Expresso está-lhe a dar forte. Outro, desta vez do Fúria. Partilhe-se:

Link: https://tribuna.expresso.pt/odeio-futebol-moderno/2025-11-05-uma-questao-de-benfiquismo--o-capitulo-final-c494c976

Uma questão de benfiquismo — o capítulo final

Tudo começou com Futre. Jorge de Brito, o último dos grandes patriarcas do benfiquismo histórico, num acto que ainda hoje não sabemos se de gestão, se de paixão, quis dar ao Benfica um relâmpago de opulência e comprou um deus em segunda mão. O Benfica não aguentaria o rombo financeiro e a direcção não se manteria em funções durante muito mais.

E chegou 1994. Um ano ruim, um ano de presságios.

Morreu Senna, morreu Cobain, e no Público chamaram "rasca" a toda uma geração. Lisboa encheu-se de dinossauros de borracha e seria esta a metáfora perfeita para o que viria a suceder. Elegemos Damásio e, nesse momento, o Benfica perdeu o pudor e começou a ter vergonha da sua própria grandeza.

Seria fastidioso seguir em detalhe o fio da história de então até hoje. Basta dizer que se sucederia Vale e Azevedo, depois Luis Filipe Vieira, e que o mandato de Manuel Vilarinho, entre um e outro, serviria apenas como paliativo numa espiral vertiginosa de má gestão, indigência, e, sobretudo, de delapidação do benfiquismo como o conhecíamos. Porque isto é o que verdadeiramente interessa para o nosso caso: o Benfica deixou de ser um clube para se tornar numa saudade.

É deste benfiquismo degradado, deste benfiquismo resignado à mediocridade, que o Benfica hoje padece. E que teima fazer de um clube monstruoso uma coisa assim-assim.
É esse benfiquismo que se personifica em Rui Costa. Ele é o alfa e o ómega da mediania, o produto e o cúmulo da decadência. Acompanhem-me no raciocínio: enquanto jogador foi o filho sacrificado — a vítima do "Benfica que tem de vender para tapar buracos" —, durante o exílio forçado legitimou lunáticos como Vale e Azevedo e, quando finalmente regressou, à vigésima quinta hora, saltou quase directamente para o dirigismo. Enquanto tal alinhou-se com o regime de Vieira, e o mesmo halo de santidade que o protegia como jogador seria o mesmo que o anestesiaria como dirigente. Finalmente na presidência, cumprir-se-ia o círculo perfeito: o mito corporativo sentar-se-ia no trono, como o holograma de um passado idealizado que nunca teria existido. Lamento, mas é excessivo chamar velha glória a um futebolista que passou doze dos dezassete anos da sua carreira sénior noutros clubes.

Ora, o benfiquista médio que olha para Rui Costa e vê redenção, deveria era ver reincidência. O seu consulado é esse momento primordial em que a pureza e a culpa se beijam na boca. E o Benfica, ao lado disso? Perde. Perde sempre. Como tinha perdido. Como perdeu. Como perderá. Mas este benfiquista, este lesado do Vietname, dos anos 90 em diante, assimilou que, às tantas, o Benfica seria mesmo assim. Por isso não será surpreendente ouvir de lendas intocáveis como Humberto Coelho, vice-ainda-não-se-sabe-bem-de-quê na lista de Rui Costa, que o Benfica é um clube ganhador porque vence nas modalidades amadoras ou no futebol feminino. Chega até ser delirante assistir ao tipo de respostas que o benfiquista devoto de Rui Costa dá, quando confrontado com os nossos fracassos.

— A formação não está a resultar. Simples: "Apostar na formação não é ganhar títulos!"
— O Benfica gastou mais e ganhou menos que os rivais entre 2021 e 2025? Não tem problema: "Rui Costa é o homem certo, e quem não estiver contente que mude de clube!"
— O passivo aumentou cento e cinquenta e sete milhões em quatro anos. Essa agora: "Força, Rui Costa!"

"Força, Rui Costa!", eis a divisa da resignação, o grito manso de um povo que desistiu de ser grande.

A verdade é que tivemos oportunidades para mudar isto. Não muitas, mas tivemos. Em 2020, Noronha avançou e diz-se que perdeu. Mas agora há outra oportunidade. As probabilidades parecem todas contra ele, mas ele não desiste, e o Benfica tem um historial de surpresas. Noronha não é um herói dos relvados, nem nunca pretendeu ser, é um cavalheiro como Vieira de Brito, Borges Coutinho, João Santos ou Jorge de Brito. Um benfiquista de carne e osso, como há muito julgávamos terem deixado de existir. E tem este defeito imperdoável: ao ambicionar um Benfica grandioso, expõe a ferida da nossa pequenez.

Ainda ontem via o Paneira na televisão. Naquela expressão fechada, vindo directamente dos campos pelados do Portugal telúrico, habitava o anti-Rui Costa: rijo, frontal, rosto limpo, insubmisso. O jogador que foi inexplicavelmente corrido por Damásio, que galgava aquele lado direito e, depois de aplicar sempre a mesma finta curta, levantava a bola para ir parar à cabeça do Rui Águas. Paneira disse — e quem tem ouvidos que ouça:

"Quando nos candidatámos em 2020 queríamos a mudança. Em 2025, o pouco que mudou foi: o Sporting ganhou oito títulos, tem mais 166% de vitórias que o Benfica, o Porto mais 133%. O Benfica tem só mais um troféu que o... Braga. É muito pouco. Os sócios têm de decidir. Os números falam por si. Se isto for suficiente, eu sou o primeiro a fazer campanha pelo Rui Costa."

Ora, se ainda houver no benfiquista um vestígio de amor-próprio, um resquício que seja de consciência — essa coisa rara e quase ridícula — então há esperança para o Benfica. Pode ser que, então, no próximo Sábado, 8 de Novembro, vote contra o medo, contra a acomodação, contra a idolatria de um nome, contra uma cultura de mediocridade. Pode ser que vote a favor de uma ideia de responsabilidade e exigência. A favor dessa ideia antiga e essencial de que o Benfica pode ser, não o maior, mas o melhor. Melhor do que é. Melhor do que todos. Melhor do que Portugal.

Exactamente como sempre foi.

Quem lê o Expresso (ou outra coisa qualquer) não vota RC.

daí que se partilhe. pode chegar a alguém. esse alguém pode ser que leia. e lendo, pode ser que perceba. e percebendo, pode ser que, sei lá, mude de ideias.

[hormigo97]

A questão que se coloca é simples: Nem os que votam Rui Costa lhe reconhecem competência para o que faz

Nenhum consegue dar um motivo válido para votar nele e metade reconhece que o mandato foi mau

É tudo na esperança que o que virá será melhor, mas se não for também não importa

Quando dizem que votam para dar continuidade ao trabalho desenvolvido... Fico louco.
Vou escrever isto um bocado á pressa porque estou a trabalhar.

Trabalho no sector da contabilidade, mas mesmo que não trabalhasse, há que ser pragmático e entender que o Benfica é uma grande instituição com área de atuação no desporto, é um clube gigante, mas antes de tudo isso é uma enormíssima empresa, e no papel será sempre uma grande empresa, assim como nos exercícios financeiros.

Como em qualquer grande empresa, tem de haver um bom gestor, nesta caso alguém que não se resuma a entender o futebol.

O grande problema nesta eleição é que a maioria das pessoas (também vou incluir o Ruizinho) está a misturar dois ingredientes que são fatais para qualquer empresa e mesmo até a nível individual

Um é a emoção e o sentimento, e a outra é o dinheiro.

Juntar emoção com dinheiro nunca dá certo, os apoiantes de Rui Costa na sua generalidade votam numa pessoa que trata a gestão do clube apenas e só de uma perspectiva emocional, isto porque não tem conhecimento nem nunca terá do que é gerir uma empresa que move milhões... De pessoas mas também de dinheiro.

Dito isto, Rui Costa limita-se a tomar decisões com base no que ouve, no que lê e naquela que é a perspectiva do sócio comum... Mais uma vez tudo emoções de quem não tem a formação suficiente para perceber que este não é o caminho.

Limita-se a atirar dinheiro para cima dos problemas sem grande ou nenhum planeamento, depois tenta um milagre quando mantém 2 treinadores que claramente não tinham andamento para iniciar uma nova época... Despede ambos á 5° Jornada, claramente sob pressão acumulada da massa associativa.

E mais recentemente, vai ao mercado estoirar mais de 100 milhões de euros num período pré eleitoral, (que ainda assim não foram suficientes para completar o plantel) de forma a mais uma vez "satisfazer" o lado emocional do sócio comum.

Ficamos já com a promessa de que em janeiro lá terá de ir ao mercado novamente (que remédio) para colmatar posições para as quais não temos grandes soluções.

Não vou aqui descrever todas aquelas contratações que nos custaram a sair do bolso, toda a gente as conhece mas o facto dos factos é que o Benfica vê-se obrigado a desfazer-se dos seus melhores jogadores para fazer a manutenção do dito "atirar dinheiro para cima dos problemas".

No final do dia, o que temos é um ciclo vicioso que o sócio comum não entende.

Questionei vários sobre o aumento do passivo, recebi muitíssimas respostas com "Mas o activo também aumentou"

O ciclo começa sempre assim com a má gestão.
Há um investimento absurdo para satisfazer os sócios, há um passivo que aumenta, há uma perda substancial de capitais próprios... Mas a longo termo será impossível com este nível de investimento ter o activo a acompanhar o passivo.

O Benfica acabará a certo ponto por perder essa almofada financeira e não terá capacidade para manter estes dois parâmetros equilibrados o que lhe acabará por retirar capacidade de investimento no futuro, e por consequência, trará dificuldades para atingir os objectivos a que se propõe.

É um ciclo que tem sempre um fim, que é a falência técnica (Por outras palavras o cofre tem sempre um fundo), quando o valor que o Benfica tem de dispensar em dívida for superior àquilo que gera em receita, estaremos novamente numa posição negra da nossa história.

Não duvido do Benfiquismo de Rui Costa, mas repito as contas não são para brincar, isto não é o monopólio.

O sócio comum não quer saber de absolutamente nada, mas no final tudo isto está interligado.
O sócio comum vota com base na bola entrar ou não entrar, vota no Rui Jogador e vota no Benfiquismo dele.

Hoje os clubes de futebol são muito mais do que meras instituições desportivas.

[BENFIKA]

O Noronha ou outro candidato que queira uma mudança no futuro tem que ir às casas sem avisar, para falarem para os sócios que lá vão regularmente. Esses é que é preciso convencer, esses é que passam o ano inteiro a ouvir a lenga lenga das direções.

Ir às casas em eventos marcados serve de muito pouco na minha opinião. O que resulta disso? Noticias de que o candidato teve casa cheia? Cheia dos seus apoiantes, foi falar para sócios que já votavam em si na sua maioria.

Esses sócios que frequentam regularmente as casas é que era preciso trazer para o nosso lado, eles iriam trazer muitos mais. Ganhavam-se mais votos aí do que em 5 entrevistas e debates.

É como agora, já em desespero, andam o Paneira e o N.Gomes a aparecer nos podcasts e entrevistas...isso infelizmente já não conquista muitos votos porque não chega às pessoas mais "fechadas", que consome quase só a informação das casas e do clube e lê um ou outro desportivo.

[lucasslb1904]

Nuno Gomes, Vitor Paneira e Tomas Amaral 

O Tomás Amaral surpreendeu me bastante, conhecia o trajeto dele, sabia que havia outros scouts que gostavam imenso dele mas foi a primeira vez que o ouvi, e foi muito bom, acrescentou cada vez que falou, é uma pena ser perdermos estas pessoas, isto sim é uma equipa, todos em consonância, todos a saber o seu papel, do outro lado temos o Humberto Coelho que foi um enorme jogador do clube mas que está na lista do Rui e não sabe o que para lá vai fazer.

[lucasslb1904]

A questão que se coloca é simples: Nem os que votam Rui Costa lhe reconhecem competência para o que faz

Nenhum consegue dar um motivo válido para votar nele e metade reconhece que o mandato foi mau

É tudo na esperança que o que virá será melhor, mas se não for também não importa

Os portugueses na sua globalidade não gostam da mudança, basta ver na politica, toda a gente se queixa, toda a gente em todas as alturas diz que o país está mal mas depois quem ganha eleições são sempre os mesmos (PS ou PSD).

[pete92]

Nuno Gomes, Vitor Paneira e Tomas Amaral 

O Tomás Amaral surpreendeu me bastante, conhecia o trajeto dele, sabia que havia outros scouts que gostavam imenso dele mas foi a primeira vez que o ouvi, e foi muito bom, acrescentou cada vez que falou, é uma pena ser perdermos estas pessoas, isto sim é uma equipa, todos em consonância, todos a saber o seu papel, do outro lado temos o Humberto Coelho que foi um enorme jogador do clube mas que está na lista do Rui e não sabe o que para lá vai fazer.

Eu ficava o resto do dia a ouvir estes 3 senhores!

[BENFIKA]

https://www.youtube.com/watch?v=u-HwoTXWgIo

Ouvir estes 3 e imaginar que grande parte dos sócios não os quer no Benfica...

[Slbttotosalvio]

Tem que ir com sangue nos olhos pro debate, nada de falinhas mansas.
Quanto mais agressivo melhor.
Acusar o encosta de roubar o clube em directo na TV e dizer que tem provas mesmo que nao as tenha.

[arodrigues84]

https://www.youtube.com/watch?v=u-HwoTXWgIo

Ouvir estes 3 e imaginar que grande parte dos sócios não os quer no Benfica...

Ainda hoje estava a comentar isso com um amigo, é inacreditável o nível de estupidez no seio dos sócios do Benfica.

[Pembridge]

https://www.youtube.com/watch?v=u-HwoTXWgIo

Ouvir estes 3 e imaginar que grande parte dos sócios não os quer no Benfica...

nem sabem que eles existem. O Luís Bernardo (alguém arranja uma alcunha depreciativa para nos referirmos a este sujeito, sfv) foi bem sucedido em transformar o Noronha numa espécie de espantalho do apocalipse.

[hormigo97]

Bom sítio para mostrar a força de quem quer a mudança. https://www.instagram.com/reel/DQpXauKDnle/?igsh=cTZxcDJob29tZHo3

[hormigo97]

https://www.youtube.com/watch?v=u-HwoTXWgIo

Ouvir estes 3 e imaginar que grande parte dos sócios não os quer no Benfica...

nem sabem que eles existem. O Luís Bernardo (alguém arranja uma alcunha depreciativa para nos referirmos a este sujeito, sfv) foi bem sucedido em transformar o Noronha numa espécie de espantalho do apocalipse.

Aprendeu com a escolinha do Sócrates

[elLuís]

Grande texto do Manuel Cardoso.

Link: https://expresso.pt/opiniao/2025-11-05-o-benfica-precisa-da-viragem-do-seculo-ddff32cd


O Benfica precisa da viragem do século

Dos 87 710 sócios que votaram na primeira volta das eleições do Benfica, 54 812 pediram uma mudança de rumo. 54 812 associados consideram que o maior clube associativo do Mundo não pode perder constantemente campeonatos para outros com menor força social. Não é tolerável ter o quádruplo dos eleitores dos rivais e ganhar apenas um quarto dos campeonatos. Mais do que recordes, o Benfica precisa de se recordar do que era. E para isso não precisa dos livros do Guinness, bastam os livros de história.

Na segunda volta, só há um candidato que personifica essa mudança: João Noronha Lopes. Há quem tente transmitir a ideia de que não convence os benfiquistas. No mínimo, convenceu mais de 27 000 associados na primeira volta, uma mobilização que garantiria a vitória em qualquer outra eleição da história dos atos eleitorais de clubes. Convenceu também benfiquistas reconhecidos pela sua competência a aderir apaixonadamente ao seu projecto.

Bagão Félix, o Presidente do Conselho Fiscal, foi ministro em dois executivos. O vice-presidente financeiro é o CEO do Pestana, ou seja, do maior grupo empresarial do ramo de atividade com mais peso na economia do país, ao passo que o actual Ministro da Economia fez toda a sua carreira em cargos políticos. O vice-presidente para o Património é vice-CEO da Mota Engil: julgo que já tivemos Ministros das Infraestruturas com um CV mais fraco. O presidente da Mesa da Assembleia-Geral foi eleito juiz do Tribunal Constitucional aos 32 anos - praticamente a idade do Belloti. Doutorado em Harvard, é um jurista mais qualificado do que o atual Presidente da Assembleia da República, a segunda figura do Estado. O elenco de Noronha Lopes não é só superior ao de Rui Costa, é capaz de superior ao do governo da República. E bem, porque o Benfica é maior que Portugal.

Rui Costa apostou noutro tipo de equipa. Apesar dos 400 milhões em contratações, o reforço que trouxe mais impacto ao mandato de Rui Costa foi Luís Bernardo, um hábil jogador que já pontificou na defesa do Sporting, sobretudo na marcação cerrada a Renato Sanches. Rui Costa não tem uma política desportiva, mas faz política com os desportivos. O voleibol perdeu os últimos cinco jogos contra o Sporting, por isso Rui Costa contratou pessoas para fazer manchetes. As notícias que saíram na imprensa durante a campanha mostram que, afinal de contas, Rui Costa não tem assim tanta dificuldade em garantir títulos. O Benfica vive uma crise de crença, pelo que a candidatura da continuidade quer fazer-nos acreditar.

Querem fazer-nos acreditar que o candidato da mudança é um novo Vale e Azevedo, quando Noronha Lopes esteve na lista que escorraçou Vale e Azevedo do Clube e foi Rui Costa que ajudou a credibilizar aquele que viria a ser o pior presidente da história do Benfica. Querem fazer-nos acreditar que a candidatura da mudança tem vice-presidentes que não vão estar a tempo inteiro, quando é a lista de Rui Costa que recandidata um vice-presidente que foi em simultâneo administrador da SAD do União de Santarém. Querem fazer-nos acreditar que Noronha não sabe gerir sequer uma cadeia de restaurantes, quando foi Rui Costa que deixou falir um restaurante no Saldanha. Querem fazer-nos acreditar que há uma campanha que quer o poder a todo o custo, quando foi a campanha de Rui Costa que usou meios do clube para atacar um sócio que fez perguntas. Querem fazer-nos acreditar que há pessoas na candidatura de Noronha Lopes sem funções definidas, quando é a lista de Rui Costa que causa embaraço a Humberto Coelho, não lhe comunicando que funções terá como vice-presidente. Cada acusação, uma confissão.

No Sábado, os benfiquistas têm a oportunidade de provar que ninguém está acima do Benfica. Os ídolos não se sobrepõem à missão do Sport Lisboa e Benfica: ganhar. Acreditar no projecto falhado de Rui Costa por gratidão é desconsiderar quem não mereceu a mesma condescendência: Cosme Damião. É que, em 1926, a visão do fundador foi contestada por sócios que queriam uma mudança. Cosme Damião defendia que o clube continuasse amador. Ribeiro dos Reis e Ferreira Bogalho, entre outros, consideravam essa visão desfasada dos tempos e propunham uma modernização. Preocupados com as dívidas decorrentes da construção de infraestruturas e com a perda de competitividade face aos rivais de Lisboa, a oposição defendia um modelo profissional e uma gestão mais complexa. Em discordância, Cosme Damião afastou-se do dirigismo por uns anos, mas os oposicionistas estavam certos. O Benfica tornou-se num dos maiores clubes do Mundo porque, em 1926, os sócios decidiram pelo progresso. Um século depois, façamos o mesmo.

O Noronha só tem de levar este texto para o debate. É só ler e ignorar o merda o tempo todo.

[Pembridge]

A questão que se coloca é simples: Nem os que votam Rui Costa lhe reconhecem competência para o que faz

Nenhum consegue dar um motivo válido para votar nele e metade reconhece que o mandato foi mau

É tudo na esperança que o que virá será melhor, mas se não for também não importa

Os portugueses na sua globalidade não gostam da mudança, basta ver na politica, toda a gente se queixa, toda a gente em todas as alturas diz que o país está mal mas depois quem ganha eleições são sempre os mesmos (PS ou PSD).

como assim, sempre os mesmos? E o Sr. Ventura? Essas análises sociológicas sao sempre muito frágeis.

[fpie]

https://www.youtube.com/watch?v=u-HwoTXWgIo

Ouvir estes 3 e imaginar que grande parte dos sócios não os quer no Benfica...

gostei da parte que querem profissionalizar a equipa B e juntar à A, para haver mais motivação dos miudos e integraçao, acho muito boa ideia

mas os chalupas acham que boa ideia, é que um pastel de bacallhau fica melhor com tinto do que com branco