Kikin Fonseca

Avançado, 44 anos,
México
Equipa Principal: 1 época (2006-2007), 13 jogos (600 minutos), 3 golos

Elvis the Pelvis

Era um jogador banal, não tinha qualidade para o Benfica. Agora, se o que ele disse é verdade, é de facto lamentável.

Em relação ao Jornal "O Jogo", isso nem para papel de cozinha serve. É lixo!

MaiorQuePortugal

Só me pergunto é porque é que ainda nenhum "maluco" pegou fogo à redação daquela merda.

|OnE|

Agradeço as palavras do Kikin.

Pelo menos percebe-se como há jogadores que não jogam os tomates de um gato e continuam com oportunidades como se nada fosse.

Quanto ao O Jogo, demasiado previsível.
Olha... patrocinem as camisolas dos das riscas.

MFMoedas



LOL onojo. Somente LOL.

Blitzer

Entrevista - Kikin Fonseca: "Falta um 9 e Jiménez encaixa bem"







PS: Abrir imagens num novo separador para ver a entrevista em grande qualidade.

JustMe

Alguém sabe onde posso arranjar alguns exemplares mais antigos d'O Jogo? É que vou pintar um quarto e não quero sujar os jornais da Dica da Semana que vou pôr no chão.

Freire


RedVC

Cães a ladrar, cães a escrever. E passa a caravana.

faneca_slb4ever

Citação de: RedVC em 31 de Julho de 2015, 20:33
Cães a ladrar, cães a escrever. E passa a caravana.


Isto.

Dudek

KIKIN ‏@kikinfg 4 hHá 4 horas

Suerte @Raul_Jimenez9 llegas a un club extraordinario. 👏👍

KIKIN ‏@kikinfg 1 hHá 1 hora

Felicidades @SL_Benfica han contratado a una gran persona y gran jugador @Raul_Jimenez9 , éxito para los dos

KIKIN ‏@kikinfg 33 minHá 33 minutos

Saludos, siempre recordare a esa gran afición, 👍 @ilspeciale28 @SL_Benfica @Raul_Jimenez9



Este ainda vai virar ídolo depois da reforma. :metal: Vai Kikin, ainda por cima respondeu-me  ;D

BC


Holmesreis

Ontem estava num jantar de aniversário de uma prima da minha mulher onde os convivas eram maioritariamente femininos. Os ilustres representantes da classe masculina resumiam-se a mim e outros 3 marmanjolas...2 deles não ligavam a futebol, o outro tinha um vincado sotaque do «Puorto» e pensei cá comigo, «É corrupto».

Afinal era dos nossos. E com um monte de histórias para contar que resumem bem a nossa condição única. É engenheiro informático, mas há 8 anos atrás estava em início de carreira a ministrar cursos de manutenção de computadores numa Escola Profissional em Lisboa e viveu nas Olaias num andar abaixo do apartamento do Kikin...Aliás, ele não lhe chamou de apartamento, chamou-lhe de «penthouse», tal era o luxo. Criaram uma relação de amizade pois semana sim, semana não, o computador do Kikin estava a crashar por causa da...pornografia.

Tudo na casa dele cheirava a «Cruz Azul»:galhardetes, bandeiras, fotos, posters. Quando soube que o Tenreiro (nome do meu colega em questão) era benfiquista, ofereceu-lhe uma prenda que tinha recebido no primeiro dia na Luz: uma camisola autografada pelo Eusébio, equipamento alternativo que ele religiosamente conserva até hoje. Volta e meia, ligava-lhe quando precisava de companhia para a noite (ele diz que não era muito de bebedeiras, bebia muito, mas sabia manter a sobriedade) ou de parceiro para as jogatanas na Playstation.

Entre as histórias que posso relatar aqui, o Kikin queixava-se muito de grupinhos no balneário, o Rui Costa era o líder natural. Os jogadores que melhor se davam com o Kikin eram o Nereu e o Karyaka que eram visitas constantes lá de casa.

O Kikin detestava o Fernando Santos, considerando-o o treinador mais distante e enigmático que tivera até ao momento. «Os treinos são demasiado tácticos», queixava-se. No México, 95 % do treino é com bola e só 5% é palestra».

Um dia, pouco depois da férias Natalícias, estavam a treinar livres diretos e o Santolas tinha definido 5 marcadores. O exercício estava a sair muito mal a toda a gente, especialmente ao Rui Costa que invariavelmente fazia as bolas embater nos mecos. O Bruno Moura (adjunto) estava a ter um ataque de raiva com imprecações à mistura perante a impassividade do Santolas. O Kikin vira as costas à prelecção e executa um livre em jeito de folha seca, fazendo um golo de antologia, dizendo «Se me pusessem a jogar, eu no México fazia sempre isto e levantava os estádios». O Moura começou a insultá-lo, dizendo que havia que respeitar hierarquias e que ele não havia sido designado marcador de bolas paradas. O Santolas só esticava o queixo naquele tique nervoso característico. O Kikin só respondeu «A la Madre que te pariò» e o «engenheiro do Penta» indicou-lhe o caminho dos chuveiros. Não durou muito mais no Benfica.

O Kikin não era um jogador banal como querem fazer crer. Essa é a minha opinião. O problema é que tínhamos ainda uma estrutura incipiente e ainda por cima estilhaçada pelas desavenças entre Veiga e Vieira. Era um jogador que necessitava de acarinhamento constante. Não o teve.

O Tenreiro contou ainda histórias deliciosas sobre o nosso «Piccolo Bombardero», mas guardá-las-ei para outra altura.

Derek

Citação de: Holmesreis em 10 de Outubro de 2015, 11:20
Ontem estava num jantar de aniversário de uma prima da minha mulher onde os convivas eram maioritariamente femininos. Os ilustres representantes da classe masculina resumiam-se a mim e outros 3 marmanjolas...2 deles não ligavam a futebol, o outro tinha um vincado sotaque do «Puorto» e pensei cá comigo, «É corrupto».

Afinal era dos nossos. E com um monte de histórias para contar que resumem bem a nossa condição única. É engenheiro informático, mas há 8 anos atrás estava em início de carreira a ministrar cursos de manutenção de computadores numa Escola Profissional em Lisboa e viveu nas Olaias num andar abaixo do apartamento do Kikin...Aliás, ele não lhe chamou de apartamento, chamou-lhe de «penthouse», tal era o luxo. Criaram uma relação de amizade pois semana sim, semana não, o computador do Kikin estava a crashar por causa da...pornografia.

Tudo na casa dele cheirava a «Cruz Azul»:galhardetes, bandeiras, fotos, posters. Quando soube que o Tenreiro (nome do meu colega em questão) era benfiquista, ofereceu-lhe uma prenda que tinha recebido no primeiro dia na Luz: uma camisola autografada pelo Eusébio, equipamento alternativo que ele religiosamente conserva até hoje. Volta e meia, ligava-lhe quando precisava de companhia para a noite (ele diz que não era muito de bebedeiras, bebia muito, mas sabia manter a sobriedade) ou de parceiro para as jogatanas na Playstation.

Entre as histórias que posso relatar aqui, o Kikin queixava-se muito de grupinhos no balneário, o Rui Costa era o líder natural. Os jogadores que melhor se davam com o Kikin eram o Nereu e o Karyaka que eram visitas constantes lá de casa.

O Kikin detestava o Fernando Santos, considerando-o o treinador mais distante e enigmático que tivera até ao momento. «Os treinos são demasiado tácticos», queixava-se. No México, 95 % do treino é com bola e só 5% é palestra».

Um dia, pouco depois da férias Natalícias, estavam a treinar livres diretos e o Santolas tinha definido 5 marcadores. O exercício estava a sair muito mal a toda a gente, especialmente ao Rui Costa que invariavelmente fazia as bolas embater nos mecos. O Bruno Moura (adjunto) estava a ter um ataque de raiva com imprecações à mistura perante a impassividade do Santolas. O Kikin vira as costas à prelecção e executa um livre em jeito de folha seca, fazendo um golo de antologia, dizendo «Se me pusessem a jogar, eu no México fazia sempre isto e levantava os estádios». O Moura começou a insultá-lo, dizendo que havia que respeitar hierarquias e que ele não havia sido designado marcador de bolas paradas. O Santolas só esticava o queixo naquele tique nervoso característico. O Kikin só respondeu «A la Madre que te pariò» e o «engenheiro do Penta» indicou-lhe o caminho dos chuveiros. Não durou muito mais no Benfica.

O Kikin não era um jogador banal como querem fazer crer. Essa é a minha opinião. O problema é que tínhamos ainda uma estrutura incipiente e ainda por cima estilhaçada pelas desavenças entre Veiga e Vieira. Era um jogador que necessitava de acarinhamento constante. Não o teve.

O Tenreiro contou ainda histórias deliciosas sobre o nosso «Piccolo Bombardero», mas guardá-las-ei para outra altura.

Conta mais :drunk:

acemessiae

Citação de: Holmesreis em 10 de Outubro de 2015, 11:20
Ontem estava num jantar de aniversário de uma prima da minha mulher onde os convivas eram maioritariamente femininos. Os ilustres representantes da classe masculina resumiam-se a mim e outros 3 marmanjolas...2 deles não ligavam a futebol, o outro tinha um vincado sotaque do «Puorto» e pensei cá comigo, «É corrupto».

Afinal era dos nossos. E com um monte de histórias para contar que resumem bem a nossa condição única. É engenheiro informático, mas há 8 anos atrás estava em início de carreira a ministrar cursos de manutenção de computadores numa Escola Profissional em Lisboa e viveu nas Olaias num andar abaixo do apartamento do Kikin...Aliás, ele não lhe chamou de apartamento, chamou-lhe de «penthouse», tal era o luxo. Criaram uma relação de amizade pois semana sim, semana não, o computador do Kikin estava a crashar por causa da...pornografia.

Tudo na casa dele cheirava a «Cruz Azul»:galhardetes, bandeiras, fotos, posters. Quando soube que o Tenreiro (nome do meu colega em questão) era benfiquista, ofereceu-lhe uma prenda que tinha recebido no primeiro dia na Luz: uma camisola autografada pelo Eusébio, equipamento alternativo que ele religiosamente conserva até hoje. Volta e meia, ligava-lhe quando precisava de companhia para a noite (ele diz que não era muito de bebedeiras, bebia muito, mas sabia manter a sobriedade) ou de parceiro para as jogatanas na Playstation.

Entre as histórias que posso relatar aqui, o Kikin queixava-se muito de grupinhos no balneário, o Rui Costa era o líder natural. Os jogadores que melhor se davam com o Kikin eram o Nereu e o Karyaka que eram visitas constantes lá de casa.

O Kikin detestava o Fernando Santos, considerando-o o treinador mais distante e enigmático que tivera até ao momento. «Os treinos são demasiado tácticos», queixava-se. No México, 95 % do treino é com bola e só 5% é palestra».

Um dia, pouco depois da férias Natalícias, estavam a treinar livres diretos e o Santolas tinha definido 5 marcadores. O exercício estava a sair muito mal a toda a gente, especialmente ao Rui Costa que invariavelmente fazia as bolas embater nos mecos. O Bruno Moura (adjunto) estava a ter um ataque de raiva com imprecações à mistura perante a impassividade do Santolas. O Kikin vira as costas à prelecção e executa um livre em jeito de folha seca, fazendo um golo de antologia, dizendo «Se me pusessem a jogar, eu no México fazia sempre isto e levantava os estádios». O Moura começou a insultá-lo, dizendo que havia que respeitar hierarquias e que ele não havia sido designado marcador de bolas paradas. O Santolas só esticava o queixo naquele tique nervoso característico. O Kikin só respondeu «A la Madre que te pariò» e o «engenheiro do Penta» indicou-lhe o caminho dos chuveiros. Não durou muito mais no Benfica.

O Kikin não era um jogador banal como querem fazer crer. Essa é a minha opinião. O problema é que tínhamos ainda uma estrutura incipiente e ainda por cima estilhaçada pelas desavenças entre Veiga e Vieira. Era um jogador que necessitava de acarinhamento constante. Não o teve.

O Tenreiro contou ainda histórias deliciosas sobre o nosso «Piccolo Bombardero», mas guardá-las-ei para outra altura.

Era menino para me sentar na cadeira com o whisky na mão a ler as tuas histórias e os teus relatos ao longo de toda a noite.

Presenteia-nos mais!

brandoamanz

Não quero ser daqueles gajos que só falam depois, mas eu gostava do Kikin. Acho que no Dragão, no jogo do 3-2 do Bruno Moraes, até fez uma boa exibição. A certa altura, começa a ser utilizado e a marcar golos (em 2 jogos creio, um para a liga e outro para a taça). Acho que o jogo para o campeonato foi com o Belenenses??, que eu vi ao vivo na Luz, em que ele marca e tem aquela festejo engraçado em que imita as asas de uma águia. Achei que aí criou empatia com o público da Luz. Depois marcou noutro jogo e achei que ia finalmente engatar.
O que me lembro a seguir é de em Janeiro o Veiga andar a negociar a saída dele e xau aí. Nunca percebi sinceramente. Acho que foi mal aproveitado.