Pré-Época 2017/2018

[Coach_Gouveia]

Agora vamos ao que realmente interessa, quem será o próximo treinador do Benfica? Português ou estrangeiro?

Eu pessoalmente gostava de ver uma aposta num treinador estrangeiro, nomeadamente da zona dos balcãs, fascina-me a cultura basquetebolista que existe nesses países, com principal destaque para a Sérvia!

Se quisermos ficar por uma aposta num português (parece-me o mais provável e barato!), gosto muito do José Ricardo (treinador do Oliveirense).

Colocava como primeiro critério ser muito mais que um treinador.

Um português vai fazer basicamente o mesmo que o Lisboa: ganhar a grande maioria dos troféus, e ser carne para canhão na Europa, mais jogo, menos jogo.

Um estrangeiro vai fazer basicamente o mesmo que o Lisboa: ganhar a grande maioria dos troféus, e ser carne para canhão na Europa, mais jogo, menos jogo. Mas além disso pode ajudar a secção a evoluir na formação e outras áreas. Se procurarem alguém com esse perfil, porque não é por serem estrangeiros que são bons.

Se é apenas para se continuar a fazer o que se tem feito, mas um bocadinho melhor, então mais vale um português.

Espero que sigam o mesmo modelo do andebol, onde se escolheu alguém claramente virado para aquilo que o clube quer implementar, que é ter a melhor formação do país, e tirar proveito dela, mas que dê também garantias enquanto líder.

o problema e que a formaçao de Basquet é para la de Horrivel.

ate as ilhas faroé devem ser melhor no Basquet que nós

Por ser horrível é que são necessárias ideias novas.

Talvez esteja errado, mas não acredito que numa Lituânia façam exactamente o mesmo que em Portugal, e no final obtenham resultados radicalmente diferentes.

Nem e preciso a Lituania, a Estonia que tem o mesmo numero de equipas que a AB Lisboa e tem mais sucesso que Portugal...

Ja agora uma pergunta: pagarias 55 euros por mes para o teu filho jogar basket? Sabendo que durante o verao, os treinadores continuam disponiveis para os miudos la ir ou ter alguns summer camps?

Não creio que esses valores sejam viáveis em Portugal, porque muito poucas famílias valorizam as modalidades a esse ponto, mas devia existir um projecto transversal às 5 modalidades com esse perfil.

Pois...
Estamos a falar de um pais que o ordenado minimo e 400 euros, realmente muito mais ricos que Portugal...
A diferenca? Qualquer equipa que existe aqui na Estonia tem so treinadores profissionais, que dao treinos apenas e so! Os miudos nao aparecem e desaparecem...
Eu fui treinador em Portugal e sem bem o que custa!

É um problema cultural. Em Portugal valorizam-se os resultados imediatos, e não a qualidade do processo, por isso não há um único desporto que tenha resultados consistentes.

Se apresentares esse tipo de ideia a um dirigente ele vai olhar para ti como se fosses de outro planeta porque a sua mentalidade já está formatada. O reverso da medalha é que com um pouco de esforço e visão se cava um grande fosso para os adversários.

So uma correccao, quem ia pensar que eu sou de outro planeta eram os pais e nao os dirigentes...

   Sabes dizer-me, por favor, quantos atletas federados de basquetebol, masculino, existem, por exemplo, em países como Croácia, Sérvia, Lituânia, Eslovénia, ...?

Nao te consigo ajudar nisso amigo, principalmente em termos de numeros concretos. Esses paises tem como principal desporto o basket, nao seria justo comparar com o portugues.
No caso que me e mais perto Estonia, posso te dizer que sao menos que em Portugal.
Mas existe uma ajuda muito grande por parte da federacao para desenvolver, principalmente no Minibasket. De resto, ja tive a enorme oportunidade de ajudar nisso.

   Obrigado.

   Mas ser o principal desporto ou ser o décimo desporto não precisa de ser determinante.

   Se o décimo desporto dos Estados Unidos, por exemplo, tiver mais praticantes, melhores técnicos e mais verbas do que o principal desporto em França ... há uma forte possibilidade das duas selecções nacionais serem competitivas entre si.

   No caso de se tratar da mesma modalidade, obviamente.

Quero acreditar que o numero de praticantes e treinadores nao interessa muito... Interessa bem mais, a qualidade com que se trabalha...

[Dandy]

Agora vamos ao que realmente interessa, quem será o próximo treinador do Benfica? Português ou estrangeiro?

Eu pessoalmente gostava de ver uma aposta num treinador estrangeiro, nomeadamente da zona dos balcãs, fascina-me a cultura basquetebolista que existe nesses países, com principal destaque para a Sérvia!

Se quisermos ficar por uma aposta num português (parece-me o mais provável e barato!), gosto muito do José Ricardo (treinador do Oliveirense).

Colocava como primeiro critério ser muito mais que um treinador.

Um português vai fazer basicamente o mesmo que o Lisboa: ganhar a grande maioria dos troféus, e ser carne para canhão na Europa, mais jogo, menos jogo.

Um estrangeiro vai fazer basicamente o mesmo que o Lisboa: ganhar a grande maioria dos troféus, e ser carne para canhão na Europa, mais jogo, menos jogo. Mas além disso pode ajudar a secção a evoluir na formação e outras áreas. Se procurarem alguém com esse perfil, porque não é por serem estrangeiros que são bons.

Se é apenas para se continuar a fazer o que se tem feito, mas um bocadinho melhor, então mais vale um português.

Espero que sigam o mesmo modelo do andebol, onde se escolheu alguém claramente virado para aquilo que o clube quer implementar, que é ter a melhor formação do país, e tirar proveito dela, mas que dê também garantias enquanto líder.

o problema e que a formaçao de Basquet é para la de Horrivel.

ate as ilhas faroé devem ser melhor no Basquet que nós

Por ser horrível é que são necessárias ideias novas.

Talvez esteja errado, mas não acredito que numa Lituânia façam exactamente o mesmo que em Portugal, e no final obtenham resultados radicalmente diferentes.

Nem e preciso a Lituania, a Estonia que tem o mesmo numero de equipas que a AB Lisboa e tem mais sucesso que Portugal...

Ja agora uma pergunta: pagarias 55 euros por mes para o teu filho jogar basket? Sabendo que durante o verao, os treinadores continuam disponiveis para os miudos la ir ou ter alguns summer camps?

Não creio que esses valores sejam viáveis em Portugal, porque muito poucas famílias valorizam as modalidades a esse ponto, mas devia existir um projecto transversal às 5 modalidades com esse perfil.

Pois...
Estamos a falar de um pais que o ordenado minimo e 400 euros, realmente muito mais ricos que Portugal...
A diferenca? Qualquer equipa que existe aqui na Estonia tem so treinadores profissionais, que dao treinos apenas e so! Os miudos nao aparecem e desaparecem...
Eu fui treinador em Portugal e sem bem o que custa!

É um problema cultural. Em Portugal valorizam-se os resultados imediatos, e não a qualidade do processo, por isso não há um único desporto que tenha resultados consistentes.

Se apresentares esse tipo de ideia a um dirigente ele vai olhar para ti como se fosses de outro planeta porque a sua mentalidade já está formatada. O reverso da medalha é que com um pouco de esforço e visão se cava um grande fosso para os adversários.

So uma correccao, quem ia pensar que eu sou de outro planeta eram os pais e nao os dirigentes...

   Sabes dizer-me, por favor, quantos atletas federados de basquetebol, masculino, existem, por exemplo, em países como Croácia, Sérvia, Lituânia, Eslovénia, ...?

Nao te consigo ajudar nisso amigo, principalmente em termos de numeros concretos. Esses paises tem como principal desporto o basket, nao seria justo comparar com o portugues.
No caso que me e mais perto Estonia, posso te dizer que sao menos que em Portugal.
Mas existe uma ajuda muito grande por parte da federacao para desenvolver, principalmente no Minibasket. De resto, ja tive a enorme oportunidade de ajudar nisso.

   A minha questão é esta:


   Se temos jovens que são tão bons jogadores de futebol, dos melhores a nível internacional, numa modalidade onde se destacam por ter uma técnica extraordinária, um domínio magnífico da bola, com uma visão de jogo superior, possuidores de uma leitura táctica aprimorada, ... entre os melhores a nível europeu e mundial ...


   ... O que é que estamos a fazer de tão errado e de tão diferente (daquilo que se faz em outros países com a mesma quantidade de atletas, por exemplo) ... para que NÃO consigamos fazer aquilo que fazemos no futebol, no basquetebol, ao nível dos "bases" e dos "extremos"?


   Não temos património genético para formar grandes "postes", é verdade. Mas o que é que nos impede de formar atletas com uma técnica de excelência, um domínio de bola superior, velocidade de execução, destreza no lançamento, leitura táctica, visão de jogo, ... ?


   Em que momento (e por que motivos) é que uma criança sérvia/lituana/eslovena começa a distanciar-se, para muito melhor, em matéria de basquetebol, de uma criança portuguesa?

[Dandy]

Agora vamos ao que realmente interessa, quem será o próximo treinador do Benfica? Português ou estrangeiro?

Eu pessoalmente gostava de ver uma aposta num treinador estrangeiro, nomeadamente da zona dos balcãs, fascina-me a cultura basquetebolista que existe nesses países, com principal destaque para a Sérvia!

Se quisermos ficar por uma aposta num português (parece-me o mais provável e barato!), gosto muito do José Ricardo (treinador do Oliveirense).

Colocava como primeiro critério ser muito mais que um treinador.

Um português vai fazer basicamente o mesmo que o Lisboa: ganhar a grande maioria dos troféus, e ser carne para canhão na Europa, mais jogo, menos jogo.

Um estrangeiro vai fazer basicamente o mesmo que o Lisboa: ganhar a grande maioria dos troféus, e ser carne para canhão na Europa, mais jogo, menos jogo. Mas além disso pode ajudar a secção a evoluir na formação e outras áreas. Se procurarem alguém com esse perfil, porque não é por serem estrangeiros que são bons.

Se é apenas para se continuar a fazer o que se tem feito, mas um bocadinho melhor, então mais vale um português.

Espero que sigam o mesmo modelo do andebol, onde se escolheu alguém claramente virado para aquilo que o clube quer implementar, que é ter a melhor formação do país, e tirar proveito dela, mas que dê também garantias enquanto líder.

o problema e que a formaçao de Basquet é para la de Horrivel.

ate as ilhas faroé devem ser melhor no Basquet que nós

Por ser horrível é que são necessárias ideias novas.

Talvez esteja errado, mas não acredito que numa Lituânia façam exactamente o mesmo que em Portugal, e no final obtenham resultados radicalmente diferentes.

Nem e preciso a Lituania, a Estonia que tem o mesmo numero de equipas que a AB Lisboa e tem mais sucesso que Portugal...

Ja agora uma pergunta: pagarias 55 euros por mes para o teu filho jogar basket? Sabendo que durante o verao, os treinadores continuam disponiveis para os miudos la ir ou ter alguns summer camps?

Não creio que esses valores sejam viáveis em Portugal, porque muito poucas famílias valorizam as modalidades a esse ponto, mas devia existir um projecto transversal às 5 modalidades com esse perfil.

Pois...
Estamos a falar de um pais que o ordenado minimo e 400 euros, realmente muito mais ricos que Portugal...
A diferenca? Qualquer equipa que existe aqui na Estonia tem so treinadores profissionais, que dao treinos apenas e so! Os miudos nao aparecem e desaparecem...
Eu fui treinador em Portugal e sem bem o que custa!

É um problema cultural. Em Portugal valorizam-se os resultados imediatos, e não a qualidade do processo, por isso não há um único desporto que tenha resultados consistentes.

Se apresentares esse tipo de ideia a um dirigente ele vai olhar para ti como se fosses de outro planeta porque a sua mentalidade já está formatada. O reverso da medalha é que com um pouco de esforço e visão se cava um grande fosso para os adversários.

So uma correccao, quem ia pensar que eu sou de outro planeta eram os pais e nao os dirigentes...

   Sabes dizer-me, por favor, quantos atletas federados de basquetebol, masculino, existem, por exemplo, em países como Croácia, Sérvia, Lituânia, Eslovénia, ...?

Nao te consigo ajudar nisso amigo, principalmente em termos de numeros concretos. Esses paises tem como principal desporto o basket, nao seria justo comparar com o portugues.
No caso que me e mais perto Estonia, posso te dizer que sao menos que em Portugal.
Mas existe uma ajuda muito grande por parte da federacao para desenvolver, principalmente no Minibasket. De resto, ja tive a enorme oportunidade de ajudar nisso.

   Obrigado.

   Mas ser o principal desporto ou ser o décimo desporto não precisa de ser determinante.

   Se o décimo desporto dos Estados Unidos, por exemplo, tiver mais praticantes, melhores técnicos e mais verbas do que o principal desporto em França ... há uma forte possibilidade das duas selecções nacionais serem competitivas entre si.

   No caso de se tratar da mesma modalidade, obviamente.

Quero acreditar que o numero de praticantes e treinadores nao interessa muito... Interessa bem mais, a qualidade com que se trabalha...

   Ninguém disse que interessasse muito ou pouco.

   Mas a demografia é, sem dúvida, um aspecto a ter em conta.

   Quanto maior a amostra ... mais provável é encontrar um elemento diferenciado.

   As excepções confirmam a regra.

[Dandy]

Agora vamos ao que realmente interessa, quem será o próximo treinador do Benfica? Português ou estrangeiro?

Eu pessoalmente gostava de ver uma aposta num treinador estrangeiro, nomeadamente da zona dos balcãs, fascina-me a cultura basquetebolista que existe nesses países, com principal destaque para a Sérvia!

Se quisermos ficar por uma aposta num português (parece-me o mais provável e barato!), gosto muito do José Ricardo (treinador do Oliveirense).

Colocava como primeiro critério ser muito mais que um treinador.

Um português vai fazer basicamente o mesmo que o Lisboa: ganhar a grande maioria dos troféus, e ser carne para canhão na Europa, mais jogo, menos jogo.

Um estrangeiro vai fazer basicamente o mesmo que o Lisboa: ganhar a grande maioria dos troféus, e ser carne para canhão na Europa, mais jogo, menos jogo. Mas além disso pode ajudar a secção a evoluir na formação e outras áreas. Se procurarem alguém com esse perfil, porque não é por serem estrangeiros que são bons.

Se é apenas para se continuar a fazer o que se tem feito, mas um bocadinho melhor, então mais vale um português.

Espero que sigam o mesmo modelo do andebol, onde se escolheu alguém claramente virado para aquilo que o clube quer implementar, que é ter a melhor formação do país, e tirar proveito dela, mas que dê também garantias enquanto líder.

o problema e que a formaçao de Basquet é para la de Horrivel.

ate as ilhas faroé devem ser melhor no Basquet que nós

Por ser horrível é que são necessárias ideias novas.

Talvez esteja errado, mas não acredito que numa Lituânia façam exactamente o mesmo que em Portugal, e no final obtenham resultados radicalmente diferentes.

Nem e preciso a Lituania, a Estonia que tem o mesmo numero de equipas que a AB Lisboa e tem mais sucesso que Portugal...

Ja agora uma pergunta: pagarias 55 euros por mes para o teu filho jogar basket? Sabendo que durante o verao, os treinadores continuam disponiveis para os miudos la ir ou ter alguns summer camps?

Não creio que esses valores sejam viáveis em Portugal, porque muito poucas famílias valorizam as modalidades a esse ponto, mas devia existir um projecto transversal às 5 modalidades com esse perfil.

Pois...
Estamos a falar de um pais que o ordenado minimo e 400 euros, realmente muito mais ricos que Portugal...
A diferenca? Qualquer equipa que existe aqui na Estonia tem so treinadores profissionais, que dao treinos apenas e so! Os miudos nao aparecem e desaparecem...
Eu fui treinador em Portugal e sem bem o que custa!

É um problema cultural. Em Portugal valorizam-se os resultados imediatos, e não a qualidade do processo, por isso não há um único desporto que tenha resultados consistentes.

Se apresentares esse tipo de ideia a um dirigente ele vai olhar para ti como se fosses de outro planeta porque a sua mentalidade já está formatada. O reverso da medalha é que com um pouco de esforço e visão se cava um grande fosso para os adversários.

So uma correccao, quem ia pensar que eu sou de outro planeta eram os pais e nao os dirigentes...

   Sabes dizer-me, por favor, quantos atletas federados de basquetebol, masculino, existem, por exemplo, em países como Croácia, Sérvia, Lituânia, Eslovénia, ...?

Nao te consigo ajudar nisso amigo, principalmente em termos de numeros concretos. Esses paises tem como principal desporto o basket, nao seria justo comparar com o portugues.
No caso que me e mais perto Estonia, posso te dizer que sao menos que em Portugal.
Mas existe uma ajuda muito grande por parte da federacao para desenvolver, principalmente no Minibasket. De resto, ja tive a enorme oportunidade de ajudar nisso.

   Obrigado.

   Mas ser o principal desporto ou ser o décimo desporto não precisa de ser determinante.

   Se o décimo desporto dos Estados Unidos, por exemplo, tiver mais praticantes, melhores técnicos e mais verbas do que o principal desporto em França ... há uma forte possibilidade das duas selecções nacionais serem competitivas entre si.

   No caso de se tratar da mesma modalidade, obviamente.

Quero acreditar que o numero de praticantes e treinadores nao interessa muito... Interessa bem mais, a qualidade com que se trabalha...

   E se for "apenas" a qualidade com que se trabalha ... porque é que, ao cabo de 100 anos (de basquetebol em Portugal), não fomos ainda capazes de corrigir isso?

   Somos assim tão pouco empenhados e tão desinteressados?

[Dealer 88]

Agora vamos ao que realmente interessa, quem será o próximo treinador do Benfica? Português ou estrangeiro?

Eu pessoalmente gostava de ver uma aposta num treinador estrangeiro, nomeadamente da zona dos balcãs, fascina-me a cultura basquetebolista que existe nesses países, com principal destaque para a Sérvia!

Se quisermos ficar por uma aposta num português (parece-me o mais provável e barato!), gosto muito do José Ricardo (treinador do Oliveirense).

Colocava como primeiro critério ser muito mais que um treinador.

Um português vai fazer basicamente o mesmo que o Lisboa: ganhar a grande maioria dos troféus, e ser carne para canhão na Europa, mais jogo, menos jogo.

Um estrangeiro vai fazer basicamente o mesmo que o Lisboa: ganhar a grande maioria dos troféus, e ser carne para canhão na Europa, mais jogo, menos jogo. Mas além disso pode ajudar a secção a evoluir na formação e outras áreas. Se procurarem alguém com esse perfil, porque não é por serem estrangeiros que são bons.

Se é apenas para se continuar a fazer o que se tem feito, mas um bocadinho melhor, então mais vale um português.

Espero que sigam o mesmo modelo do andebol, onde se escolheu alguém claramente virado para aquilo que o clube quer implementar, que é ter a melhor formação do país, e tirar proveito dela, mas que dê também garantias enquanto líder.

o problema e que a formaçao de Basquet é para la de Horrivel.

ate as ilhas faroé devem ser melhor no Basquet que nós

Por ser horrível é que são necessárias ideias novas.

Talvez esteja errado, mas não acredito que numa Lituânia façam exactamente o mesmo que em Portugal, e no final obtenham resultados radicalmente diferentes.

Nem e preciso a Lituania, a Estonia que tem o mesmo numero de equipas que a AB Lisboa e tem mais sucesso que Portugal...

Ja agora uma pergunta: pagarias 55 euros por mes para o teu filho jogar basket? Sabendo que durante o verao, os treinadores continuam disponiveis para os miudos la ir ou ter alguns summer camps?

Não creio que esses valores sejam viáveis em Portugal, porque muito poucas famílias valorizam as modalidades a esse ponto, mas devia existir um projecto transversal às 5 modalidades com esse perfil.

Pois...
Estamos a falar de um pais que o ordenado minimo e 400 euros, realmente muito mais ricos que Portugal...
A diferenca? Qualquer equipa que existe aqui na Estonia tem so treinadores profissionais, que dao treinos apenas e so! Os miudos nao aparecem e desaparecem...
Eu fui treinador em Portugal e sem bem o que custa!

É um problema cultural. Em Portugal valorizam-se os resultados imediatos, e não a qualidade do processo, por isso não há um único desporto que tenha resultados consistentes.

Se apresentares esse tipo de ideia a um dirigente ele vai olhar para ti como se fosses de outro planeta porque a sua mentalidade já está formatada. O reverso da medalha é que com um pouco de esforço e visão se cava um grande fosso para os adversários.

So uma correccao, quem ia pensar que eu sou de outro planeta eram os pais e nao os dirigentes...

   Sabes dizer-me, por favor, quantos atletas federados de basquetebol, masculino, existem, por exemplo, em países como Croácia, Sérvia, Lituânia, Eslovénia, ...?

Nao te consigo ajudar nisso amigo, principalmente em termos de numeros concretos. Esses paises tem como principal desporto o basket, nao seria justo comparar com o portugues.
No caso que me e mais perto Estonia, posso te dizer que sao menos que em Portugal.
Mas existe uma ajuda muito grande por parte da federacao para desenvolver, principalmente no Minibasket. De resto, ja tive a enorme oportunidade de ajudar nisso.

   Obrigado.

   Mas ser o principal desporto ou ser o décimo desporto não precisa de ser determinante.

   Se o décimo desporto dos Estados Unidos, por exemplo, tiver mais praticantes, melhores técnicos e mais verbas do que o principal desporto em França ... há uma forte possibilidade das duas selecções nacionais serem competitivas entre si.

   No caso de se tratar da mesma modalidade, obviamente.

Quero acreditar que o numero de praticantes e treinadores nao interessa muito... Interessa bem mais, a qualidade com que se trabalha...

   Ninguém disse que interessasse muito ou pouco.

   Mas a demografia é, sem dúvida, um aspecto a ter em conta.

   Quanto maior a amostra ... mais provável é encontrar um elemento diferenciado.

   As excepções confirmam a regra.

Se fossemos por aí a Índia e a China seriam as maiores potencias desportivas  do mundo em quase todas as modalidades, e por larga margem.

A China tem mais atletas federados em futebol do que Portugal tem de população.

O Tahiti é uma grande potência do futebol de praia e há mais gente no S.João do Porto do que eles têm em população.

Há razões culturais, de qualidade, de organização, etc.. muito mais importantes do que o número de habitantes de um País.

[Dandy]

Agora vamos ao que realmente interessa, quem será o próximo treinador do Benfica? Português ou estrangeiro?

Eu pessoalmente gostava de ver uma aposta num treinador estrangeiro, nomeadamente da zona dos balcãs, fascina-me a cultura basquetebolista que existe nesses países, com principal destaque para a Sérvia!

Se quisermos ficar por uma aposta num português (parece-me o mais provável e barato!), gosto muito do José Ricardo (treinador do Oliveirense).

Colocava como primeiro critério ser muito mais que um treinador.

Um português vai fazer basicamente o mesmo que o Lisboa: ganhar a grande maioria dos troféus, e ser carne para canhão na Europa, mais jogo, menos jogo.

Um estrangeiro vai fazer basicamente o mesmo que o Lisboa: ganhar a grande maioria dos troféus, e ser carne para canhão na Europa, mais jogo, menos jogo. Mas além disso pode ajudar a secção a evoluir na formação e outras áreas. Se procurarem alguém com esse perfil, porque não é por serem estrangeiros que são bons.

Se é apenas para se continuar a fazer o que se tem feito, mas um bocadinho melhor, então mais vale um português.

Espero que sigam o mesmo modelo do andebol, onde se escolheu alguém claramente virado para aquilo que o clube quer implementar, que é ter a melhor formação do país, e tirar proveito dela, mas que dê também garantias enquanto líder.

o problema e que a formaçao de Basquet é para la de Horrivel.

ate as ilhas faroé devem ser melhor no Basquet que nós

Por ser horrível é que são necessárias ideias novas.

Talvez esteja errado, mas não acredito que numa Lituânia façam exactamente o mesmo que em Portugal, e no final obtenham resultados radicalmente diferentes.

Nem e preciso a Lituania, a Estonia que tem o mesmo numero de equipas que a AB Lisboa e tem mais sucesso que Portugal...

Ja agora uma pergunta: pagarias 55 euros por mes para o teu filho jogar basket? Sabendo que durante o verao, os treinadores continuam disponiveis para os miudos la ir ou ter alguns summer camps?

Não creio que esses valores sejam viáveis em Portugal, porque muito poucas famílias valorizam as modalidades a esse ponto, mas devia existir um projecto transversal às 5 modalidades com esse perfil.

Pois...
Estamos a falar de um pais que o ordenado minimo e 400 euros, realmente muito mais ricos que Portugal...
A diferenca? Qualquer equipa que existe aqui na Estonia tem so treinadores profissionais, que dao treinos apenas e so! Os miudos nao aparecem e desaparecem...
Eu fui treinador em Portugal e sem bem o que custa!

É um problema cultural. Em Portugal valorizam-se os resultados imediatos, e não a qualidade do processo, por isso não há um único desporto que tenha resultados consistentes.

Se apresentares esse tipo de ideia a um dirigente ele vai olhar para ti como se fosses de outro planeta porque a sua mentalidade já está formatada. O reverso da medalha é que com um pouco de esforço e visão se cava um grande fosso para os adversários.

So uma correccao, quem ia pensar que eu sou de outro planeta eram os pais e nao os dirigentes...

   Sabes dizer-me, por favor, quantos atletas federados de basquetebol, masculino, existem, por exemplo, em países como Croácia, Sérvia, Lituânia, Eslovénia, ...?

Nao te consigo ajudar nisso amigo, principalmente em termos de numeros concretos. Esses paises tem como principal desporto o basket, nao seria justo comparar com o portugues.
No caso que me e mais perto Estonia, posso te dizer que sao menos que em Portugal.
Mas existe uma ajuda muito grande por parte da federacao para desenvolver, principalmente no Minibasket. De resto, ja tive a enorme oportunidade de ajudar nisso.

   Obrigado.

   Mas ser o principal desporto ou ser o décimo desporto não precisa de ser determinante.

   Se o décimo desporto dos Estados Unidos, por exemplo, tiver mais praticantes, melhores técnicos e mais verbas do que o principal desporto em França ... há uma forte possibilidade das duas selecções nacionais serem competitivas entre si.

   No caso de se tratar da mesma modalidade, obviamente.

Quero acreditar que o numero de praticantes e treinadores nao interessa muito... Interessa bem mais, a qualidade com que se trabalha...

   Ninguém disse que interessasse muito ou pouco.

   Mas a demografia é, sem dúvida, um aspecto a ter em conta.

   Quanto maior a amostra ... mais provável é encontrar um elemento diferenciado.

   As excepções confirmam a regra.

Se fossemos por aí a Índia e a China seriam as maiores potencias desportivas  do mundo em quase todas as modalidades, e por larga margem.

A China tem mais atletas federados em futebol do que Portugal tem de população.

O Tahiti é uma grande potência do futebol de praia e há mais gente no S.João do Porto do que eles têm em população.

Há razões culturais, de qualidade, de organização, etc.. muito mais importantes do que o número de habitantes de um País.

   Vou repetir porque, manifestamente, não lograste interpretar correctamente o que escrevi:


   Ninguém disse que interessasse muito ou pouco.

   Mas a demografia é, sem dúvida, um aspecto a ter em conta.

   Quanto maior a amostra ... mais provável é encontrar um elemento diferenciado.

   As excepções confirmam a regra.

[JP.]

Agora vamos ao que realmente interessa, quem será o próximo treinador do Benfica? Português ou estrangeiro?

Eu pessoalmente gostava de ver uma aposta num treinador estrangeiro, nomeadamente da zona dos balcãs, fascina-me a cultura basquetebolista que existe nesses países, com principal destaque para a Sérvia!

Se quisermos ficar por uma aposta num português (parece-me o mais provável e barato!), gosto muito do José Ricardo (treinador do Oliveirense).

Colocava como primeiro critério ser muito mais que um treinador.

Um português vai fazer basicamente o mesmo que o Lisboa: ganhar a grande maioria dos troféus, e ser carne para canhão na Europa, mais jogo, menos jogo.

Um estrangeiro vai fazer basicamente o mesmo que o Lisboa: ganhar a grande maioria dos troféus, e ser carne para canhão na Europa, mais jogo, menos jogo. Mas além disso pode ajudar a secção a evoluir na formação e outras áreas. Se procurarem alguém com esse perfil, porque não é por serem estrangeiros que são bons.

Se é apenas para se continuar a fazer o que se tem feito, mas um bocadinho melhor, então mais vale um português.

Espero que sigam o mesmo modelo do andebol, onde se escolheu alguém claramente virado para aquilo que o clube quer implementar, que é ter a melhor formação do país, e tirar proveito dela, mas que dê também garantias enquanto líder.

o problema e que a formaçao de Basquet é para la de Horrivel.

ate as ilhas faroé devem ser melhor no Basquet que nós

Por ser horrível é que são necessárias ideias novas.

Talvez esteja errado, mas não acredito que numa Lituânia façam exactamente o mesmo que em Portugal, e no final obtenham resultados radicalmente diferentes.

Nem e preciso a Lituania, a Estonia que tem o mesmo numero de equipas que a AB Lisboa e tem mais sucesso que Portugal...

Ja agora uma pergunta: pagarias 55 euros por mes para o teu filho jogar basket? Sabendo que durante o verao, os treinadores continuam disponiveis para os miudos la ir ou ter alguns summer camps?

Não creio que esses valores sejam viáveis em Portugal, porque muito poucas famílias valorizam as modalidades a esse ponto, mas devia existir um projecto transversal às 5 modalidades com esse perfil.

Pois...
Estamos a falar de um pais que o ordenado minimo e 400 euros, realmente muito mais ricos que Portugal...
A diferenca? Qualquer equipa que existe aqui na Estonia tem so treinadores profissionais, que dao treinos apenas e so! Os miudos nao aparecem e desaparecem...
Eu fui treinador em Portugal e sem bem o que custa!

É um problema cultural. Em Portugal valorizam-se os resultados imediatos, e não a qualidade do processo, por isso não há um único desporto que tenha resultados consistentes.

Se apresentares esse tipo de ideia a um dirigente ele vai olhar para ti como se fosses de outro planeta porque a sua mentalidade já está formatada. O reverso da medalha é que com um pouco de esforço e visão se cava um grande fosso para os adversários.

So uma correccao, quem ia pensar que eu sou de outro planeta eram os pais e nao os dirigentes...

   Sabes dizer-me, por favor, quantos atletas federados de basquetebol, masculino, existem, por exemplo, em países como Croácia, Sérvia, Lituânia, Eslovénia, ...?

Nao te consigo ajudar nisso amigo, principalmente em termos de numeros concretos. Esses paises tem como principal desporto o basket, nao seria justo comparar com o portugues.
No caso que me e mais perto Estonia, posso te dizer que sao menos que em Portugal.
Mas existe uma ajuda muito grande por parte da federacao para desenvolver, principalmente no Minibasket. De resto, ja tive a enorme oportunidade de ajudar nisso.

   Obrigado.

   Mas ser o principal desporto ou ser o décimo desporto não precisa de ser determinante.

   Se o décimo desporto dos Estados Unidos, por exemplo, tiver mais praticantes, melhores técnicos e mais verbas do que o principal desporto em França ... há uma forte possibilidade das duas selecções nacionais serem competitivas entre si.

   No caso de se tratar da mesma modalidade, obviamente.

Quero acreditar que o numero de praticantes e treinadores nao interessa muito... Interessa bem mais, a qualidade com que se trabalha...

   E se for "apenas" a qualidade com que se trabalha ... porque é que, ao cabo de 100 anos (de basquetebol em Portugal), não fomos ainda capazes de corrigir isso?

   Somos assim tão pouco empenhados e tão desinteressados?

Somos. Acrescento ainda que somos incompetentes.

[Dealer 88]

Agora vamos ao que realmente interessa, quem será o próximo treinador do Benfica? Português ou estrangeiro?

Eu pessoalmente gostava de ver uma aposta num treinador estrangeiro, nomeadamente da zona dos balcãs, fascina-me a cultura basquetebolista que existe nesses países, com principal destaque para a Sérvia!

Se quisermos ficar por uma aposta num português (parece-me o mais provável e barato!), gosto muito do José Ricardo (treinador do Oliveirense).

Colocava como primeiro critério ser muito mais que um treinador.

Um português vai fazer basicamente o mesmo que o Lisboa: ganhar a grande maioria dos troféus, e ser carne para canhão na Europa, mais jogo, menos jogo.

Um estrangeiro vai fazer basicamente o mesmo que o Lisboa: ganhar a grande maioria dos troféus, e ser carne para canhão na Europa, mais jogo, menos jogo. Mas além disso pode ajudar a secção a evoluir na formação e outras áreas. Se procurarem alguém com esse perfil, porque não é por serem estrangeiros que são bons.

Se é apenas para se continuar a fazer o que se tem feito, mas um bocadinho melhor, então mais vale um português.

Espero que sigam o mesmo modelo do andebol, onde se escolheu alguém claramente virado para aquilo que o clube quer implementar, que é ter a melhor formação do país, e tirar proveito dela, mas que dê também garantias enquanto líder.

o problema e que a formaçao de Basquet é para la de Horrivel.

ate as ilhas faroé devem ser melhor no Basquet que nós

Por ser horrível é que são necessárias ideias novas.

Talvez esteja errado, mas não acredito que numa Lituânia façam exactamente o mesmo que em Portugal, e no final obtenham resultados radicalmente diferentes.

Nem e preciso a Lituania, a Estonia que tem o mesmo numero de equipas que a AB Lisboa e tem mais sucesso que Portugal...

Ja agora uma pergunta: pagarias 55 euros por mes para o teu filho jogar basket? Sabendo que durante o verao, os treinadores continuam disponiveis para os miudos la ir ou ter alguns summer camps?

Não creio que esses valores sejam viáveis em Portugal, porque muito poucas famílias valorizam as modalidades a esse ponto, mas devia existir um projecto transversal às 5 modalidades com esse perfil.

Pois...
Estamos a falar de um pais que o ordenado minimo e 400 euros, realmente muito mais ricos que Portugal...
A diferenca? Qualquer equipa que existe aqui na Estonia tem so treinadores profissionais, que dao treinos apenas e so! Os miudos nao aparecem e desaparecem...
Eu fui treinador em Portugal e sem bem o que custa!

É um problema cultural. Em Portugal valorizam-se os resultados imediatos, e não a qualidade do processo, por isso não há um único desporto que tenha resultados consistentes.

Se apresentares esse tipo de ideia a um dirigente ele vai olhar para ti como se fosses de outro planeta porque a sua mentalidade já está formatada. O reverso da medalha é que com um pouco de esforço e visão se cava um grande fosso para os adversários.

So uma correccao, quem ia pensar que eu sou de outro planeta eram os pais e nao os dirigentes...

   Sabes dizer-me, por favor, quantos atletas federados de basquetebol, masculino, existem, por exemplo, em países como Croácia, Sérvia, Lituânia, Eslovénia, ...?

Nao te consigo ajudar nisso amigo, principalmente em termos de numeros concretos. Esses paises tem como principal desporto o basket, nao seria justo comparar com o portugues.
No caso que me e mais perto Estonia, posso te dizer que sao menos que em Portugal.
Mas existe uma ajuda muito grande por parte da federacao para desenvolver, principalmente no Minibasket. De resto, ja tive a enorme oportunidade de ajudar nisso.

   Obrigado.

   Mas ser o principal desporto ou ser o décimo desporto não precisa de ser determinante.

   Se o décimo desporto dos Estados Unidos, por exemplo, tiver mais praticantes, melhores técnicos e mais verbas do que o principal desporto em França ... há uma forte possibilidade das duas selecções nacionais serem competitivas entre si.

   No caso de se tratar da mesma modalidade, obviamente.

Quero acreditar que o numero de praticantes e treinadores nao interessa muito... Interessa bem mais, a qualidade com que se trabalha...

   Ninguém disse que interessasse muito ou pouco.

   Mas a demografia é, sem dúvida, um aspecto a ter em conta.

   Quanto maior a amostra ... mais provável é encontrar um elemento diferenciado.

   As excepções confirmam a regra.

Se fossemos por aí a Índia e a China seriam as maiores potencias desportivas  do mundo em quase todas as modalidades, e por larga margem.

A China tem mais atletas federados em futebol do que Portugal tem de população.

O Tahiti é uma grande potência do futebol de praia e há mais gente no S.João do Porto do que eles têm em população.

Há razões culturais, de qualidade, de organização, etc.. muito mais importantes do que o número de habitantes de um País.

   Vou repetir porque, manifestamente, não lograste interpretar correctamente o que escrevi:


   Ninguém disse que interessasse muito ou pouco.

   Mas a demografia é, sem dúvida, um aspecto a ter em conta.

   Quanto maior a amostra ... mais provável é encontrar um elemento diferenciado.

   As excepções confirmam a regra.

"...Há razões culturais, de qualidade, de organização, etc.. muito mais importantes do que o número de habitantes de um País."


Quando se refere que algo é muito menos importante, não quer dizer que não tenha importância, mas conta pouco quando comparado com outros fatores!

[JP.]

Agora vamos ao que realmente interessa, quem será o próximo treinador do Benfica? Português ou estrangeiro?

Eu pessoalmente gostava de ver uma aposta num treinador estrangeiro, nomeadamente da zona dos balcãs, fascina-me a cultura basquetebolista que existe nesses países, com principal destaque para a Sérvia!

Se quisermos ficar por uma aposta num português (parece-me o mais provável e barato!), gosto muito do José Ricardo (treinador do Oliveirense).

Colocava como primeiro critério ser muito mais que um treinador.

Um português vai fazer basicamente o mesmo que o Lisboa: ganhar a grande maioria dos troféus, e ser carne para canhão na Europa, mais jogo, menos jogo.

Um estrangeiro vai fazer basicamente o mesmo que o Lisboa: ganhar a grande maioria dos troféus, e ser carne para canhão na Europa, mais jogo, menos jogo. Mas além disso pode ajudar a secção a evoluir na formação e outras áreas. Se procurarem alguém com esse perfil, porque não é por serem estrangeiros que são bons.

Se é apenas para se continuar a fazer o que se tem feito, mas um bocadinho melhor, então mais vale um português.

Espero que sigam o mesmo modelo do andebol, onde se escolheu alguém claramente virado para aquilo que o clube quer implementar, que é ter a melhor formação do país, e tirar proveito dela, mas que dê também garantias enquanto líder.

o problema e que a formaçao de Basquet é para la de Horrivel.

ate as ilhas faroé devem ser melhor no Basquet que nós

Por ser horrível é que são necessárias ideias novas.

Talvez esteja errado, mas não acredito que numa Lituânia façam exactamente o mesmo que em Portugal, e no final obtenham resultados radicalmente diferentes.

Nem e preciso a Lituania, a Estonia que tem o mesmo numero de equipas que a AB Lisboa e tem mais sucesso que Portugal...

Ja agora uma pergunta: pagarias 55 euros por mes para o teu filho jogar basket? Sabendo que durante o verao, os treinadores continuam disponiveis para os miudos la ir ou ter alguns summer camps?

Não creio que esses valores sejam viáveis em Portugal, porque muito poucas famílias valorizam as modalidades a esse ponto, mas devia existir um projecto transversal às 5 modalidades com esse perfil.

Pois...
Estamos a falar de um pais que o ordenado minimo e 400 euros, realmente muito mais ricos que Portugal...
A diferenca? Qualquer equipa que existe aqui na Estonia tem so treinadores profissionais, que dao treinos apenas e so! Os miudos nao aparecem e desaparecem...
Eu fui treinador em Portugal e sem bem o que custa!

É um problema cultural. Em Portugal valorizam-se os resultados imediatos, e não a qualidade do processo, por isso não há um único desporto que tenha resultados consistentes.

Se apresentares esse tipo de ideia a um dirigente ele vai olhar para ti como se fosses de outro planeta porque a sua mentalidade já está formatada. O reverso da medalha é que com um pouco de esforço e visão se cava um grande fosso para os adversários.

So uma correccao, quem ia pensar que eu sou de outro planeta eram os pais e nao os dirigentes...

   Sabes dizer-me, por favor, quantos atletas federados de basquetebol, masculino, existem, por exemplo, em países como Croácia, Sérvia, Lituânia, Eslovénia, ...?

Nao te consigo ajudar nisso amigo, principalmente em termos de numeros concretos. Esses paises tem como principal desporto o basket, nao seria justo comparar com o portugues.
No caso que me e mais perto Estonia, posso te dizer que sao menos que em Portugal.
Mas existe uma ajuda muito grande por parte da federacao para desenvolver, principalmente no Minibasket. De resto, ja tive a enorme oportunidade de ajudar nisso.

   A minha questão é esta:


   Se temos jovens que são tão bons jogadores de futebol, dos melhores a nível internacional, numa modalidade onde se destacam por ter uma técnica extraordinária, um domínio magnífico da bola, com uma visão de jogo superior, possuidores de uma leitura táctica aprimorada, ... entre os melhores a nível europeu e mundial ...


   ... O que é que estamos a fazer de tão errado e de tão diferente (daquilo que se faz em outros países com a mesma quantidade de atletas, por exemplo) ... para que NÃO consigamos fazer aquilo que fazemos no futebol, no basquetebol, ao nível dos "bases" e dos "extremos"?


   Não temos património genético para formar grandes "postes", é verdade. Mas o que é que nos impede de formar atletas com uma técnica de excelência, um domínio de bola superior, velocidade de execução, destreza no lançamento, leitura táctica, visão de jogo, ... ?


   Em que momento (e por que motivos) é que uma criança sérvia/lituana/eslovena começa a distanciar-se, para muito melhor, em matéria de basquetebol, de uma criança portuguesa?

Continuamos à espera do dia em que se procure, efetivamente, respostas e, acima de tudo, SOLUÇÕES para essas tuas questões.


Respostas há muitas. É fácil identificar uma série de pontos para responder às tuas questões.

Falta competência para implementar as soluções necessárias.

[Theroux]

Agora vamos ao que realmente interessa, quem será o próximo treinador do Benfica? Português ou estrangeiro?

Eu pessoalmente gostava de ver uma aposta num treinador estrangeiro, nomeadamente da zona dos balcãs, fascina-me a cultura basquetebolista que existe nesses países, com principal destaque para a Sérvia!

Se quisermos ficar por uma aposta num português (parece-me o mais provável e barato!), gosto muito do José Ricardo (treinador do Oliveirense).

Colocava como primeiro critério ser muito mais que um treinador.

Um português vai fazer basicamente o mesmo que o Lisboa: ganhar a grande maioria dos troféus, e ser carne para canhão na Europa, mais jogo, menos jogo.

Um estrangeiro vai fazer basicamente o mesmo que o Lisboa: ganhar a grande maioria dos troféus, e ser carne para canhão na Europa, mais jogo, menos jogo. Mas além disso pode ajudar a secção a evoluir na formação e outras áreas. Se procurarem alguém com esse perfil, porque não é por serem estrangeiros que são bons.

Se é apenas para se continuar a fazer o que se tem feito, mas um bocadinho melhor, então mais vale um português.

Espero que sigam o mesmo modelo do andebol, onde se escolheu alguém claramente virado para aquilo que o clube quer implementar, que é ter a melhor formação do país, e tirar proveito dela, mas que dê também garantias enquanto líder.

o problema e que a formaçao de Basquet é para la de Horrivel.

ate as ilhas faroé devem ser melhor no Basquet que nós

Por ser horrível é que são necessárias ideias novas.

Talvez esteja errado, mas não acredito que numa Lituânia façam exactamente o mesmo que em Portugal, e no final obtenham resultados radicalmente diferentes.

Nem e preciso a Lituania, a Estonia que tem o mesmo numero de equipas que a AB Lisboa e tem mais sucesso que Portugal...

Ja agora uma pergunta: pagarias 55 euros por mes para o teu filho jogar basket? Sabendo que durante o verao, os treinadores continuam disponiveis para os miudos la ir ou ter alguns summer camps?

Não creio que esses valores sejam viáveis em Portugal, porque muito poucas famílias valorizam as modalidades a esse ponto, mas devia existir um projecto transversal às 5 modalidades com esse perfil.

Pois...
Estamos a falar de um pais que o ordenado minimo e 400 euros, realmente muito mais ricos que Portugal...
A diferenca? Qualquer equipa que existe aqui na Estonia tem so treinadores profissionais, que dao treinos apenas e so! Os miudos nao aparecem e desaparecem...
Eu fui treinador em Portugal e sem bem o que custa!

Só para concluir, no Benfica existem 11 escalões (dou de barato os que têm mais que uma equipa).

Para esses 11 escalões o Benfica tem 3 treinadores de nível 3, e um camião de nível 1...

Quantos treinadores no Benfica fizeram o curso da FIBA Europe exclusivo para os escalões de formação? Não sei, mas se ninguém no clube o tiver feito não ficaria surpreendido.

Para os treinadores essa parte do curso acaba por ser secundaria, peco desculpa mas existe muita gente com nivel 1 melhor que muitos com o FIBA Europe. Nao existe e tempo e dinheiro para o fazer... Cursos caros, mal programados...

A diferenca que faz e: Ao ser profissional, ter 2 ou 3 horas durante o dia para preparar o treino. Poder gravar e rever o treino... Isso faz muita diferenca, antes de querer ter 10 treinadores com nivel 3 ou com o FIBA Europe, tens que lhe dar condicoes para so fazerem isso...

Mas os cursos existem para hierarquizar o conhecimento, que é fundamental para o sucesso dos projectos. Foi isso que a Islândia fez no futebol com um sucesso brutal, hoje têm quase 1000 treinadores com licenças UEFA.

Independentemente de se ser profissional ou não (o seleccionador islandês de futebol é um dentista), é fundamental ter pessoas qualificadas em toda a pirâmide, para a exigência ser máxima.

[JP.]

:fight:e com isto tudo o 23 ainda não apareceu aqui 

já, já...

só que agora acha que é o maior e não escreve...

O 23 só quer é saber se é verdade para poder opinar....

A minha opinião/palpite sobre o que iria acontecer já vem de Dezembro/Janeiro se é que não é de antes.

estava-me só a meter contigo...

e a provar que já cá tinhas vindo ler.

E se ele sair quem vier não vai ter vida fácil.

6 épocas com 5 Campeonatos
6 épocas com 4 Taças de Portugal

E na última temporada foram 3 troféus em 4 possíveis...

Se derem a quem vier o mesmo tipo de plantel, ate podes ir para la tu que nao percebes nada disto que tens no minimo os mesmos resultados!

É isso é...

E depois acontecem cenas tipo ser eliminados em casa para a Taça pelo Illiabum tendo o melhor treinador da Liga :smokin2:

É sempre tudo fácil, tudo garantido depois é que coise e tal.

tás a falar do Norberto?

O Norberto tem muita teoria, a prática por cá correu um bocadinho mal.

Não há muitos nomes nacionais que possam entrar, há o Zé Ricardo e há o André Martins sendo que o André já renovou. Se for para continuar a ganhar que venha o Zé Ricardo, se for para mudar o basquetebol que venha alguém dos balcãs mas com experiência em termos de formação.

o Norberto só não correu como devia porque tal como o Zé Ricardo ainda não estava "programado" para uma estrutura tão profissional...

São ambos jogadores que vinham de clubes onde eles eram basicamente o poder de decisão.

Ou seja, tenho receio que com o Zé Ricardo aconteça o mesmo e não consiga por em campo o excelente treinador que é tal como o Norberto o é... Para mim o melhor português é mesmo o ex-académica.

Eu apostava no Félix, mas isso sou eu.

É precisamente esse o meu receio com o Zé Ricardo. Não me parece, ainda, com o perfil necessário para treinar um grande clube. Até acho que o Norberto, na altura, tinha mais esse perfil.

Isto sem por em causa a sua imensa competência.

[Dandy]

Agora vamos ao que realmente interessa, quem será o próximo treinador do Benfica? Português ou estrangeiro?

Eu pessoalmente gostava de ver uma aposta num treinador estrangeiro, nomeadamente da zona dos balcãs, fascina-me a cultura basquetebolista que existe nesses países, com principal destaque para a Sérvia!

Se quisermos ficar por uma aposta num português (parece-me o mais provável e barato!), gosto muito do José Ricardo (treinador do Oliveirense).

Colocava como primeiro critério ser muito mais que um treinador.

Um português vai fazer basicamente o mesmo que o Lisboa: ganhar a grande maioria dos troféus, e ser carne para canhão na Europa, mais jogo, menos jogo.

Um estrangeiro vai fazer basicamente o mesmo que o Lisboa: ganhar a grande maioria dos troféus, e ser carne para canhão na Europa, mais jogo, menos jogo. Mas além disso pode ajudar a secção a evoluir na formação e outras áreas. Se procurarem alguém com esse perfil, porque não é por serem estrangeiros que são bons.

Se é apenas para se continuar a fazer o que se tem feito, mas um bocadinho melhor, então mais vale um português.

Espero que sigam o mesmo modelo do andebol, onde se escolheu alguém claramente virado para aquilo que o clube quer implementar, que é ter a melhor formação do país, e tirar proveito dela, mas que dê também garantias enquanto líder.

o problema e que a formaçao de Basquet é para la de Horrivel.

ate as ilhas faroé devem ser melhor no Basquet que nós

Por ser horrível é que são necessárias ideias novas.

Talvez esteja errado, mas não acredito que numa Lituânia façam exactamente o mesmo que em Portugal, e no final obtenham resultados radicalmente diferentes.

Nem e preciso a Lituania, a Estonia que tem o mesmo numero de equipas que a AB Lisboa e tem mais sucesso que Portugal...

Ja agora uma pergunta: pagarias 55 euros por mes para o teu filho jogar basket? Sabendo que durante o verao, os treinadores continuam disponiveis para os miudos la ir ou ter alguns summer camps?

Não creio que esses valores sejam viáveis em Portugal, porque muito poucas famílias valorizam as modalidades a esse ponto, mas devia existir um projecto transversal às 5 modalidades com esse perfil.

Pois...
Estamos a falar de um pais que o ordenado minimo e 400 euros, realmente muito mais ricos que Portugal...
A diferenca? Qualquer equipa que existe aqui na Estonia tem so treinadores profissionais, que dao treinos apenas e so! Os miudos nao aparecem e desaparecem...
Eu fui treinador em Portugal e sem bem o que custa!

É um problema cultural. Em Portugal valorizam-se os resultados imediatos, e não a qualidade do processo, por isso não há um único desporto que tenha resultados consistentes.

Se apresentares esse tipo de ideia a um dirigente ele vai olhar para ti como se fosses de outro planeta porque a sua mentalidade já está formatada. O reverso da medalha é que com um pouco de esforço e visão se cava um grande fosso para os adversários.

So uma correccao, quem ia pensar que eu sou de outro planeta eram os pais e nao os dirigentes...

   Sabes dizer-me, por favor, quantos atletas federados de basquetebol, masculino, existem, por exemplo, em países como Croácia, Sérvia, Lituânia, Eslovénia, ...?

Nao te consigo ajudar nisso amigo, principalmente em termos de numeros concretos. Esses paises tem como principal desporto o basket, nao seria justo comparar com o portugues.
No caso que me e mais perto Estonia, posso te dizer que sao menos que em Portugal.
Mas existe uma ajuda muito grande por parte da federacao para desenvolver, principalmente no Minibasket. De resto, ja tive a enorme oportunidade de ajudar nisso.

   Obrigado.

   Mas ser o principal desporto ou ser o décimo desporto não precisa de ser determinante.

   Se o décimo desporto dos Estados Unidos, por exemplo, tiver mais praticantes, melhores técnicos e mais verbas do que o principal desporto em França ... há uma forte possibilidade das duas selecções nacionais serem competitivas entre si.

   No caso de se tratar da mesma modalidade, obviamente.

Quero acreditar que o numero de praticantes e treinadores nao interessa muito... Interessa bem mais, a qualidade com que se trabalha...

   Ninguém disse que interessasse muito ou pouco.

   Mas a demografia é, sem dúvida, um aspecto a ter em conta.

   Quanto maior a amostra ... mais provável é encontrar um elemento diferenciado.

   As excepções confirmam a regra.

Se fossemos por aí a Índia e a China seriam as maiores potencias desportivas  do mundo em quase todas as modalidades, e por larga margem.

A China tem mais atletas federados em futebol do que Portugal tem de população.

O Tahiti é uma grande potência do futebol de praia e há mais gente no S.João do Porto do que eles têm em população.

Há razões culturais, de qualidade, de organização, etc.. muito mais importantes do que o número de habitantes de um País.

   Vou repetir porque, manifestamente, não lograste interpretar correctamente o que escrevi:


   Ninguém disse que interessasse muito ou pouco.

   Mas a demografia é, sem dúvida, um aspecto a ter em conta.

   Quanto maior a amostra ... mais provável é encontrar um elemento diferenciado.

   As excepções confirmam a regra.

"...Há razões culturais, de qualidade, de organização, etc.. muito mais importantes do que o número de habitantes de um País."


Quando se refere que algo é muito menos importante, não quer dizer que não tenha importância, mas conta pouco quando comparado com outros fatores!

   Ah, bom ...

   Já podias ter dito que virias para aqui com o intuito de relativizar e afins.

   Registado!

[Dandy]

Agora vamos ao que realmente interessa, quem será o próximo treinador do Benfica? Português ou estrangeiro?

Eu pessoalmente gostava de ver uma aposta num treinador estrangeiro, nomeadamente da zona dos balcãs, fascina-me a cultura basquetebolista que existe nesses países, com principal destaque para a Sérvia!

Se quisermos ficar por uma aposta num português (parece-me o mais provável e barato!), gosto muito do José Ricardo (treinador do Oliveirense).

Colocava como primeiro critério ser muito mais que um treinador.

Um português vai fazer basicamente o mesmo que o Lisboa: ganhar a grande maioria dos troféus, e ser carne para canhão na Europa, mais jogo, menos jogo.

Um estrangeiro vai fazer basicamente o mesmo que o Lisboa: ganhar a grande maioria dos troféus, e ser carne para canhão na Europa, mais jogo, menos jogo. Mas além disso pode ajudar a secção a evoluir na formação e outras áreas. Se procurarem alguém com esse perfil, porque não é por serem estrangeiros que são bons.

Se é apenas para se continuar a fazer o que se tem feito, mas um bocadinho melhor, então mais vale um português.

Espero que sigam o mesmo modelo do andebol, onde se escolheu alguém claramente virado para aquilo que o clube quer implementar, que é ter a melhor formação do país, e tirar proveito dela, mas que dê também garantias enquanto líder.

o problema e que a formaçao de Basquet é para la de Horrivel.

ate as ilhas faroé devem ser melhor no Basquet que nós

Por ser horrível é que são necessárias ideias novas.

Talvez esteja errado, mas não acredito que numa Lituânia façam exactamente o mesmo que em Portugal, e no final obtenham resultados radicalmente diferentes.

Nem e preciso a Lituania, a Estonia que tem o mesmo numero de equipas que a AB Lisboa e tem mais sucesso que Portugal...

Ja agora uma pergunta: pagarias 55 euros por mes para o teu filho jogar basket? Sabendo que durante o verao, os treinadores continuam disponiveis para os miudos la ir ou ter alguns summer camps?

Não creio que esses valores sejam viáveis em Portugal, porque muito poucas famílias valorizam as modalidades a esse ponto, mas devia existir um projecto transversal às 5 modalidades com esse perfil.

Pois...
Estamos a falar de um pais que o ordenado minimo e 400 euros, realmente muito mais ricos que Portugal...
A diferenca? Qualquer equipa que existe aqui na Estonia tem so treinadores profissionais, que dao treinos apenas e so! Os miudos nao aparecem e desaparecem...
Eu fui treinador em Portugal e sem bem o que custa!

É um problema cultural. Em Portugal valorizam-se os resultados imediatos, e não a qualidade do processo, por isso não há um único desporto que tenha resultados consistentes.

Se apresentares esse tipo de ideia a um dirigente ele vai olhar para ti como se fosses de outro planeta porque a sua mentalidade já está formatada. O reverso da medalha é que com um pouco de esforço e visão se cava um grande fosso para os adversários.

So uma correccao, quem ia pensar que eu sou de outro planeta eram os pais e nao os dirigentes...

   Sabes dizer-me, por favor, quantos atletas federados de basquetebol, masculino, existem, por exemplo, em países como Croácia, Sérvia, Lituânia, Eslovénia, ...?

Nao te consigo ajudar nisso amigo, principalmente em termos de numeros concretos. Esses paises tem como principal desporto o basket, nao seria justo comparar com o portugues.
No caso que me e mais perto Estonia, posso te dizer que sao menos que em Portugal.
Mas existe uma ajuda muito grande por parte da federacao para desenvolver, principalmente no Minibasket. De resto, ja tive a enorme oportunidade de ajudar nisso.

   A minha questão é esta:


   Se temos jovens que são tão bons jogadores de futebol, dos melhores a nível internacional, numa modalidade onde se destacam por ter uma técnica extraordinária, um domínio magnífico da bola, com uma visão de jogo superior, possuidores de uma leitura táctica aprimorada, ... entre os melhores a nível europeu e mundial ...


   ... O que é que estamos a fazer de tão errado e de tão diferente (daquilo que se faz em outros países com a mesma quantidade de atletas, por exemplo) ... para que NÃO consigamos fazer aquilo que fazemos no futebol, no basquetebol, ao nível dos "bases" e dos "extremos"?


   Não temos património genético para formar grandes "postes", é verdade. Mas o que é que nos impede de formar atletas com uma técnica de excelência, um domínio de bola superior, velocidade de execução, destreza no lançamento, leitura táctica, visão de jogo, ... ?


   Em que momento (e por que motivos) é que uma criança sérvia/lituana/eslovena começa a distanciar-se, para muito melhor, em matéria de basquetebol, de uma criança portuguesa?

Continuamos à espera do dia em que se procure, efetivamente, respostas e, acima de tudo, SOLUÇÕES para essas tuas questões.


Respostas há muitas. É fácil identificar uma série de pontos para responder às tuas questões.

Falta competência para implementar as soluções necessárias.

   Eu quero um líder, no basquetebol do Benfica, com competência para implementar essas soluções.

   Do mini-basquetebol aos seniores.

[blog benficaatemorrer]

Agora vamos ao que realmente interessa, quem será o próximo treinador do Benfica? Português ou estrangeiro?

Eu pessoalmente gostava de ver uma aposta num treinador estrangeiro, nomeadamente da zona dos balcãs, fascina-me a cultura basquetebolista que existe nesses países, com principal destaque para a Sérvia!

Se quisermos ficar por uma aposta num português (parece-me o mais provável e barato!), gosto muito do José Ricardo (treinador do Oliveirense).

Colocava como primeiro critério ser muito mais que um treinador.

Um português vai fazer basicamente o mesmo que o Lisboa: ganhar a grande maioria dos troféus, e ser carne para canhão na Europa, mais jogo, menos jogo.

Um estrangeiro vai fazer basicamente o mesmo que o Lisboa: ganhar a grande maioria dos troféus, e ser carne para canhão na Europa, mais jogo, menos jogo. Mas além disso pode ajudar a secção a evoluir na formação e outras áreas. Se procurarem alguém com esse perfil, porque não é por serem estrangeiros que são bons.

Se é apenas para se continuar a fazer o que se tem feito, mas um bocadinho melhor, então mais vale um português.

Espero que sigam o mesmo modelo do andebol, onde se escolheu alguém claramente virado para aquilo que o clube quer implementar, que é ter a melhor formação do país, e tirar proveito dela, mas que dê também garantias enquanto líder.

o problema e que a formaçao de Basquet é para la de Horrivel.

ate as ilhas faroé devem ser melhor no Basquet que nós

Por ser horrível é que são necessárias ideias novas.

Talvez esteja errado, mas não acredito que numa Lituânia façam exactamente o mesmo que em Portugal, e no final obtenham resultados radicalmente diferentes.

Nem e preciso a Lituania, a Estonia que tem o mesmo numero de equipas que a AB Lisboa e tem mais sucesso que Portugal...

Ja agora uma pergunta: pagarias 55 euros por mes para o teu filho jogar basket? Sabendo que durante o verao, os treinadores continuam disponiveis para os miudos la ir ou ter alguns summer camps?

Não creio que esses valores sejam viáveis em Portugal, porque muito poucas famílias valorizam as modalidades a esse ponto, mas devia existir um projecto transversal às 5 modalidades com esse perfil.

Pois...
Estamos a falar de um pais que o ordenado minimo e 400 euros, realmente muito mais ricos que Portugal...
A diferenca? Qualquer equipa que existe aqui na Estonia tem so treinadores profissionais, que dao treinos apenas e so! Os miudos nao aparecem e desaparecem...
Eu fui treinador em Portugal e sem bem o que custa!

É um problema cultural. Em Portugal valorizam-se os resultados imediatos, e não a qualidade do processo, por isso não há um único desporto que tenha resultados consistentes.

Se apresentares esse tipo de ideia a um dirigente ele vai olhar para ti como se fosses de outro planeta porque a sua mentalidade já está formatada. O reverso da medalha é que com um pouco de esforço e visão se cava um grande fosso para os adversários.

So uma correccao, quem ia pensar que eu sou de outro planeta eram os pais e nao os dirigentes...

   Sabes dizer-me, por favor, quantos atletas federados de basquetebol, masculino, existem, por exemplo, em países como Croácia, Sérvia, Lituânia, Eslovénia, ...?

Nao te consigo ajudar nisso amigo, principalmente em termos de numeros concretos. Esses paises tem como principal desporto o basket, nao seria justo comparar com o portugues.
No caso que me e mais perto Estonia, posso te dizer que sao menos que em Portugal.
Mas existe uma ajuda muito grande por parte da federacao para desenvolver, principalmente no Minibasket. De resto, ja tive a enorme oportunidade de ajudar nisso.

   A minha questão é esta:


   Se temos jovens que são tão bons jogadores de futebol, dos melhores a nível internacional, numa modalidade onde se destacam por ter uma técnica extraordinária, um domínio magnífico da bola, com uma visão de jogo superior, possuidores de uma leitura táctica aprimorada, ... entre os melhores a nível europeu e mundial ...


   ... O que é que estamos a fazer de tão errado e de tão diferente (daquilo que se faz em outros países com a mesma quantidade de atletas, por exemplo) ... para que NÃO consigamos fazer aquilo que fazemos no futebol, no basquetebol, ao nível dos "bases" e dos "extremos"?


   Não temos património genético para formar grandes "postes", é verdade. Mas o que é que nos impede de formar atletas com uma técnica de excelência, um domínio de bola superior, velocidade de execução, destreza no lançamento, leitura táctica, visão de jogo, ... ?


   Em que momento (e por que motivos) é que uma criança sérvia/lituana/eslovena começa a distanciar-se, para muito melhor, em matéria de basquetebol, de uma criança portuguesa?

em grande parte respondo à tua pergunta com a velha questão cultural...

o futebol e ser futebolista é o que todos os jovens sonham pois é sem dúvida o mais apelativo.

em primeiro lugar o facto de todos os miúdos (e seus pais) os meterem a treinar futebol faz com que jovens com plenitude física para o basket iniciem a sua vida desportiva num outro desporto.

em segundo lugar o sonho de ser milionário a praticar desporto só existe para futebolistas, porque hoje em dia a jogar basket ninguém se governa, há jovens a jogar na liga a ganhar 200/300 paus e já é uma sorte porque também os há que jogam de graça.

a liga de basket é tudo menos apelativa... é tão rasca que nem os nomes dos jogadores são conhecidos. se perguntares à entrada do estádio o nome dos nossos melhores jogadores de basket aos miúdos dos 10 aos 17 mais de 9/10 não sabem nenhum.

o basket não vende. não ouves falar de transferências milionárias ou minimamente decentes de jogadores portugueses para o estrangeiro... e já foram alguns, mas nunca se entende o valor envolvido nessas trocas.

a federação não torna sustentável a vida dos seus clubes e dos seus atletas.

a liga é paga na íntegra pelos clubes, a federação paga ZERO. se os clubes gastam tudo o que têm para pagar a prova, como vão remunerar bem os seus atletas ou dar-lhe melhores condições de trabalho e vida?

a formação é fundamental, mas como queres tu cativar miúdos para aprenderem se vendo o futuro próximo da modalidade não conseguem ver futuro nela e na sua sobrevivência como praticante?

treinadores de formação... ex-jogadores normalmente ou interessados por conta própria. eles pagam os seus cursos, as deslocações e todo o material envolvido.

acabam o curso, vão treinar. há dinheiro para lhes pagar decentemente? não. trabalham durante o dia de dão treino ao final da tarde/noite... para receber 100€ quando recebem.

[JP.]

Agora vamos ao que realmente interessa, quem será o próximo treinador do Benfica? Português ou estrangeiro?

Eu pessoalmente gostava de ver uma aposta num treinador estrangeiro, nomeadamente da zona dos balcãs, fascina-me a cultura basquetebolista que existe nesses países, com principal destaque para a Sérvia!

Se quisermos ficar por uma aposta num português (parece-me o mais provável e barato!), gosto muito do José Ricardo (treinador do Oliveirense).

Colocava como primeiro critério ser muito mais que um treinador.

Um português vai fazer basicamente o mesmo que o Lisboa: ganhar a grande maioria dos troféus, e ser carne para canhão na Europa, mais jogo, menos jogo.

Um estrangeiro vai fazer basicamente o mesmo que o Lisboa: ganhar a grande maioria dos troféus, e ser carne para canhão na Europa, mais jogo, menos jogo. Mas além disso pode ajudar a secção a evoluir na formação e outras áreas. Se procurarem alguém com esse perfil, porque não é por serem estrangeiros que são bons.

Se é apenas para se continuar a fazer o que se tem feito, mas um bocadinho melhor, então mais vale um português.

Espero que sigam o mesmo modelo do andebol, onde se escolheu alguém claramente virado para aquilo que o clube quer implementar, que é ter a melhor formação do país, e tirar proveito dela, mas que dê também garantias enquanto líder.

o problema e que a formaçao de Basquet é para la de Horrivel.

ate as ilhas faroé devem ser melhor no Basquet que nós

Por ser horrível é que são necessárias ideias novas.

Talvez esteja errado, mas não acredito que numa Lituânia façam exactamente o mesmo que em Portugal, e no final obtenham resultados radicalmente diferentes.

Nem e preciso a Lituania, a Estonia que tem o mesmo numero de equipas que a AB Lisboa e tem mais sucesso que Portugal...

Ja agora uma pergunta: pagarias 55 euros por mes para o teu filho jogar basket? Sabendo que durante o verao, os treinadores continuam disponiveis para os miudos la ir ou ter alguns summer camps?

Não creio que esses valores sejam viáveis em Portugal, porque muito poucas famílias valorizam as modalidades a esse ponto, mas devia existir um projecto transversal às 5 modalidades com esse perfil.

Pois...
Estamos a falar de um pais que o ordenado minimo e 400 euros, realmente muito mais ricos que Portugal...
A diferenca? Qualquer equipa que existe aqui na Estonia tem so treinadores profissionais, que dao treinos apenas e so! Os miudos nao aparecem e desaparecem...
Eu fui treinador em Portugal e sem bem o que custa!

É um problema cultural. Em Portugal valorizam-se os resultados imediatos, e não a qualidade do processo, por isso não há um único desporto que tenha resultados consistentes.

Se apresentares esse tipo de ideia a um dirigente ele vai olhar para ti como se fosses de outro planeta porque a sua mentalidade já está formatada. O reverso da medalha é que com um pouco de esforço e visão se cava um grande fosso para os adversários.

So uma correccao, quem ia pensar que eu sou de outro planeta eram os pais e nao os dirigentes...

   Sabes dizer-me, por favor, quantos atletas federados de basquetebol, masculino, existem, por exemplo, em países como Croácia, Sérvia, Lituânia, Eslovénia, ...?

Nao te consigo ajudar nisso amigo, principalmente em termos de numeros concretos. Esses paises tem como principal desporto o basket, nao seria justo comparar com o portugues.
No caso que me e mais perto Estonia, posso te dizer que sao menos que em Portugal.
Mas existe uma ajuda muito grande por parte da federacao para desenvolver, principalmente no Minibasket. De resto, ja tive a enorme oportunidade de ajudar nisso.

   A minha questão é esta:


   Se temos jovens que são tão bons jogadores de futebol, dos melhores a nível internacional, numa modalidade onde se destacam por ter uma técnica extraordinária, um domínio magnífico da bola, com uma visão de jogo superior, possuidores de uma leitura táctica aprimorada, ... entre os melhores a nível europeu e mundial ...


   ... O que é que estamos a fazer de tão errado e de tão diferente (daquilo que se faz em outros países com a mesma quantidade de atletas, por exemplo) ... para que NÃO consigamos fazer aquilo que fazemos no futebol, no basquetebol, ao nível dos "bases" e dos "extremos"?


   Não temos património genético para formar grandes "postes", é verdade. Mas o que é que nos impede de formar atletas com uma técnica de excelência, um domínio de bola superior, velocidade de execução, destreza no lançamento, leitura táctica, visão de jogo, ... ?


   Em que momento (e por que motivos) é que uma criança sérvia/lituana/eslovena começa a distanciar-se, para muito melhor, em matéria de basquetebol, de uma criança portuguesa?

Continuamos à espera do dia em que se procure, efetivamente, respostas e, acima de tudo, SOLUÇÕES para essas tuas questões.


Respostas há muitas. É fácil identificar uma série de pontos para responder às tuas questões.

Falta competência para implementar as soluções necessárias.

   Eu quero um líder, no basquetebol do Benfica, com competência para implementar essas soluções.

   Do mini-basquetebol aos seniores.

Indiscutivelmente, é o que precisamos.

Em Portugal, só vi um treinador a fazer isso, mas esse está no principal rival.