As melhores fotografias da história do Benfica

zappendrix

#2775


Eurico, Toni, Bastos Lopes, Humberto Coelho, Vitor Baptista e António Fidalgo.
Nené, José Luís, Pietra, Chalana e Alberto.

Benfica 1977 /1978

Toto18Salvio

Citação de: Elvis the Pelvis em 31 de Janeiro de 2016, 22:34
Citação de: Toto18Salvio em 31 de Janeiro de 2016, 16:15
Citação de: RedVC em 26 de Janeiro de 2016, 14:11
Citação de: zappendrix em 26 de Janeiro de 2016, 13:58
Citação de: RedVC em 26 de Janeiro de 2016, 13:49
Citação de: Elvis the Pelvis em 26 de Janeiro de 2016, 13:15
Citação de: RedVC em 21 de Janeiro de 2016, 21:11
1963, Wembley. Cesare Maldini transporta a taça dos campeões ganha sobre o Benfica.

Cesare Maldino com a camisola do Benfica.

A final mais estupidamente perdida da nossa história. A estupidez de Riera.



É doloroso perceber que mesmo tendo uma história riquíssima, ainda poderíamos ter mais. Foi essa final com a lesão do Coluna, foi o frango do Costa Pereira em 65 contra o Inter, foi a ladroagem em 83, foi a lesão do Diamantino em 88, foi a injustiça tremenda das últimas finais da Liga Europa.

Até na Taça das Taças, podíamos e devíamos ter vencido duas, em 81 e 94.

O Benfica podia ter à vontade 3/4 Champions, 1/2 Uefas e 1/2 Taças das Taças, à vontade.

E depois há aquele lance quase no termo da final de 1968. em 10 Eusébio falharia 1. Falhou.


(não é esse lance mas ilustra...)
(o Fake vai-se passar com mais esta fotografia  :coolsmiley:)

Com as regras de hoje em dia, o Nobby Stiles não jogava mais de meia hora nessa final, tal foram as entradas violentíssimas ao Eusébio.

Adenda: Segunda final pedida na casa do adversário. :(

Essas são outras duas aberrações.

Estão aqui 7 minutos que ilustram isso.

https://www.youtube.com/watch?v=TFAuIeRm7UM


E o que dizer da vigarice de marcar uma final para casa do opositor (e não digam que Wembley não era virtualmente a casa do United). Queria ter visto o Inter a jogar a final no Estádio da Luz. Ainda hoje lhes doía o rabo...
Há lances em que o Eusébio vai receber a bola e já está a levar nas pernas...

Foda-se, o Stiles era um caceteiro daqueles.
Devia ser o único sem medo de lhe dar o jogo todo.

Alexandre1976

Essa foto da antiga catedral coberta de guarda chuvas foi quase de certeza num empate 1-1 com os porcos na 17ª jornada do campeonato de 78-79 com golos do Luvas Pretas de penalti para o Benfica e de Duda em nitido fora de jogo para os andrades.

Elvis the Pelvis

Citação de: Alexandre1976 em 02 de Fevereiro de 2016, 02:23
Essa foto da antiga catedral coberta de guarda chuvas foi quase de certeza num empate 1-1 com os porcos na 17ª jornada do campeonato de 78-79 com golos do Luvas Pretas de penalti para o Benfica e de Duda em nitido fora de jogo para os andrades.

É das fotos que melhor retrata a grandiosidade da velha Luz.

Godescalco

Citação de: Toto18Salvio em 31 de Janeiro de 2016, 17:22
Golo da vitória na Taça de 1980 frente ao Porto, golo de César

http://makeagif.com/user/BenficaGIF/new

César, o tal que foi o primeiro estrangeiro da nossa história?


Toto18Salvio

Citação de: Gottschalk em 03 de Fevereiro de 2016, 10:45
Citação de: Toto18Salvio em 31 de Janeiro de 2016, 17:22
Golo da vitória na Taça de 1980 frente ao Porto, golo de César

http://makeagif.com/user/BenficaGIF/new

César, o tal que foi o primeiro estrangeiro da nossa história?
Eu não sei se foi, alguém aqui à de saber.

Trezeguet

Citação de: Toto18Salvio em 03 de Fevereiro de 2016, 13:50
Citação de: Gottschalk em 03 de Fevereiro de 2016, 10:45
Citação de: Toto18Salvio em 31 de Janeiro de 2016, 17:22
Golo da vitória na Taça de 1980 frente ao Porto, golo de César

http://makeagif.com/user/BenficaGIF/new

César, o tal que foi o primeiro estrangeiro da nossa história?
Eu não sei se foi, alguém aqui à de saber.
primeiro estrangeiro foi o Jorge Gomes

Lorne Malvo

Citação de: Trezeguet em 03 de Fevereiro de 2016, 13:51
Citação de: Toto18Salvio em 03 de Fevereiro de 2016, 13:50
Citação de: Gottschalk em 03 de Fevereiro de 2016, 10:45
Citação de: Toto18Salvio em 31 de Janeiro de 2016, 17:22
Golo da vitória na Taça de 1980 frente ao Porto, golo de César

http://makeagif.com/user/BenficaGIF/new

César, o tal que foi o primeiro estrangeiro da nossa história?
Eu não sei se foi, alguém aqui à de saber.
primeiro estrangeiro foi o Jorge Gomes

Vieram na mesma época, mas o Jorge Gomes esteve desde o início e o César só entrou a meio. Sempre ouvi ao meu pai que o Jorge Gomes era um tremendo cepo e que o César era bem melhor.

Trezeguet

Citação de: Lorne Malvo em 03 de Fevereiro de 2016, 16:07
Citação de: Trezeguet em 03 de Fevereiro de 2016, 13:51
Citação de: Toto18Salvio em 03 de Fevereiro de 2016, 13:50
Citação de: Gottschalk em 03 de Fevereiro de 2016, 10:45
Citação de: Toto18Salvio em 31 de Janeiro de 2016, 17:22
Golo da vitória na Taça de 1980 frente ao Porto, golo de César

http://makeagif.com/user/BenficaGIF/new

César, o tal que foi o primeiro estrangeiro da nossa história?
Eu não sei se foi, alguém aqui à de saber.
primeiro estrangeiro foi o Jorge Gomes

Vieram na mesma época, mas o Jorge Gomes esteve desde o início e o César só entrou a meio. Sempre ouvi ao meu pai que o Jorge Gomes era um tremendo cepo e que o César era bem melhor.
sim, o César era bom, quer dizer era melhorzinho mas o primeiro a jogar foi o Jorge.

RedVC

#2785
A Direcção do Sport Lisboa e Benfica que contratou Jorge Gomes teve uma notória falta de critério e de visão.

É certo que Jorge Gomes era um jogador que estava a ter algum destaque no Boavista mas nunca deveria ter sido o jogador escolhido para ser o primeiro estrangeiro a envergar a nossa camisola. Aquele que veio quebrar a tradição de apenas jogar com jogadores Portugueses. Foi um desleixo. Era um bom jogador para um clube pequeno mas não tinha estaleca para um gigante como o Benfica. Fez pouco mais de 60 jogos. Se não leia-se aqui:

http://desporto.sapo.pt/futebol/mundial/brasil_2014/artigo/2013/10/30/as-minhas-pernas-tremiam-quando-me-estreei-pelo-benfica

É certo também que César (cerca de 100 jogos) era um jogador com mais e melhores virtudes. Virtudes que Lajos Baroti aproveitou mas que não convenceram Sven Goran Eriksson. O Brasileiro não encaixava no modelo de jogo do Sueco. Nem encaixava Claúdio Adão (4 jogos), jogador cotado no Brasil mas que também foi recambiado pelo Sueco. Eriksson foi coerente. Mesmo Filipovic (mais de 100 jogos) viu o seu destaque na equipa chegar ao fim não apenas pela idade mas também porque o Sueco quis Stromberg (cerca de 50 jogos) e quis Manniche (cerca de 160 jogos). Esse sim, esse encaixavam.

Para quem não viu Jorge Gomes era possante e trapalhão, César era muito técnico, Filipovic um cabeceador excelente e letal na área e Manniche era... Manniche. Jogador ultra-possante, era um gosto vê-lo em campo. Arrastava tudo à frente, era o pânico para as defesas contrárias. O Dinamarquês até mostrou alguma técnica surpreendente. Fez furor mas depois de Eriksson se ir embora não havia grande futuro para ele. Ao mesmo tempo de Eriksson saiu também Stromberg cuja qualidade ainda hoje me deixa saudade. Destes todos foi talvez o melhor deles todos. A sua carreira em Itália provou isso.

Depois viriam muitos mais estrangeiros. Wando, Nivaldo, Ademir, Tueba. A maior parte com pouco sucesso. Alguns porque não tiveram oportunidades nem houve a inteligência de os manter. Mas nesse tempo foi um virote de treinadores e jogadores. A começar por um treinador" chamado Pal Csernai. Ahh, e lá pelo meio dos primeiros estrangeiros há também a mencionar o ultra-discreto Paulo Campos. Uma época, uma dúzia de jogos apenas, o exemplo provado de alguma falta de critério nessa nova fase do nosso Clube.


Apesar de tudo foi pena que Eriksson não tenha podido juntar a Stromberg o grande, o enorme avançado que era Torbjorn Nilsson. Esse sim, esse teria marcado uma época no nosso futebol. E há também um caso interessante que era uma panca de Fernando Martins e vá lá de muitos Benfiquista nos quais eu também me incluía: Rodion Camataru um Romeno que tinha grande fama. Ainda fez um jogo com a nossa camisola no Estádio da Luz mas Ceausescu não permitiu a sua vinda.

Na verdade a questão dos estrangeiros é uma questão interessante. Um dia destes irei pegar nisso mas recuando umas décadas. Não que tenham existido estrangeiros antes de 1979 mas... há detalhes giros para serem falados.

Lorne Malvo

Citação de: RedVC em 03 de Fevereiro de 2016, 21:11
A Direcção do Sport Lisboa e Benfica que contratou Jorge Gomes teve uma notória falta de critério e de visão.

É certo que Jorge Gomes era um jogador que estava a ter algum destaque no Boavista mas nunca deveria ter sido o jogador escolhido para ser o primeiro estrangeiro a envergar a nossa camisola. Aquele que veio quebrar a tradição de apenas jogar com jogadores Portugueses. Foi um desleixo. Era um bom jogador para um clube pequeno mas não tinha estaleca para um gigante como o Benfica. Fez pouco mais de 60 jogos. Se não leia-se aqui:

http://desporto.sapo.pt/futebol/mundial/brasil_2014/artigo/2013/10/30/as-minhas-pernas-tremiam-quando-me-estreei-pelo-benfica

É certo também que César (cerca de 100 jogos) era um jogador com mais e melhores virtudes. Virtudes que Lajos Baroti aproveitou mas que não convenceram Sven Goran Eriksson. O Brasileiro não encaixava no modelo de jogo do Sueco. Nem encaixava Claúdio Adão (4 jogos), jogador cotado no Brasil mas que também foi recambiado pelo Sueco. Eriksson foi coerente. Mesmo Filipovic (mais de 100 jogos) viu o seu destaque na equipa chegar ao fim não apenas pela idade mas também porque o Sueco quis Stromberg (cerca de 50 jogos) e quis Manniche (cerca de 160 jogos). Esse sim, esse encaixavam.

Para quem não viu Jorge Gomes era possante e trapalhão, César era muito técnico, Filipovic um cabeceador excelente e letal na área e Manniche era... Manniche. Jogador ultra-possante, era um gosto vê-lo em campo. Arrastava tudo à frente, era o pânico para as defesas contrárias. O Dinamarquês até mostrou alguma técnica surpreendente. Fez furor mas depois de Eriksson se ir embora não havia grande futuro para ele. Ao mesmo tempo de Eriksson saiu também Stromberg cuja qualidade ainda hoje me deixa saudade. Destes todos foi talvez o melhor deles todos. A sua carreira em Itália provou isso.

Depois viriam muitos mais estrangeiros. Wando, Nivaldo, Ademir, Tueba. A maior parte com pouco sucesso. Alguns porque não tiveram oportunidades nem houve a inteligência de os manter. Mas nesse tempo foi um virote de treinadores e jogadores. A começar por um treinador" chamado Pal Csernai. Ahh, e lá pelo meio dos primeiros estrangeiros há também a mencionar o ultra-discreto Paulo Campos. Uma época, uma dúzia de jogos apenas, o exemplo provado de alguma falta de critério nessa nova fase do nosso Clube.


Apesar de tudo foi pena que Eriksson não tenha podido juntar a Stromberg o grande, o enorme avançado que era Torbjorn Nilsson. Esse sim, esse teria marcado uma época no nosso futebol. E há também um caso interessante que era uma panca de Fernando Martins e vá lá de muitos Benfiquista nos quais eu também me incluía: Rodion Camataru um Romeno que tinha grande fama. Ainda fez um jogo com a nossa camisola no Estádio da Luz mas Ceausescu não permitiu a sua vinda.

Na verdade a questão dos estrangeiros é uma questão interessante. Um dia destes irei pegar nisso mas recuando umas décadas. Não que tenham existido estrangeiros antes de 1979 mas... há detalhes giros para serem falados.

Stromberg/Shéu formaram uma dupla de outro planeta.

RedVC

Citação de: Lorne Malvo em 04 de Fevereiro de 2016, 00:31
Citação de: RedVC em 03 de Fevereiro de 2016, 21:11
A Direcção do Sport Lisboa e Benfica que contratou Jorge Gomes teve uma notória falta de critério e de visão.

É certo que Jorge Gomes era um jogador que estava a ter algum destaque no Boavista mas nunca deveria ter sido o jogador escolhido para ser o primeiro estrangeiro a envergar a nossa camisola. Aquele que veio quebrar a tradição de apenas jogar com jogadores Portugueses. Foi um desleixo. Era um bom jogador para um clube pequeno mas não tinha estaleca para um gigante como o Benfica. Fez pouco mais de 60 jogos. Se não leia-se aqui:

http://desporto.sapo.pt/futebol/mundial/brasil_2014/artigo/2013/10/30/as-minhas-pernas-tremiam-quando-me-estreei-pelo-benfica

É certo também que César (cerca de 100 jogos) era um jogador com mais e melhores virtudes. Virtudes que Lajos Baroti aproveitou mas que não convenceram Sven Goran Eriksson. O Brasileiro não encaixava no modelo de jogo do Sueco. Nem encaixava Claúdio Adão (4 jogos), jogador cotado no Brasil mas que também foi recambiado pelo Sueco. Eriksson foi coerente. Mesmo Filipovic (mais de 100 jogos) viu o seu destaque na equipa chegar ao fim não apenas pela idade mas também porque o Sueco quis Stromberg (cerca de 50 jogos) e quis Manniche (cerca de 160 jogos). Esse sim, esse encaixavam.

Para quem não viu Jorge Gomes era possante e trapalhão, César era muito técnico, Filipovic um cabeceador excelente e letal na área e Manniche era... Manniche. Jogador ultra-possante, era um gosto vê-lo em campo. Arrastava tudo à frente, era o pânico para as defesas contrárias. O Dinamarquês até mostrou alguma técnica surpreendente. Fez furor mas depois de Eriksson se ir embora não havia grande futuro para ele. Ao mesmo tempo de Eriksson saiu também Stromberg cuja qualidade ainda hoje me deixa saudade. Destes todos foi talvez o melhor deles todos. A sua carreira em Itália provou isso.

Depois viriam muitos mais estrangeiros. Wando, Nivaldo, Ademir, Tueba. A maior parte com pouco sucesso. Alguns porque não tiveram oportunidades nem houve a inteligência de os manter. Mas nesse tempo foi um virote de treinadores e jogadores. A começar por um treinador" chamado Pal Csernai. Ahh, e lá pelo meio dos primeiros estrangeiros há também a mencionar o ultra-discreto Paulo Campos. Uma época, uma dúzia de jogos apenas, o exemplo provado de alguma falta de critério nessa nova fase do nosso Clube.


Apesar de tudo foi pena que Eriksson não tenha podido juntar a Stromberg o grande, o enorme avançado que era Torbjorn Nilsson. Esse sim, esse teria marcado uma época no nosso futebol. E há também um caso interessante que era uma panca de Fernando Martins e vá lá de muitos Benfiquista nos quais eu também me incluía: Rodion Camataru um Romeno que tinha grande fama. Ainda fez um jogo com a nossa camisola no Estádio da Luz mas Ceausescu não permitiu a sua vinda.

Na verdade a questão dos estrangeiros é uma questão interessante. Um dia destes irei pegar nisso mas recuando umas décadas. Não que tenham existido estrangeiros antes de 1979 mas... há detalhes giros para serem falados.

Stromberg/Shéu formaram uma dupla de outro planeta.

Mistura fina. Nórdico com africano/asiático. O Benfica e a sua Universalidade.
Shéu é um Senhor. Foi pena que Stromberg tenha partido. Foi atrás do som das Liras...

RED_1904

Dia 11 de Maio de 2008.

A Luz despedia-se do seu Maestro.

Era o adeus de um génio aos relvados.









Alexandre1976

Nessa primeira passagem de Eriksson pelo Benfica do meio campo para a frente havia de tudo.Classe(Chalana Alves e Diamantino) discrição(Shéu e José Luis) esperteza(Néné e Filipovic) raça(Carlos Manuel) e poder fisico(Manniche e Stromberg).Mas já na altura o Suéco mostrou que o futebol estava em transição pois começou paulatinamente a trocar a técnica e a subtileza de Alves e Filipovic pela maior pujança fisica e capacidade de pressing que Manniche e Stromberg tinham.Mas sem duvida que Filipovic e Stromberg foram as 2 primeiras apostas totalmente ganhas em termos de recrutamento de estrangeiros.Ainda hoje o meu velho que até é sportinguista me diz que dos avançados que mais gostou de ver foi Zoran Filipovic.